Depois de acertar no ponto do sal, que tal explorar outras maneiras incríveis de preparar bacalhau?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O Refogado que faz toda a diferença (No Forno)
autor: Casinha da Sabrina
Uma coisa que ninguém fala, mas faz o prato mudar de patamar: a ordem de refogar os legumes. Cebola primeiro, até quase caramelizar, aí sim o alho. Se você joga tudo junto, o alho queima e a cebola fica crua. A Sabrina acerta nisso. A dica de ouro dela é essa paciência com a frigideira antes de montar o refratário. Parece bobeira, mas é o que traz aquela doçura natural e profundidade pro prato todo. Já cometi esse erro e o sabor fica plano, acredita?
Outro ponto que ela mostra bem é a finalização com as ervas frescas só depois de assado. Eu costumava colocar antes e elas queimavam, ficando com um gosto amargo. Fazer como ela ensina mantém o frescor e o aroma vivo na hora de servir. É um daqueles detalhes que separa um bom prato de um memorável.
3º. A Simplicidade Reconfortante (Com Couve)
autor: Fabiano Attanasio
Essa é a minha pedida para um dia cansativo, sabe? Quando você quer algo nutritivo mas zero estresse. O segredo aqui, que o Fabiano deixa claro, está em cozinhar o bacalhau com as folhas de louro e o cheiro verde. O peixe já vai absorvendo esse perfume enquanto cozinha, fica incrível. E a couve, bem fininha e refogada rapidinho no azeite, traz um contraste de textura que fica show.
A montagem colorida com ovos cozidos e azeitonas não é só bonita. Ela resolve aquele problema de prato monocromático, deixa tudo mais apetitoso e ainda adiciona sabores diferentes a cada garfada. Uma dica que peguei com ele: pique a couve na hora de refogar, se picar antes ela murcha e perde a graça. Coisa simples, mas faz diferença.
Confesso que fiquei meio cético da primeira vez que vi bacalhau com grão de bico. Mas a combinação é genial, sério. O grão de bico tem uma textura que sustenta e um sabor neutro que não rouba a cena do peixe, só complementa. Fica muito satisfatório, aquela refeição que enche mas não pesa. A Clau mostra uma versão bem prática, usando o bacalhau desfiado, que é ótimo para reaproveitar sobras ou fazer rápido.
É a receita ideal para quem quer fugir da batata ou do arroz, ou até para servir em um almoço mais descontraído. O grão de bico ainda traz uma dose extra de fibra, então você termina de comer se sentindo bem, sem aquela sensação de estufamento. Experimenta e me diz o que achou.
Quando a Cristina diz que é filha de português, você já percebe que o negócio é sério. A técnica do alho frito por cima no final? Um divisor de águas. O calor do prato acorda o azeite e o alho crocante, é uma camada de sabor e aroma que simplesmente transforma tudo. Ela não só monta as camadas com cuidado, como ensina o ponto exato: esperar o azeite borbulhar e a batata dourar levemente.
Isso evita que o fundo queime ou que as batatas fiquem cruas por dentro. Foi vendo esse vídeo que aprendi a não ter pressa na hora de assar. O resultado é um prato onde cada ingrediente mantém sua identidade, mas tudo se funde perfeitamente. Daiane adorou quando fiz assim, falou que parecia de restaurante — e olha que ela é sincera, viu?
Essa é aquele tipo de receita que você decora de tanto fazer. A Clau tem um jeito bom de mostrar o passo a passo sem complicação, focando no que importa: o sabor final. Ela lembra um detalhe que muitos esquecem, a finalização colorida. Pode parecer só estética, mas colocar aquelas tiras de pimentão, azeitonas… não é só para foto, viu? Cada elemento a mais na travessa adiciona um pouquinho de sabor e umidade diferente ao assar.
É uma ótima porta de entrada para quem nunca fez bacalhau à portuguesa e quer começar por uma versão mais direta. A dica que fica é: não pule a etapa de pré-cozinhar as batatas. Se jogar cruas no forno com o bacalhau, uma coisa fica pronta e a outra não. Aprendi isso na marra, claro.
Já aconteceu de você ter vontade de fazer o prato, mas não ter bacalhau salgado em casa? Ou de simplesmente preferir um sabor mais suave? A Carolina resolve isso com maestria. Usar o bacalhau fresco é uma adaptação inteligente e fica uma delícia, com a textura ainda mais macia. O grande lance aqui é ajustar o sal da receita, porque você parte do zero, então tem controle total.
É perfeito para quem tem restrição de sódio ou não está acostumado com o sabor intenso do bacalhau curado. A receita mantém a essência, aquela combinação de legumes e azeite, mas com um perfil diferente. Um caminho sem erro para experimentar.
O Bacalhau à Brás é, sem dúvida, um dos meus preparos preferidos. É rápido, cremoso por causa dos ovos, e a textura das batatas palha com o peixe desfiado é viciante. O canal Tuga na Cozinha manda bem na técnica. O segredo que ele mostra é não escorrer totalmente a água do bacalhau depois de dessalgado. Essa umidade residual ajuda a cozinhar tudo junto na panela sem ressecar, e mantém o sabor do peixe bem distribuído.
É o prato ideal para um jantar de semana, porque suja pouca louça e fica pronto em menos de 30 minutos. Só toma cuidado para não cozinhar demais os ovos, eles devem ficar cremosos, meio liga, não uma omelete seca. Já errei isso e ficou uma tristeza. Segue o tempo do vídeo que dá certo.
A Carol Thomé, com dicas da chef Juliana Magalhães, faz uma adaptação que é pura criatividade. Ela traz elementos que a gente tem mais familiaridade, talvez um toque de tempero verde diferente, uma forma de montar. É interessante ver como um clássico pode ser reinterpretado sem perder a alma. Essa versão é prova de que a cozinha portuguesa e a brasileira conversam muito.
É uma ótima escolha para impressionar visitas ou para quando você quer sair da mesmice, mas sem abrir mão da confiança de uma receita testada. Fica com uma cara de almoço de domingo especial, daqueles que rendem conversa boa à mesa. Bora experimentar?
Ah, essa é para ocasiões especiais ou para quando a gente merece um mimo. O molho de natas (creme de leite) e queijo gratinado transformam o bacalhau em uma experiência super reconfortante. O canal Receita de Bacalhau detalha bem a montagem em camadas, que é crucial para o sucesso. Se você simplesmente misturar tudo, o prato perde a graça.
A dica de ouro que aprendi aqui é pré-aquecer bem o forno e deixar até formar aquele gratinado dourado e bolhas no molho. Sinal de que está no ponto. Cuidado só para a batata não ficar crua por baixo do molho; garantir que ela está pré-cozida é fundamental. O resultado é impressionante, parece de restaurante chique, mas o passo a passo é bem acessível.
Quem disse que bacalhau à portuguesa precisa de forno? A Aparecida Gomes prova que não. A versão dela, toda feita numa panela, é uma mão na roda para dias de correria ou para quem não tem forno à disposição. A grande vantagem, além da praticidade, é que os sabores se integram de um jeito diferente, mais direto, porque tudo cozinha junto no mesmo líquido.
E a apresentação pode ficar linda também, basta montar com capricho na própria panela de servir. Resolve aquele problema de querer um prato especial mas ter pouco tempo ou pouca louça para lavar depois. Às vezes a simplicidade é a maior sofisticação, né?
O molho branco, ou bechamel, quando bem feito, é uma coisa linda. Ele envolve o bacalhau e os legumes numa cremosidade suave, sem overpower. A CucaChef ensina a fazer esse molho sem medo, ponto certo para não empelotar. A combinação é clássica e elegante, daquelas que agrada desde as crianças até os paladares mais exigentes.
O que gosto nessa abordagem é que o molho une todos os componentes do prato, criando uma harmonia total. Fica ótimo para servir direto do forno, quentinho. Se você tem receio de molhos, esse vídeo é um ótimo guia para perder o medo. É mais fácil do que parece, prometo.
Essa é a definição de comida de abraço. Em vez de batatas em rodelas, você tem uma camada de purê cremoso por baixo e por cima do bacalhau. A textura fica incrível. O canal É de Pernambuco!!! mostra uma montagem bem generosa e colorida. A dica de usar tempero para legumes no purê é um atalho de sabor interessante, mas você pode manter só a manteiga, leite e sal se preferir algo mais clássico.
É um prato que rende bastante e é super convidativo. Perfeito para uma reunião de família ou para quando você quer uma sobra gostosa para o dia seguinte. Só aviso: perigo de querer repetir o prato todo.
Servir o lombo inteiro, em postas altas, tem outro impacto. Passa uma impressão de cuidado, de prato principal mesmo. O ChefTaico entrega uma técnica para o lombo ficar perfeito: cozido no ponto, desfiando com garfo mas mantendo pedaços dignos. É sobre respeitar o ingrediente. Essa versão costuma ser a que mais rende elogios e perguntas do tipo "como você fez?".
Ideal para um jantar mais formal, para o Natal ou uma data especial. A apresentação é soberba. Se você quer impressionar ou simplesmente tratar a família com o melhor corte do peixe, essa é a escolha.
Essa sugestão do Forno e Fogão é ótima para quem ama uma refeição completa num prato só. O arroz branco soltinho absorve os sucos do bacalhau e dos legumes que são assados junto, ficando cheio de sabor. Eles montam uma travessa linda, muito festiva, que lembra mesmo a Páscoa.
É uma opção que mata a fome de todo mundo e facilita na hora de servir. A dica é não subestimar o poder de uma boa decoração com os legumes: além de bonita, ela garante que os sabores se espalhem por todo o arroz. Prático e eficiente.
E aí, qual dessas te deixou com mais vontade de correr para a cozinha? Tem desde as tradicionais até as mais práticas, então não tem desculpa. Escolhe uma, bota a mão na massa e depois volta aqui para me contar como ficou, tá? Adoro trocar ideias sobre os resultados.
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