A Tarte Tatin é daquelas receitas que quanto mais você explora, mais descobre possibilidades incríveis. Olha o que separei pra você!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Banana: a versão brasileira
Autor: Cana do Doçao
Eu nunca imaginei que banana funcionaria tão bem numa Tarte Tatin até testar essa receita. A fruta fica com uma doçura caramelizada que combina perfeitamente com a massa folhada. E o melhor é que você pode cortar as bananas de diferentes jeitos, em rodelas finas pra um visual mais elaborado, ou no comprimento pra ficar com aquela cara de restaurante.
Uma dica que descobri na prática: se for usar banana nanica, coloca um pouquinho menos de açúcar no caramelo porque ela já é bem doce naturalmente. A primeira vez que fiz exagerei no açúcar e ficou enjoativo, então aprendi na marra.
3º. Vegana sem complicação
Autor: Mussinha
O que mais gosto nessa versão é que ela não fica tentando imitar a original, mas cria sua própria identidade. A massa vegana fica crocante de um jeito diferente, e você pode variar a fruta conforme o que tiver na época.
Já testei com maçã, pera e até abacaxi, e todos funcionam. Só toma cuidado com frutas muito aquosas como o morango, elas podem deixar a base encharcada. Aprendi isso depois de uma torta que mais parecia uma sopa.
Essa é pra aqueles dias que você quer uma sobremesa incrível mas não tem saco pra lavar mil panelas. A frigideira de ferro é perfeita porque vai do fogão direto pro forno, e o resultado fica surpreendentemente bom.
Só confirma se sua frigideira é toda de ferro, se tiver cabo de plástico ou borracha, esquece. Já tentei improvisar uma vez e quase causei um desastre. Melhor não arriscar.
Quem disse que Tarte Tatin tem que ser doce? Essa versão com cebola caramelizada é um espetáculo à parte. A cebola fica doce naturalmente no processo e combina maravilhosamente com queijos e ervas.
Eu gosto de fazer como entrada quando recebo visitas. É sempre aquela reação: "Nossa, cebola assim?" e depois "Pode passar a receita?". Dica: use cebolas roxas e amarelas juntas pra ficar com um visual lindo.
Às vezes o clássico é clássico por um motivo, né? A maçã verde tem acidez na medida certa pra equilibrar o doce do caramelo, e a massa folhada fica crocante por baixo e molinha por cima, absorvendo todo o sabor.
Eu demorei pra acertar o ponto do caramelo, ou ficava claro demais ou queimado. Aprendi que é esperar ficar cor de mel, nem mais nem menos. Se ouvir um estalinho quando pingar na água, ta no ponto.
Essa versão salgada com legumes é perfeita pra quem quer impressionar sem muito trabalho. Cenoura, abobrinha e berinjela ficam com sabores intensos e doces depois de assadas.
Eu gosto de fazer cortes diferentes nos legumes pra criar um visual interessante. E não economiza nas ervas, alecrim e tomilho fresco fazem toda diferença no sabor final.
Chantilly caseiro é daquelas coisas que parecem complicadas mas são super simples, desde que você siga duas regras: creme de leite fresco e bem gelado, e batedeira limpa e seca.
Já perdi várias tentativas por ignorar isso. Hoje em dia deixo o creme na geladeira até o último minuto, e se possível coloco a vasilha da batedeira no freezer antes de usar. Faz uma diferença absurda.
A manga Palmer fica perfeita nessa receita porque é menos fibrosa e tem doçura na medida certa. E o melhor é que quando é época da fruta, você acha por um preço bem acessível.
Dica importante: não usa manga muito madura senão vira uma papa no forno. Precisa estar no ponto de consumo, mas ainda firme. A textura final fica incrível, quase cremosa.
A pera Williams é minha favorita pra essa receita, ela fica macia mas não desmancha, e tem uma doçura suave que não compete com o caramelo. É uma das versões mais elegantes que já fiz.
Quando estiver disposto a gastar um pouco mais, experimenta com pera portuguesa. A diferença no sabor e textura vale cada centavo, especialmente se for para uma ocasião especial.
Essa é pra quando bate aquela vontade de comer algo especial mas você não quer sair de casa. Com uma lata de pêssego em calda e massa folhada congelada, você faz uma sobremesa que engana qualquer um.
Eu costumo ter esses ingredientes na despensa pra emergências gastronômicas. Já salvou vários jantares de última hora aqui em casa. Só escorre bem os pêssegos antes de usar, senão fica doce demais.
Tomate cereja caramelizado é uma daquelas combinações que todo mundo deveria experimentar pelo menos uma vez. Eles ficam doces naturalmente e ganham uma textura incrível.
Essa versão é perfeita como entrada ou acompanhamento de carnes. Eu gosto de servir com queijo de cabra e um fio de mel, parece fancy mas é super simples de fazer. Os convidados sempre pedem a receita.
E então, qual dessas vai para seu forno primeiro? Cada uma tem sua personalidade, mas te garanto que nenhuma vai decepcionar. Quando fizer, volta aqui pra me contar como ficou, adoro saber das aventuras culinárias de vocês!
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