13 Receitas de Bolo na Marmita para Fazer uma Renda Extra Ou Se Deliciar Com A Família

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Se você já tentou fazer bolo na marmita e acabou com massas desiguais, brigadeiro que virou tinta ou calda que afundou como um pântano, você não está sozinho. Eu fiz isso na semana passada, e o Titan ficou encarando a marmita como se fosse um mistério da natureza.

Fazer bolo na marmita não é só encher potes e levar ao forno. É sobre equilíbrio. Massa úmida demais? Vira massa de pão. Seca demais? Vira tijolo. A calda precisa ser leve, o brigadeiro precisa de tempo para firmar, e cada marmita tem que pesar igual, senão vira loteria de textura.

Essa receita é a que eu uso quando quero algo que dê certo, mesmo com o forno errado, a balança quebrada e a Daiane gritando do outro lado da cozinha que “isso não vai vender, mas pelo menos eu como”. O segredo? Não adianta pular passo. A calda vai na massa ainda morna, o brigadeiro é feito com chocolate de verdade, e o cacau em pó é o único que não deixa gosto de poeira.

Se você quer fazer para a família ou para vender, essa é a única que eu recomendo. O passo a passo tá ali embaixo. E se der certo, me conta: você já teve um bolo que virou negócio por acidente?

Receitas de Bolo de Marmita sabor chocolate com cobertura de brigadeiro cremoso: Saiba como fazer

Rendimento
9 porções
Preparação
1h
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 16 marcados

Massa

Calda

Brigadeiro de chocolate

Todos os ingredientes são fáceis de encontrar em supermercados de São Paulo. O custo total girou em torno de R$25, incluindo o chocolate de boa qualidade. Testei com cacau barato uma vez, horrível, parecia terra molhada.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 bolo de marmita (aproximadamente 150g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 68.5g 25%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 52.8g 105%
Proteínas 8.9g 18%
Gorduras Totais 20.3g 38%
   Saturadas 9.8g 44%
   Trans 0.2g -
Colesterol 75mg 25%
Sódio 285mg 12%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 2.8mg 19%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Boa Fonte de Fibras: 3.2g por porção
  • Rico em Cálcio: 19% do VD
  • Boa Fonte de Ferro: 19% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 105% do VD por porção
  • Alta gordura saturada – 44% do VD
  • Contém: glúten, lactose, ovos e derivados de leite
  • Cuidado diabéticos: Alto índice glicêmico
  • Insight: Para versão light: use leite condensado light e chocolate 70%

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa

  1. Bata os líquidos: No liquidificador, adicione os ovos, o açúcar, a água quente, o óleo e o cacau em pó. Bata por cerca de 2 minutos até que a mistura fique homogênea e bem encorpada. A água quente ajuda a dissolver o cacau sem formar grumos, já tentei com fria e virou areia molhada.
  2. Incorpore a farinha: Despeje essa mistura em um recipiente grande e vá adicionando a farinha de trigo peneirada aos poucos, mexendo com uma espátula ou fouet. Misture até integrar completamente. Nada de bater muito, senão a massa fica dura, e ninguém merece bolo de concreto.
  3. Ferro final: Por último, adicione o fermento em pó e incorpore delicadamente. Mexa só o suficiente pra distribuir, uns três movimentos mesmo. Mais que isso e ele perde força no forno.
  4. Distribua nas marmitas: Coloque cada marmita sobre a balança e regule a tara. Despeje exatamente 80 gramas de massa em cada uma. Se não tiver balança, use 10 colheres de sopa, dá mais ou menos o mesmo peso, mas varia conforme o tamanho da colher.
  5. Asse: Arrume as marmitas dentro de uma forma maior, pra manterem a posição. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos. Faça o teste do palito: se sair limpo ou com pouca migalha úmida, está pronto. Deixe esfriar antes de seguir pro próximo passo, massa quente absorve mal a calda.

Calda

  1. Misture tudo: Em uma jarra ou copo grande, adicione o leite, o açúcar, o cacau em pó e o leite em pó. Mexa bem com um fouet ou batedor de arame até que todos os ingredientes estejam completamente dissolvidos. Pronto, já tem sua calda. Sim, é só isso. Pode parecer simples, mas já vi gente complicar demais e colocar no fogo, não precisa.

Brigadeiro

  1. Cozinhe com paciência: Em uma panela média, coloque o leite condensado, o cacau em pó, o chocolate picado e o creme de leite. Cozinhe em fogo médio, mexendo sempre sem parar. Isso é crucial, pare um segundo e gruda no fundo. Leva uns 10 minutos até começar a soltar do fundo da panela.
  2. Pare na hora certa: Quando formar aquele “rastro” no fundo da panela ao passar a colher, desligue imediatamente. Ele continua cozinhando um pouco fora do fogo. Espere esfriar um pouco e transfira para um recipiente, cubra com filme e leve à geladeira por pelo menos 30 minutos. Fica cremoso, mas firme o suficiente pra não escorrer.

Montagem

  1. Umedeça: Com um garfo ou palito, faça alguns furos na superfície de cada massa assada. Despeje parte da calda sobre cada uma, não encharque, senão vira papinha. Use metade da calda agora, guarde o resto pra reposição se precisar.
  2. Cubra com brigadeiro: Retire o brigadeiro da geladeira e passe uma camada generosa sobre cada bolo. Não tenha pena, o recheio é a alma do negócio.
  3. Finalize: Polvilhe granulado de chocolate por cima, tampe as marmitas e leve à geladeira por pelo menos 1 hora. Assim o brigadeiro firma e a calda penetra bem. Pronto pra vender ou devorar em família.

Esse bolo na marmita já me salvou mais vezes do que gostaria de admitir. Uma vez, a Daiane chegou em casa e viu a cozinha cheia de potes, panelas e cacau até no chão. Ela olhou, riu e disse: “Pelo menos tá cheirando bom”. E era verdade. O segredo tá nos detalhes: massa batida certo, calda bem feita e brigadeiro com tempo pra firmar. Nada de atalhos.

Se você fizer, me conta aqui nos comentários como foi. Quantos minutos levou? Algum substituto que deu certo? Já pensou em vender? Aqui em São Paulo, esse potinho anda fazendo sucesso até no delivery. Ah, e se o Titan aparecer farejando, é sinal que tá bom mesmo.

Quanto tempo dura esse bolo de marmita?

Na geladeira, dura até 5 dias – mas duvido que resista 2 dias sem alguém atacar! Se quiser congelar, pode deixar até 1 mês (só o bolo, sem a cobertura). Na hora de comer, é só descongelar na geladeira e depois colocar o brigadeiro fresco. Já tentei congelar com o brigadeiro e... digamos que a textura fica meio triste, né?

Será que é muito calórico?

Cada bolo de marmita tem cerca de 485 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). É uma sobremesa bastante energética, principalmente pelo brigadeiro e leite condensado. Dá pra fazer uma versão menos pesada trocando o leite condensado comum por light e usando chocolate 70% - mas confesso que a Daiane prefere a versão original, "porque se for pra fazer, que faça direito". Ela tem seus pontos...

Tá sem algum ingrediente? Bora improvisar!

  • Farinha sem glúten: mistura de arroz + polvilho doce (mesma medida)
  • Óleo: dá pra usar manteiga derretida ou até abacate amassado (sim, sério!)
  • Leite integral: use vegetal, mas acrescente 1 colher de óleo de coco pra dar cremosidade
  • Ovos: 1 colher de chia + 3 colheres de água = 1 ovo (deixe hidratar 10 min)

Truques que ninguém conta

1. Aquela água "quente" do liquidificador? Não pode ferver, senão cozinha os ovos! Quer teste infalível? Coloque no microondas 1 minuto e pronto.
2. Mexer o brigadeiro com colher de silicone + espátula vira jogo rápido - gruda menos e raspa tudinho da panela.
3. Forminhas de alumínio são melhores que as de papel - não molham com a calda e assam mais uniforme.

Os 3 pecados capitais do bolo de marmita

1. Bolo ficou borrachudo? Provavelmente bateu demais a massa ou usou fermento vencido.
2. Brigadeiro virou tijolo? Fogo alto é traiçoeiro! Fogo baixo e paciência salvam.
3. Calda não penetrou? Faça furos com garfo até o fundo - mas sem exagero pra não desmanchar!

Versões para todo mundo

Low carb: Troca farinha por 100g de farinha de amêndoas + 30g de cacau. Açúcar por eritritol. Cobertura: creme de leite + cacau + adoçante.
Vegano: Ovos por chia, leite condensado por leite de coco + açúcar mascavo reduzido, creme de leite por castanhas batidas.
Proteico: Adiciona 1 scoop de whey sabor chocolate na massa e usa iogurte grego no lugar de parte do óleo.

O que servir junto?

Café preto forte corta a doçura perfeitamente. Se for para impressionar, um chá de erva-doce gelado fica surpreendente! Para eventos, combine com mini cupcakes de baunilha - o contraste de sabores é incrível. Já testei com sorvete de creme... perigo: vira vício instantâneo!

O ponto crítico: o brigadeiro

Aqui mora o dragão! Quando achar que está no ponto, desligue 1 minuto antes - ele continua engrossando. Teste clássico: passe a colher no fundo da panela. Se o caminho ficar visível por 2 segundos antes de fechar, está perfeito. Se grudar na colher igual lava vulcânica, já passou - mas calma! Adicione 1 colher de leite quente e mexa que volta.

Quer surpreender? Faça assim

Coloca 1 quadradinho de chocolate meio amargo no centro de cada massa antes de assar - vira surpresa derretida! Ou substitui metade do cacau por canela para um sabor mexicano. Minha ousadia favorita? Brigadeiro de paçoca em vez de chocolate. A Daiane achou heresia... até provar!

Sobrou? Transforma!

Massa crua: vira cookies se assar em colheradas.
Brigadeiro extra: recheio para panquecas ou crepes.
Bolo quebrado: tritura e faz base para cheesecake gelada.
Calda: mistura com leite quente para chocolate quente gourmet!

Modo chef estrelado

Põe flores de sal marinho na cobertura - o contraste salgado-doce é luxo puro. Ou decora com folhas de ouro comestível (vende em lojas de doces finos). Presente especial? Coloca dentro de caixinhas personalizadas com nome da pessoa - já fiz pra aniversário da cunhada e virou lenda familiar!

De onde veio essa ideia?

O bolo de marmita nasceu nas padarias portuguesas, mas a versão com brigadeiro é 100% brasuca! A genialidade foi adaptar o bolinho tradicional para viagem - perfeito pra SP, onde todo mundo corre. O cacau alcalino (mais escuro e menos ácido) veio da influência dos brownies americanos. Fusão deliciosa, né?

2 segredos que ninguém fala

1. A água quente ativa o cacau - por isso o sabor fica mais intenso que em bolos normais.
2. Deixar as forminhas próximas no forno cria um vaporzinho entre elas que deixa o bolo mais fofinho. Física a serviço da gastronomia!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem liquidificador? Pode, mas tem que bater muito bem com fouet - e preparar o braço!
Forma grande em vez de marmitas? Dá sim, mas perde a graça de presentear... e o tempo de forno aumenta para ~35min.
Por que pesar a massa? Garante que todos assem igual - crucial se for vender!

Harmonização inusitada

Experimenta com:
- Chá mate gelado com limão (corta a doçura com acidez)
- Queijo minas padrão (o salgado complementa)
- Frutas vermelhas frescas (contraste de temperaturas e texturas)
Juro que combina - mesmo parecendo estranho a primeira vista!

Já errei pra caramba...

Uma vez coloquei fermento químico em vez de cacau (os potes eram parecidos!). Virou um bolo de marmita nuclear que cresceu igual vulcão. Outra vez esqueci o açúcar na calda - ficou tão amargo que até o cachorro do vizinho recusou. Moral da história: organização antes de começar salva vidas (e receitas)!

Quer vender? Dicas quentes

1. Embalagens transparentes mostram o brigadeiro - vende só de olhar!
2. Faz versão mini (40g) para eventos - pessoal adora coisas pequenas.
3. Kit com 3 sabores (branco, chocolate e misto) tem ótima margem.
4. Coloca um adesivo personalizado - @sabornamesaoficial tem uns modelos lindos!

Sabia que...

O cacau alcalino (processado com potássio) foi inventado no século XIX justamente para bolos - dissolve melhor que o natural! E a técnica de umedecer o bolo vem do pudim inglês, só que os brasileiros inovaram usando brigadeiro em vez de licor. Criatividade não falta!

E aí, bora fazer esse bolo de marmita? Conta nos comentários se enfrentou o brigadeiro e como ficou sua versão! Alguém já tentou alguma variação maluca que deu certo? Compartilha aí - até erro vira aprendizado (e história engraçada depois)!

Bolo na marmita merece companhia: montamos o cardápio perfeito pra você

Depois de fazer aquele bolo na marmita pra vender (ou pra matar a vontade em casa), que tal completar a experiência com outras delícias? Aqui na nossa cozinha, adoramos montar combinações que fazem sentido - e deixam todo mundo com água na boca!

Para começar com o pé direito

Canelone recheado (link aqui): Massa fininha recheada com queijos e molho caseiro - parece sofisticado mas é mais fácil do que imagina.

Bolo de tapioca (aprenda aqui): Leve e fofinho, perfeito pra quem quer algo diferente do pão tradicional.

Receita de Pão de tapioca simples: Crocante por fora e macio por dentro, combina com tudo (e some rápido aqui em casa).

Mini sanduíches naturais: Pão integral, peito de peru, queijo branco e folhas verdes - prático e sempre cai bem.

Prato principal que sustenta (e impressiona)

Frango desfiado com molho barbecue: Aquele clássico que agrada gregos e troianos, ainda mais com aquele molho caseiro levemente defumado.

Lasanha de abobrinha: Para os dias que queremos algo mais leve mas sem perder o sabor - a Dai adora quando faço versão com ricota.

Risoto de funghi: Cremoso, aromático e com aquele toque especial de cogumelos - parece de restaurante mas você faz em casa.

Acompanhamentos que roubam a cena

Pasta de berinjela (aprenda aqui): Versátil, saudável e com um sabor incrível - passa fácil de pão a torrada.

Pasta de grão de bico (veja aqui): Nosso coringa para lanches rápidos - tempero bem feito faz toda diferença.

Pasta de alho: Clássico que nunca falha, ainda mais naqueles jantares improvisados.

Mix de legumes grelhados: Abobrinha, berinjela e pimentões com azeite e ervas - simples mas sempre eficiente.

Bebidas: Goles refrescantes que fazem a diferença

Suco de maracujá natural: Azedinho na medida certa pra equilibrar doces e salgados.

Água aromatizada com limão siciliano e hortelã: Refrescante e leve, nossa preferida nos dias mais quentes.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero e com aquele gostinho de final de tarde.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossas favoritas, mas adoraríamos saber como ficou a sua experiência - conta nos comentários qual foi o sucesso aí na sua cozinha!

Descubra novas possibilidades para testar na cozinha.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Feito com mandioca

Autor: Sabrina Santos Mãe de

Eu sempre achei que bolo de mandioca era coisa de festa junina ou de vovó. Até que uma vez, sem farinha, usei mandioca ralada e… surpresa. A textura é outra coisa, mais densa, mas com um molhadinho que parece que não vai acabar. A Sabrina mostra como usar a farinha de mandioca para dar estrutura sem deixar o bolo pesado. O segredo? Não cozinhe a mandioca antes. Rale direto na massa. E se quiser, substitua metade do açúcar por mel de cana, dá um toque de terra que combina demais com o sabor da raiz.

Se você vende, essa é uma das opções mais baratas e que mais chama atenção. Ninguém espera um bolo tão macio com um ingrediente tão simples. E não, não fica com gosto de “coisa da roça”, fica com gosto de casa.

3º. Bolo pudim

Autor: Cozinha da Lulu

Um bolo com pudim por cima? Parece que a gente está brincando com o forno. Mas funciona. O segredo da Lulu é não misturar os dois, a massa vai primeiro, assa, e só depois você despeja o pudim por cima e volta ao forno. O resultado? Um bolo úmido, com um pudim que parece ter crescido por cima, como se tivesse nascido ali. Já fiz uma vez e o Titan ficou comendo a borda do pudim como se fosse um petisco. Acho que ele entendeu melhor do que eu.

Dica: use um molde de bolo com fundo removível. Se não, o pudim vai grudar e você vai perder metade do que fez. E não, não precisa de gelatina. O ovo e o leite fazem o trabalho sozinhos.

4º. Com cobertura cremosa de paçoca

Paçoca na cobertura? Sim. E não é só para festa junina. A Dika mostra como derreter a paçoca com leite condensado e um pouquinho de manteiga, até virar um creme que escorre como mel. O problema? Se você mexer demais, ela vira uma pasta dura. Se não mexer o suficiente, fica com pedaços que parecem areia. O ponto certo? Quando você vira a colher e o creme cai como uma fita. Aí é hora de espalhar. Já usei essa cobertura em bolo de cenoura, de chocolate… e até em bolo de mandioca. Nunca falhou. E sim, vende como água.

Se quiser, esfarele um pouquinho de paçoca por cima depois de espalhar o creme. Dá um crocante que ninguém espera.

5º. Com bananas carameladas

Essa não falha, é a que nunca falha quando quero que alguém me diga que sou bom cozinheiro. Bananas carameladas no fundo da marmita? Aí você vira um gênio. O segredo da Karen é não assar as bananas antes. Elas vão caramelizar junto com a massa. E o açúcar? Só um pouco, o suficiente pra dar cor, não pra virar caramelo duro. A banana amolece, o caramelo penetra, e o bolo fica com um sabor que lembra doce de leite, mas mais fresco. Já tive cliente que voltou duas vezes só por causa disso. Não é bolo. É memória.

Dica: use bananas nanicas, bem maduras. As prata não dão o mesmo resultado. E se quiser, regue um pouco de rum na massa antes de assar. Só umas duas colheres. Não é para ficar com gosto de rum, é para despertar o sabor.

6º. Coberto de mousse de limão

Um bolo de marmita com mousse de limão parece contrassenso. Mas funciona. O contraste entre o doce da massa e a acidez do mousse é o que faz você voltar. O Bolo Todo Dia mostra como fazer o mousse sem gelatina, só claras, açúcar e suco de limão. O segredo? Bater as claras bem firmes, e só depois adicionar o suco. Se fizer o contrário, o mousse desaba. Já tentei. Ficou parecendo creme de leite triste.

E se você vende, essa é a opção perfeita para quem quer algo leve no verão. Não pesa. Não engorda. E ainda assim, vira hit. Dica: deixe o mousse gelar por 4 horas. Se não, ele escorre da marmita. E sim, dá pra congelar. Só não espere que ele fique igual ao dia que fez.

7º. Maracujá com chocolate

Maracujá dentro do brigadeiro? Eu não acreditava. Até que provei. O ácido da fruta corta a doçura do chocolate como se fosse um vento de verão. A Camila mostra como fazer o brigadeiro com polpa de maracujá concentrada, não o suco, a polpa. Isso evita que o brigadeiro fique líquido. E o chocolate na massa? Cacau em pó, não achocolatado. Nada de mentira. O resultado? Um bolo que parece que foi feito por alguém que entende de sabor. E não é só bom, é terapêutico. Já vi cliente chorar de tão bom. Não é exagero. É real.

Dica: use chocolate 70% para o brigadeiro. O mais amargo, melhor. Se for muito doce, o maracujá some. E se quiser, faça uma camada fina de geleia de maracujá entre a massa e o brigadeiro. Só para dar um toque de acidez no meio.

8º. Opção gelada de abacaxi com coco

Essa aqui é a que eu levo quando o calor está insuportável. O abacaxi não é só para sabor, é para refrescar. A Bruna mostra como fazer a geleia com polpa, açúcar e um pouquinho de limão. E o coco? Não é ralado. É em lascas finas, quase como fios, e é colocado por cima da massa antes de gelar. O resultado? Um bolo que parece um sorvete, mas não é. E o melhor: não derrete. Fica firme, mas com um toque de maciez que te faz esquecer que é marmita. Já levei pra uma reunião de trabalho, e ninguém acreditou que era caseiro.

Se quiser, coloque umas gotas de essência de coco na massa. Só para reforçar. Mas não exagere. O abacaxi tem que ser o protagonista.

9º. Feito com farinha de milho

Fubá é o tipo de ingrediente que te leva de volta ao quintal da infância. A Joyce mostra como usar a farinha de milho sem deixar o bolo seco. O segredo? Misturar com farinha de trigo, 50/50. E não adicione água. Use leite. O leite dá a umidade que o fubá precisa. Já fiz uma vez com leite de coco, foi como se o bolo tivesse sido feito no Nordeste. E se você vende, essa é a opção que mais gera repetição. Porque é simples, mas parece feito com carinho. Ninguém esquece.

Dica: deixe a massa descansar por 15 minutos antes de assar. A farinha de milho precisa de tempo para absorver os líquidos. Se assar logo, o bolo fica granulado. E não, não precisa de fermento em excesso. Uma colher de chá é suficiente.

10º. Red velvet recheado com cream cheese

Red velvet em marmita? Parece que você está tentando impressionar alguém. Mas a Letícia mostra como fazer isso de forma prática. O segredo? Corante vermelho em gel, não em pó. O pó deixa gosto de terra. O gel, só cor. E o cream cheese? Não pode ser o de caixinha. Tem que ser o de verdade, bem frio, batido com açúcar e um pouquinho de baunilha. O contraste entre o bolo úmido e o recheio cremoso é o que faz você querer mais. Já fiz uma vez e a Daiane disse: “Isso não é bolo, é um abraço.”

Dica: não use forno muito quente. O vermelho desbota. E se quiser, passe uma camada fina de geleia de morango entre as camadas. Só para dar um toque de fruta. Não é necessário, mas é bom.

11º. Opção gelada coberta por brigadeiro de leite ninho

Brigadeiro de leite ninho gelado? É como se o sabor da infância tivesse sido congelado. A Rebeca mostra como fazer com creme de leite, leite condensado e leite em pó, e deixar gelar por 4 horas. O resultado? Um brigadeiro que não é mole, não é duro, é como um creme que derrete na boca. E quando você corta o bolo, ele fica com uma textura de mousse. Já tive cliente que pediu três marmitas só pra levar pra casa da mãe. “Ela adora isso”, disse. Não precisei perguntar mais.

Dica: use uma forma de bolo com fundo removível. Se não, você vai perder metade do brigadeiro ao desenformar. E se quiser, polvilhe um pouquinho de sal na cobertura. Só um grão. Aumenta o sabor. Sem ninguém perceber.

12º. De cenoura com cobertura de chocolate

É o clássico. Mas o clássico que nunca falha. A Amanda mostra como usar cenoura ralada fina, não grossa. A grossa vira fibra. A fina vira suco. E o chocolate? Cacau em pó, não achocolatado. E o segredo? A cobertura não é só chocolate. É chocolate + manteiga + um pouco de açúcar de confeiteiro. Derretido, misturado, e espalhado ainda quente. O calor faz a cobertura penetrar na massa. E quando você corta, vê o chocolate se fundindo com a cenoura. É como se eles tivessem se encontrado depois de anos.

Dica: deixe o bolo esfriar na forma por 10 minutos antes de desenformar. Se fizer logo, ele quebra. E se quiser, adicione uma pitada de canela na massa. Só uma. Dá um toque que ninguém sabe explicar, mas todos sentem.

13º. Opção salgada de frango

Salgado em marmita? Não é só para crianças. É para quem quer um lanche que não pesa, mas sacia. A Letícia mostra como fazer uma massa leve, com farinha de trigo, ovos, leite e um pouquinho de fermento. O recheio? Frango desfiado, catupiry, ervilhas e um toque de pimenta. Nada de molho pesado. O segredo? Não encha demais. Deixe espaço. O bolo cresce. E se você vende, essa é a opção que mais vende na segunda-feira. É o lanche do retorno. O que te traz de volta ao trabalho. E sim, dá pra congelar. Descongela na micro-ondas e vira um almoço.

Dica: use queijo minas. Não o catupiry puro. Misture com um pouco de queijo minas. Dá mais sabor e menos gordura. E se quiser, coloque uma folha de salsinha por cima antes de assar. Só para dar cor. E um cheiro.

E aí, qual dessas você vai testar primeiro? Eu já fiz quase todas, e ainda tenho uma lista de pedidos na geladeira. Alguma dessas já virou tradição na sua casa? Ou você tem uma versão que ninguém acredita que funciona? Conta aqui nos comentários. Às vezes, o melhor bolo é o que ninguém imaginou.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 10:32

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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