8 Receitas de Bolo de Pessego Com Opções Atrativas para Surpreender

  • O bolo de pêssego é uma ótima pedida para quem deseja uma sobremesa saborosa e espetacular.
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Se você já tentou fazer um bolo de pêssego e acabou com uma massa seca e frutas flutuando como ilhas no oceano, eu te entendo.

Receita de Bolo de Pêssego não é só sobre fruta e açúcar. É sobre equilíbrio. O leite condensado dá corpo, a manteiga traz riqueza, e o pêssego em calda? Ele não é só enfeite, é o que faz o bolo parecer que foi feito por alguém que realmente sabe o que está fazendo. Já vi gente colocar pêssego fresco e o bolo ficar ácido. Já tentei reduzir o açúcar. Ficou triste.

O segredo está no banho-maria. Não é só para derreter o açúcar. É para transformar a mistura em algo mais suave, mais vivo. Se você pular essa etapa, o bolo fica pesado. Se fizer direito, ele desmancha na boca sem parecer pesado. É isso que ninguém ensina.

E o chantilly? Não é só para ficar bonito. É o que segura tudo junto. Se você usar creme de leite de caixinha, ele desaba. Se fizer com leite fresco e açúcar, ele sustenta. Acho que minha esposa já disse que isso é exagero. Talvez seja. Mas quando o bolo sai do forno e cheira a doce de pêssego e manteiga derretida… ninguém pergunta se é exagero. Só pergunta se tem mais.

Tenta aí. E se der errado, pelo menos você vai ter um bom motivo pra pedir sobremesa no domingo.

Receita de Bolo de Pêssego: saiba como fazer

Rendimento
12 porções
Preparação
90 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Tudo que você encontra no mercado da esquina. Gastei uns R$45 no total, e ainda sobrou leite e manteiga. Se tiver pêssego em calda no fundo da despensa, aproveita. Não precisa comprar novo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1 fatia de 12)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 62.5g 21%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 45.2g 90%
Proteínas 8.9g 18%
Gorduras Totais 22.7g 29%
   Saturadas 13.8g 69%
   Trans 0.5g 3%
Colesterol 145mg 48%
Sódio 285mg 12%
Cálcio 185mg 14%
Ferro 1.4mg 8%
Vitamina C 3.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto Teor de Açúcar: Contém mais de 45g por porção
  • Fonte de Cálcio: Boa contribuição para ingestão diária
  • Vegetariano: Não contém carne

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Contém lactose – leite, leite condensado e creme de leite
  • Alto teor de açúcar – 90% do VD em uma fatia
  • Alta gordura saturada – 69% do VD
  • Insight: O pêssego contribui com vitamina C e fibras; considere reduzir açúcar e usar creme de leite light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Banho-maria e mistura base:

  1. Coloca um copo de água pra ferver numa panela, não precisa encher, só o suficiente pra não secar. Enquanto isso, pega um refratário e mistura os ovos, o açúcar e o mel. Mexe com a colher até sumir os grãos.
  2. Coloca o refratário em cima da panela com água quente, sem tocar na água. Aí vai mexendo sem parar, devagar, até o açúcar derreter e sumir. Não precisa ferver, só aquecer. Se esquecer de mexer, vira doce de leite por acidente.
  3. Enquanto isso, numa outra tigela, mistura 50g da manteiga com os 80ml de leite. Só pra aquecer um pouco, não precisa levar ao fogo.
  4. Quando a mistura de ovos estiver lisa e quente, tira do banho-maria e bate na batedeira por uns 5 minutos, até ficar clara e esponjosa. Se não tiver batedeira, usa o liquidificador, mas em curtos bursts.
  5. Desliga, acrescenta a farinha peneirada aos poucos. Mistura com a colher, só o suficiente pra integrar. Não bate mais. O truque é manter o ar.
  6. Depois, joga a mistura de manteiga e leite por cima e mistura com a espátula, de baixo pra cima. Parece que não está incorporando, mas vai.

Assar os bolos:

  1. Divide a massa em três formas de 20cm, untadas só com manteiga. Não precisa de farinha.
  2. Leva ao forno preaquecido a 180°C por 25 a 30 minutos. Abre só depois de 20, pra ver se está dourado em cima. Se o palito sair limpo, tá pronto. Se sair com um pouquinho de massa, deixa mais 3 minutos.
  3. Deixa esfriar dentro das formas. Se desenformar quente, vira bagunça. Já fiz isso duas vezes.

Brigadeiro e chantilly:

  1. Pra fazer o brigadeiro: numa panela, coloca a latinha de leite condensado, as duas caixas de creme de leite e a colher de manteiga. Fogo baixo, mexe sem parar até ficar cremoso. Não precisa engrossar muito, só desgrudar do fundo.
  2. Pra o chantilly: bate o leite fresco com as duas colheres de açúcar na batedeira. Só até ficar firme, tipo chantilly de padaria. Não exagera, senão vira manteiga.
  3. Enquanto isso, pica os pêssegos em cubinhos. Guarda uns três pra decorar no fim. A calda da lata? Vai pra um pote, vai usar depois.

Montagem final:

  1. Pega o primeiro bolo, coloca num prato, e molha com a calda de pêssego. Não encharca, só umedecer. Aí espalha uma camada de chantilly por cima.
  2. Depois, coloca o brigadeiro por cima do chantilly. Não precisa ser fino, só cobrir.
  3. Coloca o segundo bolo por cima, molha de novo com a calda, e repete: chantilly, brigadeiro.
  4. Coloca o terceiro bolo, molha, e cobre com chantilly. Agora, espalha os cubinhos de pêssego por cima do chantilly.
  5. Leva pra gelar por 30 minutos. Não pula essa parte. Se não gelar, tudo desce.
  6. Depois, passa mais uma camada de chantilly por cima, suave, pra ficar liso. Põe os pêssegos que guardou, e se quiser, polvilha um pouquinho de coco ralado. Não é obrigatório, mas fica bonito.

Eu fiz esse bolo uma vez pra um jantar de domingo. A Daiane entrou na cozinha, viu os três bolos separados e falou: “Você tá fazendo um bolo ou um castelo?” Eu respondi: “É um bolo que precisa de coragem pra comer.” Mas quando provou, calou. Só disse: “Faz de novo.”

Se você tentar, não espere perfeição. O chantilly pode descer, o pêssego pode afundar, o brigadeiro pode ficar grosso. Mas se cheirar o aroma quando tirar do forno, doce, frutado, com um toque de mel, você vai entender por que todo esse trabalho vale a pena. Me conta: você já fez um bolo que parecia um projeto de arquitetura? E funcionou? Comenta aí. Se tiver foto, manda. A gente troca dicas de bolo que não parece bolo, mas é o que a gente quer no fim de semana.

Quanto tempo dura esse bolo? (e como guardar sem perder o sabor)

Na geladeira, dura até 3 dias – mas sério, quem é que resiste 72 horas sem atacar? Dica de ouro: cobre com filme plástico bem colado pra não pegar cheiro de cebola (já aconteceu aqui, tragédia total). Se quiser congelar, faça só com as camadas sem recheio. Depois é só montar na hora!

Caloria por fatia: vale a pena?

Cada pedaço tem aproximadamente 485 kcal (confira todos os detalhes na tabela nutricional completa). É uma opção calórica e rica em açúcares, mas com algumas vantagens: o pêssego fornece vitamina C e fibras. Se quiser reduzir as calorias, rolam trocas nos próximos tópicos - como usar adoçante no chantilly e leite condensado light.

3 erros que vão arruinar seu bolo (e como escapar)

1. Banho-maria muito quente: se a água ferver loucamente, seus ovos viram omelete. Fogo baixo é lei! 2. Chantilly "molenga": bateu o leite fresco e não firmou? Coloca 20 minutinhos no freezer antes de bater de novo. 3. Pêssego encharcado: escorra BEM a calda, senão seu bolo vira sopa. A Daiane já errou isso e... bem, virou pudim de pêssego (comédoque?).

Trocas inteligentes para fugir do básico

- Sem lactose? Leite vegetal + manteiga ghee no lugar da comum. - Low carb: farinha de amêndoa + adoçante culinário (mas aí o bolo fica mais baixinho, aviso logo). - Vegano: aquela banana amassada no lugar dos ovos funciona, mas fica com textura diferente (testei pra vocês!). - Pêssego fresco: pode! Só dá uma cozida rápida com um fio de mel antes.

Hacks que nem minha vó sabia

1. Formas sem untar: usa papel manteiga no fundo e só. Sério, o bolo desenrola igual magic. 2. Chantilly infalível: coloca a vasilha e o batedor no freezer 15 minutinhos antes. 3. Pêssego que não escorrega: passa uma camada fina de geleia neutra por baixo dos pedaços na decoração. Grude profissional!

Quer surpreender? Faz assim...

- Versão "Romeu e Julieta": troca o pêssego por goiabada em cubos e polvilha queijo ralado por cima (confia!). - Tropical: abacaxi grelhado no lugar do pêssego + raspas de limão na massa. - Alcoólatra (ops, gourmet): rega as camadas com licor de pêssego ou prosecco. Já fiz numa festa e sumiu em 10 minutos!

O ponto crítico: montagem sem desmoronar

O segredo tá na ordem: 1) Bolo base SEM chantilly ainda (só umedecido com a calda). 2) Cria uma "barreira" com chantilly nas bordas (tipo um vulcão). 3) Só então coloca o brigadeiro no centro. Assim não vaza! Se o bolo estiver muito quente, esfria antes ou vira Torre de Pisa.

O que servir junto? Não é só café!

- Chá gelado de hibisco com canela (corte a doçura perfeito). - Espumante demi-sec pra ocasiões especiais. - Sorvete de baunilha caseiro (quando o bolo sair meio seco, ninguém nota). E a combinação secreta aqui de casa: pinga de pêssego artesanal (só pra adultos, claro).

Sobrou? Transforma!

1. Migalhas viram base de cheesecake (congela e usa depois). 2. Calda da lata vira syrup para drinks (ferve com um pouco de água e limão). 3. Pedaços feios viram trifle: camadas com iogurte e granola. Aqui em casa até brigadeiro derretido já virou calda para sorvete (desespero gera criatividade).

Eleva o nível com 1 detalhe só

Flambe os pêssegos! Esquenta uma colher de açúcar até caramelizar, joga os pedaços, adiciona uma colher de rum e toca fogo (cuidado com as sobrancelhas). Decora com folhas de hortelã e pimenta rosa. Parece de MasterChef, mas é moleza.

De onde veio essa mistura maluca?

O bolo de pêssego é primo distante do Peach Melba (aquela sobremesa francesa chique), mas a versão com leite condensado é 100% brasilidade. Nasceu nas padocas de bairro nos anos 80, quando latas de pêssego eram luxo e todo mundo queria impressionar nas festas. Hoje virou clássico!

2 segredos que ninguém conta

1. O mel não é só pra doçura - ele segura a umidade do bolo por mais dias. Química pura! 2. A manteiga na massa do brigadeiro evita aquela crosta feia que forma em cima. Já testei sem e... bem, parecia casquinha de sapato.

Perguntas que sempre me fazem

"Posso usar pêssego seco?" Pode, mas hidrata antes em chá de camomila (fica incrível!). "Dá pra fazer sem batedeira?" Dá, mas prepara o braço que vai doer. "Congela?" Só as camadas sem recheio, monta depois. E a clássica: "por que meu bolo afundou?" Ou abriu o forno cedo demais, ou exagerou no fermento (essa receita nem leva, então...).

O que ouvir enquanto bate o chantilly

Cria uma playlist com: "Doce Melodia" (Luiz Gonzaga), "Sweet Peach" (HOMESHAKE) e "Sugar" (Maroon 5). Quando chegar na montagem, põe "Confeitaria" (Tim Maia) no repeat. Aviso: risco de começar a dançar com a espátula na mão.

Já errei pra caramba (pra você não errar)

Uma vez usei leite condensado light no brigadeiro... virou cola branca. Outra vez bati o chantilly até virar manteiga (salvamos com pão quente, pelo menos). E o ápice: troquei farinha por mais açúcar sem querer. Virou um pêssego caramelizado gigante. Moral da história: medir os ingredientes não é opcional!

De festa infantil a jantar chique

- Kids: faz em forminhas individuais, decora com carinhas de pêssego usando chantilly. - Date night: serve quente com bola de sorvete e raspas de gengibre cristalizado. - Café da tarde: corta em quadradinhos tipo brownie (e chama de "petit pêche"). Já vendi essa versão numa feirinha e voou!

E aí, bora fazer esse bolo? Conta nos comentários se enfrentou o banho-maria ou se inventou alguma variação maluca. Prometo responder todas as dúvidas - e se mandar foto, te ensino meu truque secreto com canela!

Completa a experiência: cardápio que casa perfeitamente com seu bolo de pêssego

Depois de preparar essa sobremesa que já está fazendo minha boca salivar, que tal montar um menu completo? Selecionamos combinações que vão desde entradas leves até pratos principais que deixam a refeição equilibrada - e claro, terminando com seu bolo de pêssego como estrela do show!

Para começar com o pé direito

Burrata: Creamy, suave e com aquela textura que derrete na boca. Combina demais com o doce do pêssego que vem depois.

Crostini de tomate seco: Um clássico que nunca falha, crocante e com um toque mediterrâneo que abre o apetite sem pesar.

Bruschetta de manjericão: Simples, fresca e perfumada. A Dai adora fazer quando temos visitas, sempre elogiam!

Pratos que roubam a cena (mas deixam espaço para o bolo)

Lagosta: Para ocasiões especiais, esse luxo combina surpreendentemente bem com sabores frutados. Juro que não é exagero!

Joelho de porco (veja o preparo completo): Carnudo, suculento e com aquela casquinha crocante. Um contraste perfeito com a sobremesa doce.

Fettuccine Alfredo (aprenda aqui): Cremoso sem exageros, esse macarrão é um clássico que agrada a todos - inclusive minha sogra, que é bem exigente!

Acompanhamentos que fazem a ponte

Abobrinha gratinada (confira os ingredientes): Leve mas com personalidade, esse acompanhamento não compete com o sabor do seu bolo.

Salada de repolho com abacaxi (a receita): O toque frutado já dá uma prévia do que vem na sobremesa, além de refrescar o paladar.

Pasta de berinjela (veja aqui): Para quem gosta de algo mais terroso, essa pasta é versátil e combina com tudo.

Bebidas: Sugestões de bebidas para suavizar a refeição

Sucos naturais: Um suco de pêssego reforça o tema ou um cítrico para limpar o paladar. Aqui em casa testamos todas as variações!

Chá gelado de hibisco: Levemente adstringente, corta a doçura e fica lindo na mesa.

Água aromatizada com alecrim: Simples, elegante e super refrescante. Dai sempre prepara quando quer impressionar sem esforço.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa! Ah, e cuidado com o bolo... aqui sempre some rápido demais!

Se o bolo de pêssego é pra lembrar que a gente não precisa de muito pra ser bom, essas variações são pra mostrar que às vezes, o que parece exagero é só o que falta pra fazer a gente parar e respirar.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Gelado

Autor: Menino Prendado

Gelado? Eu sempre achei que bolo de pêssego tinha que ser quente. Mas essa versão… ela muda tudo. O pêssego em calda, quando resfriado, libera um suco que não é só doce, é ácido, é floral, é como se a fruta estivesse sussurrando. O segredo? Não use pêssego fresco. O fresco solta água e afoga a massa. Use o em calda, escorrido, mas não enxaguado. E deixe o bolo gelar por pelo menos 6 horas. Se não, ele fica só frio. Não gelado. Já tentei de manhã, e comi à tarde. Foi o primeiro bolo que me fez parar no meio da mordida. Só pra ouvir o silêncio.

3º. Para aniversário

Autor: Day Flaubert

Aniversário? Eu não faço bolo pra comemorar. Faço pra lembrar. Essa versão aqui não tem velas, não tem nome escrito. Só tem pêssego, creme e um pouco de açúcar. Mas quando a pessoa come, ela fecha os olhos. E aí você sabe: ela tá lembrando de alguém. Talvez da avó, talvez da infância. Não importa. O bolo não é o centro da festa. Ele é o que abre a porta. Fiz uma vez e ninguém falou nada. Só olhou. Depois, pediu mais. E foi assim que eu entendi: às vezes, o que a gente quer não é festa. É memória. E esse bolo entrega isso. Sem palavras.

4º. Com doce de leite

Doce de leite com pêssego? Achei que era combinação de restaurante caro. Mas não. É de cozinha de verdade. O doce de leite é pesado. O pêssego é leve. Quando juntos, o pêssego corta a doçura como se fosse um limão. Mas não é limão. É fruta. A dica? Use o doce de leite em camada fina, entre duas camadas de bolo. Não por cima. Por dentro. E espere 30 minutos antes de cortar. Se não, ele escorre. Já fiz uma vez e o chantilly desceu como lava. Foi feio. Mas o sabor? Ficou. E a Daiane disse: “Isso aqui é o que eu queria, mas não sabia como pedir.” Acho que foi o melhor elogio que já ouvi.

5º. Com chantilly

Chantilly é o que eu uso quando quero que o bolo pareça feito por alguém que se importa. Mas não qualquer chantilly. Tem que ser feito com creme de leite fresco, açúcar e um pouco de essência de baunilha. Se usar o de caixinha, ele desaba. Se bater demais, vira manteiga. E se não bater o suficiente? Vira leite. Já tentei as três. Só a certa funciona. E o que ela faz? Ela não cobre. Ela envolve. Como um abraço. Fiz uma vez e o Titan subiu na mesa. Não para comer. Só pra cheirar. Depois, deitou na sombra. Como se tivesse entendido.

6º. Com chocolate branco

Chocolate branco? Eu detesto quando ele é doce demais. Mas nesse bolo… ele não é doce. É aromático. O pêssego acorda o chocolate, e o chocolate dá profundidade ao pêssego. O segredo? Derreta o chocolate branco com um pouco de manteiga. Não com leite. Com manteiga. E espalhe em camada fina, quente, sobre o bolo ainda morno. Ele não cobre. Ele se funde. Como se fosse parte da massa. Já fiz uma vez e o bolo ficou tão bonito que eu não quis cortar. Só olhei. Por 10 minutos. Depois, comi. E chorei. Não por causa do sabor. Porque lembrei que a gente pode fazer coisas bonitas mesmo quando não está bem.

7º. Com nata

Nata? Eu pensava que era só pra café. Mas ela é o que o bolo precisa. Ela não é cremosa. É suave. Como um suspiro. E o melhor: ela não esconde o pêssego. Ela o respeita. A dica? Use nata fresca, batida só até ficar espessa, sem picos. E não acrescente açúcar. Deixe o pêssego fazer isso. Fiz uma vez e a Daiane disse: “Isso aqui é como se a fruta estivesse dançando.” Eu não entendi. Mas ela sorriu. E foi o suficiente. Às vezes, a gente não precisa entender. Só sentir.

8º. Com chocolate e Nutella

Chocolate e Nutella? Achei que era brincadeira. Mas não. É contraste. O pêssego é doce, mas também é ácido. O chocolate é pesado. A Nutella é doce demais. Juntos? Eles se equilibram. O pêssego corta a gordura. A Nutella dá corpo. O chocolate dá cor. A dica? Espalhe a Nutella em camada fina, depois coloque o pêssego por cima. Depois, derreta um pouco de chocolate amargo por cima. Não misture. Deixe separado. Como se fossem histórias diferentes que se encontram. Fiz uma vez e o bolo durou três dias. Porque ninguém queria comer tudo de uma vez. Só um pedaço. Por dia. Como se fosse um ritual.

E aí, qual dessas você vai tentar? Não pra impressionar. Mas pra lembrar que às vezes, o que a gente mais precisa não é um bolo perfeito. É um bolo que faz a gente parar. Se colocar uma delas em prática, me conta aqui: qual te fez lembrar de alguém? Ou de um momento que você achava que tinha esquecido?

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 09:37

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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