Bolo de arroz: segredo fofinho que conquista

  • Aprenda a fazer diversas receitas utilizando este ingrediente tão comum e barato.
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Eu quase joguei fora um pote de arroz que ficou de molho errado. A textura estava estranha, nem cru nem cozido, e aquilo me despertou uma curiosidade técnica que aprendi em uma aula de confeitaria: a capacidade de alguns cereais de absorverem líquido e se transformarem em algo completamente novo.

Foi assim que nasceu essa versão caseira do bolo de arroz. O segredo está justamente em deixar o arroz de molho na véspera. Esse processo, que parece um erro, na verdade amacia o grão e permite que ele se triture perfeitamente no liquidificador, criando uma massa incrivelmente homogênea e fofa, sem pedacinhos. É uma técnica simples que eleva um ingrediente básico à nobreza de uma sobremesa memorável.

O resultado é um bolo de textura macia e úmida, com a leve presença do coco ralado. É a prova de que cozinhar é sobre experimentar, e que até um "quase erro" pode se tornar a receita preferida da casa. Vem ver o passo a passo abaixo, é mais fácil do que parece.

Receita de Bolo de Arroz Cru Fofinho: Saiba Como Fazer

Rendimento
1 bolo (20 fatias)
Preparação
50 min + descanso
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 8 marcados

Olha, o arroz é o mais barato da lista. No fim das contas, o custo é de um bolo comum, mas com um sabor e textura que surpreendem todo mundo. Só não pule o passo do molho, isso é o que faz a mágica acontecer.

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Informação Nutricional

Porção: 100g (1/10 do bolo)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 245 kcal 12%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 15.4g 31%
Proteínas 4.1g 8%
Gorduras Totais 9.8g 13%
   Saturadas 2.1g 10%
   Trans 0g 0%
Colesterol 35mg 12%
Sódio 85mg 4%
Potássio 75mg 2%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e leite)
  • Opção Sem Lactose: Use leite vegetal
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 31% do VD por porção
  • Contém ovos e leite (alérgenos comuns)
  • Insight: O arroz cru hidratado torna o bolo mais fofinho e de digestão mais fácil

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. O passo que você não pode pular: Na noite anterior, ou umas boas 8 horas antes, coloca as 2 xícaras de arroz cru numa tigela e cobre com água limpa. Só deixa de molho mesmo, não cozinha. O arroz vai inchar e ficar meio translúcido. Quando for usar, escorra toda a água num escorredor. É normal ele ficar com um cheirinho diferente, mas some no forno, fica tranquilo. Esse é o segredo. O grão amolece e vira uma pasta quando bate, aí o bolo fica liso e fofo, sem grãos inteiros.
  2. Liga o forno em 180°C, uns 10 minutos antes de você começar a misturar tudo. Isso é importante para o forno estar na temperatura certa quando a massa estiver pronta. Enquanto isso, unte uma forma de buraco no meio (ou uma retangular mesmo) com manteiga e polvilhe farinha de trigo, batendo para tirar o excesso. Faz diferença na hora de desenformar.
  3. Pega o liquidificador. Coloca dentro os ovos, o leite, o óleo, o açúcar e, finalmente, o arroz que você escorreu. Bate. E bate mais um pouco. Deixa uns 3 a 4 minutos batendo, até ficar completamente liso, uma coisa cremosa e homogênea. Para e olha, se ainda vir pedacinhos de arroz, bate mais um pouco. A Daiane uma vez tirou antes da hora e o bolo ficou com uma textura granulada, então agora eu sou chato com isso.
  4. Desliga o liquidificador. Adiciona o coco ralado e o fermento em pó. Aí, bata de novo, mas só por uns 10 segundos, só para misturar. Não exagera, senão o fermento pode perder a força, acredita? Se você não tiver muito espaço no liquidificador, pode despejar a massa numa tigela e misturar o coco e o fermento com uma espátula. É até mais seguro.
  5. Agora é só despejar essa massa na forma que você preparou. Ela vai ser meio líquida, é assim mesmo. Dá uma leve sacudida na forma sobre a bancada para assentar e eliminar bolhas de ar grandes.
  6. Leva ao forno pré-aquecido e deixa assar por cerca de 35 a 40 minutos. O forno de cada um é um mundo, então depois dos 35 minutos, faça o teste do palito. Espeta um palito de dente ou um garfinho no centro do bolo. Se sair limpo, está pronto. Se sair com massa molhada, deixa mais uns 5 minutinhos.
  7. Tira do forno e deixa o bolo esfriar na forma por uns 15 minutos. Ele desgruda muito mais fácil assim. Depois, passa uma faca nas bordas e desenforma. Pode comer morno ou frio, tanto faz. Eu prefiro morno, com um café forte do lado. A textura é úmida, macia, e o coco aparece de um jeito sutil, sabe? Nada exagerado.
  8. É isso. Parece trabalho, mas o passo mais demorado é o arroz de molho, que você nem está na cozinha. O resto é liquidificador e forno. Vale cada minuto, sério.

Quem diria que um arroz que quase foi pro lixo viraria o protagonista de um bolo, né? Essa é a graça de cozinhar, às vezes o que parece erro é só uma porta pra uma receita nova. Essa aqui virou fixa aqui em casa, principalmente porque rende bastante e dura uns dias bem tranquilo na fruteira.

E aí, curtiu? O que achou da textura? Tem gente que fica meio desconfiada com a ideia, mas depois do primeiro pedaço sempre pede a receita. Se você fez, me conta como foi sua experiência nos comentários. E se adaptou algo, melhor ainda, adoro saber das variações que vocês inventam.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Uma fatia média de 100g (cerca de 1/10 do bolo) tem aproximadamente 245 kcal, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas vale cada mordida, né? Se quiser reduzir, dá pra trocar o açúcar por adoçante culinário e o leite integral por desnatado - aí cai pra uns 190 kcal. O coco ralado também contribui com gorduras boas que dão sabor!

Quanto tempo dura esse tesouro?

Em temperatura ambiente: 2 dias bem embrulhado. Na geladeira: até 5 dias (mas perde um pouco da fofura). Dica quente: congela super bem! Corta em fatias, embala individualmente e guarda por até 2 meses. Pra descongelar, 30 segundos no micro-ondas e parece feito na hora.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem leite? Use água mesmo ou leite vegetal (fica ótimo com leite de coco)
• Açúcar demerara ou mascavo dão um sabor mais encorpado
• Óleo pode virar manteiga derretida pra um toque mais rico
• Coco ralado é opcional - pode colocar uvas passas ou gotas de chocolate

Os 3 pecados capitais do bolo de arroz

1. Não deixar o arroz de molho: Aí o bolo fica com gruminhos e textura estranha. Sério, não pule essa etapa!
2. Bater o fermento por muito tempo: Só mistura rapidinho, senão o bolo não cresce direito
3. Abrir o forno antes da hora: Resista à tentação! Espere pelo menos 25 minutos

Truque secreto da vovó

Coloca 1 colher de sopa de vinagre branco junto com o leite. Parece estranho, mas juro que faz o bolo ficar ainda mais fofinho! O ácido reage com o fermento e... mágica acontece.

Versões para todo mundo

Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten (só confira se o fermento é GF)
Low carb: Troca o arroz por couve-flor processada e usa adoçante (fica diferente, mas bom)
Vegano: Substitui os ovos por 2 colheres de sopa de chia hidratada e leite vegetal

O que colocar do lado?

• Café preto forte pra equilibrar o doce
• Sorvete de creme vira uma sobremesa divina
• Geleia de manga caseira combina perfeitamente
• Queijo minas meia cura pra quem gosta do contraste doce-salgado

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

Bolo de arroz com goiabada: Coloca cubinhos de goiabada na massa antes de assar
Versão pé na cozinha: Adiciona 1 colher de canela e 1 de café solúvel em pó
Bolo de arroz "brigadeiro": Depois de assado, cubra com ganache de chocolate

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Deixar o arroz de molho parece simples, mas já esqueci várias vezes (inclusive semana passada, Daiane quase me matou). Dica: coloca um alarme no celular ou deixa um bilhete na tampa da panela. E não adianta querer acelerar o processo com água quente, hein? Tem que ser pelo menos 8 horas na água fria.

Sobrou? Transforma!

• Fatia velha vira pudim: umedece com leite, cobre com ovos batidos e leva ao forno
• Torta de bolo: esfarela, mistura com creme de leite e faz uma base pra torta de frutas
• Torradas doces: corta em fatias finas e tosta na frigideira com manteiga

Modo chef Michelin

Finaliza com uma pitada de flor de sal e raspas de limão siciliano. Parece besteira, mas o contraste de sabores vai te surpreender. Se quiser impressionar mesmo, serve com um chantilly de baunilha caseiro e calda de caramelo salgado.

2 coisas que ninguém te conta sobre esse bolo

1. A textura fica ainda melhor no dia seguinte (se conseguir deixar durar tanto tempo)
2. Funciona como base perfeita para trifle - corta em cubos e intercala com creme e frutas

De onde veio essa ideia maluca?

Receitas com arroz cru são tradição em várias culturas - tem versões parecidas nas Filipinas (puto bumbong) e na Índia (rice cake). No Brasil, surgiu como alternativa criativa pra reaproveitar arroz que sobrou, mas a versão com arroz cru é bem mais gostosa, na minha opinião.

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar arroz integral? Pode, mas tem que deixar mais tempo de molho (umas 12 horas)
Por que meu bolo ficou embatumado? Provavelmente bateu demais o fermento ou o forno estava frio
Dá pra fazer sem liquidificador? Dá, mas tem que triturar o arroz no processador antes

Sabia que...

O arroz cru hidratado tem um amido especial que ajuda na textura do bolo? É o mesmo princípio dos bolos de chuva. E olha que curioso: essa receita era muito feita durante a guerra, quando a farinha estava escassa.

Agora é com você!

Já fez esse bolo alguma vez? Conta aqui nos comentários como ficou, que adaptações você fez ou se descobriu algum truque novo. E se for a primeira vez, me conta depois como foi a experiência - adoro saber dos resultados!

Completa a Festa: Cardápio que Combina Perfeitamente com Bolo de Arroz

Depois de preparar aquele bolo de arroz que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas para criar uma refeição memorável. A Dai sempre diz que essas combinações são infalíveis!

Para Começar com Tudo

Massa de pastel caseiro surpreendente: Crocante e versátil, dá para rechear com o que tiver na geladeira. Aqui em casa sempre fazemos no final de semana.

Pão de queijo mineiro (veja o passo a passo): Quentinho, é impossível comer só um. Combina demais com o doce do bolo de arroz depois.

Hambúrguer caseiro (aprenda como fazer): Para quem quer algo mais substancioso de entrada. Aproveita e faz uns mini burgers - são um sucesso!

Bolinho de chuva: Clássico que lembra infância e casa de vó. A gente adora fazer como lanche da tarde antes do jantar.

Prato Principal: Hora do Show

Picanha invertida (veja a receita): Para ocasiões especiais, essa não tem erro. Fica tão boa que até esquecemos da sobremesa... quase!

Picanha no espeto (link aqui): Ideal para um almoço de domingo com a família toda reunida. O cheiro é de dar água na boca.

Massa de panqueca muito fácil: Versátil e amada por todos. Dai sempre faz um molho branco especial para acompanhar.

Frango assado com alecrim: Simples mas cheio de sabor. A gente ama porque sobra tempo para focar nos acompanhamentos.

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Arroz com amêndoas (veja aqui): Dá um toque sofisticado à refeição. Fica ótimo com qualquer carne.

Purê de batata-doce: Doce natural combina perfeitamente com o bolo de arroz depois. E ainda é mais nutritivo!

Legumes grelhados: Abobrinha, berinjela e pimentão fazem um mix colorido e saudável. Dai sempre coloca no prato.

Bebidas: Sabor, frescor e qualidade em cada gole

Suco de maracujá natural: Azedinho perfeito para equilibrar as refeições mais pesadas.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e leve, ótima para quem quer algo sem açúcar.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, combina demais com o clima de refeição em família.

E aí, curtiram essas sugestões? Aqui em casa esse menu nunca falha, especialmente quando terminamos com o bolo de arroz saindo do forno. Conta pra gente nos comentários se testaram alguma combinação - adoraríamos saber qual foi a preferida da sua família!

Da minha cozinha para a sua: outras maneiras de surpreender com arroz

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando você quer um bolo que é quase um pudim

autor: Não informado

Essa versão resolve um problema comum nos bolos sem glúten: a falta de estrutura, que às vezes deixa tudo meio quebradiço. A jogada de mestre aqui é o queijo parmesão. Pode parecer estranho, mas ele não dá sabor de pizza, não. Ele dá um *umami* discreto e, principalmente, ajuda a dar liga e uma textura incrivelmente cremosa, quase sedosa. A primeira vez que fiz, a Daiane olhou pra mim desconfiada. Depois do primeiro pedaço, ela mesma foi buscar o segundo. O coco ralado junto cria um equilíbrio doce e salgado que é simplesmente genial. Bata os ovos e o óleo bem, até ficar bem claro, isso é fundamental para a cremosidade.

3º. A praticidade máxima, do molho ao forno

autor: Não informado

Se você é do time que acha que bolo de arroz dá muito trabalho, essa receita vai mudar sua mente. É liquidificador do começo ao fim, e o resultado não fica nem um pouco prejudicado. A dica não óbvia que aprendi é sobre o tempo de molho: essas duas horas são sagradas. Se o arroz não amolecer o suficiente, você vai sentir uns gruminhos na massa depois de assado. Já aconteceu comigo. Outra coisa: o leite condensado já adoça bastante, então cuidado com açúcar extra. Esse bolo é a prova de que coisa boa pode ser simples, sem frescura. Perfeito pra uma surpresa de última hora.

4º. Para quem adora a cor e o sabor do caramelo

Diferente do que se pensa, um bolo sem glúten pode ter uma profundidade de sabor incrível. Esse aqui, com a calda de caramelo, é a prova viva. A ocasião onde ele brilha é num café da tarde mais especial, ou quando você quer impressionar alguém que tem restrição alimentar. O caramelo não só dá cor, como empresta uma doçura mais complexa, meio amarguinha, que corta a densidade do arroz. Só um cuidado: na hora de desenformar, tem que ter paciência. Deixa esfriar bastante, senão o bolo pode quebrar. A textura fica úmida e densa, daquelas que satisfazem com uma fatia só.

5º. A busca pela fofura perfeita

Todo mundo quer um bolo fofinho, né? A chave para essa versão, além das três horas de molho que não podem ser negligenciadas, está no fermento. Como a massa é pesada por causa do arroz, você precisa dar uma chance para o fermento agir. Uma adaptação que descobri: depois de bater tudo, deixa a massa descansar por uns 10 minutos na própria forma, antes de levar ao forno. Parece bobagem, mas ajuda. E o forno precisa estar no ponto certo, nem muito forte para queimar por fora e cru por dentro, nem muito fraco para não crescer. Quando acerta, o bolo cresce lindo e fica com uma aljava que é um espetáculo.

6º. A maciez garantida pelo iogurte

Iogurte natural na massa de bolo é como um seguro contra bolo seco. Ele traz acidez e gordura, que garantem uma umidade que dura dias. Essa receita é uma das minhas favoritas para fazer no domingo e ter pedaços para a semana toda. Você pode deixar o arroz de molho no leite de coco, que aí o sabor fica ainda mais tropical. Um erro comum que ela evita é bater demais a massa depois de colocar o fermento. Bate só até incorporar, senão pode prejudicar o crescimento. Fica tão macio que quase não precisa de acompanhamento, mas uma xícara de café preto do lado cai muito bem.

7º. A versão que é um abraço doce e reconfortante

Essa me traz uma memória afetiva forte, lembra aqueles bolos que a gente comia na casa de uma tia, simples mas cheios de sabor. A preocupação com a lactose é válida, e as substituições sugeridas funcionam super bem. O que mais gosto aqui é que é um bolo honesto, sem firulas, onde o arroz e o coco são os protagonistas. A reação que ele sempre provoca é um suspiro de contentamento, sabe? Nada muito espalhafatoso, só aquele silêncio gostoso de quem está aproveitando. Dica: se for usar iogurte *lacfree*, escolha um mais cremoso, os muito líquidos podem alterar um pouco a textura.

8º. A guinada para o lado salgado

Depois de tantas opções doces, um bolo salgado de arroz cai como uma luva para um lanche da tarde mais sustento ou até mesmo um jantar leve. A questão do glúten é importante estar alerta, sim. Aqui, o segredo mora nos temperos. Não seja tímido. Eu gosto de usar cebolinha, salsinha, páprica defumada e uma boa pitada de pimenta do reino. Pode parecer muito, mas o arroz cozido absorve bem esses sabores. Pense nele como uma base neutra e deliciosa para você criar. Fica ótimo frio, cortado em quadradinhos, para servir em visitas.

9º. Salgado e versátil, feito com sobras

Essa aqui é a solução para aquele arroz que sobrou do almoço e ninguém quer comer de novo. Transformar sobras em algo novo é um dos meus prazeres secretos na cozinha. Você pode misturar milho, pedacinhos de bacon frito, azeitona picada, o que tiver pela geladeira. A massa fica bem consistente, quase como um pão de queijo de forno. A dica prática rápida: untar a forma generosamente e polvilhar farinha de rosca. Dá uma crostinha na parte de baixo que fica sensacional. É comida de verdade, sem desperdício e cheia de personalidade.

10º. O toque saudável e colorido da cenoura

Usar suco de cenoura é uma ideia brilhante. Além de adicionar um docinho natural e uma cor linda, ele dá uma umidade diferente. Essa receita já é naturalmente isenta de tantas coisas que é perfeita para agradar a plateias com dietas diversas. Particularmente, não sou fã de usar adoçante em bolos, acho que quase sempre fica um gosto residual estranho. Prefiro reduzir um pouco o açúcar comum, já que a cenoura e o arroz já têm sua doçura. O bolo fica com uma textura firme, mas úmida, ótimo para levar num piquenique porque segura bem.

11º. Do dia anterior para a panela de óleo

Isso não é exatamente um bolo, é uma lembrança afetiva em forma de bolinho frito. A dica do óleo bem quente é de ouro. Se o óleo estiver morno, o bolinho vira uma esponja de gordura. Testa jogando um farelinho de massa: se subir rapidinho e começar a borbulhar, tá no ponto. É a melhor maneira de reaproveitar um arroz temperado, uma galinhada. Fica crocante por fora e macio por dentro. Um clássico que, confesso, como mais da metade ainda em pé na cozinha, direto do papel toalha. Perigo real de não sobrar para ninguém.

12º. A ousadia do azedinho nordestino

Essa é para os corajosos e curiosos. Deixar o arroz fermentar por dois dias parece um projeto de ciências, mas o sabor único que se cria vale a espera. O azedinho da coalhada junto com o cereal fermentado é algo singular, refrescante quase. É um bolo que conversa mais com a tradição do que com a conveniência moderna, e eu adoro isso. Não tenha pressa. Siga os tempos direitinho. A recompensa é um bolo com personalidade forte, que divide opiniões, mas que com certeza vai ser uma experiência para lembrar. Já fez algo assim? Se fizer, conta pra gente como foi.

E aí, se surpreendeu com quanta coisa dá pra fazer? Do doce cremoso ao salgado prático, até o azedinho mais tradicional. Agora é com você: qual dessas vai ser a sua próxima experiência na cozinha? Se fizer, volta aqui e me conta todos os detalhes — os acertos e até os desastres, porque deles a gente aprende mais ainda.

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 01:46

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

0 Ivone Costa
Olá, meus parabéns pelas ótimas receitas
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