14 Receitas de Vatapá COM Recomendações Variadas E Saborosas

  • Um prato tradicional baiano apresentado de diversas formas diferentes. Escolha sua favorita e surpreenda a família.
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Preparar um vatapá autêntico em casa sempre me pareceu uma daquelas missões para chefs especializados. Até que, numa viagem a Salvador, experimentei um que mudou minha ideia. Era caseiro, de um restaurante familiar, e a dona me explicou que a base de tudo estava no equilíbrio, não na complexidade. Voltei com a mente aberta e fui testar.

O que aprendi depois de muito ajuste é que o segredo está em bater os ingredientes no ponto certo. O amendoim torrado precisa estar bem processado para liberar o óleo e dar corpo, e o dendê, ah, o dendê é o coração do prato. Ele não pode faltar, mas também não pode dominar tudo. Essa receita de vatapá que trouxe respeita isso, criando um creme encorpado e cheio de personalidade.

É uma experiência de sabor intensa, que traz um pedacinho do Nordeste para sua cozinha. Se você nunca tentou, essa é sua chance. O passo a passo é mais simples do que parece, e o resultado é daqueles que impressiona. Vamos lá?

Receita de Vatapá tradicional, simples e fácil: saiba como fazer

Rendimento
Serve 4
Preparo
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Uma vez a Daiane sugeriu colocar um pedacinho de gengibre. Até que ficou bom, mas aí já não era mais o vatapá clássico, sabe? Se quiser arriscar, é por sua conta e risco.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 4.2g 15%
   Açúcares 8.3g 17%
Proteínas 7.8g 16%
Gorduras Totais 28.4g 36%
   Saturadas 12.1g 61%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 580mg 25%
Potássio 520mg 11%
Ferro 2.1mg 12%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibra alimentar
  • Rico em Ferro: Contribui para saúde do sangue

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Principalmente do leite de coco e dendê
  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Alérgeno: Amendoim – atenção para alérgicos
  • Insight: Rico em gorduras do dendê (vitamina A) e amendoim (proteínas vegetais); versão vegana tradicional

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Bata tudo: Isso aqui é a parte mais fácil, juro. Coloque no liquidificador o pimentão, os tomates cereja, a cebola, o alho, as pimentas dedo-de-moça, o coentro, o amendoim torrado, o leite de coco, o azeite de dendê, a água, o sal e a farinha de trigo. Tudo de uma vez só. Tampo bem e bato por uns 3 minutos. Você vai ver a mistura ficar bem lisinha e com uma cor laranja vibrante. Se o seu liquidificador for fraco, talvez precise parar e mexer com uma colher, mas normalmente 3 minutos são suficientes.
    Aqui vale uma confissão: na primeira vez que fiz, coloquei o dendê por último, com medo de errar a mão. Não precisa, pode colocar junto de tudo, o sabor vai se integrar perfeitamente.
  2. Leve ao fogo: Pego uma panela média, de fundo grosso se possível, e despejo toda aquela mistura laranja. Liga o fogo em temperatura média.
  3. Mexa até engrossar: Agora é a parte que exige um pouco de paciência, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Fico ali mexendo sem parar com uma colher de pau. Começa bem líquido, mas em uns 10 a 12 minutos ele começa a mudar. Vai ficando mais pesado, os primeiros "glub glub" de fervura aparecem e o creme começa a desgrudar do fundo da panela. O ponto é quando você passa a colher e o fundo da panela fica limpo por uns 2 segundos antes do creme voltar a cobrir. Tem que ter corpo, mas não pode ficar seco, entende?
  4. Sirva: Pronto. Desligo o fogo e já posso servir. Fica quentinho, cheiroso, um espetáculo puro. Fica incrível com arroz branco, com frango, ou até mesmo sozinho, numa tigela, com mais um fio de dendê por cima pra ficar bonito.
    Ele engrossa um pouco mais depois de esfriar, então se você for servir depois, talvez precise ajustar com um pouquinho de água ou leite de coco na hora de requentar. Só um pouquinho, viu?

E aí, o que achou? Parecia mais complicado do que é, né? A verdade é que o vatapá é um daqueles pratos que assusta pelo nome, mas na cozinha ele é bem camarada. A chave é confiar no processo e não ter medo do dendê. Ele dá a personalidade.

Faz tempo que essa receita entrou pro nosso rodízio de almoços de domingo. É sabor forte, que enche a casa de um cheiro bom e rende uma conversa sobre a primeira vez que cada um experimentou. Se você fizer, me conta aqui nos comentários como ficou. Já tentou alguma variação? Passou ou não passou no teste da família? Adoro ler as experiências de todo mundo.

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esse vatapá fica top na geladeira por até 3 dias, mas eu sempre como no mesmo dia porque não resisto. Se quiser guardar, coloca num pote hermético e esquenta na hora de servir - mas fica o alerta: o dendê tende a separar um pouco, só mexer bem que volta ao normal. Já congelei uma vez e... digamos que a Daiane fez cara de "não gostei" quando requentei. Melhor consumir fresco!

E as calorias?

Uma porção de 200g dessa receita tem 385 kcal, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Não é light, mas também não é um pecado mortal - considerando que o dendê e o amendoim trazem gorduras boas e vitaminas importantes. Quer reduzir? Dá uma olhada nas etiquetas dietéticas e alertas na tabela nutricional para ajustes.

Trocas inteligentes para fugir do básico

• Sem dendê? Mistura azeite comum com páprica doce pra cor (mas o sabor muda, claro)
• Vegano? Troca o leite de coco por versão industrializada sem lactose
• Alergia a amendoim? Castanha de caju fica incrível também
• Tomate cereja caro? Dois tomates normais sem sementes resolvem
• Eu já usei pimenta biquinho quando não aguentava mais picante - fica doce, mas interessante

Os 3 pecados capitais do vatapá

1. Não torcer o amendoim antes - fica aquele gosto cru horroroso
2. Exagerar na farinha - vira cola de parede em vez de creme
3. Parar de mexer - gruda no fundo da panela e queima fácil
Já cometi os três erros numa única tentativa. Foi o vatapá mais triste da história da minha cozinha.

Truque secreto que aprendi com uma baiana

Bate TUDO no liquidificador menos a farinha! Depois que estiver homogêneo, você vai adicionando a farinha aos poucos enquanto bate. Isso evita aqueles gruminhos nojentos que estragam a textura. Sério, faz isso!

O que servir com esse vatapá?

• Clássico: arroz branco soltinho e camarão seco
• Ousado: sobre batata doce assada (combina mais do que parece)
• Meu preferido: numa tigela com peixe grelhado por cima e uma cerveja bem gelada
• Dica da Daiane: coloca uns pedacinhos de manga pra cortar a gordura do dendê

Vatapá para todo mundo

Sem glúten: Troca a farinha de trigo por farinha de arroz ou mix GF
Low carb: Reduz a farinha pela metade e aumenta o amendoim
Proteico: Junta frango desfiado no final (não conta pros puristas, mas fica bom)
Light: Corta o dendê pela metade e completa com leite de coco light

O ponto exato do creme

A parte mais chata é saber quando parar de mexer. Você quer que fique encorpado, mas ainda escorrendo lentamente do garfo. Se formar "ondinhas" que mantêm o formato por 2 segundos, tá perfeito. Se grudar no fundo, já passou - mas não joga fora! Adiciona um pouco mais de água quente e mexe sem parar.

Modo chef Michelin

Põe numa cumbuca de barro, decora com camarões rosas e folhas de coentro crocante. Regra com um fio de dendê extra na hora de servir e... olha só, seu vatapá virou prato de restaurante caro! (Mas o gosto continua sendo daquela comida que lembra a casa da vó).

Fazendo render sem gastar

• Compra amendoim a granel (vale cada centavo a menos)
• Usa metade do dendê e completa com óleo de soja (os baianos vão me xingar, mas economiza 70%)
• Faz o próprio leite de coco batendo coco ralado com água morna (rende o dobro)
• Congela as sobras de pimentão e cebola pra próxima

Vatapá que não é vatapá

Versão nordestina: Acrescenta carne seca desfiada e cheiro-verde
Vatapá doce: Tira a pimenta, põe canela e serve com banana (sim, existe!)
Vatapá paulista: Eu já joguei bacon por cima... me julguem
Fast vatapá: Usa pasta de amendoim no lugar do amendoim torrado

2 coisas que ninguém te conta sobre vatapá

1. O tomate cereja não é tradicional - foi invenção de chef moderno pra dar um toque doce. Os antigos usavam só o dendê e o amendoim mesmo.
2. Se você deixar o vatapá descansar por 20 minutos depois de pronto, os sabores se casam melhor. Parece mágica!

Perguntas que sempre me fazem

"Pode só bater no mixer?" Pode, mas a textura fica menos cremosa
"Dá pra fazer sem liquidificador?" Dá, mas tem que picar tudo beeem miudinho
"Por que meu vatapá ficou rosa?" Exagerou no tomate cereja, né? Ano que vem tem de novo
"Congela mesmo?" Como dizia minha avó: "até congela, mas por que faria isso?"

De onde veio essa mistura maluca?

O vatapá é uma receita africana que os escravizados trouxeram pra Bahia e adaptaram com o que tinha aqui. O dendê veio da palmeira que os portugueses trouxeram da África, o amendoim já era usado pelos indígenas... e assim nasceu um dos pratos mais brasileiros que existem, mesmo com nome que a gente nem sabe pronunciar direito!

O que ouvir enquanto cozinha?

Coloca um pagode baiano, umas músicas do Caetano ou até aquela playlist "Samba na cozinha" do Spotify. Já tentei fazer vatapá ouvindo rock pesado e... digamos que ficou com um gosto de revolta.

O casamento perfeito de sabores

O doce do leite de coco + o picante da pimenta + o terreo do amendoim + o untuoso do dendê = explosão na boca. Por isso funciona tão bem com coisas frescas (como a manga que falei) ou crocantes (tipo farofa de castanha). Seu paladar agradece!

Minha maior vergonha com vatapá

Uma vez confundi farinha de trigo com fermento em pó. O resultado foi um líquido espumante que parecia sopa de lava. A Daiane até hoje me zoa quando vou fazer a receita: "Vai colocar Coca-Cola dessa vez, amor?"

E aí, bora fazer?

Depois de todas essas dicas, você tá mais do que pronto pra arrasar no vatapá. Quando fizer, conta aqui nos comentários como ficou! Tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu talento. E se inventar alguma variação maluca, compartilha também - quem sabe não vira a próxima dica dessa página?

Combinações que vão fazer seu vatapá brilhar ainda mais

Depois de preparar aquele vatapá cremoso e cheio de sabor, nada melhor do que montar uma refeição completa que harmonize com ele. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas - a Dai sempre diz que essas combinações são infalíveis para agradar todo mundo!

Para começar com o pé direito

Quibe assado recheado tradicional: Crocante por fora e suculento por dentro, combina demais com a textura cremosa do vatapá.

Empanada de sardinha (aprenda aqui): Um toque mediterrâneo que contrasta bem com os sabores baianos.

Arepas: Essa delícia venezuelana é perfeita para acompanhar e até mergulhar no vatapá.

Bolinhos de bacalhau: Clássico que nunca falha, especialmente quando tem aquele crocante perfeito.

Pratos principais que casam perfeitamente

Peixe assado simples: Leve e saboroso, não compete com o acompanhamento e forma uma dupla imbatível.

Camarão ao alho e óleo (link): Quando queremos impressionar, essa é nossa escolha - simplesmente divino.

Frango ao curry (receita no link): Os sabores marcantes criam uma combinação surpreendente com o vatapá.

Filé de peixe empanado (aqui): Crocância que contrasta lindamente com o cremoso do acompanhamento.

Doces para fechar com chave de ouro

Cocada simples (aprenda aqui): Continuando a vibe dos sabores tropicais, é doce mas não enjoativo.

Arroz doce cremoso (preparo aqui): Tradicional e reconfortante, perfeito para domingos em família.

Pavê de limão que nunca falha: O frescor cítrico limpa o paladar depois da refeição.

Mousse de maracujá: Nos dias mais quentes, essa é nossa sobremesa preferida - refrescante e leve.

Bebidas que ficam perfeitas com qualquer prato

Suco de acerola (aprenda aqui): A acidez equilibrada corta a riqueza dos sabores principais.

Suco de goiaba (aprenda aqui): Doce natural que complementa sem competir com a refeição.

Chá gelado que faz sucesso: Versátil e refrescante, dá para fazer em grandes quantidades quando vem visita.

Água de coco gelada: Nosso coringa para refeições com sabores marcantes como essa.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou sua experiência - e se descobrir alguma outra combinação matadora, compartilha com a gente que a Dai já quer anotar para a próxima!

Acho que o legal do vatapá é justamente isso: cada um dá sua volta. Olha só essas ideias que escolhi a dedo.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Para quem tá de olho nos carboidratos

Autor: Jhana Low Carb

A primeira vez que vi uma receita low carb de vatapá, fiquei com um pé atrás. Como assim, sem farinha? Mas a Jhana mostra que a farinha de amêndoas não só dá liga, como traz um sabor tostado que combina demais com o amendoim. A textura fica um pouco diferente, é verdade, mas o gosto é surpreendentemente autêntico.

É a solução para aquele almoço especial quando você ou alguém da casa tá seguindo uma dieta restrita. A dica que ficou: deixa o creme cozinhar um pouquinho a mais em fogo baixo, ele engrossa e fica na medida certa.

3º. Vatapá de frango, o coringa da semana

Autor: Luiza Innovatis

Essa aqui é a receita que mais fazemos em casa. O frango desfiado dá uma saciedade maior, torna o prato mais completo pra refeição principal. A Luiza tem um jeito organizado de mostrar, e a lista de ingredientes, mesmo longa, é tudo coisa que a gente tem ou compra fácil.

O erro que ela me ajudou a evitar: não joga o leite de coco de uma vez. Vai colocando aos poucos e mexe sem parar, senão pode talhar. Fica cremoso, temperado, e rende bastante. Perfeito para um domingo à tarde.

4º. Camarão, a versão que impressiona

Quer causar boa impressão em um jantar? Essa é a escolha. O camarão dá um sabor maravilhoso, um toque de sofisticação. O que eu gosto nesse vídeo é que eles não economizam no tempero, o que é essencial para o sabor do fruto do mar se sobressair.

Uma adaptação que faço: às vezes uso meio a meio, camarão seco e fresco. O seco dá um sabor mais profundo, o fresco fica mais suculente. É um prato que parece complexo, mas o passo a passo deles deixa bem tranquilo de seguir.

5º. Versão leve, mas sem perder o sabor

Diferente do que se pensa, vatapá pode sim ser uma opção mais leve. A Camilla tira o glúten, o leite e o ovo, e o prato ainda assim fica incrivelmente saboroso. O segredo está no caldo bem feito e na mistura certa dos ingredientes que sobram.

A dica dela de trocar o frango por grão de bico cozido é genial para uma versão vegana. Fica nutritivo e com uma textura interessante. É uma receita inclusiva, sabe? Para quando tem gente com restrições diferentes à mesa.

6º. A textura única do pão amanhecido

Essa é a base mais tradicional, e a Clarinha explica direitinho o porquê. O pão amanhecido, de um ou dois dias, absorve o caldo de um jeito que nenhum outro ingrediente consegue. Ele quase dissolve, dando aquele corpo cremoso característico.

Já tentei com pão fresco uma vez, não deu certo, ficou uma papa estranha. Ela evita esse erro. A dica é não ter pressa na hora de misturar e deixar o pão hidratar bem. O resultado é um vatapá bem caseiro, daqueles que lembra comida de vó.

7º. O baiano raiz, para entender a origem

Se você quer saber como o vatapá era feito nas origens, essa é a aula. O Noca foge das adaptações modernas e vai direto ao ponto: camarão seco, pão, castanha e os temperos na medida certa. É menos cremoso que algumas versões, mas o sabor é intenso e autêntico.

A ocasião onde ela brilha? Quando você quer fazer uma homenagem à culinária baiana de verdade. Um insight: o camarão seco é salgado, então cuidado com o sal extra. Eu sempre proveio o caldo antes de salgar.

8º. O toque paraense, uma surpresa boa

Não é todo mundo que sabe, mas o Pará tem sua versão, e é uma delícia. A Chef Claudia mostra uma receita que usa peito de frango e tem um tempero ligeiramente diferente, com seu toque regional. É uma ótima maneira de viajar pelo paladar sem sair de casa.

A reação que sempre provoca quando sirvo é: "Nossa, é vatapá? Mas é diferente!" E todo mundo adora. Ela ensina a ponto do frango ficar super macio e absorver o dendê. Vale a experiência.

9º. Usando farinha de trigo, o jeito mais firme

Pra ser sincero, essa é a versão que eu achava que seria pesada. Mas a Alicia ensina a usar a farinha de trigo com moderação, só para dar a liga e uma consistência que fica ótima para servir como recheio de panqueca ou até em tartelets. Não vira um grude.

É uma alternativa prática quando você não tem pão amanhecido. O amendoim e a castanha continuam sendo os astros. Uma correção espontânea: ela fala 'simples', mas tem seu truque, que é não cozinhar demais a farinha pra não ficar com gosto de cru.

10º. Sardinha, a salvação econômica e nutritiva

Já pensou em fazer vatapá com sardinha em lata? A Michelle Jane mostra que fica incrível, e é super acessível. A sardinha dá um sabor forte, então ela equilibra bem com o pão e os temperos. É a receita para um dia de chuva, quando a geladeira tá meio vazia e você quer algo gostoso e diferente.

A dica não óbvia: escorre bem o óleo da lata e dá uma lavada rápida na sardinha pra tirar o excesso de sal. Faz toda a diferença no sabor final. Funciona demais.

11º. Vegano, e daí? Saboroso pra caramba

Essa versão é a prova de que você não precisa de ingredientes de origem animal para fazer um vatapá memorável. O amendoim, o pão e os vegetais dão conta do recado. O passo a passo é claro e desmistifica a cozinha vegana.

O problema que ela resolve? Servir uma refeição incrível para todo mundo, independente da dieta. A Daiane uma vez fez para uns amigos que são veganos e eles adoraram, ficaram pedindo a receita. O dendê, claro, é o que dá a alma ao prato.

12º. Com peixe cação, uma textura nova

Camarão é ótimo, mas o cação é uma opção fantástica e muitas vezes mais barata. Como ele não tem espinhas, é super fácil de desfiar depois de cozido. A receita fica leve e com um sabor suave de peixe que combina perfeitamente com o dendê.

A memória afetiva que traz é de almoço em família no litoral. A dica do vídeo que eu sigo é cozinhar o peixe com um pouco dos temperos antes, o caldo fica ainda mais saboroso para usar no vatapá.

13º. A simplicidade do arroz, inesperada e boa

Essa é a versão desencanada, para quem não quer muita firula. Usar arroz cozido no lugar do pão ou farinha é uma jogada de mestre para dar corpo. Fica mais soltinho, menos cremoso, mas ainda assim muito gostoso.

É a receita para um dia cansativo, quando você quer algo diferente do feijão mas com a mesma praticidade. Já fiz em meia hora, sério. A sardinha em lata completa o prato com praticidade zero. Nada mal, né?

14º. Farinha de mandioca, a energia pura

Termino com essa que é uma das minhas preferidas. A farinha de mandioca dá uma consistência única, meio granulada, e um sabor terroso que combina demais com o amendoim. A Rosita acerta na mão, mostrando o ponto para não ficar nem seco nem aguado.

É uma adaptação inteligente e muito brasileira. O cenário onde ela se destaca é num almoço forte, depois de um domingo de manhã movimentada. Dá aquele gás. Você já experimentou alguma versão diferente de vatapá? Conta ali nos comentários qual é a sua favorita, ou se tem alguma dúvida sobre algum desses preparos.

Viu só quanta variedade? Do mais tradicional ao mais adaptado, o importante é botar a mão na massa — ou melhor, no liquidificador. Espero que essas sugestões te inspirem a tentar algo novo. E se fizer, volta aqui pra contar como foi a experiência, se deu certo, se o pessoal em casa aprovou. A cozinha é assim, cada tentativa é uma história pra contar.

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 19:47

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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