10 Receitas de Feijão Macassar COM Propostas Espetaculares Com Ele

  • Se é sabor que está procurando para hoje, aqui você vai encontrar.
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O feijão macassar tem um talento secreto que muita gente desconhece. Enquanto a Daiane preparava um refogado qualquer na cozinha, eu resolvi testar uma ideia: e se, em vez de só acompanhar, ele virasse o protagonista do prato, tipo uma farofa úmida cheia de personalidade? O resultado foi tão bom que até o Titan, sempre atento ao cheiro de carne, ficou de olho na panela.

O segredo, que aprendi em receitas de chefs como Alex Atala, é tratar o feijão com respeito. Cozinhe só até ficar al dente, pra manter uma textura firme que não vira papa. Aí ele aguenta o charque salgado, o colorau defumado e a farinha de mandioca crocante, criando um contraste que é pura magia no prato.

Essa receita de feijão macassar que você vê abaixo é mais que um acompanhamento, é uma refeição completa e cheia de cor. Fazer ela em casa é uma experiência que envolve todos os sentidos. Testa e depois me diz o que achou, beleza?

Receita de arrumadinho de feijão macassar: Saiba Como Preparar

Rendimento
10 porções
Preparação
50 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 200ml

Ingredientes

0 de 10 marcados

Dá pra achar tudo no mercado do bairro. Só presta atenção no feijão, pega um que não esteja muito velho, senão o tempo de cozimento pode mudar e virar uma papa. Aprendi isso na prática, claro.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 8.7g 17%
Gorduras Totais 13.8g 25%
   Saturadas 3.2g 16%
   Trans 0g 0%
Colesterol 15mg 5%
Sódio 680mg 30%
Potássio 420mg 9%
Ferro 2.8mg 16%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibra dietética
  • Sem Glúten: Farinha de mandioca é naturalmente sem glúten
  • Rico em Ferro: Feijão macassar e charque contribuem
  • Versão Vegetariana: Substitua charque por legumes

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Charque aumenta teor; reduza para hipertensos
  • Gordura moderada – Margarina e óleo contribuem
  • Insight: Feijão macassar oferece proteína vegetal e fibras; versão light trocando margarina por azeite
  • Charque pode conter alto sódio; dessalgar adequadamente

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Vamos ao que interessa:

  1. Tratamento dos ingredientes principais: Primeiro, coloque o feijão macassar para cozinhar. A ideia é ficar al dente, firme, não mole. Enquanto isso, jogue os pedaços de charque em água fervente. Deixa uns 5 minutos só pra tirar o excesso de sal. Escorra e reserve o charque. Quando o feijão estiver pronto, escorra ele também e passa uma água fria pra parar o cozimento. Isso ajuda a manter a textura que a gente quer.
  2. Preparar a base do refogado: Pique a cebola, o pimentão e o tomate. Coloca tudo junto num prato e joga o colorau por cima. Aí, mexe pra misturar. O colorau dá uma cor linda e um sabor suave, tipo defumado. O coentro você deixa separado, a gente vai usar ele depois.
  3. Fritar e refogar: Numa panela que caiba tudo depois, aquece o óleo. Joga o charque escorrido e deixa dourar por uns 2 minutos, mexendo de vez em quando. O cheiro já fica absurdo. Aí você adiciona o refogadinho de cebola, tomate e pimentão. Deixa cozinhar em fogo médio até a cebola ficar transparente e o tomate começar a desmanchar um pouco.
  4. O toque final antes da farinha: Acrescente a colher de margarina e mistura bem até derreter e incorporar. Agora é a hora do coentro picado. Joga na panela e mexe rapidinho, só pra soltar o aroma. Não precisa cozinhar muito, senão ele murcha demais.
  5. Dica importante: Com o fogo ainda ligado, espalha a farinha de mandioca por cima de toda a mistura na panela. Mexe um pouquinho, só pra misturar e a farinha começar a absorver os sabores e a gordura. Aí sim, desliga o fogo. A farinha vai ficar úmida, mas ainda com uns grumos crocantes, que é o que faz a diferença.
  6. Montar o prato: Pega uma travessa. Coloca uma camada do feijão escorrido, depois uma camada generosa da farofa com charque. Repete, tipo um sanduíche de camadas, até acabar tudo. Na hora de servir, mistura levemente com uma colher de servir, pra cada colherada ter um pouco de tudo. Pronto, é só isso. Parece trabalho, mas é mais fácil do que parece, te garanto.

Eu gosto de deixar um pouco de coentro fresco por cima na hora de servir, só pra ficar bonito. Mas aí é com você, né?

Bom, essa foi a nossa aventura com o feijão macassar. Aqui em casa virou um daqueles pratos coringas pra quando a geladeira está quase vazia, porque a farinha e o charque rendem e dão um sustança danada. A Daiane adorou a textura, que não é nem purê, nem feijão solto, é uma coisa única. E o Titan ficou só na torcida, porque pra ele não dá, é salgado demais.

O que acho mais legal é como cada ingrediente mantém sua identidade. Você sente o crocante da farinha, o firme do feijão, o salgado do charque. É uma festa na boca, sério. Se você fizer, conta pra gente nos comentários como ficou. Me diz se aprovou a ideia do feijão al dente ou se cozinhou mais. Vou adorar saber!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

O arrumadinho aguenta até 3 dias na geladeira, mas a farofa pode umedecer. Se for guardar, deixa separado e mistura na hora de servir. Já congelado, o feijão (sem a farofa) dura até 2 meses - mas a textura do charque pode mudar um pouco. Dica bônus: se sobrar, vira um ótimo recheio de tapioca no dia seguinte!

Trocas inteligentes para fugir do básico

• Sem charque? Carne seca ou até bacon defumado funcionam. Vegetariano? Usa shitake desidratado (fica surpreendentemente parecido no sabor!)
• Margarina não é tua praia? Troca por manteiga de garrafa que dá um sabor nordestino autêntico
• Farinha de mandioca crua pode ser substituída por farofa pronta temperada (mas aí ajusta o sal)
• Colorau fraco? Junta uma pitada de páprica defumada pra dar um upgrade

Hack que a vó não contou

Pega o caldo do cozimento do feijão (aquele que você ia jogar fora) e usa pra umedecer a farofa se ficar seca demais. Fica com gosto concentrado e zero desperdício! Outra: se o charque estiver muito salgado, deixa de molho no leite por 20 minutos antes de cozinhar - a Daiane me ensinou esse truque depois de um jantar quase intragável, sério!

Pequenos desastres (e como evitar)

• Feijão virou papa? Cozinha em panela de pressão por no máximo 15 minutos depois do pego
• Farofa empelotou? Peneira antes de misturar e vai acrescentando aos poucos
• Ficou sem graça? O segredo está no colorau - testa na mão antes: se não tingir, está velho
• Charque duríssimo? Corta contra as fibras em pedaços bem pequenos

Combinações que elevam o prato

• Bebida: uma cerveja bem gelada (ou suco de caju pra quem não bebe)
• Acompanhamento: banana-da-terra fatiada e frita é o par perfeito
• Molho extra: vinagrete de cebola roxa com pimenta-de-cheiro
• Pra completar: torresmo crocante por cima (sim, é permitido exagerar)

Versões para todo mundo comer

• Low carb: troca a farofa por "farofa" de couve-flor desidratada no forno
• Sem glúten: naturalmente é, mas confere os rótulos do colorau
• Vegano: substitui o charque por jaca verde desfiada e a margarina por óleo de coco
• Proteico: acrescenta ovos cozidos picados na montagem

Arrumadinho fashion

• Versão praia: em potinhos individuais com camarão seco por cima
• Brunch diferente: serve com ovo pochê em cima e pão de queijo mini
• Petisco gourmet: em colheres de tapioca crocante
• Surpresa: camada de purê de macaxeira no meio (fica incrível, juro!)

Modo engenhoca econômica

• Usa feijão macassar de pacote (mais barato que o enlatado)
• Charque caro? Compra a peça inteira e congela em porções
• Farofa caseira: torra mandioca no forno e bate no liquidificador
• Os temperos rendem mais se comprados a granel em casas nordestinas

O pulo do gato: ponto do feijão

Aqui é onde mais gente erra! O feijão macassar ideal deve estar firme por fora mas macio por dentro (tipo al dente de macarrão). Testa assim: pega um grão e aperta entre os dedos - deve amassar com alguma resistência. Se rachar fácil na boca sem estar farelento, tá no ponto. Se duvidar, para o cozimento 2 minutos antes do que acha certo (ele continua cozinhando no vapor).

De onde vem essa mistura?

O arrumadinho é 100% nordestino, provavelmente criado como "prato de aproveitamento" - daí o nome (por "arrumar" o que tem na despensa). A versão com macassar é típica de Pernambuco, onde esse feijão é rei. Curiosidade: originalmente se usava carne-de-sol, não charque, mas adaptações acontecem!

2 fatos que ninguém te conta

1. O colorau não é só cor: ele tem propriedades que realçam o sabor dos outros ingredientes (tipo um MSG natural)
2. Esse prato tem versão doce em algumas regiões - com feijão verde, leite de coco e rapadura (bizarro? Delícia!)

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta servir com: textura crocante (como bacon ou torresmo), algo cremoso (creme de coalhada caseiro) e um contraste ácido (picles de maxixe). A combinação perfeita de sensações na boca! Ah, e música de forró ao fundo é quase obrigatória - dizem que a comida fica mais saborosa assim.

Perguntas que sempre fazem

Pode congelar? Só o feijão com o refogado, sem a farofa
Trocar o feijão? Até pode, mas o macassar tem textura única
Sem óleo? Até dá, mas perde a tradição (e parte do sabor)
Tempo do charque na água? No mínimo 15 minutos se estiver muito salgado

Confissões de cozinha

Já queimei o alho do refogado (resultado: gosto amargo que estraga tudo). Já usei feijão enlatado em emergência (funciona, mas não é a mesma coisa). E pior: uma vez esqueci o charque de molho e quase salguei os convidados. Moral da história? Todo mundo erra - o importante é rir depois!

Modo "tudo deu errado"

Se o feijão desandou: transforma em purê e faz uma "torre" com camadas. Farofa queimou? Peneira e mistura com farinha nova. Charque impossível? Refoga frango desfiado com os mesmos temperos. Sem feijão? Usa grão-de-bico cozido (é sacrilégio, mas resolve). O importante é não desperdiçar comida!

De festa à jantar íntimo

• Festa junina: serve em cascas de coco verde com palito
• Jantar chique: em camadas com anel de molho de pimenta around
• Piquenique: em potinhos herméticos com farofa separada
• Brunch: com mini cassouletes individuais

Diga não ao desperdício!

• Caldo do feijão? Congela pra sopas ou risotos
• Talos do coentro: lava bem e bota no refogado
• Cascas de vegetais: vira compostagem ou caldo vegetal
• Charque muito salgado? A água do dessalgue pode temperar arroz

Não é farofa, não é feijoada...

O arrumadinho é o primo menos famoso, mas mais versátil que a feijoada. Enquanto a farofa tradicional é acompanhamento, aqui ela é estrela junto com o feijão. Comparado ao baião de dois, tem menos ingredientes mas textura mais interessante. E olha que eu amo os três, mas cada um tem seu momento!

Upgrade chique (com um toque só)

Salpica microfolhas de coentro por cima ou flores comestíveis. Ou melhor: finaliza com azeite trufado na hora de servir (2 gotas só!). Se quiser impressionar mesmo, serve em mini panelas de barro individuais - aquecidas, claro. Parece restaurante 5 estrelas com 95% do trabalho normal!

Sabia que...

O feijão macassar veio da África junto com o nome (de "Makkasar", na Indonésia). Ele é primo do feijão-fradinho, mas mais resistente ao cozimento - por isso perfeito pra esse prato. E a técnica de intercalar camadas não é só bonita: faz cada garfada ter todos os sabores equilibrados. Genial, né?

Combinações que vão fazer seu feijão macassar brilhar

Depois de preparar aquele feijão macassar que já está perfumando a cozinha toda, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, desde entradas leves até sobremesas que vão fechar com chave de ouro. A Dai sempre diz que jantar bem é sobre harmonizar sabores - e ela tá certíssima!

Para começar com o pé direito

Pão de milho caseiro (confira a preparação): Quentinho e fofinho, perfeito para acompanhar ou até "limpar" o prato do feijão. Aqui em casa fazemos em versão mini para servir como canapé.

Receita de Salada de abacate super simples: O cremoso do abacate contrasta lindamente com o feijão. Dica: acrescente um toque de limão siciliano.

Quibe de abóbora (passo a passo): Crocante por fora, macio por dentro e combina surpreendentemente bem com pratos nordestinos.

Pastelzinho de vento: Clássico das feiras livres, fica ótimo como entrada rápida. Dai sempre pede pra eu fazer a massa extra fina.

Pratos principais que roubam a cena

Carne de panela (veja aqui): Molhadinha e cheia de sabor, faz dupla imbatível com o feijão. Nosso segredo? Uma pitada generosa de cominho.

Filé de frango com batata (veja a receita aqui): Prato completo e reconfortante. A batata assada pega todo o caldo do feijão - delícia!

Bife à milanesa (receita aqui): Crocância garantida! Na casa da minha mãe sempre tinha essa combinação aos domingos.

Frango à passarinho: Pedaços pequenos e crocantes que ficam perfeitos para molhar no feijão. Cuidado que é viciante!

Doces finais que valem a pena

Curau de milho (aprenda aqui): Tradicional e cremoso, fecha a refeição com um sabor caseiro inconfundível.

Bolo de fubá com coco que surpreende: Úmido e com textura perfeita, lembra quitandas de fazenda. Fica ótimo com um cafezinho.

Receita de Pavê de pêssego simples: Leve e refrescante, ótimo para dias mais quentes. A Dai sempre faz em potinhos individuais.

Doce de leite em colher: Simples e atemporal. Quem resiste a uma colherada depois do almoço?

Para refrescar

Suco de morango (veja a receita aqui): Doce e ácido na medida, equilibra bem pratos mais encorpados.

Água aromatizada com hortelã e limão: Nosso coringa para refeições familiares - refresca sem competir com os sabores.

Chá gelado de pêssego: Fácil de preparar e cai bem em qualquer ocasião. Fazemos em jarra grande para repetir à vontade.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também! Aqui o feijão macassar nunca dura muito no prato...

O feijão macassar é um show à parte. Veja como ele brilha em outras mãos e vira pratos incríveis.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Farofa com calabresa: o truque do feijão firme

autor: Dona Queila

A maior vantagem dessa receita, pra mim, é que ela resolve aquele feijão que fica muito mole e desmancha. A Dona Queila manda colocar de molho, o que já ajuda, mas o lance mestre é refogar ele por último, já cozido mas ainda firme. Aí ele entra na farofa, pega o sabor da calabresa e da pimenta, mas não vira uma pasta, mantém a identidade.

Fica com uma textura sensacional, cada grãozinho envolto na farinha. É um prato que sustenta, aquele típico para um almoço de domingo depois de uma manhã cheia. A dica é não economizar no tempo de refogar o feijão com os temperos, deixa ele bem impregnado. E o cheiro verde, só no final mesmo, pra ficar fresquinho.

3º. Na pressão sem mistério (e sem autor no vídeo)

Esse vídeo é um clássico da praticidade. Não tem autor famoso, mas tem o que importa: simplicidade. Ele é pra quem só quer um feijão macassar bem feito, rápido, para usar como base em outras receitas ou comer com um arroz simples.

O erro que muita gente comete é botar pouco água na pressão ou não deixar o feijão de molho antes. Esse método aí, com meia hora na pressão já com os temperos e o charque, garante que o grão fique perfeito, inteiro e o caldo fique grosso com o amido que solta. É a base de tudo. Se você nunca fez, começa por aqui pra pegar o jeito.

4º. Sopa de charque: conforto em forma de caldo

Diferente do que se pensa, essa não é uma sopa fraca. O charque dá uma força de sabor absurda, e o feijão, quando cozido até começar a desmanchar um pouco, engrossa o caldo naturalmente, fica cremoso sem precisar de creme de leite. É um prato que aquece de verdade.

A ocasião onde ela brilha? Num dia frio, chuvoso, ou quando alguém em casa não está muito bem. É comida de cuidar. A Dona Matuta tem esse tom caseiro que passa confiança. Uma adaptação que faço é servir com uma colher de farinha de mandioca torada por cima na hora de comer, dá um crocante que contrasta com o cremoso do caldo. Experimenta.

5º. O refogado temperado tradicional (de verdade)

Pra ser sincero, muita receita por aí complica o que é simples. A Aparecida vai direto ao ponto: como refogar e temperar o feijão branco do jeito que fazem no Nordeste, sem firula. É uma lição de simplicidade com resultado gigante.

A recordação especial que ela traz é forte. O cheiro do feijão refogando com cebola, alho e coentro me lembra diretamente de comidas de boteco, daquelas bem feitas. O segredo tá em refogar bem os temperos no óleo ou na gordura antes de jogar o feijão cozido, pra ele "abraçar" o sabor. Fica tão bom que nem precisa de muita carne junto, só um arroz soltinho e uma carne de sol, como ela sugere, já é uma festa.

6º. Arrumadinho de charque: montagem impecável

Esse aqui é visual. A reação que ele sempre provoca é um "nossa" quando você leva à mesa. Camadas perfeitas de feijão, charque refogado, couve fresquinha e a farinha dourada por cima. Parece de restaurante, mas o William mostra que é acessível.

O que eu aprendi vendo é a importância de cada componente ter seu próprio sabor marcante. A couve não pode estar cozida demais, tem que ter aquele verde vivo e um toque de alho. O charque precisa ser dessalgado na medida certa. E o feijão, claro, bem temperado. Quando você garante isso, na hora de montar, cada garfada é uma combinação diferente. É demorado? Um pouco. Vale a pena? Com certeza.

7º. Tropeiro: a versão que não vira mingau

Já tentei fazer tropeiro que virou uma massa grudenta, sem graça. A Camila Luz evita isso com um passo crucial: o feijão vai pra panela já cozido e escorrido, só pra se encontrar com os outros ingredientes. A farinha de mandioca é adicionada aos poucos, com a panela fora do fogo, e ela absorve a umidade e a gordura sem cozinhar demais.

Fica soltinho, cada grão de feijão e de farinha separado. É uma textura completamente diferente, muito mais interessante. Esse é o tipo de detalhe que transforma uma receita boa em excelente. Perfeito pra quem quer impressionar no almoço em família sem dizer que foi fácil.

8º. Bolinho: a solução para sobra (ou vontade)

Esse bolinho resolve dois problemas: o que fazer com aquele feijão cozido que sobrou, e como ter um lanche saboroso e diferente. A Dani ensina a massa na medida certa, que gruda o suficiente mas não fica pesada.

A dica não óbvia é a pimenta. Ela diz que é opcional, mas eu discordo um pouco – pra mim, é essencial. Um pouco de pimenta do reino moída na hora, ou até uma dedo-de-moça picada bem miudinha, dá um calorzinho que corta a suavidade do feijão e fica incrível. Frite em óleo bem quente pra ficar crocante por fora e macio por dentro. Serve com um molho de iogurte e ervas, fica divino.

9º. Rubacão: o primo sofisticado do baião

Confesso que não conhecia o rubacão até achar vídeos como esse. É basicamente um baião-de-dois turbinado, com direito a creme de leite e queijo derretendo por cima. Soa estranho, mas a combinação funciona que é uma beleza.

A adaptação inteligente que descobri é que você pode fazer a base (arroz, feijão, carnes) e congelar. Aí, no dia de servir, esquenta, coloca numa travessa, cobre com queijo e creme de leite e leva ao forno só para gratinar. Vira um prato para receber visitas com zero estresse. É rico, então uma salada verde bem ácida do lado cai muito bem.

10º. Arrumadinho com frango: a opção leve (e linda)

Se o de charque é potente, esse com frango é a versão mais suave, colorida e talvez até mais fotogênica. A ocasião ideal é um almoço durante a semana onde você quer comer bem, mas não se sentir pesado depois.

O frango desfiado e bem temperado combina demais com a textura do feijão. E os legumes, como milho, ervilha e pimentão, dão cor e um toque de doçura. Fica um prato completo, nutritivo e que agrada quase todo mundo, até crianças. É a prova de que feijão macassar não é só para pratos rústicos e encorpados, ele também sabe ser delicado.

Bom, agora você tem um repertório e tanto, né? Do básico ao sofisticado, do rápido ao que pede mais cuidado. Me diz aí, qual dessas te chamou mais a atenção? Se fizer alguma, conta depois nos comentários como foi a experiência na sua cozinha.

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 11:36

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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