Pavê de pêssego: doçura que derrete na boca

Aprenda a preparar sobremesas saborosas porque o resultado vale muito à pena. Sirva em festinhas e tudo mais.
Pavê de pêssego: doçura que derrete na boca
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O risco real de um pavê de pêssego é virar uma massa doce, uniforme e sem graça. Eu sei porque já cometi esse erro, servindo um prato que mais parecia um mingau grudento com fruta boiando.

A magia desse pavê de pêssego está no contraste de texturas que preservamos. Aprendi em um estudo sobre confeitaria que a calda da lata não pode ir pro creme. Ela é muito doce e aquosa. O segredo é escorrer bem os pêssegos e usá-los só na montagem, quase inteiros. O biscoito champanhe, por sua vez, deve ser umedecido só pelo creme gelado, nunca pela calda, para manter aquela crocância suave que desmancha na boca.

O resultado é uma experiência de camadas distintas. Você sente o creme liso, a fruta macia e suculenta, e o biscoito que some aos poucos. É uma doçura fresca, nada enjoativa, que transforma ingredientes simples num doce de respeito. Perfeito pra fechar uma refeição sem pesar. Vou te mostrar como é simples chegar nesse ponto.

Receita de Pavê de pêssego com biscoito champanhe

Rendimento
1 travessa (10 porções)
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Para o creme (o coração do negócio):

Para a montagem (a parte divertida):

Dá para fazer com outras frutas em calda, tipo pera, mas o pêssego tem um sabor e uma maciez que combinam demais. E sobre o biscoito, se não achar champanhe, biscoito de leite comum quebra o galho numa boa.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 32.8g 66%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 10.5g 13%
   Saturadas 6.8g 34%
   Trans 0g 0%
Colesterol 35mg 12%
Sódio 180mg 8%
Cálcio 180mg 14%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Fonte de Cálcio: Rico em laticínios

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose – Não adequado para intolerantes
  • Alto teor de açúcar – 66% do VD por porção
  • Gordura saturada – 34% do VD em uma porção
  • Insight: Pêssego em calda contribui significativamente para o açúcar total

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo o creme (e evitando o mingau):

  1. Abre a lata de pêssego e escorre bem. Põe os pêssegos num prato ou peneira e deixa lá, deixa escorrer mesmo. A calda que sobra você joga fora, ou guarda pra outra coisa, mas não vai usar no creme, senão fica doce demais e aquoso. Essa é a lição mais importante da receita toda.
  2. Enquanto isso, pega uma panela média que não grude. Coloca o leite, o leite condensado e as colheres de amido de milho. Mexe com um fouet ou garfo antes de ligar o fogo. O amado tem que dissolver todo, senão cria gruminhos. Já fiz com pressa e deu ruim, então agora eu mexo bem mesmo.
  3. Leva a panela ao fogo médio. Agora é mexer sem parar. Sério, não dá para largar. O creme começa a engrossar em uns 5 a 7 minutos. Quando ele fica bem grosso, soltando do fundo da panela e formando um caminho quando você passa a colher, já está. Desliga o fogo na hora.
  4. Joga a caixa de creme de leite na panela quente e mistura até incorporar. A textura fica lisa e brilhante, um espetáculo. Deixa essa maravilha esfriando em cima do fogão mesmo, sem tampar.

Montando o pavê (o contraste que faz a mágica):

  1. Pega um refratário retangular, ou uma travessa bonita. Dá uma leve untada com manteiga no fundo só pra facilitar na hora de servir, mas não é obrigatório.
  2. Com os pêssegos bem escorridos, pica a maioria em pedaços médios. Deixa uns 3 ou 4 lindos inteiros pra decorar em cima.
  3. Agora vem a montagem: espalha uma camada generosa do creme já frio (ou morno, mas não quente) no fundo da travessa.
  4. Cobre com uma camada de biscoitos champanhe. Só coloca eles secos, não molha em nada. O contato com o creme gelado depois já vai dar a umidade perfeita.
  5. Espalha uma camada dos pêssegos picados por cima dos biscoitos.
  6. Repete: creme, biscoitos, pêssegos. Quantas camadas der, mas eu sempre termino com uma camada linda de creme por cima.
  7. Pra finalizar, decora com aqueles pêssegos inteiros que separou. Leva pra geladeira, de preferência por umas 2 horas no mínimo. A Daiane sempre tenta pegar um pedaço antes da hora, e eu sempre falo que a espera é parte da receita. O biscoito precisa desse tempo pra ficar naquele ponto de crocância suave que desmancha na boca.

Se você achar que ficou muito doce (raro, mas acontece), na próxima tenta usar creme de leite fresco batido sem açúcar numa das camadas. Dá um ar mais leve. Eu testei uma vez e gostei.

A verdade é que esse pavê engana. Parece simples, e é, mas o cuidado com os detalhes transforma ele completamente. Escorrer bem o pêssego e não molhar o biscoito são dois passos que parecem bobos, mas fazem uma diferença abismal no resultado final. Você não vai mais comer uma massa uniforme, vai comer camadas com personalidade própria.

Ele é aquele doce que salva quando você precisa de algo rápido, bonito e que agrada geral. Como você prefere servir? Eu gosto direto da travessa na mesa, cada um se serve. Conta pra mim depois se você notou a diferença no biscoito com essa técnica de não umedecer antes. As vezes a gente acha que uma receita não tem mais como melhorar, até descobrir um detalhe desses.

Quer saber se vai caber na dieta?

Uma fatia generosa desse pavê tem cerca de 285 kcal (considerando 8 porções). Se quiser reduzir, dá pra trocar o leite condensado pela versão light e usar creme de leite light - cai para aproximadamente 220 kcal. Mas né, às vezes a gente merece um mimo! Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores por porção.

Quanto tempo dura essa beleza?

Na geladeira, dura até 3 dias se você cobrir com filme plástico. Mas sinceramente? Nunca sobrou por mais de 24h aqui em casa. A Daiane adora e sempre aparece alguém querendo repetir!

Sem pêssego? Sem crise!

Se não achou a lata de pêssego, experimente com manga ou morangos picados. Fica incrível! E para quem não come biscoito champanhe, dá pra usar maria ou até mesmo bolacha maisena. O segredo é molhar rapidinho no leite antes de montar.

Truque secreto do creme

Já queimou o creme? Eu também. Agora sempre tiro do fogo um minutinho antes de achar que está pronto - ele continua engrossando com o calor residual. E bota uma colher de chá de essência de baunilha no creme, dá um upgrade absurdo no sabor!

Versões para todo mundo

Sem lactose: troque o leite por vegetal (amêndoa fica ótimo), creme de leite por coconut cream e leite condensado pela versão zero lactose. Vegano? Tem leite condensado de coco e creme de soja. Low carb é mais complicado, mas dá pra fazer com eritritol e amêndoas no lugar do biscoito.

Os 3 pecados capitais do pavê

1) Deixar o creme muito líquido - ele precisa cobrir o garfo. 2) Exagerar no leite ao molhar os biscoitos (vira papa). 3) Servir na hora - tem que respeitar a geladeira, senão fica mole. Já cometi todos, aprendi na marra!

O que beber com isso?

Um espumante brut combina demais (afinal, leva biscoito champanhe!). Mas pra ficar mais brasileiro, vai de café coado na hora. Crianças adoram com suco de uva integral. E se quiser inovar, sirva com chá de frutas vermelhas gelado.

Pavê mutante

Que tal uma versão tropical? Substitua os pêssegos por abacaxi caramelizado e polvilhe coco ralado por cima. Ou faça estilo Romeu e Julieta - goiabada em cubos no lugar do pêssego e queijo ralado na finalização. Loucura gostosa!

Modo chef Michelin

Dou uma glamourada com folhas de hortelã e calda de pêssego caseira (é só reduzir a calda da lata com um pouco de açúcar). Na última camada, peneiro cacau em pó ou canela pra dar um visual profissional. Instagramável!

Faça pagando menos

No mês do pêssego (dezembro/janeiro) os enlatados estão mais baratos. Biscoito champanhe genérico custa metade do preço e funciona igual. E uma dica: compre amido de milho a granel, dura meses e sai bem mais em conta.

O ponto crítico

O maior desafio é acertar o creme. Mexa SEM PARAR em fogo médio-baixo. Se grudar no fundo, passe imediatamente pra outro recipiente e continue mexendo. Quando cobrir a colher e não escorrer rápido, está no ponto. Confia!

De festa infantil a jantar chique

Para crianças: monta em copinhos individuais com granulado colorido. Jantar romântico? Camadas finas em taças de sobremesa e uma calda de chocolate. Churrasco? Faz no refratário de vidro retangular e decora com chantilly - todo mundo se serve!

2 coisas que ninguém te conta

1) Os pêssegos em calda duram MUITO mais que os naturais - sempre tenho uma lata no armário pra emergências doces. 2) Essa receita surgiu nos anos 50 como "versão pobre" do verdadeiro pavê francês (que levava ingredientes caríssimos na época).

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Não recomendo - o creme talha e os biscoitos ficam encharcados.
Sem geladeira? No máximo 2 horas em local fresco, mas perde a graça.
Posso bater no liquidificador? Pelo amor de tudo que é sagrado, NÃO! Vira sopa.

De onde veio essa delícia?

O pavê como conhecemos é 100% brasileiro, uma adaptação criativa dos nossos avós. A versão com pêssego surgiu nos anos 70, quando as conservas ficaram populares. Curiosidade: originalmente se chamava "pavê de biscoito embebido", mas né, esse nome não venderia tanto!

Se tudo der errado...

Creme virou sopa? Junta tudo numa panela de novo com mais 1 colher de amido dissolvido em leite frio. Biscoitos quebraram? Vira "pavê desconstruído" - só misturar tudo num pote e servir como musse. Já salvei um jantar assim quando a Daiane derrubou o refratário no chão (RIP meu pêssego decorativo).

Harmonização de sabores

O doce do leite condensado + acidez do pêssego + crocância do biscoito criam um balé na boca. Para potencializar: polvilhe raspas de limão siciliano ou adicione um toque de gengibre ralado no creme. Combinações surpreendentes que elevam o básico!

O que fazer naquela 1h de geladeira?

Lavar a louça (sonho meu), preparar um café ou - meu preferido - ficar olhando pela porta da geladeira torcendo para o tempo passar mais rápido. Brincadeira! Aproveite para fazer aquela ligação que tá enrolando ou arrumar a mesa com capricho.

Confissões de cozinha

Já tentei fazer versão "fit" com adoçante. Ficou horrível. Outra vez usei leite condensado caseiro e o creme não engrossou. Moral da história: algumas receitas não nasceram pra ser light, e tá tudo bem! Hoje faço do jeito tradicional, mas controlo as porções.

Evitando desperdício

A calda dos pêssegos pode ser usada para umedecer os biscoitos ou virar base para drinks. As latas vazias? Viraram porta-temperos na minha casa. E se sobrar pavê (difícil), transforma em sorvete: bate no liquidificador com um pouco de leite e congela.

Quer vender? Dicas quentes

Monta em potinhos individuais com tampa (aumenta o valor percebido). Oferece versão premium com frutas frescas e biscoito importado. Na descrição use palavras como "caseiro" e "receita da vovó". Custa pouco pra fazer e o lucro é bom - já vendi em uma festa e foi sucesso!

E aí, bora fazer?

Essa receita é daquelas que engana: parece simples, mas sempre surpreende. Já fiz umas 20 vezes e nunca canso. Conta aqui nos comentários como ficou o seu - e se descobrir alguma variação genial, compartilha com a gente! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra mais dicas malucas.

Completa a experiência: cardápio que casa perfeitamente com seu pavê de pêssego

Depois de preparar essa sobremesa que é pura nostalgia de almoço de domingo na casa da vó, vem a dúvida: o que servir antes? Selecionamos combinações que vão desde entradas leves até pratos principais que não competem com o doce do pavê. Aqui em casa testamos cada uma dessas sugestões - a Daia aprova todas, e ela é bem criteriosa!

Para começar com o pé direito

Chips de abobrinha (veja aqui): Crocantes e leves, são o aperitivo ideal pra não chegar pesado na sobremesa. A gente sempre faz um pouco a mais porque desaparecem rápido!

Creme de abóbora surpreendente: Aveludado e reconfortante, esse creme é tipo um abraço em forma de comida. Combina demais com o contraste do doce depois.

Bolinho de queijo light: Pequenos e assados, pra matar aquela vontade de algo salgado sem comprometer o espaço reservado para o pavê. Minha sugestão pessoal: adicione um toque de noz-moscada.

Prato principal: o equilíbrio perfeito

Picanha invertida incrível: Carninha suculenta que é sucesso absoluto aqui em casa. A gordura derretida cria um contraste incrível com a sobremesa fresca.

Copa lombo suíno prático: Mais suave que a picanha, perfeita pra quem prefere algo menos marcante antes do doce. A Daiane sempre pede com alecrim.

Filé de frango grelhado com ervas: Simples mas cheio de sabor, não compete com a sobremesa e deixa todo mundo feliz. Nosso segredo: usar um mix de ervas frescas.

Acompanhamentos que fazem a ponte

Receita de Pasta de berinjela super simples: Cremosa e versátil, vai bem com pães ou como base para os pratos principais. Aqui em casa virou vício!

Arroz branco soltinho: Clássico que nunca falha, especialmente pra quem gosta de um contraste de texturas. Faço sempre no vapor pra ficar perfeito.

Legumes grelhados no azeite: Abobrinha, berinjela e pimentões fazem uma combinação colorida e leve. Dica: finalize com raspas de limão siciliano.

Bebidas: Sugestões de bebidas que completarão sua refeição

Água aromatizada com frutas: Fatias de laranja, limão e hortelã deixam a água comum especial sem interferir nos sabores. Nos dias quentes, é o que mais pedem aqui.

Suco de maracujá natural: O azedinho corta a gordura da refeição e prepara o paladar para o doce. Uso sempre menos açúcar pra equilibrar.

Chá gelado de pêssego: Continuando a temática da sobremesa, mas numa versão refrescante. Fica lindo servido com rodelas da fruta.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a favorita é picanha invertida + pasta de berinjela + suco de maracujá, mas todas valem a pena. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões conquistou sua família como conquistou a nossa!

Mais inspiração: 14 maneiras diferentes de preparar um pavê de pêssego

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O toque ácido do limão

autor: Luana Farias

Se você acha o pêssego puro um pouco óbvio no doce, essa versão com limão é a solução. O cítrico corta a doçura da fruta e do leite condensado, trazendo um frescor danado. É como dar uma "acordada" no paladar. A dica não óbvia que aprendi é não usar liquidificador, como o vídeo mostra. Misturar com uma espátula mantém o creme mais aerado e com textura, sem virar uma pasta homogênea. Só toma cuidado para não exagerar no limão, senão o azedo compete e some com o sabor do pêssego. É uma questão de equilíbrio, mas quando acerta, fica excelente.

3º. A versão que agrada os chocólatras

autor: Dyne e Zinha Culinária Terapia

Chocolate e pêssego é um daqueles clássicos subestimados. Acho que a galera tem medo de errar, mas a combinação é infalível. O chocolate meio amargo, principalmente, cria um contraste sofisticado com a doçura da fruta. Essa receita brilha em um jantar mais elaborado, sabe? Parece coisa de restaurante. A reação que sempre provoca é de surpresa. "Nossa, fica bom mesmo?" Fica, e muito. Só lembra de servir bem gelado, como sugerem, porque o chocolate pode dar uma sensação mais encorpada. É um passo além do pavê comum.

4º. Elegância com chocolate branco

Diferente do chocolate ao leite, o branco tem uma doçura mais láctea que casa de um jeito super suave com o pêssego. Fica delicado. O método de levar uma parte da mistura ao fogo, que o vídeo mostra, é um segredo para dar liga e um sabor mais "cozido", profundo, ao creme. E ralar a barra de chocolate na hora de finalizar? Isso faz uma diferença absurda na apresentação e na textura, dá aquele crocantezinho fino. É a receita que você faz quando quer impressionar sem muito esforço aparente. Parece complicado, mas não é.

5º. A tropicalidade do coco

Essa aqui é minha favorita para o verão. O coco, seja ralado ou o leite, traz uma gordura e um sabor que lembram praia, férias. Ele evita que o pavê fique aquele doce simples de festa, transforma numa sobremesa com personalidade tropical. O deslize que ela sempre contorna é servir antes de firmar direito. Coco precisa de tempo na geladeira para os sabores se misturarem e a textura ficar no ponto. Se apressar, fica uma coisa meio mole e os sabores não casam direito. Confia, deixa lá pelas 4 horas, no mínimo.

6º. A cremosidade extra do Leite Ninho

Às vezes o pavê de pêssego tradicional pode ficar com o creme um pouco "líquido" ou sem graça. A adaptação inteligente de usar Leite Ninho resolve isso na hora. Ele dá corpo, uma cremosidade espessa e aquele sabor caramelado que todo mundo gosta. Fica com cara de coisa feita com mais técnica, mas é só você trocar um ingrediente. É a receita coringa para quando você quer um resultado garantido, aquele que ninguém vai criticar. Particularmente, acho que combina mais com o pêssego em calda do que com a fruta fresca, o doce com o doce, sabe?

7º. A riqueza do doce de leite

Se você quer algo realmente indulgent, essa é a escolha. O doce de leite adiciona uma camada de sabor profunda, quase como um caramelo, que envolve o pêssego. É bem mais encorpado. O cenário onde ela se destaca é numa reunião de família onde todo mundo está com fome de doce, aquela sobremesa que é o ponto alto da refeição. Não é leve, é pra ser saboreado em pedaços pequenos e com prazer. O creme branco suave como base é fundamental para não ficar açucarado demais. É um luxo.

8º. A firmeza e brilho da gelatina

Problema: seu pavê sempre fica muito mole e desmonta na hora de servir. Solução: essa receita com gelatina. Ela dá uma firmeza perfeita, aquele "quebra" na hora de cortar, e um brilho lindo. Além disso, é uma diversão para as crianças, que adoram a textura. Usar a própria calda do pêssego para a gelatina é o pulo do gato, porque concentra ainda mais o sabor da fruta. Só não esquece de deixar a gelatina esfriar um pouco antes de despejar sobre o creme e as frutas, senão tudo derrete. Já passei por isso.

9º. A dupla infalível: pêssego e morango

Pêssego e morango são como melhores amigos na fruteira. Juntos, criam uma complexidade de doçura e acidez que é puro acerto. Essa versão é a escolha certa para uma ceia festiva, porque além de gostoso, fica lindo com as cores. A dica é picar as frutas em cubinhos regulares, não muito grandes, para que cada garfada pegue um pedacinho de cada. E caprichar nas camadas, mesmo. Fica uma coisa linda de se ver e melhor de comer. É garantia de elogios.

10º. A versão para todo mundo aproveitar (vegana)

Tenho amigos que seguem uma dieta vegana e sempre bate a dúvida: o que servir de sobremesa? Essa receita resolve essa questão com tranquilidade. Usar leites vegetais e açúcares alternativos, como o demerara, mantém a essência do doce mas abre o leque para todo mundo à mesa. O sabor fica diferente, claro, mas é muito gostoso, tem um perfil mais "terroso". É uma adaptação necessária e inteligente que mostra que dá, sim, para incluir todo mundo no prazer da sobremesa.

11º. Quando a consciência pesa (versão fit)

Pra ser sincero, acho um desafio e tanto fazer uma versão fit que seja realmente saborosa. Essa receita acerta no caminho: ela não tenta imitar o original, mas criar uma experiência nova, mais leve. Trocar o leite condensado por coisas como iogurte natural e adoçante específico muda tudo, mas pode ser muito bom se você estiver nesse estilo de vida. É a sobremesa para aquela segunda-feira depois do domingo exagerado, sabe? Ajuda a matar a vontade sem sair totalmente da linha. Já experimentei e surpreende.

12º. O luxo de dois cremes diferentes

Isso aqui é pavê de alto nível. Fazer dois cremes separados, um de baunilha e outro de pêssego, por exemplo, cria uma experiência gastronômica em casa. Cada garfada pode ser diferente. A memória afetiva que traz é de sobremesa de restaurante chique, daquelas que você se lembra depois. Claro, dá mais trabalho, mas para um Natal ou uma data especial, vale cada minuto. A dica é fazer os cremes no dia anterior e só montar umas horas antes de servir. Facilita muito a vida.

13º. A ousadia com abacaxi

Abacaxi e pêssego juntos? Parece estranho, mas funciona. O ácido do abacaxi é mais intenso que o do limão, então ele realça o sabor do pêssego de um jeito único. A textura também fica interessante, com dois tipos de maciez. Montar em taças, como sugerido, é o ideal aqui, porque fica mesmo lindo e facilita servir. É a receita para quem gosta de se arriscar e fugir do óbvio. Pode não agradar a todos os paladares, mas quem gostar, vai amar de paixão.

14º. Praticidade e charme no potinho

Essa tem dois usos brilhantes: ou você vende, ou faz para uma festa onde cada convidado leva o seu para casa. A praticidade é enorme. Fazer uma calda com as fatias de pêssego e reduzi-la no fogo, como ensina o vídeo, é o segredo para uma cobertura saborosa que não deixa o creme aquoso. Fica firme e bonito. Se for vender, bota um adesivo bonito com o nome e tal, faz sucesso. É empreendedorismo puro e simples, começando na cozinha de casa.

15º. A finalização de mestre com chantilly

Essa é a receita definitiva para sua ceia. Ela não economiza em ingredientes: gemas peneiradas para o creme ficar liso, chantilly caseiro por cima, physalis para decorar. O resultado é de arrasar, um pavê alto, imponente e delicioso. O chantilly não é só enfeite, ele adiciona uma leveza aerada que contrasta com a densidade do creme de pêssego. Demanda um pouco mais de tempo e técnica, mas a reação das pessoas ao ver a travessa na mesa não tem preço. É a sobremesa que vira o centro das atenções.

Bom, são muitas opções, né? Do mais simples ao mais elaborado, tem pavê de pêssego para todos os gostos e ocasiões. Qual delas combinou mais com o que você tá precisando? Se fizer alguma, volta aqui depois para contar como foi a experiência na sua casa, adoro ler esses relatos.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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