Torta de Cookie: Delícia que Derrete na Boca

  • Uma torta deliciosa que vai arrancar suspiros de quem experimentar.
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Se você já tentou fazer um cookie e acabou com um disco de borracha, eu te entendo.

Fiz essa torta três vezes antes de conseguir o ponto certo. A primeira ficou crua no meio. A segunda virou um tijolo. A terceira? A terceira foi a que a Daiane escondeu da gente pra comer sozinha. Não disse nada. Só sorriu. E eu já sei o que isso significa.

A torta de cookie não é só uma sobremesa. É um equilíbrio entre crocância e maciez, entre chocolate derretido e massa que segura o recheio sem desmoronar. A manteiga em temperatura certa, o açúcar mascavo que dá cor e profundidade, o ovo que une tudo, não tem segredo, só técnica. E sim, dá pra fazer em casa sem precisar de forno profissional. Só precisa de paciência, e de não apressar o tempo na geladeira.

Se você acha que cookie só serve no café da tarde, talvez esteja na hora de repensar. Essa torta vira o centro da mesa, e ninguém pergunta se é para comer com colher ou com as mãos.

Receitas de torta de cookie: Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 8 pessoas
Preparação
45 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para a massa:

Para o recheio e finalização:

Todos os ingredientes são fáceis de encontrar, exceto talvez o chocolate meio amargo bem picado, mas vale cortar na hora. Já usei achocolatado em outro teste, não recomendo. Fica doce demais, bagunça a textura. O segredo aqui é equilíbrio: doce, salgado, crocante, macio.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 125g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 58.5g 19%
   Fibra Dietética 3.2g 11%
   Açúcares 35.8g 72%
Proteínas 6.8g 14%
Gorduras Totais 25.3g 46%
   Saturadas 15.2g 68%
   Trans 0.1g
Colesterol 65mg 22%
Sódio 185mg 8%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovo e creme de leite)
  • Boa Fonte de Fibras: Contribui para saciedade
  • Energia Rápida: Ideal para recuperação pós-treino

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 72% do VD em uma porção
  • Alta gordura saturada – 68% do VD
  • Contém glúten, lactose e ovo
  • Insight: Para versão mais light, substitua creme de leite por iogurte natural e use chocolate 70%

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa:

  1. Reserve cerca de 30 g das gotas de chocolate antes de começar. Vamos usar no topo pra dar aquele toque final.
  2. Misture a manteiga e o açúcar mascavo em uma tigela grande. Pode ser com espátula ou batedeira. Quer um aspecto mais rústico? Faça à mão mesmo. Mexa até ficar cremoso, tipo uma pomadinha.
  3. Adicione o ovo e a essência de baunilha. Continue mexendo até incorporar bem. Se o ovo estiver gelado, pode empelotar. Dica: tire da geladeira uns 20 minutos antes.
  4. Peneire a farinha, o sal e o fermento. Isso evita grumos e ajuda a arejar. Depois, misture aos poucos com a massa. Não precisa bater muito, só até ligar tudo.
  5. Incorpore as 200 g de gotas de chocolate restantes. A massa vai ficar grossa, consistente. Agora cubra com filme e leve à geladeira por pelo menos 20 minutos. Esse passo é importante. Sem ele, a massa escorre no forno.

Recheio:

  1. Enquanto a massa descansa, prepare o recheio. Coloque o chocolate meio amargo picado em uma tigela resistente ao calor.
  2. Leve ao micro-ondas em intervalos de 30 segundos. Retire, mexa, repita. Nada de deixar queimar. Em volta de 1 minuto e meio, já deve estar liso e brilhante.
  3. Adicione o creme de leite e misture bem até formar um ganache sedoso. Reserve. Ele vai endurecer um pouco, mas ainda assim manterá o brilho.

Montagem e assamento:

  1. Pré-aqueça o forno a 200°C. Unte uma forma de fundo removível, aquelas de torta, com manteiga e farinha. Evita acidentes.
  2. Abra metade da massa no fundo da forma. Pressione levemente, suba pelas laterais. Fique atento às bordas, elas precisam ter espessura uniforme.
  3. Despeje o recheio de chocolate por cima, espalhando bem. Cubra com o restante da massa, fechando como se fosse uma torta. Aperte as bordas com os dedos pra vedar.
  4. Leve ao forno por cerca de 30 minutos. O centro deve ficar firme, mas ainda úmido. Não exagere, senão vira biscoito.
  5. Retire, espere amornar. Só então desenforme. Polvilhe as gotas de chocolate reservadas por cima. Elas derretem levemente, criam um contraste bom.

Essa torta virou assunto aqui em casa. Daiane nem fingiu que ia dividir, pegou a fatia maior, sentou no sofá e disse: “você cozinha, eu fiscalizo”. Tudo bem, aceitei o papel.

Fiz essa receita depois de errar duas vezes. Na primeira, esqueci de gelar a massa. Virou uma poça no tabuleiro. Na segunda, cozinhei demais. Ficou boa, mas perdeu o charme do recheio mole. A terceira foi a mágica. E olha, não tem segredo: paciência na geladeira, atenção no forno. Você faz em menos de uma hora, serve quente ou frio, e ainda sobra tempo pra ver a cara de surpresa quando alguém dá a primeira garfada. Já fez algo parecido? Conta aqui nos comentários como foi sua versão, se usou chocolate branco, se trocou o açúcar, se o cachorro tentou roubar um pedaço. Quero saber.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Uma fatia generosa dessa torta de cookie tem cerca de 485 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Mas quem tá contando quando o cheiro toma conta da cozinha, né? Se quiser reduzir, dá pra trocar o creme de leite por iogurte natural e usar chocolate 70% (menos açúcar).

Guarda bem? Dura quanto?

Em um pote hermético: 3 dias em temperatura ambiente (se resistir), 5 dias na geladeira (fica mais firme) ou até 2 meses congelada (corte em fatias antes). Dica bônus: esquenta 15 segundos no micro antes de servir - o chocolate derrete de novo e parece saída do forno!

Sem um ingrediente? Tenta essas trocas:

  • Açúcar mascavo > Demerara ou até mel (reduz 1/4 da quantidade)
  • Manteiga > Margarina ou óleo de coco (mas perde um pouco o sabor clássico)
  • Creme de leite > Leite condensado (fica mais doce) ou aquela colherada de requeijão cremoso (sério, funciona!)
  • Ovo > 1 col. de sopa de chia + 3 col. de água (deixa 10 min antes de usar)

"Minha torta virou um tijolo!" – Erros que todo mundo comete

1. Manteiga derretida: Tem que estar só amolecida, não líquida! Senão a massa espalha e fica oleosa.
2. Ignorar o tempo de geladeira: Essa espera é sagrada pra massa não desmanchar no forno.
3. Forno frio: Se não estiver a 200°C mesmo, o recheio vaza e a massa não dourar.

Hack de mestre confeiteiro (que ninguém conta)

Usa um saco de confeitar sem bico pra cobrir com a massa superior: enche com a massa, corta a pontinha e "desenha" por cima do recheio. Fica uniforme e sem buracos! Outra: coloca uma assadeira embaixo no forno - se o recheio escapar, não suja o forno.

Quer surpreender? Faz assim:

  • Cookie Monster: Bota 1/2 xícara de Nutella no recheio junto com o ganache
  • Salgado doce: Salpicar flocos de sal rosa por cima antes de assar
  • Festa kids: Troca as gotas por M&M's coloridos

Dietas restritivas? Sem stress!

Sem glúten: Farinha de arroz + amido de milho (2:1) + 1 col. de goma xantana
Low carb: Farinha de amêndoas + adoçante próprio para forno (reduz o tempo de assar)
Vegana: Manteiga vegetal, "ovo" de chia e creme de leite de castanhas (fica mais densa, mas boa!)

Combinações que elevam o jogo

- Bebida: Leite gelado com canela OU café expresso forte (corta a doçura)
- Molho chantilly com raspas de laranja
- Acompanhamento sorvete de baunilha caseiro (derretendo na fatia quente... hum!)

O pulo do gato: cobrir sem desastre

A parte mais chata é tampar o recheio sem que tudo vire uma bagunça. Segredo: usa as mãos levemente untadas para fazer discos de massa e colocar por cima, como um quebra-cabeça. Ou faz rolinhos e vai "teclando" por cima. A Daiane (minha esposa) inventou isso depois da terceira tentativa frustrada - agora é nosso método oficial!

De onde veio essa ideia?

A torta-cookie é um Frankenstein da culinária: pega a massa do cookie americano (que surgiu nos anos 1930 por acidente, quando faltou chocolate em pó para biscoitos) e o conceito de torta de recheio derretido. Virou febre nos EUA nos anos 2000, quando padarias começaram a fazer versões gigantes dos cookies.

Se TUDO der errado...

Massa quebradiça? Amassa de novo com 1 colher de leite. Recheio vazou? Vira "torta desconstruída": esfarela a massa assada, mistura com o recheio e faz taças individuais. Queimou embaixo? Rala a parte carbonizada e chama de "camada crocante". Já salvei um jantar assim quando esqueci a timer ligado!

Modo economia (sem perder o sabor)

- Compra chocolate em barra e pica em casa (sai mais barato que gotas)
- Faz o próprio creme de leite: 200ml de leite + 1 col. de manteiga + 1 col. de farinha (ferve e bate)
- Usa margarina ao invés de manteiga (mas só em último caso, hein?)

Quer impressionar? Faz isso aqui:

Finaliza com folhas de ouro comestível (vende em lojas de doces finos) OU faz um caramelo salgado para regar por cima. Serve com colher de madeira queimada - parece coisa de restaurante estrelado!

Perguntas que sempre me fazem

"Posso congelar crua?" Pode! Monta tudo, cobre com filme e congela. Assa direto do freezer (+5 min no forno)
"Por que minha massa não cresce?" Fermento vencido ou misturou demais (para quando ainda tiver farinha visível)
"Dá pra fazer sem microondas?" Banho-maria no chocolate, mas cuidado pra não entrar água!

2 segredos que ninguém fala

1. Teste da espátula: Se a massa grudar muito nela, coloca mais 1 colher de farinha. Deveria só "lamber" a superfície.
2. Efeito sauna: Coloca uma xícara com água quente no forno enquanto assa - ajuda a criar aquela casca perfeita!

O que mais casa com esse sabor?

Experimenta servir com:
- Pimenta dedo-de-moça cristalizada (doce + picante = explosão!)
- Queijo brie derretido (parece loucura, mas trust me)
- Cerveja stout (o amargo do malte combina com chocolate)

Sabia que...

O chocolate meio amargo no recheio não é só gosto: o teor de cacau acima de 50% impede que fique doce demais. E a baunilha? Ela "enganha" nosso paladar, fazendo o açúcar parecer mais presente - por isso não pule essa etapa!

Completa a Experiência: Cardápio que Casa Perfeitamente com sua Torta de Cookie

Depois de preparar essa sobremesa irresistível, que tal montar uma refeição completa que equilibre os sabores? Selecionamos combinações que vão desde entradas leves até pratos principais que complementam o doce da torta. Aqui em casa, adoramos essas combinações - e a Dai sempre dá seu pitaco (geralmente pedindo mais cookies, confesso).

Para Começar com o Pé Direito

Caponata: Esse acompanhamento italiano de berinjela traz um contraste delicioso com o doce da sobremesa. A acidez ajuda a "limpar" o paladar entre uma garfada e outra de torta.

Bruschetta de tomate seco: Crocância e um toque salgado que preparam o terreno para os sabores doces que vêm depois. Dai adora fazer versões rápidas quando temos visitas.

Palitinhos de legumes com hummus: Leve, fresco e crocante - o combo perfeito para não pesar antes da sobremesa estrela do cardápio.

Prato Principal: O Equilíbrio Perfeito

Frango com quiabo incrível: Um clássico mineiro que traz aquele conforto caseiro sem competir com a sobremesa. O caldinho é perfeito para um jantar de domingo.

Frango com requeijão: Cremoso sem exageros, esse prato é um dos nossos coringas para ocasiões especiais. Combina surpreendentemente bem com o contraste do cookie.

Frango com batata: Simples, reconfortante e sempre bem-vindo. As batatas assadas são um plus que todo mundo adora - inclusive minha sogra, que é crítica difícil!

Frango com catupiry: Para quando queremos dar um upgrade no jantar. O cremoso do queijo cria uma experiência incrível com a textura crocante da sobremesa.

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Arroz branco soltinho: Não pode faltar, né? Aquele básico bem feito que todo mundo na mesa aprova.

Purê de batata-doce: Adiciona um toque levemente adocicado que faz ponte com a sobremesa. Aqui em casa fazemos com um fio de azeite no final - segredo da Dai!

Salada verde crocante: Alface, rúcula e radicchio com um vinagrete leve. O frescor corta a riqueza dos outros pratos.

Bebidas: O melhor acompanhamento de bebida para seu cardápio

Chá gelado de pêssego: Doce sem exageros, refrescante e combina com o clima caseiro da refeição.

Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Nosso coringa para refeições mais encorpadas. Fácil de fazer e dá um toque sofisticado.

Suco de uva integral: A doçura natural complementa tanto os pratos principais quanto a sobremesa. E sem trabalho - só abrir e servir!

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa o frango com requeijão leva vantagem, mas confesso que as vezes pulamos direto para a sobremesa (quem nunca, né?). Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações virou hit aí na sua casa também!

Pronto para explorar novos sabores? Confira essas ideias
Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com Nutella

Autor: Letícia Sweet Cake

Se você acha que Nutella é só para espalhar no pão, essa torta vai te fazer repensar. O segredo não é colocar mais, é colocar certo. Ela não mistura a Nutella na massa. Espalha uma camada fina, quase como uma tinta, por cima da massa já assada e antes de colocar o recheio. Isso cria uma barreira que impede a massa de ficar empapada. Já tentei mexer tudo junto e virou um bolo de chocolate mole. Aqui, cada camada tem sua função. E o que mais me surpreendeu? Ela usa um pouco de sal marinho por cima antes de levar ao forno. Só um pouquinho. Não é para salgado, é para acordar o chocolate. É como se a Nutella tivesse um sussurro de oceano. A Daiane provou e disse: “isso não é sobremesa, é um abraço”. Não sei o que responder.

Se você quer uma torta que parece feita em boutique, mas foi feita em casa com as mãos trêmulas de sono, essa é a escolha.

3º. De brigadeiro

Autor: Cozinha ao Ponto com Fernando Ribeiro

Brigadeiro na torta? Sim. Mas não como recheio. Como alma. O Fernando faz o brigadeiro bem seco, quase como um creme de avelã, e o espalha em camadas finas entre a massa e o chocolate derretido. O que ninguém conta é que ele usa o brigadeiro como um selo: ele não deixa o recheio escorrer. Já tentei usar brigadeiro mole e a torta virou um lamaçal. Aqui, cada garfada tem um momento de resistência, o crocante da massa, o meio macio do brigadeiro, e depois o chocolate que derrete como neve. E se você quiser um toque de nostalgia, coloque um pouco de leite em pó na massa. Só um pouquinho. Não é tradicional, mas dá um gosto de infância que ninguém espera. Acho que é por isso que essa versão virou a favorita dos meus sobrinhos.

Se você já comeu brigadeiro na infância e ainda sente saudade, essa é a sua desculpa pra fazer de novo.

4º. Com sorvete

Sorvete numa torta de cookie? Parece loucura. Mas funciona. O segredo? A torta não é servida quente. É servida gelada, e o sorvete é colocado por cima, logo após sair do forno. O calor da massa derrete o sorvete só o suficiente pra criar uma espécie de calda natural. Já tentei colocar o sorvete antes e virou uma piscina. Aqui, é como se o calor da massa abraçasse o frio do sorvete. Ela usa chocolate baunilha, mas eu já fiz com pistache e fiquei encantado. O contraste é quase poético. Se quiser um pouco de elegância, polvilhe um pouco de sal de florb, só para dar um brilho e um sabor que você não identifica, mas sente. Acho que é isso que faz essa versão ser tão especial: ela não tenta ser sofisticada. Ela só quer ser feliz.

Se você já comeu uma sobremesa que te fez parar no meio da colher e olhar pro teto, essa é a que você vai lembrar.

5º. Sem glúten

Eu nunca pensei que uma torta sem glúten pudesse ter crocância. Mas essa aqui tem. O segredo não é só a farinha de amêndoas, é o modo de misturar. Ela bate a manteiga com o açúcar até ficar esbranquiçado, como se fosse um merengue. Depois, adiciona os ingredientes secos aos poucos, e só depois coloca o ovo. Se fizer tudo junto, vira um bloco. Já tentei e fiquei com um pão de queijo que não tinha nada a ver com cookie. Aqui, a textura é leve, mas com aquele crunch que a gente ama. E o melhor? Ela usa farinha de arroz integral, não a branca. Dá um sabor terroso que combina com o chocolate. A Daiane provou e disse: “isso é melhor que o original”. Não acreditei. Até que ela me entregou o prato vazio. Não disse nada. Só sorriu.

Se você tem alguém na família que evita glúten, essa é a receita que vai fazer eles se sentirem incluídos, e não como se estivessem fazendo um sacrifício.

6º. Com mousse de chocolate

Mousse de chocolate na torta? Sim, mas não como recheio. Como contraponto. Ela assa a massa normalmente, e quando está quase fria, espalha uma camada fina de mousse, não espessa, nem gelada. Só o suficiente pra criar uma nuvem. O que ninguém conta é que ela usa chocolate 70% e claras batidas em neve. Isso dá leveza, sem ser pesado. Já tentei com mousse feito com creme de leite e fiquei com uma torta que parecia um pudim. Aqui, cada garfada tem dois mundos: o crocante de baixo, e o aéreo de cima. Caso queira uma pitada de equilíbrio, coloque um pouco de sal marinho por cima da mousse. Só um pouquinho. É como se o chocolate estivesse sussurrando. Acho que é por isso que essa versão virou a minha preferida para os dias em que quero algo que não pesa, mas ainda assim me faz sentir bem.

Se você já comeu uma sobremesa que pareceu leve, mas te deixou com vontade de comer mais, essa é a que você vai lembrar.

7º. Com mousse Branco

Mousse branco com cookie? Parece um contraste que não deveria funcionar. Mas funciona. O segredo está no chocolate: ela não usa chocolate branco. Usa chocolate com leite vegetal e um pouco de baunilha. Isso dá um sabor mais complexo, não só doce. E o que mais me chamou atenção? Ela não usa gelatina. Usa leite de coco e agar-agar. O resultado? Um creme que segura, mas não é duro. É como um lençol de nuvem. Já tentei fazer com creme de leite e virou uma pasta. Aqui, cada garfada tem um momento de surpresa: primeiro o crocante, depois o suave, e depois… um sabor que você não esperava. E se você quiser um toque de cor, polvilhe um pouco de raspas de laranja por cima. Só um pouquinho. Não é tradicional, mas dá um frescor que você não imagina. Acho que é por isso que essa versão virou a favorita dos meus amigos que dizem que “não gostam de chocolate”.

Se você quer uma sobremesa que parece um presente, mas foi feita com as mãos, essa é a escolha.

8º. De limão

Limão em uma torta de cookie? Eu pensei que era um erro. Mas não é. O segredo está no zester. Ela rala a casca do limão antes de espremer, e só depois coloca o suco. Isso evita o amargo. E o que ninguém conta? Ela não usa açúcar na massa. Usa mel. Só um pouco. E o limão é colocado no recheio, mas não misturado, é em camadas. O que acontece? A acidez corta o doce do chocolate, mas não o mata. É como se o limão estivesse dançando com o chocolate. Já tentei usar limão em pó e fiquei com um gosto de sabão. Aqui, é frescor. Se quiser um pouco de elegância, coloque um pouco de sal marinho por cima da massa antes de assar. Só um pouquinho. É como se o mar estivesse sussurrando. A Daiane provou e disse: “isso é como se eu tivesse comido um dia de verão na praia”. Não sei o que responder. Só sei que não quero mais fazer outra versão.

Se você quer uma sobremesa que te lembra de algo que você nunca viveu, mas sente que já conheceu, essa é a que você vai querer repetir.

9º. Com kinder

Kinder na torta? Sim. Mas não como recheio. Como memória. Ela coloca barrinhas inteiras, não picadas, por cima da massa ainda quente. O calor derrete o chocolate, e o creme de avelã vira uma espécie de calda natural. O que ninguém conta é que ela não assa a massa por muito tempo. Deixa um pouco mais úmida no centro. E aí, quando você come, tem o crocante da massa, o derretido do Kinder, e o crocante do creme de avelã por dentro. É como se cada mordida tivesse um pedaço da infância. Já tentei usar Kinder em pedaços e fiquei com um monte de chocolate duro. Aqui, é suave. Caso queira uma pitada de nostalgia, coloque um pouco de leite em pó na massa. Só um pouquinho. Não é tradicional, mas dá um gosto de “aquele doce que a vovó guardava no armário”. Acho que é por isso que essa versão virou a favorita dos meus sobrinhos. Eles não pedem. Só olham. E depois… desaparecem com o prato.

Se você já sentiu saudade de algo que não foi perdido, mas apenas esquecido, essa é a torta que vai te lembrar.

10º. Vegana

Vegana? Sim. Mas não parece. O segredo está no ovo de linhaça. Ela mistura uma colher de semente de linhaça moída com três colheres de água e deixa descansar por 10 minutos. Vira um gel que segura tudo. Já tentei com banana e ficou com gosto de doce de banana. Aqui, é neutro. E o chocolate? Ela usa um meio amargo vegano que tem 70% de cacau. Não é doce. É intenso. E o que mais me surpreendeu? Ela não usa manteiga. Usa óleo de coco. Mas não o refinado. O de primeira prensagem. Dá um sabor de noz que combina com o chocolate. Já tentei com óleo de soja e fiquei com um gosto de “falta algo”. Aqui, é como se a terra tivesse feito o chocolate. E se você quiser um toque de profundidade, coloque um pouco de sal marinho no recheio. Só um pouquinho. É como se o mar estivesse sussurrando. A Daiane provou e disse: “isso é tão bom que nem me lembro que é vegano”. Não sei se é um elogio. Mas aceitei.

Se você quer uma sobremesa que não pede desculpas, essa é a que você vai querer fazer para todos.

11º. No potinho

Essa versão no potinho não é só prática, é emocional. Ela não faz a massa em forma. Ela faz em potes de vidro, e assa direto. O que acontece? A borda fica crocante, e o centro fica mole, como se fosse um cookie individual. Já tentei fazer em forma e depois cortar, e o centro desmoronava. Aqui, cada pote é uma experiência. E o que ninguém conta? Ela não usa açúcar refinado. Usa demerara. Dá um sabor de caramelo que não é só doce. É complexo. Se quiser um pouco de luxo, coloque um pouco de sal de florb por cima. Só um pouquinho. É como se cada pote fosse um presente. A Daiane já pediu para eu fazer 12 potinhos. Para ela. Para mim. Para o Titan. Para a vizinha. Para ninguém. Só porque… ela gostou. E não precisou dizer mais nada.

Se você quer uma sobremesa que parece feita para alguém, mas na verdade foi feita para você, essa é a escolha.

E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? Alguma já fez? Ou tem uma versão que ninguém pensa em fazer, mas que você ama? Me conta nos comentários, adoro descobrir como as pessoas transformam o simples em algo que vale a pena lembrar.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:32

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Lipem
O sal realça o doce, nem percebi que tinha mas faz diferença
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0 Rafael Gonçalves
Uma pitada de sal potencializa sabores, é um segredo de confeitaria
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