Pronto para explorar novos sabores? Confira essas ideias Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com Nutella
Autor: Letícia Sweet Cake
Se você acha que Nutella é só para espalhar no pão, essa torta vai te fazer repensar. O segredo não é colocar mais, é colocar certo. Ela não mistura a Nutella na massa. Espalha uma camada fina, quase como uma tinta, por cima da massa já assada e antes de colocar o recheio. Isso cria uma barreira que impede a massa de ficar empapada. Já tentei mexer tudo junto e virou um bolo de chocolate mole. Aqui, cada camada tem sua função. E o que mais me surpreendeu? Ela usa um pouco de sal marinho por cima antes de levar ao forno. Só um pouquinho. Não é para salgado, é para acordar o chocolate. É como se a Nutella tivesse um sussurro de oceano. A Daiane provou e disse: “isso não é sobremesa, é um abraço”. Não sei o que responder.
Se você quer uma torta que parece feita em boutique, mas foi feita em casa com as mãos trêmulas de sono, essa é a escolha.
3º. De brigadeiro
Autor: Cozinha ao Ponto com Fernando Ribeiro
Brigadeiro na torta? Sim. Mas não como recheio. Como alma. O Fernando faz o brigadeiro bem seco, quase como um creme de avelã, e o espalha em camadas finas entre a massa e o chocolate derretido. O que ninguém conta é que ele usa o brigadeiro como um selo: ele não deixa o recheio escorrer. Já tentei usar brigadeiro mole e a torta virou um lamaçal. Aqui, cada garfada tem um momento de resistência, o crocante da massa, o meio macio do brigadeiro, e depois o chocolate que derrete como neve. E se você quiser um toque de nostalgia, coloque um pouco de leite em pó na massa. Só um pouquinho. Não é tradicional, mas dá um gosto de infância que ninguém espera. Acho que é por isso que essa versão virou a favorita dos meus sobrinhos.
Se você já comeu brigadeiro na infância e ainda sente saudade, essa é a sua desculpa pra fazer de novo.
Sorvete numa torta de cookie? Parece loucura. Mas funciona. O segredo? A torta não é servida quente. É servida gelada, e o sorvete é colocado por cima, logo após sair do forno. O calor da massa derrete o sorvete só o suficiente pra criar uma espécie de calda natural. Já tentei colocar o sorvete antes e virou uma piscina. Aqui, é como se o calor da massa abraçasse o frio do sorvete. Ela usa chocolate baunilha, mas eu já fiz com pistache e fiquei encantado. O contraste é quase poético. Se quiser um pouco de elegância, polvilhe um pouco de sal de florb, só para dar um brilho e um sabor que você não identifica, mas sente. Acho que é isso que faz essa versão ser tão especial: ela não tenta ser sofisticada. Ela só quer ser feliz.
Se você já comeu uma sobremesa que te fez parar no meio da colher e olhar pro teto, essa é a que você vai lembrar.
Eu nunca pensei que uma torta sem glúten pudesse ter crocância. Mas essa aqui tem. O segredo não é só a farinha de amêndoas, é o modo de misturar. Ela bate a manteiga com o açúcar até ficar esbranquiçado, como se fosse um merengue. Depois, adiciona os ingredientes secos aos poucos, e só depois coloca o ovo. Se fizer tudo junto, vira um bloco. Já tentei e fiquei com um pão de queijo que não tinha nada a ver com cookie. Aqui, a textura é leve, mas com aquele crunch que a gente ama. E o melhor? Ela usa farinha de arroz integral, não a branca. Dá um sabor terroso que combina com o chocolate. A Daiane provou e disse: “isso é melhor que o original”. Não acreditei. Até que ela me entregou o prato vazio. Não disse nada. Só sorriu.
Se você tem alguém na família que evita glúten, essa é a receita que vai fazer eles se sentirem incluídos, e não como se estivessem fazendo um sacrifício.
Mousse de chocolate na torta? Sim, mas não como recheio. Como contraponto. Ela assa a massa normalmente, e quando está quase fria, espalha uma camada fina de mousse, não espessa, nem gelada. Só o suficiente pra criar uma nuvem. O que ninguém conta é que ela usa chocolate 70% e claras batidas em neve. Isso dá leveza, sem ser pesado. Já tentei com mousse feito com creme de leite e fiquei com uma torta que parecia um pudim. Aqui, cada garfada tem dois mundos: o crocante de baixo, e o aéreo de cima. Caso queira uma pitada de equilíbrio, coloque um pouco de sal marinho por cima da mousse. Só um pouquinho. É como se o chocolate estivesse sussurrando. Acho que é por isso que essa versão virou a minha preferida para os dias em que quero algo que não pesa, mas ainda assim me faz sentir bem.
Se você já comeu uma sobremesa que pareceu leve, mas te deixou com vontade de comer mais, essa é a que você vai lembrar.
Mousse branco com cookie? Parece um contraste que não deveria funcionar. Mas funciona. O segredo está no chocolate: ela não usa chocolate branco. Usa chocolate com leite vegetal e um pouco de baunilha. Isso dá um sabor mais complexo, não só doce. E o que mais me chamou atenção? Ela não usa gelatina. Usa leite de coco e agar-agar. O resultado? Um creme que segura, mas não é duro. É como um lençol de nuvem. Já tentei fazer com creme de leite e virou uma pasta. Aqui, cada garfada tem um momento de surpresa: primeiro o crocante, depois o suave, e depois… um sabor que você não esperava. E se você quiser um toque de cor, polvilhe um pouco de raspas de laranja por cima. Só um pouquinho. Não é tradicional, mas dá um frescor que você não imagina. Acho que é por isso que essa versão virou a favorita dos meus amigos que dizem que “não gostam de chocolate”.
Se você quer uma sobremesa que parece um presente, mas foi feita com as mãos, essa é a escolha.
Limão em uma torta de cookie? Eu pensei que era um erro. Mas não é. O segredo está no zester. Ela rala a casca do limão antes de espremer, e só depois coloca o suco. Isso evita o amargo. E o que ninguém conta? Ela não usa açúcar na massa. Usa mel. Só um pouco. E o limão é colocado no recheio, mas não misturado, é em camadas. O que acontece? A acidez corta o doce do chocolate, mas não o mata. É como se o limão estivesse dançando com o chocolate. Já tentei usar limão em pó e fiquei com um gosto de sabão. Aqui, é frescor. Se quiser um pouco de elegância, coloque um pouco de sal marinho por cima da massa antes de assar. Só um pouquinho. É como se o mar estivesse sussurrando. A Daiane provou e disse: “isso é como se eu tivesse comido um dia de verão na praia”. Não sei o que responder. Só sei que não quero mais fazer outra versão.
Se você quer uma sobremesa que te lembra de algo que você nunca viveu, mas sente que já conheceu, essa é a que você vai querer repetir.
Kinder na torta? Sim. Mas não como recheio. Como memória. Ela coloca barrinhas inteiras, não picadas, por cima da massa ainda quente. O calor derrete o chocolate, e o creme de avelã vira uma espécie de calda natural. O que ninguém conta é que ela não assa a massa por muito tempo. Deixa um pouco mais úmida no centro. E aí, quando você come, tem o crocante da massa, o derretido do Kinder, e o crocante do creme de avelã por dentro. É como se cada mordida tivesse um pedaço da infância. Já tentei usar Kinder em pedaços e fiquei com um monte de chocolate duro. Aqui, é suave. Caso queira uma pitada de nostalgia, coloque um pouco de leite em pó na massa. Só um pouquinho. Não é tradicional, mas dá um gosto de “aquele doce que a vovó guardava no armário”. Acho que é por isso que essa versão virou a favorita dos meus sobrinhos. Eles não pedem. Só olham. E depois… desaparecem com o prato.
Se você já sentiu saudade de algo que não foi perdido, mas apenas esquecido, essa é a torta que vai te lembrar.
Vegana? Sim. Mas não parece. O segredo está no ovo de linhaça. Ela mistura uma colher de semente de linhaça moída com três colheres de água e deixa descansar por 10 minutos. Vira um gel que segura tudo. Já tentei com banana e ficou com gosto de doce de banana. Aqui, é neutro. E o chocolate? Ela usa um meio amargo vegano que tem 70% de cacau. Não é doce. É intenso. E o que mais me surpreendeu? Ela não usa manteiga. Usa óleo de coco. Mas não o refinado. O de primeira prensagem. Dá um sabor de noz que combina com o chocolate. Já tentei com óleo de soja e fiquei com um gosto de “falta algo”. Aqui, é como se a terra tivesse feito o chocolate. E se você quiser um toque de profundidade, coloque um pouco de sal marinho no recheio. Só um pouquinho. É como se o mar estivesse sussurrando. A Daiane provou e disse: “isso é tão bom que nem me lembro que é vegano”. Não sei se é um elogio. Mas aceitei.
Se você quer uma sobremesa que não pede desculpas, essa é a que você vai querer fazer para todos.
Essa versão no potinho não é só prática, é emocional. Ela não faz a massa em forma. Ela faz em potes de vidro, e assa direto. O que acontece? A borda fica crocante, e o centro fica mole, como se fosse um cookie individual. Já tentei fazer em forma e depois cortar, e o centro desmoronava. Aqui, cada pote é uma experiência. E o que ninguém conta? Ela não usa açúcar refinado. Usa demerara. Dá um sabor de caramelo que não é só doce. É complexo. Se quiser um pouco de luxo, coloque um pouco de sal de florb por cima. Só um pouquinho. É como se cada pote fosse um presente. A Daiane já pediu para eu fazer 12 potinhos. Para ela. Para mim. Para o Titan. Para a vizinha. Para ninguém. Só porque… ela gostou. E não precisou dizer mais nada.
Se você quer uma sobremesa que parece feita para alguém, mas na verdade foi feita para você, essa é a escolha.
E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? Alguma já fez? Ou tem uma versão que ninguém pensa em fazer, mas que você ama? Me conta nos comentários, adoro descobrir como as pessoas transformam o simples em algo que vale a pena lembrar.
Comentários