Sobremesas de Natal: Delícias para Encantar sua Ceia

O natal é sinônimo de família reunida e de celebração da vida e não há nada mais especial que uma sobremesa para marcar esse encontro.
Sobremesas de Natal: Delícias para Encantar sua Ceia
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Posso te contar um segredo? A sobremesa é a última impressão que fica na ceia. Ela precisa fechar a noite com um ponto alto, né. Eu passei uns natais com sobremesas que eram só açúcar puro, ou então coisas tão trabalhosas que ninguém tinha paciência para fazer. Até que aprendi uma técnica em um curso de confeitaria que mudou tudo: o equilíbrio entre o doce e o ácido.

Essa cheesecake de morango nasceu dessa descoberta. O cream cheese de boa qualidade dá a cremosidade nobre, e o toque de limão na massa e na calda corta a doçura do leite condensado de um jeito brilhante. É um jogo de sabores que impressiona, mas o preparo é bem direto. A minha Daiane, que é a crítica mais sincera aqui de casa, aprova essa receita sem hesitar.

Se você quer uma sobremesa de Natal que une sofisticação e praticidade, essa é a sua chance. O passo a passo tá logo abaixo, e eu garanto que vai valer cada minuto na cozinha. Depois conta pra gente nos comentários como que ficou a sua, combinado?

Cheesecake de morango Fácil: uma das melhores receitas de sobremesa de Natal, saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
60 min (+ 2 horas de geladeira)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para a base de biscoito:

Para o creme de cheesecake:

Para a calda de morango:

Pode parecer muita coisa, mas é basicamente bater e assar. A parte que toma mais tempo é a espera na geladeira, que é essencial para a textura ficar naquele ponto perfeito de cheesecake.

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Informação Nutricional

Porção: 125g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 38.2g 13%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 28.5g 57%
Proteínas 7.8g 16%
Gorduras Totais 22.4g 29%
   Saturadas 12.8g 64%
   Trans 0.3g 2%
Colesterol 85mg 28%
Sódio 280mg 12%
Cálcio 185mg 18%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Não contém carne
  • Com Fibras: Contribui para digestão
  • Rico em Cálcio: Para ossos e dentes

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Bolacha maisena e farinha de trigo
  • Alto teor de açúcar – Leite condensado e morangos com açúcar
  • Alta gordura saturada – Creme de leite e cream cheese
  • Contém lactose – Múltiplos laticínios na receita
  • Insight: Rico em cálcio mas com alto valor calórico; ideal para consumo moderado em ocasiões especiais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a Base Crocante:

  1. Primeiro, pré-aquece o forno a 180°C. Forra o fundo de uma forma de fundo removível (de 20 cm é ideal) com papel manteiga. Isso é sagrado para a cheesecake não grudar.
  2. Joga os biscoitos de maisena no processador ou liquidificador e tritura até virar uma farofa bem uniforme. Se não tiver, coloca num saco plástico e amassa com um rolo até cansar, funciona.
  3. Transfere essa farofa para uma tigela, adiciona a margarina derretida e mexe com uma colher até ficar com uma textura de areia molhada, que quando você aperta com a mão, ela mantém o formato.
  4. Espalha essa mistura no fundo da forma forrada, pressionando bem com as costas de uma colher ou com um copo para formar uma camada uniforme e compacta. Leva ao forno por 10 minutos, só para dourar levemente e firmar. Tira e deixa esfriar completamente. Enquanto isso, vai para o creme.

Preparando o Creme Perfeito:

  1. Na batedeira, coloca o cream cheese, o leite condensado, os ovos, o creme de leite (bem escorrido), a colherzinha de farinha de trigo e o suco de limão. Bate em velocidade média por uns 5 minutos. Para, raspa as laterais da tigela com uma espátula e bate por mais 1 minuto. O objetivo é ficar liso, sem grumos.
  2. Despeje esse creme por cima da base de biscoito já fria. Alisa a superfície com a espátula.
  3. Leva a forma ao forno, ainda a 180°C, e deixa assar por cerca de 30 minutos. O centro vai ficar ainda um pouco tremeluzente, mas as bordas já estarão firmes. É isso mesmo, não queremos que fique sólido no forno, ele firma na geladeira.

Um sinal bom é a superfície ficar com uma cor dourada bem suave. Se começar a rachar muito nas bordas, o forno pode estar um pouquinho quente demais.

A Calda que Faz a Diferença:

  1. Enquanto a cheesecake assa ou esfria, faz a calda. Numa panela, coloca os morangos picados, o açúcar, o suco de meio limão e as raspas.
  2. Leva ao fogo médio-alto. Deixa cozinhar, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo. Em uns 8 a 10 minutos os morangos começam a soltar o caldo e ele vai engrossar. Se quiser uma calda mais lisa, é só cozinhar um pouco mais e depois amassar os pedaços com um garfo. Desliga o fogo e deixa esfriar.

Montagem e o Toque Final:

  1. Quando a cheesecake sair do forno, deixa ela esfriar completamente na bancada. Depois, leva para a geladeira por pelo menos 2 horas, de preferência de um dia para o outro. A paciência aqui é recompensada com uma textura cremosa e firme na medida certa.
  2. Na hora de servir, passa uma faca fininha pelas bordas da forma para soltar. Abre o fundo removível com cuidado. Com a calda já fria, espalha por cima da cheesecake. Decora com alguns morangos frescos inteiros ou em fatias, se quiser.
  3. Corta em fatias com uma faca molhada (molha a faca em água quente e seca entre um corte e outro) para ficar lindo. Sirva imediatamente. O contraste do creme gelado com a calda levemente morna é simplesmente bom demais.

Essa cheesecake realmente fecha a ceia com chave de ouro, né? Ela tem aquele ar de sofisticada que impressiona, mas na prática é muito mais simples do que parece. O maior trabalho é esperar ela firmar na geladeira, mas acredite, a espera vale cada segundo.

O que a sua família achou? Aqui em casa virou uma tradição de Natal, mas confesso que às vezes faço fora de época só pela vontade. Se você fizer, tira uma foto e me marca nas redes do Sabor na Mesa, adoro ver as versões de todo mundo. E se tiver alguma dúvida no passo a passo, é só perguntar aqui embaixo nos comentários!

Quanto engorda? (e como deixar mais light)

Uma fatia dessa cheesecake tem aproximadamente 385 kcal (conforme tabela nutricional completa). Se quiser reduzir, troque o leite condensado por versão light (ou metade leite condensado + metade iogurte natural desnatado). Já testei com a Daiane e ela nem percebeu a diferença! Outra dica: use cream cheese light e bolacha integral. Fica menos calórica e ainda ganha um toque mais saudável.

Quanto tempo dura? Dica pro Natal

Na geladeira, dura até 4 dias – mas sério, vai sumir antes! Se quiser adiantar pro Natal, prepare a base 2 dias antes e o recheio no dia. Congelado? Até 1 mês (só a base, o recheio não gela bem). Uma vez deixei 5 dias na geladeira e o cream cheese começou a ficar com textura estranha. Não repitam meu erro!

Sem cream cheese? Sem problema!

Esqueceu de comprar ou tá caro? Substitua por ricota batida com um fio de creme de leite (fica incrível, juro!). Outras trocas: bolacha maisena por aveia + manteiga (pra base sem glúten) ou morango por amora/abacaxi caramelizado. Já testei todas e são ótimas!

Hack da forma quente (não pule essa dica!)

Aqui vai meu segredo: depois de assar, deixe a cheesecake DESLIGAR no forno morno por 1 hora. Isso evite aquelas rachaduras horrorosas. Outro truque? Passe uma faca quente ao redor antes de desenformar - já perdi lindas cheesecakes por ignorar isso. A Daiane até brinca que virou meu ritual sagrado!

3 erros que vão arruinar sua cheesecake

1) Bater o creme demais - fica cheio de ar e racha fácil
2) Colocar calda quente na cheesecake quente - vira sopa!
3) Usar morango muito maduro na calda - fica aguado. Uma vez usei morango quase passado e virou um lago rosado. Desastre total!

Versão sem lactose? Sem glúten? Bora!

Sem lactose: use creme de leite e leite condensado zero lactose + cream cheese vegano
Sem glúten: troque a bolacha por mix de castanhas trituradas com manteiga
Low carb: adoçante em pó no lugar do leite condensado + amêndoas na base. Já fiz pra visita da Daiane e ninguém acreditou que era "fit"!

O que servir junto? (além de elogios)

Café espresso forte combina perfeitamente. Ou então espumante doce pra ocasiões especiais. Pra ficar maluco: sirva com pimenta rosa por cima - o contraste fica insano! Já experimentou? Comenta aí qual seu acompanhamento preferido!

Quer surpreender? Faça a versão...

- De maracujá (troque os morangos por polpa + calda azedinha)
- Salgada (sim, existe! Tira o açúcar, acrescenta ervas na base e cobre com tomate confit)
- Mini cheesecakes em forminhas de cupcake (perfeito pra festas)

Modo chef estrela Michelin

Passe baunilha na base (1/2 fava raspada) e finalize com folhas de ouro comestível. Ou faça como meu amigo confeiteiro: decore com morangos em formato de rosas (corta fininho e monta em espiral). Fica tão lindo que dá pena de comer!

SOS: salvando o desastre

Rachou? Cobre com chantilly e morangos frescos.
A base quebrou? Transforme em taça de vidro, fazendo camadas.
Queimou embaixo? Lixa com ralador (sério!) e vira "cheesecake invertida". Já usei todas essas táticas em momentos de desespero!

A parte mais chata (e como facilitar)

Espalhar a base na forma é um saco, né? Dica: use o fundo de um copo pra pressionar - fica uniforme em segundos. Outro macete: se a massa grudar nas mãos, unte elas com um pouco de manteiga. Funciona que é uma beleza!

Fazendo no modo "conta apertada"

Troque o cream cheese por requeijão cremoso (fica diferente mas gostoso)
Use morangos congelados pra calda (custa metade do preço)
Bolacha Maria no lugar da maisena - quase igual e mais barata. Já fiz assim quando tava duro e deu certo!

De onde veio essa delícia?

A cheesecake surgiu na Grécia Antiga (sim, é velha assim!) mas a versão com morango é 100% americana. Curiosidade: originalmente usavam mel no lugar do açúcar. Imagina como seria? Alguém topa testar a versão histórica?

2 coisas que ninguém te conta

1) O suco de limão não é só pra sabor - o ácido ajuda o cream cheese a não coagular no forno!
2) Morangos mancham fácil: passe limão nos cortados pra manter a cor viva. Aprendi isso depois de servir uma cheesecake com morangos "envelhecidos". Vergonha total!

Sabia que...

O maior cheesecake do mundo pesava 4.703 kg? Foi nos EUA, claro! E tem um restaurante em NY que serve 50 sabores diferentes. Minha meta de vida é provar todos (a Daiane já disse que sou louco). Qual sabor mais bizarro você experimentaria?

Combinações que elevam o sabor

Experimente:
- Hortelã fresca picada por cima
- Um pitada de sal flor de sal no final
- Raspas de chocolate meio amargo
Já testei com pimenta biquinho e ficou incrível! Alguém mais ousado que eu?

Confissões de um fracassado (que deu certo)

Uma vez esqueci o trigo e ficou uma sopa. Solução? Congelei e virou "sorvete de cheesecake" - todo mundo amou! Outra vez usei sal no lugar de açúcar (peguei o pote errado). Resultado? Tive que fazer tudo de novo às 11 da noite. Conta aí: qual seu maior desastre na cozinha?

Completa o Natal: combinações perfeitas para sua sobremesa de abacaxi

Depois de preparar aquela sobremesa de abacaxi que vai deixar todo mundo babando, que tal montar um menu completo que harmonize com esse sabor tropical? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas – a Dai já deu o aval em todas!

Para começar com o pé direito

Hambúrguer de grão-de-bico: Crocante por fora, macio por dentro e perfeito para abrir o apetite sem pesar.

Bolinho de queijo com goiabada: Um clássico que sempre aparece nas nossas festas - o doce e salgado combinam demais com o abacaxi.

Pão de alho caseiro: Simples, mas nunca falha. A gente sempre faz uma fornada extra porque some rápido!

Pratos principais que vão brilhar

Bacalhau gratinado (link): Tradição natalina que casa perfeitamente com o frescor do abacaxi.

Pernil assado: Carnudo, suculento e com aquela casquinha crocante - combinação imbatível.

Frango recheado (veja a receita aqui): Versátil e sempre bem-vindo, especialmente quando bem temperado.

Acompanhamentos que fazem diferença

Couve-de-bruxelas: Crocante e levemente amarga, equilibra a doçura da sobremesa.

Salada de grão-de-bico: Proteica, fresca e com um toque cítrico que combina com tudo.

Arroz com amêndoas: Um clássico com twist natalino que a gente adora fazer - fica luxuoso sem esforço.

Purê de batata-doce: Doce natural que faz ponte com a sobremesa - e ainda deixa o prato lindo!

Bebidas: Escolha a bebida ideal para suavizar sua refeição

Água aromatizada com hortelã e limão: Refrescante e limpa o paladar entre as garfadas.

Suco de maracujá com gengibre: Tropical, levemente picante e combina com o tema abacaxi.

Chá gelado de pêssego: Doce suave que não compete com os sabores da refeição.

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa já testamos todas essas combinações e garantimos - vai ser difícil sobrar espaço para a sobremesa! Conta pra gente nos comentários qual vai ser o menu do seu Natal.

A sobremesa que falta no seu Natal: outras 14 ideias incríveis para você se inspirar

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Mousse de morango que é puro atalho

autor: Mundo Gastronômico

Eu tenho uma teoria: mousse de morango bom é aquele que você faz quando percebe que faltou uma sobremesa, tipo, uma hora antes dos convidados chegarem. E essa receita é exatamente isso. Ela resolve esse problema de forma brilhante. Já fiz em casa numa dessas correrias e o que mais gosto é que não fica aquele sabor artificial de gelatina, sabe? O segredo, acho que é bater bem os ingredientes na ordem certa pra ficar bem aerado. Deixa na geladeira e pronto, uma salvação doce e super presenteável.

3º. Gelatina colorida (aquela que todo mundo olha)

autor: Alex Granig

Confesso que eu tinha um certo preconceito com gelatina colorida, achava coisa de festa infantil. Mas aí você coloca na mesa do Natal, com aquelas camadas perfeitas, e vira a atração principal, sem brincadeira. É um jeito infalível de alegrar a mesa sem trabalhar muito. O que aprendi vendo essa receita é a paciência entre uma camada e outra — se você não esperar a anterior firmar direito, as cores se misturam e perde a graça. Mas seguindo o passo a passo, fica um espetáculo visual. A Daiane adora fazer essa com as crianças, vira uma brincadeira na cozinha.

4º. Mousse de maracujá: o relaxamento pós-ceia

Depois de uma ceia farta, você não quer um doce pesado, quer? Esse mousse de maracujá é a solução. O ácido da fruta corta a gordura da refeição de um jeito que parece mágica. Sempre que faço, prefiro usar o suco puro mesmo, nada de concentrado muito doce, pra manter a acidez que deixa vivo. E a geleia por cima não é só enfeite, ela dá uma umidade e um contraste doce que fica sensacional. Já fiz sem a geleia e não é a mesma coisa, acredite.

5º. Pavê de nozes (pra quem acha noze só salgado)

Aqui vai uma dica que peguei com um amigo confeiteiro: nozes em doce precisam ser levemente tostadas antes. Sério, muda tudo. Elas soltam um óleo e ficam com um sabor mais profundo, perde aquele amargor que às vezes pega. Esse pavê explora isso muito bem. É uma sobremesa que parece sofisticada, mas o preparo é bem tranquilo. O biscoito champanhe por cima dá uma crocância que quebra a cremosidade de um jeito genial. Perfeito para impressionar sem parecer que você passou o dia inteiro na cozinha.

6º. Pudim de Nutella: o antirrisco de erro

Eu sou do time que acha que Nutella salva qualquer situação, e essa receeta é a prova. Ela é a sua garantia contra sobremesa que dá errado. Você já misturou tudo, bateu no liquidificador e é isso. O ponto alto pra mim é a textura, que fica incrivelmente cremosa e consistente ao mesmo tempo. Uma vez, esqueci na geladeira a noite toda e no dia seguinte estava ainda melhor. Se você tem medo de fazer calda de caramelo, por exemplo, essa é a sua rota de fuga segura e deliciosa.

7º. Pudim de frutas, o jogo da memória na sobremesa

Essa é divertida de fazer com a família. Cada um escolhe sua fruta favorita e você vai camadando no fundo da forma. A surpresa na hora de desenformar é sempre engraçada, ver quem achou o pedaço de morango ou de uva. O segredo, e isso é importante, é picar as frutas bem pequenininhas. Se ficarem muito grandes, podem soltar água e desandar a textura do pudim. Usei banana uma vez e fiquei com medo, mas deu super certo, ficou um sabor meio caramelizado. Experimenta.

8º. Torta de pão de forma: a lição de economia criativa

Olha, se tem uma coisa que eu adoro é receita que usa ingrediente básico de um jeito inteligente. Essa torta transforma pão de forma comum numa sobremesa digna de ceia. O pulo do gato é deixar o pão bem embebido no leite condensado ou no recheio que você escolher, mas sem desmanchar, sabe? É um equilíbrio. Já errei feio deixando de molho tempo demais e virou uma papa. Fica a dica: é só molhar rapidinho, o suficiente para amaciar. Com doce de leite então, nem se fala. Fica um negócio viciante.

9º. Pavê de manga: para acabar com um mito de uma vez por todas

Eu brinco que essa receita é a minha arma secreta contra tias preocupadas. A combinação manga com leite é uma delícia e não faz mal a ninguém, e esse pavê prova isso com maestria. O sabor fica incrivelmente tropical e refrescante. Uma coisa que faço diferente: gosto de usar manga bem madura, quase passada, porque ela é mais doce e o sabor fica mais intenso. A textura cremosa com o toque ácido da fruta é uma combinação que sempre faz sucesso aqui. Pode confiar.

10º. Torta de limão sem lactose (ninguém vai sentir falta)

A acidez do limão é um truque antigo para cortar a doçura, mas numa versão sem lactose isso é ainda mais crucial. Essa receita é um achado porque o recheio fica com uma cremosidade impressionante mesmo sem leite ou creme de leite tradicionais. O segredo está no leite em pó, que dá corpo. Pra ser sincero, a primeira vez que fiz fiquei desconfiado, mas depois de gelar ficou perfeito. É a prova de que dá para agradar todo mundo na mesa, mesmo com restrições alimentares, sem abrir mão do sabor.

11º. Rabanada: a tradição que nunca falha

Não tem jeito, Natal sem rabanada pra mim é como dia sem sol. E a graça dessa receita é que ela abraça a imperfeição: o pão amanhecido é o herói. O meu erro clássico era deixar o pão de molho tempo demais na mistura de leite, aí ele virava uma massa e quebrava na hora de fritar. A dica de ouro é: mergulha e tira. Segundos. Aí passa no ovo e direto na frigideira com óleo bem quente. Crocante por fora, macio por dentro. O cheiro na cozinha já é parte da festa.

12º. Torta de uva na taça: sofisticação sem esforço

Se você quer um visual de restaurante chique mas com a praticidade de quem não quer lavar muita louça, essa é a pedida. Servir na taça já é metade do trabalho de apresentação. O creme é simples, mas requer atenção no fogo baixo para não talhar ou empelotar. Quando acerta o ponto, que é aquele que cobre as costas da colher, fica divino. A uva dá uma explosão de suco que contrasta com o creme. Já fiz para um jantar mais íntimo e todo mundo elogiou, parecia que eu tinha me esforçado horrores.

13º. Pavê de Bis: a alegria das crianças (e dos adultos também)

Essa receita tem um poder nostálgico incrível. É daquelas que todo mundo lembra de comer na infância. E o melhor é que é quase impossível errar. Meu único cuidado é com a cobertura de chocolate, que se ficar muito grossa pode deixar o doce pesado. Gosto de deixar mais para um ganache, bem fluido. Uma vez usei Bis branco e meio amargo juntos e ficou um espetáculo de camadas de sabor. É garantia de prato vazio no final da noite.

14º. Pavê de panetone: o destino daquela caixa que sobrou

Vamos combinar que às vezes a gente ganha mais panetone do que consegue comer, né? Essa receita é a solução mais gostosa para isso. O panetone já vem com frutas cristalizadas e aquele sabor especial, então ele eleva o pavê para outro nível. O doce de abacaxi por cima é uma jogada de mestre, corta a doçura e fica lindo. Cuidado só para não deixar as fatias de panetone muito grossas, senão fica seco. Molhe levemente no creme antes de montar. Pronto, um clássico renascido.

15º. Mousse de chocolate FIT: para quando a culpa bater

Abacate com chocolate. Eu sei, parece estranho. Mas jura para mim que você vai tentar antes de duvidar. A gordura do abacate dá uma cremosidade que parece mágica, e o chocolate amargo fica com todo o protagonismo. O grande erro aqui é usar abacate que não está no ponto perfeito, nem muito duro nem passado. Tem que estar aveludado. Bate tudo muito bem até sumir completamente o gosto do abacate, que aí só fica o chocolate intenso. É a minha desculpa para comer mousse de chocolate sem peso na consciência. Já tentou desse jeito?

Bom, são muitas opções, né? Difícil escolher uma só. O que posso dizer é que já testei a maioria dessas receitas em casa, em vários natais, e todas passaram no teste mais importante: o dos meus convidados satisfeitos. E você, qual dessas ideias mais combinou com a sua ceia? Me conta nos comentários se já fez alguma ou se está pensando em arriscar uma nova. Adoro trocar ideias sobre isso!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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