Preparando a massa:
- Numa tigela, misture a farinha e o amido. Acrescente a água gelada aos poucos, mexendo com um fouet pra não empelotar. Quando estiver homogêneo, junte o ovo e bata até ficar liso – a textura deve lembrar creme de leite.
Eu achava que fazer banana caramelizada era coisa de restaurante fino, até descobrir que o truque está no ponto exato do caramelo. Depois de queimar açúcar umas três vezes num curso de confeitaria, finalmente entendi que é mais sobre paciência do que habilidade.
A verdade é que uma boa banana caramelizada depende de dois momentos: quando o açúcar ataque aquele tom dourado perfeito e quando a banana frita ainda está crocante por fora. Se errar o timing, vira uma sopa doce. Já aconteceu comigo, e foi uma lição valiosa.
Essa receita que vou te mostrar é a que faço sempre pra surpreender visitas em casa. Até meu bulldog francês fica agitado com o cheiro do caramelo, mas claro, isso é guloseima só pra humanos. É impressionante como um doce tão simples pode ser tão elegante.
Quer impressionar na sobremesa sem complicação? O passo a passo abaixo garante aquela casquinha crocante de caramelo que quebra perfeitamente com o garfo. Depois quero saber se não foi a descoberta mais doce da sua semana!
Essa receita rende uma sobremesa elegante por menos de R$10 – e leva só 15 minutos do começo ao fim. Se quiser, finalize com uma bola de sorvete de creme ou um fio de limão por cima pra cortar a doçura.
Porção: 1 banana caramelizada (aprox. 120g)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 62.5g | 21% |
| Fibra Dietética | 2.1g | 8% |
| Açúcares | 45.3g | 90% |
| Proteínas | 2.8g | 6% |
| Gorduras Totais | 4.2g | 5% |
| Saturadas | 0.7g | 4% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 46mg | 15% |
| Sódio | 18mg | 1% |
| Potássio | 320mg | 7% |
| Cálcio | 12mg | 1% |
| Ferro | 0.6mg | 3% |
| Magnésio | 32mg | 8% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Já servi essa banana caramelizada com sorvete, com iogurte natural e até com uma calda de chocolate amargo – combina com tudo. Me conta: qual vai ser o seu acompanhamento? Ou vai comer direto do prato, como eu às vezes faço?
E se o caramelo passar do ponto e virar pedra, relaxa. Já aconteceu comigo três vezes. Coloque um pouquinho de água quente e leve de volta ao fogo baixo – ele volta. Cozinhar é sobre tentar de novo, não sobre acertar na primeira. Comenta aqui como foi a sua versão!
Se você está de dieta, melhor fechar os olhos. Cada porção tem cerca de 285 calorias - mas vale cada uma delas. A banana já é doce naturalmente, e o caramelo... bom, nem preciso dizer, né? Dá pra reduzir um pouco trocando o açúcar refinado por demerara, mas no fim ainda vai ser uma bomba calórica deliciosa. Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores desta receita.
Essa aqui é pra comer na hora! O caramelo vai ficando duro com o tempo, e a banana perde a textura. Se for guardar, coloca num pote fechado e come no máximo no dia seguinte - mas sério, não vai ser a mesma coisa. A Daiane uma vez insistiu em guardar e no outro dia tava com cara de tristeza no pote.
Se você é do time gluten-free, troca a farinha de trigo por farinha de arroz ou até mesmo farinha de amêndoas. Fica um pouco diferente, mas ainda sim uma delícia. E se quiser deixar mais crocante, aumenta um pouco a quantidade de amido de milho.
Relaxa, já aconteceu com todo mundo. O segredo é NÃO MEXER o açúcar até começar a dourar - sério, nem passa perto da panela. E quando começar a mudar de cor, abaixa o fogo na hora e mexe sem parar. Se der merda, adiciona um pouquinho de água quente e volta a mexer até dissolver.
Adiciona uma pitada de sal no caramelo quando ele estiver quase pronto. Parece loucura, mas o sal realça o doce e deixa tudo mais gostoso. E se quiser dar um toque especial, joga umas gotas de limão na hora de mexer - corta o doce e fica incrível.
Experimenta servir com uma bola de sorvete de baunilha - o quente com o frio é uma loucura. Ou então um cafézinho bem forte pra cortar o doce. Se quiser ficar chique, raspa um pouco de canela por cima na hora de servir.
Joga uma pitada de pimenta dedo-de-moça picada no caramelo quando ele estiver quase pronto. Parece estranho, mas o contraste do doce com o picante é surreal. Os mexicanos fazem isso com frutas e é um sucesso.
Se o dinheiro tá curto, usa banana nanica que é mais barata e reduz a quantidade de açúcar pela metade - ainda fica gostoso. E em vez de jogar óleo novo, reaproveita aquele que já usou pra fritar outras coisas (desde que não esteja muito escuro).
Depois de passar no caramelo, joga uns pedacinhos de nozes ou castanhas picadas por cima. Ou então flambaa com um pouco de rum - cuidado com o fogo, óbvio. Se quiser ser ainda mais chique, serve em taças individuais com chantilly.
O momento crítico é o caramelo. Se você mexer antes da hora, ele cristaliza. Se deixar muito tempo, queima. Fica de olho: quando começar a formar bolhinhas nas bordas e o cheiro de açúcar queimado ficar evidente, já pode mexer. E usa uma panela de fundo claro pra ver melhor a cor.
O caramelo virou um tijolo? Derrete de novo com um pouco de água. A banana ficou mole? Corta em pedaços e vira uma espécie de doce de colher. A massa não grudou? Esquenta um pouco de mel e rega por cima. Nada está perdido!
Essa receita tem cara de sobremesa de boteco, mas na verdade é uma versão simplificada de um clássico da culinária chinesa - o banana frit. Lá eles usam mais ingredientes na massa e servem com sorvete. Adaptamos pra ficar mais fácil de fazer em casa.
1) Usar banana nem tão madura deixa o prato menos doce e com textura melhor - as muito maduras ficam moles demais. 2) Se você bater a massa no liquidificador por 30 segundos, fica mais lisa e gruda melhor na banana. Testa aí e me conta!
Experimenta colocar um pouco de gengibre ralado no caramelo - fica com um toque refrescante. Ou então sirva com queijo coalho grelhado - doce com queijo é uma combinação subestimada. Se for ousar mesmo, joga bacon crocante por cima. Confia em mim.
A banana frita fica tão gostosa porque o calor intenso carameliza os açúcares naturais da fruta. Já o amido na massa ajuda a criar uma camada crocante que contrasta com o interior macio. E o caramelo? Bom, açúcar derretido é sempre uma boa ideia (quase sempre).
Posso fazer no forno? Até pode, mas não fica tão bom. Precisa da fritura pra dar a crocância.
Dá pra usar açúcar mascavo? Dá, mas o sabor fica mais forte e o caramelo menos brilhante.
Por que minha massa não gruda? Provavelmente tá muito grossa - adiciona um pouquinho mais de água.
Uma vez eu deixei o caramelo queimar e a cozinha ficou com cheiro de açúcar queimado por dias. Outra vez usei banana verde sem querer e ficou um horror. Moral da história: banana madura e paciência com o caramelo são essenciais. Já passou por algo assim? Conta aí nos comentários!
Depois de preparar essa sobremesa que é pura nostalgia de vó (e que some rápido da travessa, aviso logo!), que tal montar uma refeição inteira que combine com ela? Aqui vai nosso cardápio testado e aprovado - a Dai vive pedindo essas combinações quando fazemos jantar especial.
Harumaki: Crocância que prepara o paladar para o doce sem pesar. A gente sempre faz em dobradinha com a sobremesa.
Arrumadinho (receita aqui): Esse clássico nordestino equilibra bem o sabor adocicado que vem depois. Aqui em casa virou vício!
Bruschetta de tomate seco: Um contraste salgado perfeito antes da banana caramelizada. (Dica bônus: acrescente um fio de mel na hora de servir!)
Lagarto assado: Carnes assadas combinam demais com doce - e esse corte fica tão macio que nem precisa de faca.
Receita de Rosbife fácil: Prático e elegante, fica perfeito quando você quer impressionar sem muito trabalho. A Dai aprova!
Bife à rolê (cliquei aqui): Recheio surpresa e molho caseiro fazem esse prato conversar direitinho com a sobremesa.
Frango xadrez: O toque adocicado do molho combina na medida certa com a banana. (Nosso segredo: acrescentar castanhas!)
Sopa de legumes com carne: Leveza necessária antes do banquete doce. No inverno, é primeiro prato garantido aqui em casa.
Caldo de legumes (link aqui): Versátil e reconfortante - as vezes servimos em xícaras como entrada diferenciada.
Purê de batata-doce: O naturalmente doce da batata cria uma transição perfeita para a sobremesa. (Dica: acrescente noz-moscada!)
Chá de maçã com canela: Aroma convidativo que complementa o caramelo sem competir. Nosso preferido para noites frias.
Suco de maracujá natural: A acidez corta a doçura na medida certa. A Dai sempre pede com bastante gelo!
Água aromatizada com laranja e cravo: Opção refrescante e leve para quem prefere sem açúcar.
E ai, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa o campeão é lagarto + purê de batata-doce + banana caramelizada - mas adoraríamos saber suas combinações preferidas nos comentários! Só não prometo que a sobremesa vai durar até o final da refeição...
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
autor: Tô Bem na Cozinha
Essa combinação é clássica por um bom motivo: o caramelo quente derrete levemente o sorvete, criando uma textura que equilibra doce, cremoso e crocante. O segredo tá em usar banana bem madura, aquela com pontinhos pretos na casca, porque ela solta mais açúcar natural e carameliza com mais facilidade.
Se for servir pra visitas, monte na hora. Nada pior do que um sorvete derretido esperando no prato. E se quiser dar um toque extra, finalize com uma pitada de flor de sal. Parece exagero, mas realça o doce sem competir.
autor: Amanda Luz
Essa versão é ideal pra quem quer preparar uma porção maior sem ficar na frente do fogão. O forno distribui o calor de forma mais uniforme, e o resultado é uma banana macia por dentro com uma leve crosta dourada. Só cuidado com a forma: use uma que não grude, ou unte bem com manteiga sem sal.
Já tentei com margarina e não deu certo, queimou antes de caramelizar. Aprendi que gordura de qualidade faz diferença até em receitas simples como essa. E sim, funciona com banana nanica ou prata, mas evite a da terra se quiser um doce mais suave.
Aqui a banana ganha uma leve empanada antes de fritar, o que cria uma casquinha fina e crocante. Depois, é banhada num caramelo fluido que endurece ao esfriar. O efeito é quase teatral, dá pra ouvir o “crack” quando você quebra com a colher.
O vídeo mostra como controlar o ponto do caramelo sem queimar, e isso é crucial. Se ele passar do dourado, vira amargor. Uma dica que uso: tire a panela do fogo assim que atingir cor de mel de laranjeira. O residual continua cozinhando.
Quatro ingredientes e um resultado que parece feito por vovó. Essa é daquelas receitas que não precisa de retoques, o sabor da banana madura com o caramelo caseiro e um toque de canela em pau é suficiente pra emocionar. Já vi gente pedir bis antes mesmo de terminar o primeiro pedaço.
Importante: use água quente na calda pra dissolver o açúcar mais rápido e evitar grumos. E não mexa depois que começar a ferver, isso evita cristalização. Se quiser, finalize com um fio de limão siciliano. Não é óbvio, mas equilibra o doce.
Essa é a versão para quem quer transformar a banana caramelizada em sobremesa de festa. Camadas de banana, creme de leite, leite condensado e um toque de baunilha criam um doce denso, mas não enjoativo. Funciona bem gelado, tipo um pudim desconstruído.
Dica prática: use amido de milho pra engrossar o creme sem precisar cozinhar muito. E se for levar pra alguém, monte em potinhos individuais, fica mais elegante e evita bagunça na hora de servir.
Parece improvável, mas o micro-ondas consegue caramelizar a banana se você usar o tempo certo. O truque é cobrir com filme plástico furado e ir testando de 30 em 30 segundos. O vapor ajuda a amolecer a fruta, e o açúcar forma uma calda leve.
Funciona melhor com canela em pó do que em pau, já que o tempo é curto. E se quiser incrementar, jogue um pouco de achocolatado por cima depois de pronto. Fica tipo uma sobremesa de infância revisitada.
Canela e banana são daqueles casamentos que parecem feitos pra durar. Aqui, o tempero é adicionado direto na calda, o que infunde o sabor de forma suave. Não é aquele canela que domina, mas um fundo aromático que aparece no final do gole.
Pra ser sincero, já fiz essa versão só pra mim num domingo chuvoso. Não é exagero dizer que foi o melhor momento da semana. Se for tentar, use canela em pau inteira e retire antes de servir, evita aquele gosto amargo de excesso.
O creme aqui não é só acompanhamento, é parte da estrutura. Ele equilibra a intensidade do caramelo e dá uma textura sedosa que pede colher. Ideal pra quem gosta de sobremesas mais úmidas, quase como uma sobremesa de colher.
O vídeo ensina a fazer um creme com amido de milho que não precisa de ovos. Funciona bem com leite integral, mas se quiser mais leve, use leite desnatado. Só não economize na baunilha, ela é o que dá profundidade ao conjunto.
Essa é a versão mais direta: banana cortada ao meio, frita com açúcar e canela até dourar. Rápida, honesta e eficaz. O segredo tá em não mexer demais, deixe formar aquela casquinha crocante antes de virar.
Funciona melhor em frigideira antiaderente e fogo médio. Fogo alto queima o açúcar antes da banana cozinhar. Já errei isso antes. Duas vezes. Talvez tenha sido sorte na terceira.
Se você cortou açúcar mas ainda sente falta de um doce quentinho, essa versão usa farinha de coco, chia e linhaça pra criar uma base que lembra caramelo sem o açúcar refinado. A banana ainda está lá, claro, ela é a estrela.
O resultado é mais seco que o tradicional, mas compensa em sabor e saciedade. Dica: adicione uva-passa só no final do cozimento pra não desmanchar. E sirva quente, o contraste com a textura crocante dos grãos é surpreendente.
Quatro ingredientes e um resultado que parece feito com muito mais esforço. O creme de leite entra na calda e cria uma textura mais untuosa, quase como um molho de sobremesa. Ideal pra regar panquecas ou waffles caseiros.
Só atenção: use creme de leite de lata (não o de caixinha), porque o pH é mais estável e não talha com o calor do caramelo. Já tentei com o de caixinha e virei cientista por acidente.
A airfryer consegue dourar a banana sem óleo, graças ao calor circulante. Depois, é só regar com uma calda de açúcar e água feita à parte. O resultado é menos úmido que o frito, mas com uma crosta fina que agrada quem busca opções mais leves.
Funciona com banana nanica ou prata. Evite cortar muito fino, senão resseca. E sim, dá pra polvilhar canela ou cacau em pó depois, fica tipo uma versão saudável de sobremesa de boteco.
O suspiro traz aquela textura aerada que contrasta com a maciez da banana. O vídeo mostra como fazer um merengue simples que não desanda, o segredo tá em bater as claras em temperatura ambiente e adicionar o açúcar aos poucos.
Se for montar, faça por camadas: banana, calda, suspiro. Leve ao forno só pra dourar o topo. Fica lindo e evoca aquela sensação de infância, mas com um toque adulto de caramelo bem feito.
Camadas de biscoito, doce de leite, banana caramelizada e chantilly, essa sobremesa é quase um abraço comestível. O vídeo mostra como montar sem que tudo desmorone, e o segredo tá em usar doce de leite firme e bananas bem douradas, mas não moles demais.
Se quiser adaptar, troque o chantilly industrial por creme de leite batido com açúcar de confeiteiro. Fica mais fresco e menos doce. E cuidado com o açúcar na banana: como já tem doce de leite, não precisa exagerar na calda.
Qual dessas versões você vai testar primeiro? Eu fico dividido entre a com sorvete e a banoffee, uma é nostalgia, a outra é puro conforto. Faz aí algum dessas e depois me diz o resultado. Comentários são sempre bem-vindos, principalmente se você descobriu um truque novo ou adaptou algo pra sua realidade!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??
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