Torta de frango de liquidificador: prática e irresistível

  • Essa receita tradicionalmente portuguesa que deriva do famoso empadão é uma das mais adoradas pelo povo brasileiro
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Torta de frango de liquidificador é daquelas receitas que salvam a semana. Já fiz em dia de chuva, com visita surpresa e até quando o fogão tava dando problema, porque, sim, a massa vai toda no liquidificador e o recheio aproveita até o último fio de caldo do frango. Prática? Muito. Mas não é só isso: quando bem feita, é de lamber os dedos.

O pulo do gato tá em dois detalhes: usar o caldo do cozimento do frango no refogado (nada de água!) e bater a massa com óleo, não com manteiga. Parece bobagem, mas é o que deixa a massa macia por dentro e levemente crocante por fora. Testei dezenas de versões até chegar nessa, inclusive uma em que esqueci o fermento e virei piada por uma semana.

O resultado é uma torta dourada, alta, com recheio suculento e aquele cheiro que chama todo mundo pra cozinha. Perfeita pra almoço de domingo ou pra congelar e ter um jantar garantido depois.

Dá uma olhada no passo a passo abaixo e me conta se a sua também sumiu antes do segundo dia.

Receita de Torta de Frango de Liquidificador Fofinha, Cremosa Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
15 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 16 marcados

Para o Recheio:

Para a Massa:

Essa receita custou uns R$ 25 no total aqui em SP - bem em conta pra alimentar a família toda. O frango rende bem e as ervilhas dão aquela cor que deixa tudo mais bonito.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/15 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 3.2g 6%
Proteínas 15.8g 32%
Gorduras Totais 17.2g 22%
   Saturadas 3.5g 18%
   Trans 0g 0%
Colesterol 75mg 25%
Sódio 480mg 21%
Potássio 280mg 6%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 1.5mg 8%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Boa Proteína: 16g por porção para saciedade
  • Flexitariano: Proteína animal moderada
  • Infantil: Textura e sabor que crianças gostam
  • Energia Sustentada: Carboidratos moderados

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo na massa
  • Contém lactose – leite e queijo na receita
  • Moderação na gordura – 17g por porção
  • Insight: Rico em proteína magra do frango; ervilhas aumentam fibra

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/15 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 3.2g 6%
Proteínas 15.8g 32%
Gorduras Totais 17.2g 22%
   Saturadas 3.5g 18%
   Trans 0g 0%
Colesterol 75mg 25%
Sódio 480mg 21%
Potássio 280mg 6%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 1.5mg 8%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Boa Proteína: 16g por porção
  • Com Frango: Opção proteica animal
  • Fonte de Ferro: Do frango e vegetais

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo na massa
  • Contém lactose – leite e queijo na receita
  • Moderação na gordura – óleo e queijo aumentam calorias
  • Insight: Rico em proteínas magras do frango, equilibrado com carboidratos da massa

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando o Recheio:

  1. Vamos começar pelo frango: pega uma panela e coloca o peito de frango com o caldo de galinha. Deixa cozinhar em fogo médio até ficar bem macio - isso leva uns 20 minutos normalmente. Enquanto isso, você pode ir picando os outros ingredientes.
  2. Quando o frango estiver cozido, não joga o caldo fora! Escorre e guarda esse líquido dourado - é ouro líquido pra dar sabor. Deixa o frango esfriar um pouco pra não queimar os dedos na hora de desfiar.
  3. Agora pega uma frigideira grande e aquece as 4 colheres de óleo. Refoga o alho e a cebola até ficarem douradinhos e com aquele cheiro que invade a casa toda. Adiciona os tomates picados e deixa cozinhar até formar um molhinho.
  4. Joga as ervilhas na mistura e mexe bem. Se tiver usando ervilha fresca, deixa cozinhar um pouco mais. Agora vem o segredo: desfia o frango com as mãos ou dois garfos e adiciona ao refogado.
  5. Vai acrescentando o caldo reservado aos poucos, mexendo sempre, até o recheio absorver o líquido e ficar bem cremoso. Deixa secar um pouco, mas não totalmente - tem que ficar suculento. Tempera com sal e pimenta e tá pronto!

Massa no Liquidificador:

  1. Lava o liquidificador - ou se for preguiçoso como eu às vezes, usa aquele mesmo seco rapidinho. Coloca o leite, o óleo, os ovos, a farinha e o sal. Bate tudo por uns 2 minutos até ficar lisinho.
  2. Agora a parte que já errei: desliga o liquidificador e adiciona o fermento. Mexe delicadamente com uma colher - não bata mais no liquidificador depois de colocar o fermento, senão a massa não cresce direito.
  3. Preaquece o forno a 180°C enquanto isso. Pega uma forma média - eu uso aquela redonda de furo central - e unta bem com manteiga. Joga uma colher de farinha e vai girando a forma até cobrir tudo. Bate levemente pra tirar o excesso.

Montagem e Forno:

  1. Vamos montar: despeja metade da massa na forma. Espalha todo o recheio de frango por cima, deixando uma bordinha livre nas laterais.
  2. Cobre com o restante da massa - se ficar difícil espalhar, usa uma colher molhada que desliza melhor. Finaliza com uma generosa camada de queijo ralado.
  3. Leva ao forno por uns 30 minutos, mas fica de olho. Cada forno é diferente - o meu as vezes precisa de 35. A dica é: quando estiver douradinha por cima e o cheiro estiver irresistível, faz o teste do palito. Se sair limpo, tá no ponto.
  4. Deixa esfriar uns 10 minutos antes de cortar - sei que é difícil resistir, mas se cortar quente demais desmancha. Serve com uma saladinha verde e vê desaparecer em minutos!

Essa torta já virou tradição de domingo aqui em casa. A Daiane sempre pede pra eu fazer uma extra pra ela levar pro trabalho na segunda-feira - diz que os colegas ficam com inveha do almoço dela.

E você, costuma fazer torta de frango com frequência? Tem alguma variação especial na sua receita? Conta aqui nos comentários como costuma preparar a sua - adoro trocar ideias sobre essas adaptações caseiras que sempre dão certo!

Quanto tempo dura essa belezinha?

Na geladeira, a torta fica perfeita por até 3 dias – só esquentar antes de servir. Se quiser congelar, embala direitinho e dura até 1 mês. Mas sério, quem é que consegue resistir tanto tempo sem atacar essa torta? Eu nunca passei do segundo dia!

De olho na conta calórica

Cada fatia generosa tem em média 285 calorias (confira a tabela nutricional completa após a lista de ingredientes). Dá pra fazer uma versão mais light trocando o óleo por iogurte natural e usando queijo ralado light. Mas vamos combinar que às vezes a gente merece esse conforto alimentar, né?

Sem esse ingrediente? Sem stress!

Trocas inteligentes para quando o armário está meio vazio

- Sem leite? Use água mesmo, a massa ainda fica boa (já fiz assim quando esqueci de comprar leite e a Daiane nem percebeu!)
- Ervilha fresca não tem? A de lata resolve, só escorrer bem
- Queijo ralado acabou? Queijo prato ralado na hora fica incrível
- Vegano? Substitua os ovos por 1/4 de xícara de purê de batata e use leite vegetal

Os 3 pecados capitais da torta de liquidificador

1. Massa crua no meio: o forno precisa estar BEM preaquecido. Se sua torta cresceu mas tá molenga, deixe mais 10 minutinhos
2. Recheio aguado: aquele caldo reservado? Tem que evaporar quase todo, senão vira sopa dentro da massa
3. Fermento que não funciona: testa antes! Coloca uma pitada em água morna - se não borbulhar, tá na hora de comprar um novo

Truque secreto que aprendi com minha mãe

Bate a massa no liquidificador com os ingredientes em ORDEM: líquidos primeiro (leite, óleo, ovos), depois os secos (farinha, sal). O fermento sempre por último, e só misturar levemente. Faz diferença no crescimento! Outra dica: untar a forma com margarina e farinha de rosca em vez de farinha de trigo - fica crocante por baixo.

Para todo mundo comer feliz

Versões adaptadas sem perder o sabor

- Sem glúten: troca a farinha de trigo por mix sem glúten ou farinha de arroz + 1 colher de sopa de amido de milho
- Low carb: massa com farinha de amêndoas (2 xícaras) + 3 colheres de queijo parmesão ralado
- Proteína extra: acrescenta 1/2 xícara de requeijão no recheio e 2 colheres de whey protein na massa (sim, funciona!)

Quer inovar? Eu tenho as ideias malucas

- Tropical: coloca cubinhos de manga no recheio (parece estranho mas fica incrível)
- Caipira premium: substitui o frango por carne seca desfiada e acrescenta cream cheese
- Surpresa doce-salgado: finaliza com uma camada fina de goiabada derretida por cima do queijo ralado (experimenta antes de achar que é loucura!)

O que servir com essa torta?

Arroz branco soltinho é clássico, mas se quiser impressionar:
- Molho de iogurte com hortelã (mistura iogurte natural, sal, azeite e folhinhas de hortelã picadas)
- Salada de folhas verdes com manga em tiras
- Para beber: suco de maracujá bem gelado ou até uma cerveja pilsen bem tirada

O ponto crítico: o recheio perfeito

A parte que mais dá errado é o recheio ficar muito seco ou muito molhado. O segredo? Quando desfiar o frango, volta ele pro caldo e deixa em fogo médio até o líquido quase sumir, mas SEM deixar secar totalmente. Deve ficar úmido, mas não escorrendo. Se passar do ponto, adiciona um pouquinho do caldo reservado até acertar.

Socorro, deu tudo errado!

- Massa não cresceu? Transforma em canapés: corta em quadradinhos, joga mais queijo por cima e gratina
- Recheio ficou aguado? Escorre o excesso, mistura com um pouco de maisena dissolvida em água fria e leva ao fogo até engrossar
- Queimou por baixo? Corta a parte de baixo (ninguém vai ver) e disfarça com uma camada generosa de requeijão

Modo economia ativado

- Usa sobrecoxa em vez de peito de frango (fica até mais saboroso)
- Faz teu próprio caldo de galinha com osso de frango e temperos
- Substitui os tomates frescos por 2 colheres de sopa de extrato de tomate dissolvido em água
- Queijo ralado muito caro? Compra um pedaço de mussarela e rala na hora - rende mais!

Elevando o nível

Para impressionar no jantar:
- Adiciona 1 colher de chá de noz-moscada na massa
- No recheio, refoga 2 colheres de uvas-passas brancas hidratadas no vinho branco
- Finaliza com queijo gruyère ralado e folhas de manjericão fresco
- Serve com azeite trufado para regar na hora

De onde veio essa maravilha?

A torta de liquidificador é uma invenção bem brasileira dos anos 70/80, quando os eletrodomésticos viraram febre. Era um jeito fácil de fazer massa sem trabalhar muito. O recheio de frango veio depois, adaptando o clássico frango com quiabo mineiro. Curiosidade: a primeira receita publicada era doce, de laranja!

2 coisas que ninguém te conta sobre essa torta

1. O segredo da cremosidade está no óleo da massa - ele cria uma textura única que manteiga não consegue
2. Essa torta fica ainda melhor no dia seguinte! As fibras da farinha absorvem os sabores do recheio. Se conseguir resistir, claro.

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer em forminha de cupcake?
Pode sim! Reduz o tempo de forno para uns 20 minutos e fica ótimo para lancheiras.
Congela bem?
Perfeitamente! Só embrulha cada pedaço em filme plástico antes de colocar no freezer.
Por que meu queijo queima antes da massa dourar?
Coloca o queijo só nos últimos 10 minutos de forno ou cobre com papel alumínio no início.

Harmonização de sabores

O frango cremoso pede contrastes:
- Um picante: pimenta calabresa polvilhada por cima
- Um ácido: pickles de pepino bem curtidos
- Um crocante: castanha de caju triturada por cima
- Um fresco: rodelas de cebola roxa marinada em limão

O que fazer enquanto assa?

Aproveita esses 30 minutinhos para:
- Fazer aquela salada rápida pra acompanhar
- Lavar a louça já (sério, depois que a torta sai do forno ninguém quer saber de pia cheia)
- Postar no Stories a massa crua com a legenda "Apostam que vai dar certo?"
- Descansar, você merece!

Confissões de cozinha

Já aconteceu comigo:
- Esquecer o fermento (resultado: uma "torta" compacta que usamos como tijolo para uma brincadeira)
- Confundir açúcar com sal no recheio (desastre nuclear)
- Usar leite vencido (a Daiane notou antes de eu colocar, sorte nossa!)
Moral da história: todo mundo erra, o importante é rir depois!

Quer vender? Dicas de ouro

- Faz versões mini em forminhas individuais (vende mais caro)
- Oferece combo com salada e suco natural
- Na embalagem, coloca uma etiqueta com "Feito com carinho" e teu contato
- Diferenciada: versão com catupiry no recheio e bacon crocante por cima

Zero desperdício

- Sobrou massa? Faz panquecas salgadas no dia seguinte
- Caldo do frango que sobrou? Congela em forminhas de gelo para usar em outros pratos
- Cascas de cebola e tomate? Limpa e faz um caldo vegetal caseiro
- Forma suja? Espera esfriar, passa um papel toalha antes de lavar (economiza água e detergente)

Como faziam no tempo da vovó

Antes do liquidificador, batiam a massa no pilão (sim, dava trabalho!). O recheio era só frango refogado com cebola, sem ervilha - que era ingrediente "chique". E assavam em formas de barro, que deixavam a massa crocante por igual. Algumas receitas antigas incluíam toucinho na massa para dar sabor!

Completa a sua refeição: combinações perfeitas para a torta de frango de liquidificador

Depois de preparar essa torta prática e saborosa, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente com o prato principal, equilibrando sabores e texturas. Aqui em casa testamos todas (e a Daia aprova cada uma delas!).

Para acompanhar

Recheio de abacaxi para bolo: O contraste do doce com o salgado da torta é simplesmente viciante. Use como molho para dar um toque tropical.

Arroz branco soltinho: Clássico que nunca falha, ainda mais quando a gente quer limpar o prato com aquele molho que sobrou.

Salada de folhas crocantes: Alface americana com rúcula e tomate cereja - o frescor que corta a cremosidade da torta.

Doces finais (porque sempre cabe!)

Receita de Suspiro caseiro bem simples: Leve e aerado, perfeito depois de uma refeição mais encorpada como essa.

Pirulito de suspiro (link): Divertido para servir em encontros familiares - as crianças adoram (e os adultos também!).

Bolo pão de mel irresistível: Especiarias que conversam bem com o frango, além de ser ótimo para acompanhar um café.

Receita de Bombom de uva fácil: Pequenas delícias fáceis de fazer que dão um toque sofisticado ao final.

Para beber (e brindar!)

Caldo de feijão simples: Parece incomum como bebida, mas acredite, o sabor encorpado combina surpreendentemente bem.

Caldo de frango caseiro: Amplifica o sabor principal da torta sem competir com ele.

Suco de maracujá natural: A acidez equilibra a refeição e ajuda na digestão - meu truque secreto para almoços de domingo.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa a gente sempre alterna - semana passada foi com o bolo pão de mel e ficou incrível! Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit na sua mesa também.

Cansou da básica? Olha essas variações que testei na cozinha

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Versão cremosa que derrete na boca

Autor: Cozinhando com a Ly

Essa aqui é pra quem gosta quando o recheio quase vira um creme. O segredo tá em usar o caldo do frango ainda quente no requeijão, assim ele incorpora melhor. Já tentei fazer com molho de tomate muito ácido uma vez e não deu certo, aprendi que melhor usar pouco e complementar com creme de leite.

Uma dica que peguei no vídeo: deixa o frango mais molinho que o normal no cozimento, porque depois ele vai absorver os outros sabores. E sobre a massa, não precisa mudar nada da original, só o recheio que ganha esse tratamento especial.

3º. Como deixar a massa bem fofinha

Autor: Day Flaubert

Confesso que demorei pra pegar o jeito das claras em neve. Na primeira vez bati pouco e ficou igual massa normal, na segunda bati demais e ficou esponjoso demais. O ponto certo é quando vira uma "nuvem" que não cai se você vira a vasilha.

O que funciona pra mim: bato as claras por último, quando a massa já tá pronta no liquidificador. Aí misturo com movimentos de baixo pra cima, bem de leve mesmo. Dá um trabalhinho a mais, mas a diferença na textura é absurda. E se quiser outras ideias de massa, tem umas versões interessantes nesse link de massas de torta que testamos aqui em casa.

4º. Massa com batata: surpresa boa

Quem diria que batata na massa ficaria tão boa? Ela dá uma densidade diferente, meio encorpada mas ainda leve. O truque é cozinhar até ficar no ponto al dente mesmo, se passar muito, vira purê e altera a textura.

Uso sempre batata inglesa porque é mais farinhenta, acho que funciona melhor. E corto em pedaços pequenos antes de cozinhar, assim cozinha uniforme. Essa versão é ótima pra quem quer uma torta mais sustente, daquelas que uma fatia já segura bem.

5º. Requeijão por cima: crosta cremosa

Essa eu testei meio sem fé e me surpreendi. O requeijão forma uma camada dourada por cima que contrasta com a massa. Só toma cuidado com a quantidade, na primeira vez coloquei demais e escorreu tudo pela forma.

O ideal é espalhar uma camada fina mesmo, não precisa cobrir completamente. E deixa um espaço nas bordas porque ele expande um pouco. Fica com cara de torta profissional, mas é das mais simples de fazer.

6º. Farinha integral: sabor que vale a pena

Trocar a farinha branca pela integral muda bastante o jogo. A massa fica mais escura e com sabor mais marcante, quase como pão integral. Demorei um pouco pra me acostumar, mas hoje prefiro assim.

Dica: se for a primeira vez, faz meia a meia, metade farinha branca, metade integral. A textura fica mais parecida com a original. E peneira bem a farinha integral antes, porque ela costuma ter mais grumos.

7º. Aveia no lugar do trigo

Pra quem precisa evitar glúten ou só quer uma opção diferente, a farinha de aveia funciona bem. A massa fica um pouquinho mais úmida, mas o sabor é bem neutro, não atrapalha o recheio.

Já usei tanto a farinha pronta quanto bati aveia em flocos no liquidificador, as duas formas deram certo. Só observa que ela não cresce tanto quanto com trigo, então não estranhe se a torta ficar mais baixinha. Tem outras tortas salgadas simples nesse estilo que também valem o teste.

8º. Farinha de arroz: leve e soltinha

Essa é a minha preferida entre as versões sem glúten. A farinha de arroz deixa a massa com textura mais soltinha, quase como um bolo. Precisa ter paciência na hora de bater porque pode empelotar se não for misturada bem.

Uma coisa que notei: com farinha de arroz a massa doura mais rápido no forno. Melhor baixar a temperatura uns 10 graus e assar por mais tempo. O resultado é uma torta bem leve, daquelas que você come uma fatia e não sente peso nenhum.

9º. Sem leite: solução pra intolerantes

Tenho um amigo que é intolerante e sempre reclamava que não podia comer torta. Aí testei trocar o leite por água e funcionou melhor do que esperava. A massa fica um pouquinho menos cremosa, mas ainda assim muito boa.

Se quiser dar uma enriquecida, pode usar água de coco ou até caldo de legumes leve. Já usei caldo de frango diluído uma vez e ficou com sabor muito forte, melhor evitar. Essa torta de frango cremosa simples também funciona bem com essa adaptação.

10º. Amido de milho: segredo da maciez

Misturar amido de milho com a farinha é um daqueles truques que todo mundo devia saber. A massa fica com uma textura diferente, meio sedosa na boca. Não é mais leve nem mais pesada, é só... diferente.

Importante: peneira bem os dois juntos pra não ficar com grumos. E não inventa de usar só amido de milho, porque aí não dá liga. Tem que ser meia a meia mesmo com a farinha de trigo.

11º. Creme de leite no lugar do leite

Essa é pra quando você quer dar uma incrementada básica. O creme de leite deixa a massa mais rica, com sabor mais encorpado. Usei o de caixinha mesmo e deu certo, não precisa ser o fresco.

Só toma cuidado com a quantidade de óleo, como o creme de leite já tem gordura, talvez precise reduzir um pouquinho. Eu mantenho normal e fica bom, mas já vi gente que prefere ajustar. Testa do seu jeito e vê qual prefere.

12º. Frango com requeijão: clássico atemporal

Essa combinação nunca falha, né? Frango com requeijão é daqueles recheios que agradam geral. O segredo é misturar o requeijão com o frango ainda quente, mas com o fogo já desligado, se esquentar muito, pode talhar.

Eu gosto de acrescentar milho e ervilha pra dar uma quebrada no cremoso. E tempero bem o frango, porque o requeijão acaba suavizando os sabores. Se quiser, joga uma pitada de noz-moscada no final, dá um toque especial.

13º. Iogurte natural: surpresa saudável

Trocar leite por iogurte foi uma das substituições mais interessantes que testei. Dá uma acidez bem sutil que combina demais com o frango. Usei o natural sem sabor mesmo, daqueles bem cremosos.

Como o iogurte é mais grosso, realmente precisa diluir com um pouco de água ou leite. Eu faço meio a meio e fica na consistência certa. A massa fica ligeiramente mais ácida, mas num bom sentido, corta a gordura do recheio.

14º. Cream cheese: luxo acessível

Colocar uma camada de cream cheese por cima é daquelas ideias que parecem fancy mas são super simples. Fica com cara de torta de restaurante. Esse do vídeo mostra bem como espalhar uniformemente.

Dica importante: deixa o cream cheese fora da geladeira uns 20 minutos antes, assim ele espalha fácil e não forma grumos. E não precisa cobrir até as bordas porque ele derrete e espalha sozinho. Fica douradinho por cima e cremoso por dentro.

15º. Muçarela: queridinha das crianças

Queijo derretido é sempre sucesso, né? Testei as duas formas que mostram no vídeo, tanto no recheio quanto por cima, e prefiro misturado no recheio. Assim fica mais integrado e não forma aquela capa grossa.

Corto em cubos pequenos pra derreter uniformemente. Já tentei ralar e não gostei porque some no recheio. E o parmesão por cima realmente faz diferença, dá aquela crostinha dourada que todo mundo gosta.

E aí, qual dessas vai testar na sua cozinha? Tem opção pra todo tipo de gosto e necessidade. Se tentar essas receitas, me conta o que achou, adoro saber das adaptações que vocês inventam!

Última modificação em Quinta, 13 Novembro 2025 14:58

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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