Picanha na chapa parece coisa de restaurante, né? Eu também achava isso, até o dia que minha esposa Daiane pediu um jantar especial em casa e eu não tinha churrasqueira. A solução foi adaptar com o que tinha: uma chapa simples. O resultado foi tão bom que virou nosso coringa para jantares rápidos durante a semana.
Aprendi em cursos de churrasco que o segredo está no corte e na gordura. Sempre corto fatias com dois dedos de espessura e deixo a própria gordura selar a carne. A textura fica incrível, com aquela crosta dourada por fora e o interior suculento. Minha dica é: nunca, jamais pressione a carne na chapa. Deixe a gordura trabalhar por você.
Essa receita é pura simplicidade. Leva apenas picanha e uma mistura de sais que criei depois de testar várias combinações. O sal de parrilla com um toque de sal fumaça dá aquele sabor defumado que lembra churrasco tradicional, mas com a praticidade de fazer dentro de casa.
Quer impressionar na próxima refeição? Essa picanha na chapa vai transformar seu jantar comum em algo especial. E me conta nos comentários como ficou a sua, adoro saber das experiências de vocês!
Tabela de conteúdo:
Receita de Picanha na Chapa: saiba como fazer
Ingredientes
Essa receita é tão simples que chega a enganar. A picanha sai por uns R$80 no açougue, mas os sais duram meses. Já tentei com outros cortes e não fica a mesma coisa, a gordura da picanha faz toda diferença.
Informação Nutricional
Porção: 250g (1/4 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 625 kcal | 31% |
| Carboidratos Totais | 0g | 0% |
| Fibra Dietética | 0g | 0% |
| Açúcares | 0g | 0% |
| Proteínas | 52.5g | 105% |
| Gorduras Totais | 42.5g | 53% |
| Saturadas | 18.5g | 93% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 165mg | 55% |
| Sódio | 2,850mg | 124% |
| Potássio | 680mg | 15% |
| Ferro | 4.2mg | 23% |
| Zinco | 9.8mg | 89% |
| Vitamina B12 | 3.8µg | 158% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, mistura os dois sais num potinho. O de parrila com o fumaça junto. Essa combinação vai dar aquele gosto de churrasco mesmo sem você ter uma churrasqueira em casa.
- Pega a picanha inteira e mede uns dois ou três dedos de espessura pra cada fatia. Corta nessa medida, nem muito fina que resseca, nem muito grossa que não cozinha por dentro. A faca tem que estar afiada, isso ajuda.
- Coloca a chapa pra esquentar bem. Quando estiver quente, arruma as fatias de picanha com a gordura virada pra baixo. Deixa a própria gordura derreter e selar a carne por uns 3 ou 4 minutos.
- Vira as fatias e repete do outro lado. Só depois que os dois lados estiverem selados é que você salga com a mistura que preparou.
- Volta pra chapa e deixa até chegar no ponto que você gosta. Eu prefiro mais no ponto, mas tem gente que gosta mais passada. O importante é não ficar cutucando a carne toda hora.
O grande truque aqui é deixar a gordura trabalhar por você. Na primeira vez que fiz, fiquei com vontade de pressionar a carne na chapa e deu ruim, perdeu todo o suco. Agora deixo quieto e sempre fica perfeito. E sobre o sal, realmente só coloco depois de selar, senão a carne solta água e não forma aquela crosta dourada.
Essa picanha na chapa salvou vários jantares de última hora aqui em casa. A Daiane adora quando faço, diz que fica com cara de restaurante mas é tão simples que até parece que estou enganando. O cheiro que fica na cozinha é de dar água na boca mesmo.
E você, já tentou fazer picanha na chapa? Tem algum tempero especial que costuma usar? Me conta aqui nos comentários como foi sua experiência, adoro descobrir novas formas de preparar esse corte que todo mundo ama.
Quanto engorda? (e outras verdades dolorosas)
Uma porção de 250g de picanha na chapa fica em torno de 625 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas sério, quem tá contando caloria com picanha? Se for pra fazer dieta, melhor comer só amanhã.
Guarda bem? Dá pra congelar?
Na geladeira dura até 3 dias, mas a real é que dificilmente sobra. Se quiser congelar, embrulhe bem em papel filme e pode guardar por até 2 meses. Mas a textura nunca fica igual...
Sem sal de parrila? Sem crise!
Se não achou o sal de parrila, faz assim: mistura sal grosso com um pouquinho de açúcar mascavo e páprica defumada. Fica parecido, juro! A Daiane testou e aprovou quando esquecemos de comprar os ingredientes certos.
Os 3 pecados capitais da picanha na chapa
1) Cortar contra a fibra - vai ficar dura que nem sola de sapato
2) Colocar sal antes de selar - a carne solta água e ferve em vez de dourar
3) Ficar virando toda hora - deixa a carne descansar pelo menos 1 minuto de cada lado!
Truque do chefe que ninguém conta
Depois de tirar da chapa, coloca um pedacinho de manteiga gelada em cima da carne. Derrete devagar e deixa um brilho lindo. Parece de restaurante caro, mas é facílimo.
O que serve junto? (além do óbvio)
Todo mundo sabe que vai bem com farofa e vinagrete, mas já experimentou com:
- Purê de mandioquinha com wasabi (sim, sério!)
- Abacaxi grelhado com canela
- Arroz negro com pedacinhos de bacon
A parte mais chata: cortar a picanha
Pega a faca mais afiada que tiver (se não tiver, afia na hora!) e corta no sentido das fibras, viu? Se a carne tiver meio dura, deixa 10 minutinhos no freezer que fica mais fácil. Já cortei errado uma vez e virou um crime contra a bovinidade.
Picanha pra quem enjoou de picanha
Bora inovar? Tenta:
- Com molho de mostarda e mel (passa nos últimos 2 minutos)
- Temperada com café em pó e chocolate meio amargo (parece loucura, mas funciona)
- Em cubos pra fazer espetinho na chapa
Modo "tá sem grana"
Picanha tá cara? Faz com maminha que fica quase tão bom. Ou pega aquela peça que tá em promoção no açougue e pede pro açougueiro cortar no estilo picanha (eles sempre sabem como ajudar).
Modo "chef estrelado"
Rala um pouco de trufa negra por cima na hora de servir. Ou faz um molho rápido com a gordura que sobrou na chapa, um pouco de vinho tinto e alecrim. Chique pra caramba e leva 2 minutos.
Se tudo der errado...
Passou do ponto? Corta bem fininho e vira sanduíche.
Ficou dura? Pica e faz um arroz carreteiro.
Queimou? Raspa a parte preta e finge que foi proposital (chama de "crust").
2 coisas que ninguém fala sobre picanha
1) A gordura é sagrada - não tira toda antes de levar pra chapa! Ela que dá o sabor e ajuda a selar.
2) O formato do corte importa - se ficar muito grosso, queima por fora e fica cru por dentro. Se ficar muito fino, seca.
De onde veio essa maravilha?
A picanha é nosso corte brasileiro favorito, mas curiosamente era considerado "resto" nos anos 60. Virou moda nos churrascos só nos anos 80, quando os gaúchos mostraram pro resto do Brasil como se faz direito. Hoje é o corte mais caro, ironicamente.
Harmonização além do vinho
Todo mundo fala de vinho tinto, mas experimenta com:
- Cerveja stout (o amargor contrasta lindo com a gordura)
- Caipirinha de frutas vermelhas
- Até um chá gelado de hibisco com limão!
Perguntas que todo mundo faz
Tem que lavar a carne? NÃO, pelo amor de deus! Só seca com papel toalha.
Pode usar frigideira normal? Pode, mas esquenta bem antes e use uma bem pesada.
Como saber o ponto? Aprendi com um açougueiro: encosta no dedão da mão - se tiver igual a base do polegar (tocando no indicador), tá mal passada; no meio (tocando no mindinho), ao ponto.
Sabia que...
O nome "picanha" vem da varinha que os peões usavam para picar o gado (a "picana"). A parte do boi que mais sentia era justamente... adivinha? Essa que a gente tanto ama hoje!
E aí, bora fazer?
Essa receita é infalível, mas cada um tem seu jeito. Conta aí nos comentários como você faz sua picanha na chapa - ou se arriscou em alguma das variações malucas que sugeri!
Picanha na chapa: o cardápio que vai fazer seu domingo virar festa
Quer impressionar a família ou os amigos com um almoço que parece de restaurante, mas feito em casa? Essa combinação aqui é nossa carta na manga quando a Daiane pede algo especial sem muito trabalho. Anota aí!
Para começar com o pé direito
Espetinho de frango (clique aqui e surpreenda-se): prático, saboroso e já deixa todo mundo com água na boca enquanto a picanha descansa. Aqui em casa sempre fazemos uns 2 a mais porque alguém SEMPRE "só prova um".
Ovo de codorna em conserva (link da receita): nosso segredo é deixar uns minutinhos na chapa junto com a carne pra dar uma caramelizada. Fica tão bom que até quem não é fã vai pedir.
O time que vai fazer seu prato brilhar
Farofa de bacon (clique aqui e aprenda): porque picanha e farofa são como eu e a Daiane, melhor junto. Essa aqui é daquelas que some rápido, aviso logo.
Vinagrete de manga: doce, ácido e crocante, corta a gordura da carne perfeitamente. Nosso toque é colocar hortelã picada.
Arroz com banana: parece estranho até você experimentar. A doçura da banana caramelizada com o arroz soltinho é um contraste incrível.
Para fechar com chave de ouro
Brigadeiro de colher (clique aqui para a versão fácil): clássico que nunca falha. Quando sobra (raramente), a Daiane guarda pra comer com fruta no café da tarde.
Brigadeiro de morango irresistível que todo mundo ama: frescor do morango com o chocolate... Não tem como errar. A gente faz em versão mini pra galera não exagerar (mentira, todo mundo exagera mesmo).
Bebidas: Sugestões para pratos com sabores ricos
Suco de goiaba (receita completa): doce natural combina demais com churrasco. Se quiser dar um upgrade, bate com um pouco de hortelã.
Água com gás e limão: nosso coringa para quando queremos algo refrescante sem doce. Bota uns cubos de gelo, rodelas de limão e fica chique pra caramba.
E aí, curtiu nosso menu? Aqui em casa essa combinação já virou tradição, principalmente quando vem aquela visita inesperada no domingo. Se testar aí na sua família, conta pra gente como ficou! E se tiver seu toque especial, compartilha aí nos comentários que a Daiane adora novas ideias.
Se você curtiu essa versão básica, espera até ver essas outras maneiras de preparar picanha na chapa que testei!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando a fome pede algo completo
Autor: Manual do Churrasqueiro
Essa combinação com mandioca na manteiga resolve aquele problema de ter que fazer acompanhamento separado. Tudo acontece junto na chapa, e o queijo parmesão derretendo por cima cria uma textura que é quase uma trapaça, de tão gostosa.
Eu sempre cozinho a mandioca com um pouquinho menos de sal mesmo, porque depois ela vai receber a manteiga e o queijo. Aprendi isso na prática, quando coloco muito sal na pressão, no final fica exagerado. E sobre a mandioca na chapa: deixa ela dourar bem nas bordas, fica crocante por fora e cremosa por dentro.
3º. Para os dias que batata frita é obrigatória
Autor: Receitas do Gil
Confesso que tinha preconceito com batata frita na airfryer até testar nessa receita. A verdade é que fica crocante sim, e a praticidade é enorme. Enquanto a picanha sela na chapa, as batatas já vão ficando prontas sozinhas.
Essa dica de virar a gordura para baixo é valiosa, a carne não gruda mesmo e ainda usa a própria gordura como antiaderente natural. Só tomo cuidado com o tempo das batatas, porque cada airfryer tem seu ritmo. Começo a verificar uns 5 minutos antes do tempo sugerido.
4º. A clássica que nunca falha
Essa da cebola é daquelas receitas que todo mundo devia ter no repertório. A cebola caramelizada com o suco da picanha cria um molho natural que é simplesmente fantástico.
O teste da água na chapa eu faço sempre, quando forma aquelas bolinhas que correm pela superfície instead de evaporar na hora, está na temperatura perfeita para selar. E sobre a espessura de 3cm: já testei mais fina e mais grossa, e realmente essa é a medida ideal para manter suculência.
5º. Para quando queremos um extra de sabor
Manteiga e alho é aquela combinação que nunca, nunca erra. O segredo aqui é esperar o momento certo de pincelar, se colocar muito cedo, a manteiga queima e o alho fica amargo.
Eu gosto de fazer uma quantidade extra dessa manteiga temperada e congelar em rolinhos. Assim, quando surge aquela vontade de picanha na chapa, já tenho o tempero pronto. Só descongela uns 15 minutos antes que fica perfeito para espalhar.
6º. Para levar a experiência pra outro nível
Esse chimichurri quente na chapa é genial! A diferença de sabor quando ele esquenta levemente é absurda, os óleos liberam mais aroma e ele penetra melhor na carne.
Já testei várias versões de chimichurri, e essa com mostarda em pó realmente faz diferença na emulsão. Uma dica: se não encontrar pimenta calabresa em grão, dá para usar flocos de pimenta vermelha, mas reduz a quantidade pela metade porque é mais forte.
7º. Ideal para reunir a galera
Essa versão fatiada é perfeita para quando temos visitas em casa. Rendem muito mais que uma peça inteira, e todo mundo pode se servir à vontade. A cebola refogada na manteiga com o suco da carne é de comer de colher.
O ponto importante aqui é não apressar o refogado, deixa a cebola dourar bem, ficar quase caramelizada. E sobre a espessura das fatias: 2cm é melhor que 3cm para essa preparação, fica mais fácil de virar e não resseca.
8º. Para os dias de praticidade total
Os espetinhos são minha salvação para jantares de semana. Preparo vários no final de semana e congelo, aí durante a semana é só descongelar e jogar na chapa. A dica da gordura sempre para cima é fundamental mesmo, protege a carne e vai derretendo devagar.
Única coisa que faço diferente: gosto de dar uma leve apertada nos cubos na hora de espetar, não muito, só o suficiente para criar uma superfície plana onde encosta na chapa. Dour melhor assim.
Depois de testar todas essas variações, qual se tornou sua favorita? Aqui em casa a da manteiga e alho virou coringa, mas a com mandioca é a queridinha dos domingos. Se experimentar alguma, me conta nos comentários como foi sua experiência, sempre aprendo algo novo com as adaptações que vocês fazem!
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