O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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Tem um cheiro que todo mundo reconhece, mesmo sem ver. É aquele doce denso, quase caramelizado, que começa a subir pela cozinha quando o pudim tá no forno. Chega na sala, passa pelo corredor e ainda vai até o quarto. O pudim de leite moça não é só sobremesa, é sinal.
Se você acha que pão de queijo só é bom se tiver polvilho, farinha e cinco ingredientes, eu te desafio a repensar isso.
Tem coisa mais simples que um pãozinho de leite? Sim, quando ele sai do forno e ainda está morno, com aquele cheiro que faz até o Titã parar de rolar no chão e ficar de orelha em pé.
Tem um barulho que eu adoro. É aquele estalo seco, quase um pequeno petardo, quando o pão sírio, árabe ou pita de padaria abre no forno e forma o bolso perfeito por dentro. Parece mágica, mas é só ciência bem aplicada.
Tem dias que a cozinha pede um bolo simples, mas que não seja só mais um. Algo que tenha personalidade, um cheirinho de casa mesmo.
Se você acha que pipoca doce é só açúcar derretido, está prestes a mudar de ideia. Eu já queimei três panelas tentando fazer caramelo perfeito, até descobrir que o segredo não tá no fogo alto, mas no bicarbonato. Sim, aquele que a gente usa pra limpar a pia. Um pouquinho, bem peneirado, e o caramelo vira algo leve, esponjoso, quase mágico. Não é truque de chef, é ciência simples que aprendi depois de anos errando na cozinha.
Você já viu uma massa que parece líquida demais e pensou: “isso aqui não vai dar certo”? Eu já. Várias vezes. Mas foi numa dessas vezes, com o milho de lata que sobrou da janta, que descobri que o segredo não está no que a massa parece, mas no que ela vira no forno.
O cheiro de azeite bom misturado com farinha 00 no forno quente é uma das poucas certezas que eu tenho na vida. Depois de testar um monte de versões, incluindo uma que o Titan veio cheirar e saiu decepcionado porque não tinha carne vermelha, cheguei nessa massa de pizza italiana crocante que é simples, mas exige respeito. Nada de atropelar o descanso na geladeira ou tentar substituir a farinha italiana por qualquer uma da prateleira do supermercado.
Eu já tentei fazer pizza profissional com fermento seco, farinha comum e até um pouco de desespero. O resultado? Um disco de pão que parecia um disco voador. Foi aí que entendi: não é só misturar ingredientes, é respeitar o processo.
A massa estava tão líquida que eu pensei: “Rafael, dessa vez você virou a cozinha num laboratório de desastres.” Mas segui em frente, despejei na forma, e o que saiu do forno? Uma receita de massa de pizza de liquidificador surpreendentemente crocante por baixo e macia por dentro, como se tivesse vindo direto de uma pizzaria escondida nos becos de São Paulo.