Massa de Pizza de Liquidificador surpreendente

Conheça o segredo desse lanche super rápido e delícioso, aproveite com a família.
Massa de Pizza de Liquidificador surpreendente
Avalie este item
(10 votos)

A massa estava tão líquida que eu pensei: “Rafael, dessa vez você virou a cozinha num laboratório de desastres.” Mas segui em frente, despejei na forma, e o que saiu do forno? Uma receita de massa de pizza de liquidificador surpreendentemente crocante por baixo e macia por dentro, como se tivesse vindo direto de uma pizzaria escondida nos becos de São Paulo.

Já testei dezenas de versões, desde aquelas com fermento biológico até massas de couve-flor (sim, Titan ficou de olho, torcendo pra não ter frango envolvido). Mas foi com o liquidificador que entendi o equilíbrio perfeito entre praticidade e sabor. O segredo? Não pular o pré-assar, usar óleo em vez de manteiga pra massa não ficar pesada e, principalmente, não ter medo de deixar a borda fina, crocância é o que transforma uma pizza caseira em espetáculo.

Se você tá aí pensando se dá pra fazer algo bom com só cinco minutos de preparo e os ingredientes que já tem na dispensa, a resposta é sim. E o melhor: não precisa de farinha 00 nem de panela importada. Só vontade de botar a mão na massa, literalmente. Abaixo, mostro exatamente como fazer, passo a passo. Depois me conta se sua família não pediu bis. Ah, e se sobrar (difícil!), a Daiane garante que aquece melhor no forno do que no micro-ondas. Você já tentou assim?

A Melhor Receita de Massa de Pizza de Liquidificador Simples e Fácil: Saiba como fazer

Rendimento
2 pizzas médias
Preparo
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 14 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Usei tudo o que tinha na geladeira e despensa. Nao sei se você é do time com milho ou contra, mas aqui em casa a gente não vive sem. O Titan já ficou de olho duas vezes enquanto eu preparava – ele pensou que fosse frango, coitado.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Massa no liquidificador:

  1. Coloque no liquidificador os ovos, o leite, o óleo e o sal. Bata por uns 30 segundos até misturar bem.
  2. Aos poucos, adicione a farinha de trigo e bata novamente até formar uma massa lisa e homogênea, sem grumos. Isso demora uns 1 minuto, dependendo do seu aparelho.
  3. Junte o fermento em pó e bata só mais uns 10 segundos – nem um segundo a mais, senão perde o efeito. Despeje a massa num recipiente e reserve.

Pré-assar a massa:

  1. Unte duas formas de pizza com manteiga e polvilhe um pouco de farinha. Assim a massa não gruda e solta fácil depois.
  2. Despeje metade da massa em cada forma e espalhe com as mãos untadas de óleo, deixando a borda levemente mais alta. Fica melhor se você for fazendo aos poucos, puxando pra fora como se tivesse esticando um disco.
  3. Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 20 minutos, até dourar levemente. Não pule esse passo. Já fiz sem pré-assar e virei uma lasanha disfarçada de pizza – foi vergonha na frente da Daiane.

Montagem e finalização:

  1. Retire as massas do forno e espalhe o molho de tomate com uma colher. Passe leve, viu? Excesso de molho = pizza encharcada. Aprendi isso na marra.
  2. Distribua o presunto, a muçarela, o milho, as azeitonas e as rodelas de tomate. Finalize com uma pitada generosa de orégano.
  3. Volte ao forno por mais 15 minutos, ou até o queijo derreter e dourar nas pontas. Se quiser crocância extra, ligue o grill nos últimos 2 minutos.
  4. Retire, espere uns 5 minutos e corte. Sirva quente. E se alguém reclamar da quantidade, diga que foi mal calculado – porque todo mundo come mais do que devia.

Essa massa virou meu plano B quando a fome bate e não tem tempo pra esperar descanso ou fermentação. Tem dias que a gente quer praticidade sem perder sabor, e essa receita entrega exatamente isso. Já fiz com recheios diferentes – até tentaram me convencer a colocar banana, mas aqui em casa temos limites. O importante é botar a mão na massa, literalmente, e ver o sorriso aparecer na cara de quem senta à mesa.

Fiz ontem de novo, dessa vez com a Daiane ajudando. Ela colocou o orégano antes de assar. Eu disse que era depois. Ela disse que não fazia diferença. Bem, fez sim – o orégano queimou um pouco. Mas a gente riu, comeu mesmo assim e combinou: da próxima, ela espalha, eu tempero. Conta aí nos comentários como foi a sua versão. Recheio tradicional? Inventou algo? Quero saber se também sobrou zero.

Massa de pizza que surpreende: truques, erros e histórias da cozinha

Quanto tempo dura e como guardar sem virar borracha?

Se você fez essa massa e sobrou (sim, é raro, mas acontece), ela dura até 7 dias na geladeira. Mas atenção: não basta colocar no prato e tampar. O segredo é o papel-toalha. Forre a travessa com ele, coloque a pizza, cubra com mais papel-toalha e depois com plástico filme ou tampa. Assim, a umidade do molho e do recheio não gruda na massa e ela não vira uma pastinha mole.

E se quiser congelar? Pode sim, mas tem um jeito certo. Pré-assar a massa por uns 5 minutos, deixar esfriar, montar com molho e recheio, levar ao congelador por 3 horas numa forma reta, depois embrulhar em papel-alumínio e filme. Dura até 2 meses. Quando for assar, é só tirar do freezer, colocar direto no forno preaquecido e deixar por uns 25 minutos. Já fiz isso quando viajamos para o litoral – levei duas congeladas e salvou o jantar. A Daiane disse que parecia recém-feita. E olha que ela não gosta muito de café, mas de pizza, ela entende.

Os 3 erros que transformam sua pizza em desastre

Primeiro: pular o pré-assar. Sério, não faça isso. Eu já fiz. Resultado? Pizza encharcada, tipo lasanha mal feita. O pré-assar dá estrutura à massa. Sem ele, o molho penetra e tudo desanda. A Daiane me olhou e disse: “Isso aqui tá parecendo sopa”. Nunca mais repeti.

Segundo: exagerar no molho. Um copo cheio de molho de tomate vira um poço no meio da pizza. Use no máximo 1/2 xícara por massa. Espalhe com a colher, leve, como se estivesse pintando. O molho é base, não enchimento.

Terceiro: bater o fermento em pó por muito tempo. No liquidificador, 10 segundos bastam. Mais do que isso, o fermento perde força. A massa não cresce direito, fica pesada. Já vi isso acontecer. Foi triste. Parecia pão de forma assado errado.

Por que óleo e não manteiga?

Você pode estar pensando: "posso usar manteiga?" Pode, mas eu prefiro óleo. Por quê? Porque o óleo mantém a massa mais leve e crocante. A manteiga tem água, e essa água evapora no forno, podendo deixar a massa úmida. O óleo, sendo 100% gordura, dá uma textura mais estável.

E o fermento em pó? Ele é o coração dessa receita. Como não tem descanso longo, o fermento em pó é quem dá o volume rápido. É diferente do fermento biológico, mas funciona bem aqui. Já usei os dois. Com biológico, precisa de tempo. Com pó, é agilidade. E na correria do dia a dia, agilidade é tudo.

Trocas inteligentes para diferentes necessidades

Leite integral acabou? Use leite vegetal – de aveia ou de amêndoas. Funciona bem. Só não use soja, porque tem sabor forte. Já testei com todos. O de aveia dá um toque adocicado suave, quase imperceptível.

Farinha branca indisponível? Misture metade de farinha integral com metade de branca. A massa fica mais densa, mas ainda boa. Se for usar só integral, acrescente mais 1/4 de xícara de leite – ela absorve mais líquido.

Não tem ovos? Use 2 colheres de sopa de linhaça moída hidratada com 6 colheres de água. Deixe por 10 minutos. Forma um gel que substitui o ovo. Já fiz assim pra uma amiga vegana. Ela achou que era normal.

Truques que ninguém te conta

Unte as mãos com óleo antes de espalhar a massa. Assim, ela não gruda, e você consegue deixar a borda fina e alta sem quebrar. É o que eu faço sempre. A Daiane usa farinha, mas eu prefiro óleo – limpa melhor depois.

Para uma crocância extra, ligue o grill nos últimos 2 minutos. O calor vem de cima e doura o queijo sem ressecar a massa. Cuidado: fique de olho. Em 30 segundos, pode queimar.

E se o orégano queimar? Coloque depois de assar. Sim, eu sei que a maioria coloca antes. Mas se você quiser manter o aroma e a cor verde vivo, espalhe o orégano fresco ou seco só quando tirar do forno. É o que fazem nas pizzarias boas. Eu aprendi com um pizzaiolo no Terraço Itália.

Variações que vão além do tradicional

Já fiz versão com cebola caramelizada, gorgonzola e mel. Fica com um contraste doce-salgado incrível. A Daiane comeu três pedaços. E ela não é de comer muito.

Também já experimentei com banana, canela e açúcar. Doce, mas funciona. Principalmente com sorvete de creme. Parece torta. E se quiser algo brasileiro, faça com goiabada e queijo minas. É tipo Romeu e Julieta, mas em pizza. Já vi gente fazer isso num bar em Pinheiros. Virou hit.

Outra ideia: massa com beterraba. Bata 1/2 beterraba cozida no liquidificador com os outros ingredientes. Fica rosa, chama atenção e tem um sabor terroso suave. Perfeito pra festa infantil. As crianças adoram.

Com o que combina?

Pizza clássica combina com refrigerante gelado, né? Mas também combina com vinho tinto leve, tipo Lambrusco. Ou com cerveja artesanal de trigo. Aqui em casa, quando queremos caprichar, servimos com uma salada de rúcula, parmesão e limão. O azedinho corta a gordura.

Se for de calabresa, experimente com uma limonada siciliana com folhas de manjericão. O refresco equilibra o picante. E se for doce, vai bem com um chá de camomila gelado. Surpreende.

E se for verão? Uma água aromatizada com hortelã e pepino. Refresca, não compete com o sabor da pizza e ainda ajuda na digestão. A Daiane ama esse truque.

Erros que eu cometi (e você pode evitar)

Uma vez, usei farinha com fermento. Achava que ia ajudar. Não ajudou. A massa ficou com gosto de bolo salgado. Estragou tudo. Desde então, uso só farinha simples.

Outra vez, coloquei milho em conserva sem escorrer bem. A água dele escorreu no forno e a pizza ficou encharcada. Agora, sempre espremo bem o milho antes de usar.

E o pior? Já coloquei a pizza no forno sem pré-assar. Foi vergonhoso. A Daiane nem comentou, só olhou. Eu entendi. Nunca mais.

Perguntas que todo mundo faz

Posso usar liquidificador de mão? Pode, mas não é ideal. Ele não bate igual ao de copo. A massa pode ficar com grumos. Se for usar, bata por mais tempo e mexa com a colher depois.

Dá pra fazer sem ovo? Dá. Use a linhaça hidratada, como falei. Ou 1/4 de xícara de iogurte natural. Ambos funcionam como ligante.

Posso usar molho pronto? Pode, mas escolha um de boa qualidade. Evite os muito líquidos. Se for caseiro, cozinhe um pouco mais para encorpar. Quanto menos água, melhor.

A massa pode ser congelada crua? Pode. Depois de batida, coloque em sacos, leve ao freezer. Quando for usar, descongele na geladeira, espalhe na forma e siga o passo a passo. Funciona bem.

Como evitar desperdício

Se sobrar massa crua, congele em sacos pequenos. Depois, é só descongelar e usar. Já salvei várias massas assim.

Se sobrar pizza, não jogue fora. Corte em quadradinhos, leve ao forno até ficar crocante. Vira petisco. Ou faça um omelete com pedaços de pizza picados. É o que eu faço com a Daiane no café da manhã seguinte. Ela diz que é “pizza de novo”, mas come tudo.

E o papel-toalha usado? Se não tiver sujeira de carne, pode ser reutilizado para limpar a bancada. Economiza e ainda é sustentável.

Duas coisas que ninguém fala sobre pizza de liquidificador

Primeiro: essa massa é perfeita pra quem mora em apartamento. Rápida, pouca bagunça, resultado bom. Ideal pra quem não tem tempo, mas quer comida feita em casa. Aqui, com a vista da marginal Tietê, é meu jantar de sexta.

Segundo: pizza de liquidificador é um ato de amor. Não é só comida. É o que você faz quando quer acertar, quando quer ver alguém sorrir. Já fiz pra vizinha doente, pra amigo desempregado, pra família cansada. E sempre funcionou. Porque não é só massa. É presença.

Se você chegou até aqui, já entendeu: fazer pizza não é só seguir uma receita. É entender o ritmo, aceitar os erros e seguir em frente. Essa massa de liquidificador é minha aliada nos dias corridos, nos momentos de afeto, nas noites em que tudo o que eu quero é ver a Daiane sorrir com a boca cheia.

Então, me conta: qual foi o seu recheio mais louco? Você já tentou com banana? Com goiabada? Ou só foi pelo clássico de presunto e muçarela? Se fizer, manda uma foto no @sabornamesaoficial. Quero ver o que você criou. E se gostou, não deixe de ver a chipa paraguaia, a cueca virada e o waffle americano. Porque no fim, tudo isso é a mesma coisa: comida feita com o coração.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário