Baba Ganoush: O Segredo Cremoso do Oriente

  • Tenha o sabor da culinária árabe sem sair de casa
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Tem dias que o queijo derretido não resolve, o molho de tomate não basta e você precisa de algo que surpreenda o paladar com simplicidade. É aí que entra o baba ganoush: uma pasta cremosa, defumada, feita com berinjela assada direto na chama e equilibrada com tahine, limão e alho.

Eu levei um tempo pra acertar o ponto ideal, assar a berinjela até quase desmanchar, mas sem perder aquele toque defumado que faz toda a diferença. Dica prática: nunca lave a polpa depois de descascar. Isso tira o sabor concentrado que a chama deixa.

Daiane, que normalmente ignora qualquer prato “diferente”, já pediu duas vezes pra repetir. Até o Titan ficou curioso (ok, ele cheira tudo que sai do forno, mas ainda conta).

Se você quer um acompanhamento que roube a cena sem esforço, essa receita é sua próxima aposta. E depois dela, tem mais 15 variações pra você explorar. Testou? Conta aqui como ficou!

Receita de baba ganoush de berinjela: Saiba Como Fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

O tahine às vezes é difícil de achar - eu compro em lojas de produtos árabes ou na sessão internacional do mercado. Vale a pena procurar porque faz toda diferença no sabor autêntico.

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Informação Nutricional

Porção: 100g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 98 kcal 5%
Carboidratos Totais 6.2g 2%
   Fibra Dietética 3.5g 14%
   Açúcares 2.8g 6%
Proteínas 2.8g 6%
Gorduras Totais 7.5g 10%
   Saturadas 1.1g 6%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 150mg 7%
Potássio 280mg 6%
Ferro 0.8mg 4%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 6.2g de carboidratos por porção
  • Vegano: 100% vegetal e sem ingredientes animais
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Fibras: 3.5g por porção - ótimo para digestão
  • Baixa Caloria: Apenas 98 kcal por porção

Alertas & Alérgenos

  • Tahine: Pessoas com alergia a gergelim devem evitar
  • Insight: Reduza o azeite para menos calorias, mas perde cremosidade
  • Perda de Peso: Excelente opção low-cal para lanches

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Assando as berinjelas:

  1. Lava bem as berinjelas - eu esfrego mesmo com as mãos pra tirar qualquer sujeira.
  2. Coloca direto na chama do fogão, sem dó. Usa uma pinça de cozinha pra virar de vez em quando - já queimei o dedo fazendo isso com a mão, não repita meu erro.
  3. Deixa assar por uns 10 a 15 minutos, virando quando precisar. Elas vão ficar bem queimadas por fora - é isso mesmo, não se assusta.
  4. Quando começar a sair um líquido das berinjelas, é sinal que tão cozidas por dentro. A casca fica toda preta e a polpa macia.

Preparando a pasta:

  1. Tira do fogo e deixa esfriar até dar pra manusear. Cuidado que fica quente - falo por experiência.
  2. Descasca as berinjelas sem lavar! Isso é importante - aquele gosto defumado fica na polpa e lavando perde.
  3. Coloca a polpa numa tigela e adiciona o alho picado. Eu gosto de amassar um pouco com garfo antes de misturar tudo.

Temperando e finalizando:

  1. Vai colocando o tahine, azeite, suco de limão e sal aos poucos. Prova no caminho - cada tahine tem um sabor diferente.
  2. Se quiser, adiciona pimenta do reino moída na hora e o tempero verde picado. Eu sempre coloco os dois.
  3. Mistura tudo até ficar uma pasta. Pode deixar mais liso ou com pedacinhos, como você preferir.
  4. Guarda num pote fechado na geladeira - dura até 15 dias, mas aqui em casa some em 2.

Na primeira vez que fiz baba ganoush, exagerei no alho e a Daiane ficou com o hálito marcante por horas. Ela não reclamou, mas aprendi a dosar melhor. Agora sempre pergunto "tá bom de alho?" antes de servir.

O que mais gosto nessa receita é como ela transforma uma berinjela simples num negócio completamente diferente. Aquele sabor defumado da casca queimada misturado com o tahine cremoso - é um daqueles pratos que parece sofisticado mas é tão simples de fazer.

Você costuma fazer pastas diferentes? Essa aqui virou coringa aqui em casa pra visitas inesperadas. Serve com pão sírio, torrada, até com legumes crus. Se fizer, me conta nos comentários se conseguiu aquela textura cremosa que derrete na boca!

Quanto tempo dura? Dica de ouro pra não estragar

Esse baba ganoush fica top na geladeira por até 15 dias, mas sério - na minha casa nunca dura mais de 3! O segredo é usar um pote de vidro bem fechado. Se aparecer aquela água separada em cima, só misturar de novo. A Daiane uma vez esqueceu um pouco fora da geladeira por 4 horas e deu bom, mas não recomendo arriscar, viu?

Tá de dieta? Vem cá

Uma porção de 100g dessa receita tem aproximadamente 98 calorias - bem menos do que a maioria dos patês e pastas! A berinjela é super leve e o tahine traz aquela gordura boa da dieta mediterrânea. Se quiser reduzir ainda mais, dá pra diminuir o azeite pela metade - mas aí perde um pouco da cremosidade, né? Confira a tabela nutricional completa para todos os detalhes!

Sem tahine? Sem problemas!

Se você tá naquela correria e não achou tahine (ou tá sem grana pra comprar), testa essas trocas:

  • Amendoim torrado batido no processador com um fio de óleo (fica parecido, prometo!)
  • Manteiga de amendoim natural (mas coloca menos que o tahine)
  • Gergelim torrado batido com azeite (pra fazer um tahine caseiro rápido)
Já usei as três opções e a Daiane nem percebeu a diferença!

Os 3 pecados capitais do baba ganoush

1. Lavar a berinjela depois de assar - NÃO FAZ ISSO! Perde todo o sabor defumado que a gente quer.
2. Colocar tahine demais - começa com 1 colher e vai provando, senão fica amargo.
3. Tirar do fogo cedo demais - tem que sair aquele líquido da berinjela, senão fica crua por dentro.
Já cometi todos esses erros, pode acreditar...

Truque secreto de restaurante

Quer um sabor profissional? Depois de pronto, coloca o baba ganoush num pote e deixa na geladeira por NO MÍNIMO 2 horas antes de servir. O sabor se desenvolve muito melhor. Eu sempre faço de um dia pro outro - a Daiane reclama que fica melhor ainda e ela quer comer tudo!

Versões para todo mundo

- Sem glúten: já é naturalmente sem glúten, uhu!
- Low carb: perfeito, só não exagerar no tahine.
- Vegano: nossa receita já é!
- Keto: usa mais azeite e tahine, menos limão.
- Proteico: mistura com iogurte grego na hora de servir.

Comer com o quê? Eu te conto

Meus favoritos:

  • Pão sírio quentinho (clássico dos clássicos)
  • Palitinhos de cenoura e pepino (pra fingir que é saudável)
  • Torradinhas de pão integral (quando quero algo crocante)
  • Direto no garfo (modo Rafael quando a Daiane não tá olhando)
Bebida? Um chá de hortelã gelado combina demais!

Quer inovar? Bora!

- Baba ganoush apimentado: coloca uma colher de pasta de pimenta harissa
- Versão brasileira: joga um pouco de coentro e pimenta dedo-de-moça
- Com toque grego: mistura umas azeitonas pretas picadas por cima
- Super cremoso: bate com 2 colheres de iogurte natural
A última versão foi invenção da Daiane e ficou sensacional!

A parte mais chata (e como facilitar)

Descascar a berinjela quente pode ser um inferno. Dica: deixa esfriar só até conseguir manusear, mas não muito, porque se esfriar totalmente a casca gruda. Uso uma faca pra levantar a casca numa ponta e puxo com os dedos (com cuidado!). Se queimar os dedos, já sabe - água fria e paciência.

Não joga as cascas fora!

As cascas queimadas da berinjela são ótimas pra fazer caldo vegetal. Coloca num pote com água, sal, outros restos de legumes e deixa ferver por 1 hora. Depois coe e usa em sopas ou arroz. Economia sustentável que a Daiane adora!

Modo restaurante 3 estrelas

Na hora de servir:

  • Rega com azeite extra virgem em fio
  • Polvilha páprica defumada e gergelim preto
  • Coloca uns pedacinhos de romã por cima
  • Serve com pão sírio caseiro cortado em triângulos
Fiz assim quando vieram amigos em casa e todo mundo pediu a receita!

Perguntas que sempre me fazem

Dá pra fazer no forno? Dá, mas não fica com o mesmo sabor defumado. Se for fazer, deixa no máximo até ficar bem macia.
Posso congelar? Não recomendo - muda totalmente a textura.
Por que meu baba ganoush ficou aguado? Provavelmente você lavou a berinjela ou não deixou cozinhar o suficiente.

2 coisas que ninguém te conta

1. O baba ganoush é ótimo como máscara facial! Sério, a Daiane testou (com uma parte separada, claro) e disse que a pele ficou super macia por causa do azeite e da berinjela.
2. Na Síria, tem uma tradição de fazer essa receita em casamentos - dizem que traz sorte para o casal. A gente começou a fazer em casa nos nossos mesesversários!

De onde vem essa delícia?

O baba ganoush é um prato árabe tradicional, provavelmente originário do Líbano. "Baba" significa pai em árabe e "ghanoush" pode se referir a alguém mimado - então seria algo como "papa mimado". Faz sentido, porque depois que você prova, fica mimado mesmo e quer sempre!

Harmonização surpreendente

Experimenta servir com:

  • Queijo feta esfarelado (a combinação salgada é incrível)
  • Mel de flores silvestres (o doce contrasta com o defumado)
  • Nozes picadas (dá um crocante maravilhoso)
A primeira vez que comi com mel quase caí pra trás de tão bom que era!

Se tudo der errado...

Berinjela ficou crua? Coloca no microondas por 2 minutos e mistura tudo de novo.
Ficou muito líquido? Escorre num escorredor de macarrão ou aperta com um pano limpo.
Salgou demais? Adiciona mais tahine e um pouco de água.
Já salvei um baba ganoush desastroso com essas dicas - ninguém nem percebeu!

Fazendo no modo economia

- Compra berinjela quando tá em promoção (dura bastante na geladeira)
- Faz teu próprio tahine: torra gergelim, bate no processador com óleo até virar pasta
- Usa limão tahiti em vez do siciliano (mais barato e fica ótimo)
- O azeite pode ser substituído por óleo vegetal em até metade da quantidade

Sabia que...

Na versão original libanesa, o baba ganoush leva muito mais azeite do que a gente está acostumado - às vezes até o dobro! E tem regiões que colocam cominho, outras que juram que isso é pecado. A Daiane uma vez colocou cominho sem eu ver e... bem, digamos que gerou um debate acalorado aqui em casa!

E aí, bora fazer?

Depois de todas essas dicas, você já é quase um expert em baba ganoush! Conta pra mim nos comentários como ficou o seu - já fez alguma adaptação maluca que deu certo? Quero saber tudo! E se tiver dúvida, é só perguntar que a gente responde.

Completa a experiência: montando um menu digno de um banquete árabe

Depois de preparar aquele baba ganoush cremoso e cheio de personalidade, é hora de pensar no resto do cardápio. Aqui em casa, a Dai sempre diz que "comida solitária é triste", então vamos montar uma refeição que converse entre os pratos - e faça seus convidados pedirem bis!

Para começar com o pé direito

Falafel (aqui): Crocantes por fora, macios por dentro - esses bolinhos de grão-de-bico são o casamento perfeito com o nosso creme de berinjela.

Pepino em conserva (confira a preparação): Aquele toque ácido e refrescante que corta a riqueza do baba ganoush. Aqui em casa não pode faltar!

Pão de centeio (detalhes do preparo): Mais denso e com personalidade, perfeito para mergulhar sem desmanchar. A Dai adora torrar levemente na chapa.

Pão sírio caseiro: Se quiser ir além, nada como o tradicional - ainda quentinho, faz qualquer acompanhamento brilhar.

Prato principal: a estrela do show

Kafta: Esses espetinhos de carne temperada são um clássico que nunca falha. Combina tanto que parece que foram feitos um para o outro.

Moussaka: Berinjela, carne moída e bechamel - um prato robusto que pede nosso baba ganoush como acompanhamento extra.

Carne de cordeiro (receita no link): Assada lentamente até ficar desmanchando, com aquela crosta de temperos... hum, já estou com água na boca!

Frango assado com limão siciliano: Uma opção mais leve, mas com aquele toque cítrico que complementa maravilhosamente os sabores do Mediterrâneo.

Para finalizar com chave de ouro

Baba de moça (preparo aqui): Doce, cremoso e com textura que lembra nosso acompanhamento principal - mas agora na versão sobremesa!

Maçã do amor (link): O contraste do doce com o ácido da fruta limpa o paladar depois da refeição.

Bolo de maçã (nossa receita): Simples, caseiro e com aquele cheiro que lembra casa de vó. Perfeito para acompanhar um chá.

Baklava: Se quiser impressionar, essa sobremesa folhada com nozes e mel é a cara de um jantar temático.

Bebidas: A harmonia perfeita entre bebidas e sabores

Chá de folha de amora: Levemente adocicado e super aromático - a Dai sempre prepara uma jarra inteira quando fazemos este menu.

Chá de folha de goiaba: Mais terroso, ajuda na digestão depois de uma refeição mais robusta.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante, simples e combina com tudo. Nos dias mais quentes, é nossa preferida.

Suco de romã: Azedinho e levemente adstringente, equilibra perfeitamente os sabores ricos da refeição.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa somos parcialmente suspeitos pelo menu completo com kafta e baba de moça de sobremesa - mas garanto que qualquer uma dessas opções vai transformar seu jantar em uma experiência completa. Depois me conta como ficou!

Agora que descobriu como fazer de uma forma especial, veja variações que trazem um toque especial.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Quando o jiló vira protagonista

Autor: Receitas da Josi

Eu sei, jiló é daqueles ingredientes que divide opiniões. Mas nessa versão ele perde totalmente o amargo e ganha uma personalidade incrível. A combinação com hortelã e mel é genial, sério mesmo.

Fiz essa receita numa sexta-feira à noite, meio desconfiado, e nossa, que surpresa. Até a Daiane que normalmente recusa qualquer coisa com jiló comeu e aprovou. O segredo tá em cortar bem fininho e deixar marinar no limão antes de usar.

3º. Versão plant-based que engana qualquer um

Autor: Cozinha sem misterio

Essa aqui é pra quem tá tentando reduzir produtos animais sem abrir mão do sabor. A textura fica incrivelmente parecida com a original, e o tempero é tão bem equilibrado que você nem sente falta de nada.

Uma dica que aprendi fazendo essa versão: deixa a berinjela assar até ficar bem macia, quase desmanchando. E não tenha pressa na hora de temperar, vai provando e ajustando aos poucos. Fica tão bom que virou uma das minhas preferidas.

4º. Autêntico como nas ruas de Beirute

Essa receita tem um detalhe que faz toda diferença: as raspas de laranja junto com a canela. Parece estranho, mas jura, funciona demais. Dá um toque cítrico e levemente adocicado que complementa perfeitamente o defumado da berinjela.

Eu sempre achei que sabia fazer baba ganoush até testar essa versão. Aprendi que as raspas precisam ser bem fininhas, só a parte colorida da casca mesmo, porque a branca amarga. E a canela é só uma pitadinha, não pode exagerar.

5º. Sabor defumado direto do grill

Se você tem grill em casa, essa versão é obrigatória. O sabor que as chamas dão na berinjela é completamente diferente do forno convencional. Fica com aquele defumado marcante que lembra churrasco, sabe?

O cuidado principal é não queimar demais, senão fica amargo. E deixa a berinjela descansar uns 10 minutos depois de assar antes de abrir, isso ajuda a concentrar os sabores. Confesso que desde que testei no grill, dificilmente volto pro forno tradicional.

6º. Textura perfeita pra untar no pão

O que eu gosto nessa receita são as dicas de como chegar na textura ideal. Tem gente que gosta mais grosseira, outros mais lisinha, essa versão mostra como conseguir os dois pontos.

Particularmente, prefiro deixar com alguns pedacinhos da berinjela, dá mais personalidade. Mas se você vai servir pra crianças ou idosos, bate até ficar bem homogêneo. Dica: se ficou muito pastoso, ajusta com um fio de azeite até chegar no ponto que você curte.

7º. Praticidade da airfryer sem perder sabor

Pra ser sincero, eu tinha preconceito com airfryer pra receitas assim. Achava que não ia pegar o mesmo sabor defumado. Que engano, fica surpreendentemente bom e é tão mais prático.

O segredo é furar a berinjela toda antes de colocar na airfryer, e vai virando de vez em quando pra assar por igual. E não enche o cesto, deixa espaço entre elas pro ar circular direito. Fica pronto em menos tempo e suja menos louça, win-win situation.

8º. O clássico que nunca falha

Essa é daquelas receitas que você precisa ter na manga pra quando vier visita. Simples, autêntica e sempre agrada. Os ingredientes são básicos mas a execução faz toda diferença.

O que eu mudei depois de fazer essa versão: passei a usar alho fresco sempre, nunca aquele de pote. E espremo o limão na hora, não uso o suco pronto. São detalhes, mas mudam completamente o resultado final.

9º. Forno convencional também funciona

Nem todo mundo tem grill ou airfryer em casa, e essa versão prova que o forno tradicional resolve muito bem. A dica da água saindo da berinjela é genial, é o sinal visual perfeito de que tá no ponto.

Eu gosto de colocar as berinjelas direto na grade do forno, em cima de uma assadeira pra cair os respingos. E deixo em temperatura bem alta, uns 220°C, pra pegar aquele charme na casca. Funciona tão bem que as vezes prefiro assim, mesmo tendo outras opções.

10º. Improvisando sem o tahine

A primeira vez que quis fazer baba ganoush, corri três mercados e não achei tahine. Foi quando descobri que dá pra fazer uma versão muito boa sem ele. Claro que fica diferente, mas ainda assim deliciosa.

O segredo é caprichar no azeite e no limão pra dar cremosidade. E eu gosto de colocar uma colher de pasta de amendoim natural, parece loucura, mas dá um corpo e sabor que lembra um pouco o tahine. Não é a mesma coisa, mas quebra o galho muito bem.

11º. Pasta versátil pra várias ocasiões

O que eu mais gosto dessa receita é a dica de conservação. Fazer uma quantidade maior e guardar na geladeira pra usar durante a semana é um salva-vidas. Uso como patê no pão, como molho pra salada, até como acompanhamento pra carnes.

Dura mesmo as duas semanas que ele fala, desde que guarde num pote bem fechado com uma camadinha de azeite por cima. Já virou coringue aqui em casa, sempre tem um potinho no fundo da geladeira.

12º. Estilo sírio com liquidificador

Essa versão síria é bem cremosa e o liquidificador ajuda demais a chegar na textura ideal. O truque de dissolver o tahine com água quente antes é fantástico, evita aqueles gruminhos que as vezes ficam.

Eu costumo bater menos do que a maioria das pessoas, gosto de sentir alguns pedacinhos da berinjela. Mas se você prefere super lisinho, é só bater por mais tempo. O bom é que fica do seu jeito, do seu gosto.

13º. No pão como lanche rápido

Essa receita me salvou em vários almoços de última hora. Um pão sírio quentinho com uma generosa camada desse baba ganoush vira uma refeição completa e satisfatória. E é tão fácil que até quem não tem prática na cozinha consegue fazer.

Dica: se for servir com pão, faz uma versão um pouquinho mais temperada. Como o pão é mais neutro, o recheio pode ser mais marcante. Eu gosto de colocar uma pitada a mais de cominho e páprica defumada.

14º. Com trio de legumes defumados

Berinjela, tomate e pimentão juntos criam uma profundidade de sabor incrível. Cada um contribui com sua característica, a berinjela com a cremosidade, o tomate com acidez e o pimentão com um toque adocicado.

Assar os três juntos é bem prático, e a combinação fica tão boa que virou minha versão preferida pra quando quero impressionar. Serve bem como acompanhamento ou mesmo como prato principal com uma saladinha.

15º. Dupla perfeita com cuscuz marroquino

Quem diria que baba ganoush com cuscuz ficaria tão bem junto? A textura cremosa da pasta contrasta com o cuscuz soltinho de um jeito que funciona demais. É uma daquelas combinações que você experimenta e pensa "por que não fiz antes?".

Fiz esse prato pra um jantar com amigos mês passado e todo mundo pediu a receita. O cuscuz absorve o sabor do baba ganoush e vira quase um risoto, mas mais leve. Perfeito pra dias quentes.

16º. Combo definitivo com homus

Essa é pra quando você quer fazer uma mesa de petiscos árabes completa. O baba ganoush e o homus se complementam perfeitamente, um mais defumado, outro mais suave, e juntos criam uma experiência sensorial completa.

Quando faço os dois, gosto de servir com pão pita quentinho, azeitonas, pepino em rodelas e queijo feta. Vira uma refeição descontraída que todo mundo adora. E rende bastante, então é ótimo pra receber visitas.

E ai, qual dessas vai ser a primeira a testar na sua cozinha? Tem opção pra todos os gostos e equipamentos, né? Se for preparar alguma, volta aqui pra contar como ficou, adoro saber das experiências de vocês! E se tiver uma variação diferente que você já fez, compartilha nos comentários que eu fico curioso pra experimentar também.

Última modificação em Quarta, 05 Novembro 2025 16:24

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 João Ribeiro Zé
Só 3 colheres de azeite? Coloquei um fio a mais e ficou sedoso
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0 Rafael Gonçalves
Azeite extra sempre ajuda na cremosidade, pode ajustar no final
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0 Diana Barros
Perfeito pra entrada em dias de verão, leve e saboroso
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0 Larisurf
E ainda ajuda a não cozinhar muito, nada pesado no calor
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