Falafel Crocante: O Segredo do Oriente Médio

Um salgadinha muito saboroso do Oriente Médio feito ai em sua casa.
Falafel Crocante: O Segredo do Oriente Médio
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A primeira vez que comi falafel foi num restaurante árabe aqui de São Paulo, e fiquei obcecado em recriar aquela crocância perfeita em casa. Demorei meses pra descobrir que o segredo não está no tempero, mas sim na preparação do grão de bico.

O erro que quase todo mundo comete é usar grão de bico cozido. A técnica tradicional exige o grão cru demolhado por 24 horas, que mantém a estrutura firme e garante o interior macio sem desmanchar. Aprendi isso com um chef libanês num curso de culinária árabe, e mudou completamente meu jogo.

Hoje faço esses bolinhos regularmente. A Daiane, que normalmente não é fã de comida vegetariana, pede toda semana. A combinação de cominho com aquelas ervas frescas cria um aroma que invade a casa toda, deixando até o Titan curioso.

Quer acertar o falafel de primeira? A receita completa tá aqui embaixo, com todos os detalhes que fazem diferença. Me promete que vai contar depois se não são os mais crocantes que você já experimentou!

Receita de falafel, bolinho Assado Árabe feito no liquidificador simples e fácil: como fazer

Rendimento
13 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para o falafel:

O segredo tá no grão de bico cru. Já tentei com o cozido – vira pasta, não bolinho. Demolhe de um dia pro outro, escorra bem e seque com papel toalha antes de bater. Gastei uns R$8 com os ingredientes num mercado aqui de SP – dá pra fazer um prato vegetariano que impressiona.

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Informação Nutricional

Porção: 65g (2 unidades)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 90 kcal 5%
Carboidratos Totais 12.5g 4%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 2.9g 4%
   Saturadas 0.4g 2%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 180mg 8%
Potássio 210mg 4%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 35mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: 100% vegetal e sem ingredientes animais
  • Sem Glúten: Naturalmente sem trigo ou glúten
  • Alto em Fibras: Excelente para digestão
  • Baixa Caloria: Ideal para controle de peso

Alertas & Alérgenos

  • Insight: Rico em fibras do grão-de-bico, promove saciedade prolongada
  • Fermento em pó pode conter traços de glúten - verifique o rótulo para dieta restrita
  • Destaque: 45% menos gordura que a versão frita tradicional

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Demolhando com antecedência:

  1. Coloque o grão de bico cru numa tigela grande e cubra com as 3 xícaras de água fria. Deixe em temperatura ambiente por 24 horas – não na geladeira, senão não hidrata direito.
  2. Depois desse tempo, escorra bem e seque com papel toalha. Água residual na massa = bolinho que desmancha. Aprendi isso da pior forma.

Processando a massa:

  1. No processador (liquidificador pode travar), coloque o grão escorrido, cebola, alho, salsinha, coentro, cominho, sal, suco de limão e 1 colher (sopa) de azeite.
  2. Bata em pulsos curtos até formar uma pasta grossa – não pode virar purê. Deve ter textura de farofa úmida, que segura quando apertada.
  3. Transfira pra uma tigela, cubra e deixe descansar por 10 minutos. Depois, misture o fermento em pó – só agora, pra não perder o efeito.

Assando com atenção:

  1. Pré-aqueça o forno a 190°C. Forre uma assadeira com papel manteiga ou unte com o restante do azeite.
  2. Molde bolinhas do tamanho de uma noz – não aperte demais, senão ficam densas. Eu uso uma colher de sorvete pra manter o formato.
  3. Asse por 25 minutos, virando na metade do tempo (aos 12-13 min) pra dourar dos dois lados. O ponto é quando ficam dourados e crocantes por fora, mas macios por dentro.
  4. Aqui em casa, servimos com pão sírio, tahine e um fio de azeite. Daiane disse que “parece o do restaurante da Augusta” – e ela não elogia à toa.

Já comi falafel frito, assado, com tahine, com iogurte, até em salada. Mas esse método no forno é o que mais uso – prático, leve e crocante do jeito certo. Me conta: você vai servir com o quê? Tahine caseiro? Molho de iogurte com hortelã?

E se o seu primeiro lote não ficou redondinho ou dourado como esperava, relaxa. Meu primeiro foi quase uma panqueca. Cozinhar é tentar de novo – e cada vez fica melhor. Comenta aqui como foi a sua experiência!

Veja também o kebab árabe de carne e uma seleção incrível de receita de quibe - kibe sensacional.

Quanto tempo dura essa belezinha?

O falafel assado dura até 3 dias na geladeira num pote fechado, mas duvido que sobre! Se quiser congelar a massa crua, pode guardar por até 1 mês. Já os bolinhos assados congelam bem por 2 semanas - só esquentar no forno pra ficar crocante de novo.

Tá light ou tá pesado?

Cada bolinho tem em média 45 calorias (confira na tabela nutricional completa). A versão assada é bem mais leve que a frita, que pode dobrar esse valor. Se quiser reduzir mais, diminui o azeite na assadeira.

Sem grão-de-bico? Sem problemas!

Se faltar o ingrediente principal, dá pra fazer com ervilha seca (fica ótimo também). Pra quem não curte coentro, pode botar mais salsinha ou até espinafre. E olha só: já testei com farinha de aveia no lugar do fermento e deu certo (mas fica mais denso).

Os 3 pecados capitais do falafel

1) Não deixar o grão de bico de molho o suficiente - menos de 12h e fica duro que nem pedra. 2) Bater demais no liquidificador e virar purê (queremos textura!). 3) Não virar os bolinhos no forno - metade fica crocante, metade fica mole.

Truque de mestre que ninguém conta

Se a massa ficar muito mole pra enrolar (acontece!), coloca 10 minutinhos na geladeira. Outra dica: usa uma colher de sorvete pra fazer os bolinhos - fica uniforme e não gruda nas mãos. A Daiane me ensinou isso depois do nosso primeiro desastre de falafel grudento!

Falafel pra todo mundo

Sem glúten? Já é! Low carb? Reduz a cebola e bota mais ervas. Vegano? Tá safe. Proteico? Acrescenta 1 colher de farinha de linhaça. Quer deixar keto? Substitui o grão-de-bico por couve-flor cozida e amassada (fica diferente, mas funciona).

O casamento perfeito

Pão sírio (óbvio!), tahine com limão, coalhada seca, picles de berinjela... Mas meu preferido é com molho de iogurte grego + hortelã + alho. Pra beber? Um chá de hortelã gelado ou, se for ousar, uma cerveja bem gelada (combina mais do que parece!).

A parte mais chatinha

Enrolar os bolinhos pode ser trabalhoso. Dica: unta as mãos com azeite antes de começar. Se a massa ainda grudar muito, adiciona 1 colher de farinha de grão-de-bico (não exagera pra não ficar seco).

Falafel maluco

Já testei colocar beterraba ralada na massa (fica rosa choque!), azeitonas pretas picadas (surpreendente) e até um pouco de curry (pra dar um toque indiano). Mas a minha ousadia favorita: rechear os bolinhos com um cubinho de queijo feta antes de assar - quando morde, sai derretido!

Sobrou? Transforma!

Falafel velho vira farofa proteica (só desfiar e torrar), recheio de torta (mistura com requeijão) ou até patê (bate com iogurte). As folhas dos talos da salsinha e coentro? Lava bem e joga na massa - zero desperdício!

Como impressionar os amigos

Rega com azeite trufado na hora de servir, ou coloca raspas de limão siciliano na massa. Outro truque: serve com microfolhas em cima (fica lindo no Instagram @sabornamesaoficial).

Falafel de quebrada

Grão-de-bico é barato, mas se tiver muito apertado: usa metade grão, metade soja texturizada fina (hidrata antes). Cebola e alho da feira custam quase nada, e as ervas podem ser daqueles maços pequenos do mercado.

De onde veio essa delícia?

O falafel surgiu no Egito originalmente feito com fava, mas os árabes adaptaram com grão-de-bico. Virou street food no Oriente Médio - em Israel tem até briga pra saber quem inventou! Curiosidade: nos EUA virou moda em food trucks gourmet.

2 coisas que ninguém fala sobre falafel

1) A massa crua é um ótimo recheio de empanada (sério, testa!). 2) Se sobrar água do demolho, pode usar como "aquafaba" pra fazer maionese vegana - é mágica pura!

Perguntas que sempre me fazem

"Pode fritar?" Claro! Fica mais crocante, mas menos saudável. "Dá pra fazer sem liquidificador?" Dá, mas tem que picar TUDO bem fininho e misturar na mão. "Por que meu falafel fica seco?" Ou bateu demais ou assou além da conta - 25 minutinhos são sagrados!

Se tudo der errado...

Massa muito mole? Adiciona farinha de rosca aos poucos. Muito seca? Um fio de azeite. Queimou embaixo? Rala a parte preta e finge que é "torradinho". Desandou totalmente? Transforma em "farofa" de falafel pra salada - ninguém vai perceber!

O que mais casa com esse sabor?

Combina com: pimenta síria (aquela rosa), hortelã fresca, gergelim torrado, coalhada, tahine, picles agridoces. Não combina com: molho barbecue, queijo prato, goiabada (por incrível que parecem, já vi gente tentando!).

Meus maiores erros

Uma vez usei grão-de-bico enlatado sem lavar - ficou um nojo! Outra vez esqueci o fermento e saíram uns tijolinhos. E a pior: coloquei pimenta dedo-de-moça COM sementes... a Daiane quase me matou!

Sabia que...

Em alguns países do Oriente Médio, falafel é café da manhã! E tem uma lenda urbana que diz que o formato redondo foi inspirado em moedas antigas. Ah, e em São Paulo tem um food truck que serve falafel com paçoca (sim, eu provei - é esquisito mas funciona!).

Bora discutir!

Você é team falafel crocante ou mais molhadinho? Já inventou alguma variação maluca? Conta aí nos comentários como foi sua experiência - e se descobrir algum truque novo, compartilha com a gente!

Combinações que vão fazer seu falafel brilhar!

Depois de preparar aqueles falafels crocantes por fora e macios por dentro, vem a dúvida: o que servir para transformar isso numa refeição completa? Nós temos algumas sugestões testadas e aprovadas aqui em casa - a Daia sempre pede pra repetir pelo menos duas dessas combinações!

Pratos principais que casam perfeitamente

Shawarma: O clássico do Oriente Médio que complementa o falafel com seus sabores intensos e carne temperada na medida certa.

Kafta simples: Esses espetinhos de carne moída temperada são práticos e trazem um contraste gostoso com a textura do falafel.

Receita de Berinjela recheada com carne moída: Um prato que une vegetal e proteína numa combinação que até quem não é fã de berinjela vai amar.

Tabule tradicional: Essa salada fresca de trigo, hortelã e tomate é quase obrigatória pra equilibrar a refeição (e a gente adora fazer versões gigantes pra semana toda).

Acompanhamentos que elevam o jogo

Molho de iogurte surpreendente: O contraste do cremoso com o crocante do falafel é simplesmente viciante - cuidado pra não comer só o molho com colher!

Salada de alface prático: Simples mas essencial, especialmente se você exagerar nos temperos como nós sempre fazemos.

Pasta de grão-de-bico: Parece redundante mas a textura cremosa é outra experiência totalmente diferente do falafel.

Picles caseiros: Nossa dica bônus - pepinos, cenouras e até cebola em conserva dão aquele toque ácido que corta a gordura.

Doces para fechar com chave de ouro

Bolo de coco simples (aprenda a receita): Leve e perfumado, não compete com os sabores principais mas satisfaz a vontade de doce.

Mousse de manga (veja o preparo detalhado): Frutado e refrescante, perfeito pra digerir aquela refeição mais encorpada.

Pudim de maracujá: O azedinho da fruta é o ponto final perfeito - e aqui em casa rende briga pela última porção.

Baklava: Nossa sugestão extra pra quem quer manter o tema oriental - mas prepare-se pra ficar viciado nessa sobremesa!

Bebidas que criam uma experiência única

Chá de hortelã gelado: Tradicional e super refrescante, a gente faz um bule inteiro e deixa na geladeira pra semana toda.

Limonada com gengibre: O picante do gengibre combina surpreendentemente bem com os sabores do falafel.

Suco de laranja com cenoura: Doce natural que não compete com a refeição e ainda dá aquela dose de vitaminas.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa a preferida é falafel + shawarma + molho de iogurte + bolo de coco - mas adoraríamos saber suas criações nos comentários!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Ura Umida
0 Ura Umida
Usei no lanche com pão árabe e iogurte natural, sensacional
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