Existe uma certa magia em transformar maçãs comuns num bolo que parece feito de outono, mesmo dentro de um apartamento em São Paulo. Eu era do time que achava bolo de maçã algo básico, até testar uma técnica francesa de incorporar a fruta na massa, aprendida em um dos meus cursos. A diferença no sabor e na umidade é absurda.
A chave é não ter medo da casca. Bater a maçã inteira no liquidificador, com casca e tudo, libera pectina e deixa o bolo incrivelmente macio. É um daqueles truques simples que mudam tudo. Ah, e a canela, claro. Eu sempre ponho um pouco a mais do que a receita pede, porque o cheiro que toma a cozinha é metade da diversão.
Esse bolo de maçã simples é a prova de que ingredientes nobres, como ovos frescos e uma boa farinha, elevam qualquer coisa. Ele fica úmido, perfumado e com pedacinhos de frata surpresa. Perfeito para desacelerar a tarde com uma xícara de qualquer coisa quente. Bora ver como fazer?
Receita de bolo de maçã simples e fácil no liquidificador: Como fazer
Rendimento
8 fatias
Preparo
15 min
Cozimento
40 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 11 marcados
Para a massa:
Para a cobertura/recheio:
Acho que o único "segredo" aqui é usar maçãs que não estejam muito velhas, sabe? Já fiz com aquelas que ficaram moles na fruteira e o resultado não foi a mesma coisa. Fresquinhas são melhores, a massa fica mesmo úmida.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 125g (1/8 do bolo)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
385 kcal
19%
Carboidratos Totais
58.2g
19%
Fibra Dietética
1.8g
7%
Açúcares
35.4g
71%
Proteínas
5.2g
10%
Gorduras Totais
15.3g
28%
Saturadas
2.8g
13%
Trans
0g
0%
Colesterol
70mg
23%
Sódio
85mg
4%
Potássio
95mg
2%
Cálcio
25mg
2%
Ferro
1.5mg
8%
Vitamina C
3mg
3%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos)
Sem Lactose: Não contém laticínios
Infantil: Sabor adocicado que as crianças amam
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – farinha de trigo na composição
Alto teor de açúcar – 71% do VD por porção
Calorias moderadas – consumir com moderação
Insight: Reduzir para 1½ xícara de açúcar diminui em ~80 calorias por fatia e mantém o sabor
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Para começar, pré-aqueça o forno a 180°C. Pega uma forma de buraco no meio, de cerca de 22 cm, e unte e enfarinhe. Ou usa manteiga e farinha, o que tiver. Isso é pra garantir que o bolo sai inteiro depois, ninguém merece perder metade grudada na forma.
Pique a maçã que vai na massa. Pode ser em cubos não tão pequenos, porque ela vai pro liquidificador mesmo. Joga ela no copo do liquidificador, adiciona os 3 ovos, o óleo e o açúcar. Bata tudo por uns 3 minutos, até ficar bem homogêneo, sem pedaços de maçã visíveis. Vai ficar uma mistura meio cremosa, cheirosa.
Enquanto isso, faz a cobertura/recheio. Pica as outras 2 maçãs em cubos menores e coloca numa tigela. Esprema o suco do limão por cima e joga as 2 colheres de açúcar. Mexe bem e deixa ali reservado. O limão impede de ficar marrom e já vai dando um molhinho gostoso.
Num recipiente maior, peneira a farinha de trigo. Eu sempre peneiro, acho que deixa a massa mais leve, mas confesso que já deixei de peneiar numa pressa e também deu certo. É uma questão de crença culinária, acho.
Despeje a mistura cremosa do liquidificador sobre a farinha peneirada. Misture com uma espátula ou colher de pau, só até incorporar. Não fique batendo sem parar, senão ativa muito o glúten e o bolo pode ficar pesado.
Agora vem o toque final da massa: adicione a canela em pó, a mistura da maçã com limão e açúcar que estava reservada, e por último, o fermento em pó. Misture tudo delicadamente, de baixo para cima, só pra distribuir. Você vai ver os pedacinhos de maçã da cobertura ali na massa, é lindo.
Assando e finalizando:
Transfira a massa para a forma que você preparou. Ela vai estar bem cremosa e cheia de pedacinhos de maçã.
Leve ao forno pré-aquecido e asse por cerca de 40 minutos. Mas fica de olho, hein? Fornos variam. O meu as vezes leva 35, as vezes 45. O teste do palito é infalível: enfia um palito de dente no centro do bolo, se sair limpo, tá pronto.
Tira do forno e deixa esfriar na forma por uns 10 minutinhos. Depois passa uma faca nas bordas e desenforma. Se quiser, pode polvilhar açúcar de confeiteiro por cima ainda quente, que ele derrete e fica uma casquinha fina. Ou só deixar natural mesmo, que já é um espetáculo.
Uma dica que a Daiane me deu uma vez: se sobrar, guarda num pote fechado. No dia seguinte, o sabor da maçã e da canela fica ainda mais presente. É quase melhor que recém-assado, mas não conta pra ninguém que eu falei isso.
É isso aí, um bolo que parece complicado mas é super direto. O que eu mais gosto nele é que cada fatia vem com aqueles pedacinhos úmidos de maçã da cobertura, que quase viram uma geleia dentro do bolo. Fica doce, mas não enjoativo, graças ao toque do limão.
Já fez bolo de maçã assim, batendo a fruta no liquidificador? Se fizer, conta aqui nos comentários como ficou o seu. Ou se tem algum truque diferente, compartilha aí com a gente. Acho que a cozinha fica mais divertida quando a gente troca essas ideias, né?
Quanto custa em calorias esse pecado?
Uma fatia generosa desse bolo de maçã fica em torno de 385 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Se reduzir pra 1 ½ xícara de açúcar, cai pra uns 300-320. Não é light, mas também não é um crime hediondo - dá pra compensar com uma caminhada no parque depois, né?
Quanto tempo dura esse bolo?
Em temperatura ambiente: 2 dias (se ninguém atacar antes). Na geladeira: até 4 dias, mas perde um pouco do fofura. Congelado? Corta em fatias, embala bem e dura 2 meses! Dica bônus: esquenta 15 segundos no micro antes de comer - parece feito na hora.
Se faltar algo na despensa...
Trocas inteligentes que salvam vidas
• Sem óleo? Use manteiga derretida ou até iogurte natural (fica mais denso, mas funciona) • Farinha de trigo acabou? Mistura farinha de arroz com um pouco de amido de milho (proporção 2:1)
• Ovos: 1 colher de sopa de chia + 3 colheres de água = 1 ovo (deixa 10 minutinhos antes de usar) • Açúcar demerara ou mascavo dão um sabor mais caramelizado - reduza ¼ da medida
Pare! Não cometa esses 3 erros
1. Bater o fermento no liquidificador: Isso mata o poder dele! Sempre misture no final, manualmente. 2. Ignorar o poder da peneira: Farinha sem peneirar = bolo com caroços. Sério, faz isso! 3. Abrir o forno antes da hora: O bolo murcha igual balão furado. Resista à tentação!
Truque secreto da vovó
Antes de colocar a massa na forma, jogue uma camada fina de farinha de rosca ou aveia no fundo. Isso absorve o excesso de umidade das maçãs e evita aquele "fundo cru" desagradável. A Daiane duvidou quando eu fiz, mas depois teve que admitir que o bolo ficou perfeito!
Versões para todo mundo
• Sem glúten: Troca a farinha por mix pronto ou farinha de arroz + polvilho doce (2:1) • Low carb: Usa eritritol no lugar do açúcar e farinha de amêndoas (reduz o óleo pela metade) • Vegano: Substitui os ovos por "ovo" de chia (como acima) e usa óleo de coco • Proteico: Adiciona 2 colheres de whey protein baunilha junto com a farinha
O que serve junto?
• Bebida: Café expresso (clássico), chá de camomila (surpreendentemente bom) ou até uma taça de vinho do porto se for de noite • Molho: Calda de caramelo salgado ou um fio de mel com canela • Acompanhamento: Sorvete de baunilha caseiro (derretendo por cima... hmm!) ou queijo minas frescal pra um contraste incrível
Quer surpreender?
5 variações malucas (mas deliciosas)
1. Bolo de maçã com bacon: Sim, você leu certo. Salpicar bacon crocante por cima antes de assar 2. Versão tropical: Acrescenta coco ralado e pedacinhos de abacaxi na massa 3. Bolo "apple pie": Dobra a quantidade de maçãs na cobertura e adiciona nozes 4. Chocólatra: Coloca ½ xícara de cacau em pó e chocolate picado na massa 5. Bolo "invertido": Forra a forma com açúcar mascavo derretido e rodelas de maçã antes de colocar a massa
O ponto crítico
Todo mundo erra na hora de misturar o fermento. Você pega a colher e começa a revirar a massa como se estivesse socando um saco de pancadas. Calma, jovem padawan! O segredo é envolver delicadamente, fazendo movimentos de baixo para cima, até homogeneizar. Se misturar demais, o bolo fica borrachudo - e ninguém merece.
Sobrou bolo? Transforma!
• Pudim de bolo: Umedece pedaços com leite, monta em camadas com creme de baunilha e leva à geladeira • Torradas francesas: Passa fatias em mistura de ovo+leite+canela e frita na manteiga • Crumble: Esfarela o bolo seco, mistura com manteiga e assa pra fazer uma cobertura crocante pra sorvetes • Petit gateau: Esquenta fatias no microondas e serve com sorvete - instant dessert!
De onde veio essa maravilha?
O bolo de maçã tem raízes na Europa medieval, quando açúcar era artigo de luxo e as frutas adoçavam os bolos. Os colonos americanos popularizaram a versão com canela - dizem que era uma forma de usar maçãs menos perfeitas das colheitas. Curiosidade: a maçã na massa original nem sempre era triturada; muitas receitas antigas usavam fatias inteiras como decoração.
2 segredos que ninguém conta
1. Maçã velha é melhor: Aquelas maçãs meio murchas da fruteira têm mais açúcar concentrado e dão um sabor mais intenso ao bolo 2. O limão não é só pra evitar oxidação: A acidez dele realça o sabor da maçã e deixa o bolo incrivelmente mais perfumado - não pule essa etapa!
Perguntas que sempre fazem
"Posso usar maçã verde?" Pode, mas adicione 1 colher de sopa a mais de açúcar - elas são mais ácidas "Por que meu bolo ficou embolado?" Provavelmente bateu demais a massa depois de colocar a farinha "Dá pra fazer sem liquidificador?" Claro! Rala a maçã no ralador grosso e mistura tudo na mão "Posso congelar a massa crua?" Não recomendo - o fermento perde o efeito. Melhor assar e congelar já pronto
O que mais combina com esse sabor?
Experimente polvilhar pimenta-do-reino (sim, você leu certo!) ou gengibre em pó junto com a canela. Parece estranho, mas aquele toque picante realça a doçura da maçã de um jeito inexplicável. Se duvida, faz um teste: metade do bolo com, metade sem. Aposto que vai se surpreender!
Confissões de um desastre culinário
Na primeira vez que fiz esse bolo, esqueci o fermento. Resultado: um tijolo comestível que até o cachorro da vizinha recusou. Depois, exagerei no fermento (achando que "quanto mais, melhor") e o bolo cresceu tanto que grudou na grade do forno. Moral da história: sigam as medidas, gente!
Modo "Deu Tudo Errado"
Se o bolo: • Afundou no meio: Transforma em "trifle" - corta em cubos, alterna com creme e frutas num copo • Ficou cru por dentro: Fatia e esquenta no microondas por 1 minuto (vira tipo um fondant) • Queimou embaixo: Corta a parte de baixo e vira o bolo de cabeça pra baixo - ninguém vai notar • Não desenforma: Deixa 10 minutos no congelador - o choque térmico ajuda a soltar
Elevando o nível
Para impressionar: flambe fatias finas de maçã com rum e açúcar mascavo, arruma sobre o bolo ainda quente. Finaliza com fios de calda de caramelo e uma pitada de flor de sal. Serve com uma bola de sorvete de nata queimada. Pronto - seu bolo simples virou sobremesa de restaurante estrelado!
Versão econômica
• Usa 1 maçã só (a da massa) e substitui as outras por pera ou banana madura • Troca metade do óleo por iogurte natural (ou até leite)
• Faz seu próprio "açúcar de confeiteiro": bate açúcar comum no liquidificador com 1 colher de amido de milho • Usa forma de alumínio descartável (custa menos que 2 reais e não precisa untar tão bem)
• Festa kids: Faz em forminhas de cupcake, decora com glacê e confeitos • Café da tarde: Serve fatias pequenas com chá de ervas e mel • Brunch: Corta em quadradinhos e serve com queijos e frutas secas • Sobremesa gourmet: Monta em taças com camadas de creme de mascarpone e geleia de maçã
Sabia que...
Na Alemanha, existe uma versão chamada "Versunkener Apfelkuchen" (literalmente "bolo de maçã afundado") onde as maçãs são colocadas por cima da massa crua e, durante o forno, "afundam" criando um efeito lindo. E tem mais: a canela no bolo não é só por gosto - ela ajuda a equilibrar o índice glicêmico, evitando picos de açúcar no sangue!
E aí, bora fazer?
Esse bolo é daqueles que todo mundo ama - um clássico que nunca sai de moda. Já fiz umas 20 vezes e sempre descubro um jeito novo de melhorar. Conta pra mim nos comentários: qual foi sua experiência? Inventou alguma variação maluca? Teve algum desastre épico (como os meus)? Tô curioso pra saber!
Mais delícias pra você se esbaldar na cozinha
Se tem uma coisa que eu adoro é dia de bolo caseiro, né? Aquele cheirinho que toma a casa toda e deixa todo mundo com água na boca. Depois dessa receita de bolo de maçã que você acabou de ver, que tal explorar outras opções? Tenho umas dicas marotas pra você.
Pra começar, se você quer um bolo fofinho que sai rapidinho do forno, essa é minha receita coringa. Sem frescura, mas com um resultado que impressiona. Já fiz umas três vezes esse mês, tá virando vício!
E olha só que curioso: já experimentou fazer bolo com beterraba? Fica incrivelmente úmido e com uma cor linda - sem contar que é jeito esperto de colocar mais vegetal na dieta sem ninguém perceber. Minha sobrinha odora beterraba, mas devora esse bolo em dois tempos!
Ah, e não posso deixar de mencionar o bolo de cenoura que faz no microondas. Perfeito pra quando a vontade bate e você não quer (ou não pode) ligar o forno. Já salvou muitas das minhas madrugadas de trabalho, pode acreditar.
Por último, mas não menos importante: quem nunca ficou na dúvida entre fazer um bolo ou um pudim que atire a primeira colher! A solução? Bolo pudim, claro! Dois clássicos num só, e ainda por cima fácil de fazer. Tá aí uma receita que nunca falha quando recebo visita.
Completa a experiência: o que servir com seu bolo de maçã
Depois de preparar aquele bolo de maçã que enche a casa de cheiro de aconchego, nada melhor do que montar uma refeição completa que harmonize com essa sobremesa clássica. Aqui vão nossas sugestões favoritas – algumas são pedidos recorrentes aqui em casa, especialmente quando a Daia resolve caprichar no forno.
Para começar com o pé direito
Pão de alho caseiro: Nada como um pãozinho quentinho para abrir o apetite. Essa versão caseira é nossa preferida para ocasiões especiais.
Bolinho de queijo: Crocante por fora, derretido por dentro - sempre desaparecem antes do prato principal!
Bruschetta de tomate seco: Um clássico que nunca falha, perfeito para saborear enquanto o bolo ainda está no forno.
Pratos principais que combinam perfeitamente
Bacalhau ao forno (veja aqui): Um prato sofisticado que contrasta lindamente com a doçura da sobremesa.
Berinjela recheada com carne moída (detalhes da receita): Opção vegetariana (ou não) que agrada a todos e deixa espaço para o bolo.
Picanha suína (receita aqui): Para quando queremos fazer uma refeição mais robusta no final de semana.
Feijão branco (link aqui): Diferente do feijão tradicional, mas igualmente saboroso.
Purê de batata-doce: Adocicado naturalmente, cria uma ponte interessante com a sobremesa.
Bebidas: A bebida perfeita para seu menu especial
Chá de maçã com canela: Amplifica os sabores da sobremesa e aquece nos dias mais frios.
Suco de uva integral: Doce sem exagero, harmoniza bem com pratos salgados e o bolo.
Água aromatizada com laranja e cravo: Refrescante e leve, perfeita para quem prefere algo sem açúcar.
Café coado: Clássico que nunca sai de moda, especialmente com doces de forno.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já experimentamos todas (algumas mais vezes do que deveríamos, confesso) e cada uma tem seu charme. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também!
A base você já sabe. Agora, deixa eu te mostrar como essa fruta versátil pode virar mil outras delícias.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O Clássico Reinventado: Canela em Dobro
autor: CozinhandoComNane
Você já percebeu como o cheiro de maçã com canela no forno tem o poder de transformar a energia de uma casa? É instantâneo. Essa receita pega essa dupla clássica e entrega exatamente aquela experiência aconchegante que a gente espera. Uma dica que eu aprendi, meio por acaso, é usar a canela em pau para fazer um chazinho fraco e substituir parte da água ou do leite da massa. O sabor fica mais profundo, menos doce e mais aromático. Só não exagera, senão fica amargo.
3º. Versão Fit que Não Pede Desculpas
autor: Kely Cim
Se o seu problema é achar que bolo saudável é sinônimo de bolo sem graça, essa receita resolve tudo. A aveia e a banana dão a liga e a doçura natural, e a castanha-do-pará picada por cima antes de ir ao forno cria uns crocantes surpresa que são uma jogada de mestre. Fica úmido, saboroso e sem aquela textura de tijolo que alguns bolos integrais têm. É a prova de que dá pra comer bem sem precisar de um quilo de açúcar refinado.
Essa aqui brilha em qualquer ocasião que você queira impressionar com mínimo esforço. O caramelo por cima não é só beleza, ele cria uma camada crocante que contrasta lindamente com a maciez do bolo. O erro comum é deixar o caramelo escurecer demais na panela, ele fica com um amargor que estraga o doce. Tira do fogo no instante em que ficar cor de mel, ele continua cozinhando com o calor residual. Confia, fica perfeito.
O que mais gosto nessa versão é que ela evita a armadilha do bolo pesado. A aveia, quando usada no ponto certo, dá uma estrutura leve e úmida, quase como um muffin. E o fato de não precisar de liquidificador é um alívio, menos louça pra lavar. Só mexe os ingredientes secos e úmidos separadamente antes de juntar, e incorpora com delicadeza. Bater demais é o inimigo da fofura aqui. Simples assim.
De vez em quando, a gente só quer seguir uma receita que não tem mistério, mas que o resultado é sempre garantido. Essa é ela. O passo a passo é claro, a lista de ingredientes não tem surpresas e o bolo sai úmido e cheiroso. Minha única adaptação é em relação às maçãs: eu gosto de picar metade em cubos bem pequeninos e ralar a outra metade. Os cubinhos dão pedacinhos surpresa, e a maçã ralada some na massa e deixa tudo ainda mais úmido. Funciona demais.
Fugindo ao que todo mundo pensa, a casca da maçã não atrapalha em nada a textura do bolo, pelo contrário. Ela acrescenta um pouco de cor e, se você estiver usando maçãs bem lavadas, um toque a mais de nutrientes. Só escolhe maçãs mais firmes, tipo fuji ou gala, porque as muito moles podem deixar a casca meio borrachuda depois de assada. É uma ótima maneira de reduzir desperdício e ainda ganhar sabor. Bem prático.
Essa combinação me traz uma memória afetiva de cafés da tarde na casa de amigos, aquele bolo que parece mais chique. A crocância da noze quebrada à mão, não muito miudinha, faz toda a diferença. A dica não óbvia? Passe as nozes rapidinho numa frigideira seca, só para soltar o óleo e realçar o sabor, antes de misturar na massa. O aroma que fica na cozinha é divino, e no bolo, então, fica com um sabor mais profundo. Pequeno detalhe, grande resultado.
Cenário específico: a banana já está bem madura, quase passada, e a maçã começando a murchar. Em vez de jogar fora, essa receita transforma as duas em um bolo incrivelmente úmido e doce natural. A banana dispensa até um pouco do açúcar. É a adaptação inteligente para evitar desperdício e ainda sair com uma sobremesa caseira. Só cuidado com o ponto do forno, porque a banana queima mais fácil, então fica de olho. Às vezes cubro com papel alumínio na metade final do tempo.
Essa receita sempre provoca a mesma reação: "nossa, que bolo lindo!". A cobertura de açúcar demerara com canela, pincelada com manteiga, cria um glaze crocante e brilhante que é impossível não elogiar. É aquele prato que você leva para um jantar e todos acham que você comprou em padaria fina. O segredo é pincelar a manteiga ainda quente e polvilhar a mistura de açúcar e canela na hora, para grudar bem. Fácil e com efeito garantido.
Para ser sincero, sou fã de qualquer receita que junte praticidade e restrições alimentares sem parecer um "prato de dieta". Essa entrega. A aveia vira a farinha no liquidificador, a massa fica homogênea rapidinho e o bolo sai fofinho, nada denso. É uma solução fantástica para quando você tem visitas com restrições e não quer fazer duas receitas separadas. Só certifique-se de que sua aveia é mesmo sem glúten, se for o caso. Dica prática rápida: bate a aveia sozinha primeiro, até virar uma farinha, depois adiciona os outros líquidos. Ajuda muito.
A maçã fica macia e úmida por baixo, e a farofa de coco por cima fica dourada e crocante. É o contraste perfeito na boca. Essa receita evita o bolo monótono, sabe? Aquele que é só macio do começo ao fim. A farofa é simples de fazer, basicamente manteiga, açúcar e coco ralado, e ela transforma completamente a experiência. Perfeito para servir como sobremesa, até com uma bola de sorvete de baunilha, se quiser ser mais indulgentes ainda.
Aqui o desafio era fazer um bolo sem ovos, manteiga ou leite que não ficasse com cara de "bolo vegano". E conseguiram. O suco de limão com o bicarbonato faz a mágica da fermentação, e o óleo de girassol mantém a umidade. O sabor fica limpo, com destaque para a maçã e a canela. É uma ótima porta de entrada para quem tem curiosidade sobre essa forma de cozinhar. Fica muito bom, não é só uma versão "sem", é uma receita boa por si só.
Essa é pura apresentação. Você unta a forma, joga um pouco de açúcar e canela no fundo, arruma as fatias de maçã bonitinhas e só então coloca a massa. O aviso para esperar esfriar antes de desenformar é sagrado. Se você tentar antes, o bolo quebra todo e a maçã linda fica grudada na forma. Mas quando dá certo, é aquele momento de orgulho na cozinha. A maçã fica caramelizada e brilhante, e todo mundo fica impressionado. Vale o teste, pelo menos uma vez.
Falando em usar frutas de um jeito criativo, você já explorou as opções de sobremesas com frutas da época que temos por aqui? Tem umas ideias bem legais para não cair na rotina.
E então, qual dessas variações combinou mais com a sua vibe? Aconchegante com canela, prática com aveia ou surpreendente com a farofa de coco? Conta pra mim qual você acha que vai fazer primeiro — e depois volta aqui pra falar como ficou, combinado?
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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