Arroz com Bacon: O Clássico que Nunca Falha

  • Veja de que forma um item do dia a dia pode transformar a sua refeição.
Avalie este item
(25 votos)

Arroz com bacon não é uma receita. É uma decisão. Aquele momento em que você olha pra geladeira, vê o arroz sobrando e o bacon que sobrou do churrasco, e decide: hoje não vai ser só comida. Vai ser sabor com personalidade.

Já fiz essa receita com bacon de supermercado, aquele que parece plástico. Ficou sem graça. Depois, usei o que corto na minha própria churrasqueira, o que solta fumaça e cheira a madeira. Foi diferente. O arroz não só absorveu o gosto. Ele se transformou.

O segredo não está no colorau. Nem no açafrão. Está em deixar o bacon soltar a gordura devagar. Em não apressar o alho. Em não jogar a água fria. E em não tentar fazer tudo perfeito. Às vezes, o arroz fica grudado. E aí? Aí você vira o prato, raspa o fundo, e descobre que aquilo era o melhor pedaço.

Tente. E se errar? Tenta de novo. Depois me conta se não virou o arroz que você sempre quis, mas nunca teve coragem de chamar de seu.

Receitas de Arroz Com Bacon: Saiba Como Fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Sobre o bacon: se conseguir aquele mais gordinho, melhor ainda. A gordura que ele solta é o que dá todo o sabor ao arroz. Já usei bacon magro uma vez e não ficou a mesma coisa, então fica a dica.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 420 kcal 21%
Carboidratos Totais 58.5g 19%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 0.5g 1%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 15.2g 28%
   Saturadas 5.3g 24%
   Trans 0.1g **
Colesterol 25mg 8%
Sódio 1,150mg 50%
Potássio 220mg 5%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 35mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
** Valor Diário não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Energético: Alto teor de carboidratos para energia
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Lactose: Não contém laticínios
  • Fonte de Energia: Ideal para refeições principais

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Reduza o sal para hipertensos
  • Gordura saturada – Modere o consumo
  • Insight: Rico em carboidratos complexos, fornece energia prolongada
  • Contém bacon - não indicado para dietas vegetarianas

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega uma panela que não seja muito funda e coloca o azeite. Deixa esquentar em fogo médio, mas sem deixar fumaçar. Enquanto isso, pica o bacon se precisar, eu gosto de pedacinhos não muito pequenos, assim fica com textura.
  2. Joga o bacon na panela e deixa fritar. Aqui é importante: não fica mexendo muito. Deixa dourar de um lado, depois vira. Você quer que fique bem crocante, mas cuidado pra não queimar. Quando estiver no ponto, tira o excesso de gordura se quiser, mas deixa umas 2 colheres na panela.
  3. Adiciona o alho picado e refoga por uns 30 segundos, só até soltar aquele cheiro bom. Se queimar o alho, o sabor fica amargo, já aconteceu comigo e tive que começar de novo.
  4. Agora coloca o colorau e os temperos secos. Mexe rápido por uns 15 segundos, só pra incorporar. O colorau queima fácil, então não demora muito nessa parte.
  5. Joga o arroz lavado e mexe bem, deixando cada grão envolto na gordura e nos temperos. Deixa tostar um pouquinho, uns 2 minutinhos, mexendo de vez em quando.
  6. Adiciona a água quente e o sal. Mexe uma última vez, tampa a panela e abaixa o fogo para baixo. Deixa cozinhar por 20 minutos sem mexer, essa é a parte difícil, eu sei, mas é importante não levantar a tampa.
  7. Passado o tempo, desliga o fogo e deixa descansar por 5 minutinhos ainda tampado. Depois é só soltar com um garfo e servir.

Se quiser dar um toque extra, finaliza com cebolinha ou salsinha picada na hora. Fica bonito e dá uma frescor que combina bem com o bacon. E sim, esse arroz fica incrível com frango assado, mas eu como até puro mesmo, sem vergonha.

Esse arroz com bacon é daqueles pratos que nunca decepcionam. Desde que aprendi a deixar o bacon ficar bem crocante antes de adicionar os outros ingredientes, virou meu jeito preferido de fazer arroz. E o melhor é que funciona tanto num almoço de domingo quanto numa janta rápida durante a semana.

E você, já fez arroz com bacon assim? Tem algum truque especial que usa? Aqui em casa sempre discuto se deixo o bacon mais crocante ou mais macio, a verdade é que ambos ficam bons, depende do dia. Me conta nos comentários como você gosta do seu e se testou alguma variação diferente!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esse arroz com bacon fica top por até 3 dias na geladeira – mas confesso que aqui em casa nunca sobra! Dica de ouro: guarde num pote hermético e, na hora de esquentar, joga um fio de água antes de levar ao micro-ondas. Se quiser congelar, dura até 1 mês, mas o bacon pode perder um pouco da textura. Já aconteceu com a Daiane de esquecer um potinho no fundo da geladeira por 5 dias... melhor não arriscar, né?

De olho nas calorias (mas sem neuras!)

Cada porção tem aproximadamente 420 kcal (confira a tabela nutricional completa após a lista de ingredientes). Quer reduzir? Troca o bacon por peito de peru defumado e usa metade do azeite. Mas sério, às vezes vale a pena o extra de calorias pelo sabor – vida que segue!

Trocas inteligentes para fugir do básico

  • Sem bacon? Tenta linguiça calabresa picada ou até cubos de queijo coalho pra grelar
  • Azeite acabou? Óleo de coco ou manteiga clarificada dão um toque especial
  • Colorau não é tua praia? Páprica defumada + uma pitada de pimenta caiena

3 erros que podem arruinar teu arroz (já cometi todos!)

1. Bacon cru demais: Se não fritar bem, fica com aquela gordura branca nada apetitosa. Espera dourar mesmo!
2. Alho queimado: Quando coloco junto com o bacon, sempre acontece. Agora prefiro acrescentar 1 minuto depois.
3. Água fria: NUNCA faça isso! Sempre água quente, senão o cozimento fica irregular. Já me rendeu um arroz meio cru, meio empapado...

Hack que mudou minha vida (ou pelo menos meu arroz)

Depois de acrescentar a água, tampe a panela por 5 minutos antes de abaixar o fogo. O vapor ajuda a soltar todo o sabor do bacon que grudou no fundo! Outra? Usa caldo de legumes caseiro no lugar da água - meu segredo desde que a Daiane esqueceu o caldo no fogão e descobrimos por acidente.

Versões para todo mundo comer feliz

Low carb: Substitui o arroz por couve-flor picada no processador
Vegetariano: Bacon de shimeji salteado com molho shoyu (fica incrível!)
Sem glúten: Naturalmente seguro, só conferir os temperos
Proteico: Joga uns ovos mexidos por cima na hora de servir

O que colocar do lado? Eis a questão!

Um feijão branco com alecrim faz par perfeito. Ou vai de ovo frito com gema mole (perigo: viciante!). Pra um jantar rápido, mistura tudo com folhas de espinafre que murcham com o calor. Já servimos numa reunião de família com abacaxi grelhado e foi sucesso - combinou mais do que imaginávamos!

Quer surpreender? Faz assim...

Arroz "brunch": Coloca um pouco de maple syrup no bacon enquanto frita e finaliza com nozes
Versão nordestina: Troca o colorau por coentro e acrescenta carne seca desfiada
Explosão de cores: Mistura ervilhas, milho e cubinhos de pimentão depois de pronto

Modo economia ativado

Compra bacon em pedaços (sai mais barato que em fatias) e congela portionado. Usa só 1/2 xícara de arroz e completa com cenoura ralada fininha - fica incrível e rende o dobro! Uma vez, quando tínhamos visita inesperada, fiz isso e ninguém percebeu a "extensão". Economia sem vergonha!

Passando de caseiro para gourmet em 1 passo

Finaliza com bacon crocante por cima (reserva uns pedacinhos antes de refogar) e raspas de limão siciliano. Parece bobo, mas faz toda diferença na apresentação! Quando queremos impressionar, servimos em tigelinhas individuais com uma colher de creme de ricota caseiro no centro.

O ponto crítico: quando colocar o arroz

Espera o bacon e os temperos estarem bem incorporados antes de jogar o arroz. Se colocar muito cedo, os grãos não absorvem direito o sabor. Eu costumo contar 1 minuto depois de mexer o colorau - quando o óleo fica bem vermelho. Já errei isso e o arroz saiu com pedacinhos de tempero seco grudados... nada apetitoso!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer na panela elétrica? Pode! Mas refoga o bacon separado antes.
Por que lavar o arroz? Tira o excesso de amido e evita empapar. Mas se preferir mais cremoso, pula essa etapa.
Posso dobrar a receita? Claro! Só aumenta a panela - em panela pequena fica desigual.

Sobrou? Transforma!

Mistura com farinha de rosca e ovo pra fazer bolinhos fritos (a Daiane chama de "croquetes de emergência"). Ou refoga com alho poró e faz um "risoto" rápido acrescentando um pouco mais de água quente. Aqui em casa até já virou recheio de panqueca quando a geladeira estava quase vazia!

2 coisas que ninguém te conta sobre esse arroz

1. O cheiro do bacon fritando é melhor que 90% dos aromas de vela cheirosa por aí
2. Se deixar esfriar completamente antes de guardar, o sabor do bacon se distribui melhor no dia seguinte - parece mágica!

De onde veio essa combinação?

Não tem história glamourosa - nasceu da necessidade de usar o bacon que estava perto de vencer! Mas descobri depois que tem versões parecidas no sul dos EUA (chamam de "dirty rice") e em algumas regiões da Espanha. A diferença é que lá costumam usar chouriço no lugar do bacon. E aí, qual versão você prefere?

Harmonização fora da caixa

Um chá gelado de pêssego corta perfeitamente a gordura do bacon. Para bebidas alcoólicas, vai de cerveja amber ou um vinho rosé bem fresco. Já experimentamos até com caipirinha de abacaxi - ficou surpreendentemente bom, mas não conta pra ninguém que eu sugeri essa loucura!

Confissões de quem já errou muito

Uma vez coloquei 3 colheres de colorau achando que era pouco... o arroz ficou cor de tijolo e todo mundo na mesa ficou com a boca manchada! Outra vez esqueci o sal completamente - salvei com shoyu na hora de servir. Moral da história: sempre prove antes de desligar o fogo, mesmo que ache que não precisa.

E aí, bora fazer esse arroz?

Conta nos comentários como ficou o seu! Inventou alguma variação? Descobriu um truque novo? Aqui em casa esse arroz já virou tradição de domingo - às vezes a Daiane faz até versão mini em forminhas de muffin pra gente levar no piquenique. Quero saber suas experiências (e suas trapalhadas também, porque ninguém nasce sabendo)!

Combinações que vão fazer seu arroz com bacon brilhar ainda mais

Depois de preparar aquele arroz com bacon que já é sucesso garantido, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas - a Dai sempre pede essas combinações quando faço esse acompanhamento. Cuidado: pode dar vontade de repetir o prato!

Para começar com o pé direito

Sopa de ervilha simples (confira os ingredientes): Leve e cremosa, prepara o paladar sem pesar antes do prato principal.

Sopa de legumes simples e fácil (como preparar): Clássico que nunca falha, especialmente em dias mais frescos.

Torradinhas de pão caseiro: Crocantes e perfeitas para mergulhar no arroz com bacon - aqui em casa fazemos com pão dormido, fica incrível!

Pratos principais que combinam perfeitamente

Bife à milanesa simples e fácil: A crocância do empanado com o sabor do arroz com bacon é combinação de mestre.

Peito de frango simples e fácil (confira a receita): Versátil e leve, deixa o bacon brilhar sem competir por atenção.

Costela minga (veja aqui): Para quando quiser transformar a refeição em um banquete - a Dai aprova muito essa opção!

Omelete de forno: Nosso plus para dias corridos - joga alguns pedacinhos de bacon por cima pra harmonizar.

Doces para fechar com chave de ouro

Bolo pudim de chocolate que nunca falha: Textura incrível que contrasta bem com a refeição salgada.

Rabanada simples e fácil: Clássico que lembra almoço de domingo na casa da vó.

Bolo de churros fácil e simples: Pra quem quer surpreender - canela e doce de leite combinam demais com o menu.

Para acompanhar

Suco de laranja natural: O ácido corta a gordura do bacon perfeitamente - aqui em SP sempre tem na feira.

Chá gelado de pêssego: Nossa dica refrescante para dias quentes, preparado na hora fica sensacional.

Água aromatizada com limão e hortelã: Opção leve e desintoxicante depois de uma refeição tão saborosa.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também! Aqui o prato que nunca sobra é o arroz com bacon - mas dessa vez a gente até divide (mentira, nem tanto).

Conheça outras formas deliciosas de preparar este prato.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Acrescentando calabresa

Autor: Temperando & Saboreando

Calabresa e bacon juntos? Parece exagero. Mas não é. É como se o fumo de um reforçasse o fumo do outro, como dois velhos amigos que se encontram e não precisam falar. O segredo? Não cozinhe a calabresa junto com o bacon desde o início. Espere o bacon soltar a gordura, depois coloque a calabresa cortada em rodelas finas. Ela vai dourar sozinha, sem grudar, e soltar aquele óleo que transforma o arroz em algo quase sagrado. E se desejar um pouco de frescor? Uma pitada de salsinha no final. Só uma. O resto? É só fumaça e carinho.

3º. Cremoso com requeijão

Autor: Guilherme Guzela

Requeijão em arroz? Eu achei que ia virar uma sopa. Mas não. Ele derrete como manteiga, mas não dissolve. A textura fica… densa, mas leve. Como se o arroz tivesse ganhado um abraço. O truque? Não coloque o requeijão quente. Espere o arroz esfriar um pouco, só uns 2 minutos. Aí, você mistura com a colher de pau, devagar, como se estivesse acariciando. Se fizer rápido, vira grumos. Já fiz assim. Ficou como um bolo de arroz. A Daiane riu. E depois comeu tudo. Acho que ela gosta de arroz com personalidade.

4º. Acrescentando cenoura, presunto e azeitonas

Essa combinação parece um acidente de cozinha. Mas é intencional. A cenoura ralada solta um pouco de doçura, o presunto dá sal e um toque de defumado, e a azeitona… ah, a azeitona é o que faz você parar. Ela não é só um ingrediente. É um contraste. Ácida. Salgada. Profunda. Já tentei fazer sem azeitona. Ficou bonito. Mas não tinha alma. A dica? Use azeitonas pretas, sem caroço, e corte em tiras finas. Não amasse. Deixe que elas falem sozinhas.

5º. Adicionando milho

Milho é o ingrediente que ninguém espera. Mas quando aparece, faz tudo mudar. Ele não é doce. Não é crocante. É… suave. Como se tivesse sido feito para se esconder no arroz. Mas não se esconde. Ele brilha. E o segredo? Use milho enlatado, mas escorra bem. Se tiver água, o arroz vira papa. E se precisar de um pouco de verão? Salsinha e cebolinha picadas no final. Só um pouquinho. Aí, o arroz não parece sobra. Parece festa.

6º. Usando linguiça toscana e carne seca

Linguiça toscana, carne seca e bacon? Isso não é arroz. É um ritual. O bacon solta a gordura, a carne seca dissolve o sal, e a linguiça… ela canta. Mas cuidado: a carne seca precisa ser deixada de molho por 30 minutos. Se não, você vai comer um tijolo. Já fiz isso. Fiquei sem fala. Aí, aprendi: não adianta querer economizar tempo. O tempo é o ingrediente mais importante. E se quiser dar um toque de equilíbrio? Um fio de limão por cima, antes de servir. Só um. Aí, o prato respira.

7º. arroz com bacon e brócolis

Brócolis é o ingrediente que as crianças odeiam… até que você o faz com bacon. A gordura do bacon envolve o brócolis como um cobertor. Não esconde o gosto. Transforma. E o segredo? Não cozinhe o brócolis separado. Jogue ele direto na panela, depois que o bacon estiver dourado. Mexa um pouco, deixe que o vapor do arroz o cozinhe. Assim, ele mantém um pouco de crocância. Se cozinhar demais, vira lama. Já tentei. Ficou como um purê de verde. Não foi bonito. Mas foi comestível. E a Daiane disse: “isso aqui não é brócolis. É arroz com alma.”

8º. Adicionando lentilha

Lentilha com bacon? Parece contradição. Mas é aí que mora a magia. A lentilha é áspera, terrosa. O bacon é suculento, salgado. Juntos, eles se completam como dois lados da mesma moeda. O segredo? Cozinhe a lentilha separada, só até ficar macia, não desmanchada. Aí, misture no final. Se colocar junto desde o começo, ela engole o sabor do bacon. E se quiser um toque de elegância? Um fio de azeite por cima, antes de servir. Só um. Aí, o prato não parece sobra. Parece propósito.

9º. arroz com bacon e legumes

Legumes com bacon é como dar um abraço em alguém que nunca te abraçou. A gordura do bacon não esconde o legume. Ela o transforma. Mas o segredo? Não refogue tudo junto. Comece com o bacon. Depois, coloque os legumes que levam mais tempo, cenoura, batata. Só depois, os delicados: pimentão, ervilha. Se fizer tudo junto, o arroz vira uma sopa de legumes. E não é isso que queremos. Queremos que cada ingrediente ainda seja ele mesmo. Só que… mais gostoso. A Daiane uma vez disse: “isso aqui é arroz que não pede desculpas.”

10º. Acrescentando picadinho de carne

Picadinho de carne com bacon e arroz? Isso não é sobra. É estratégia. É o que você faz quando não quer gastar, mas quer se sentir bem. O segredo? Use carne que já foi cozida, do churrasco, da panela. Não precisa ser nova. Só precisa ser saborosa. E o que faz a diferença? O bacon. Ele não é o protagonista. É o que liga tudo. O arroz absorve o sabor da carne, o bacon dá o brilho. E se quiser um pouco de sofisticação? Um pouco de cebola caramelizada por cima. Só um pouquinho. Aí, o prato não parece feito com o que sobrou. Parece feito com carinho.

11º. Na panela de pressão

Panela de pressão? Eu duvidei. Arroz com bacon não é coisa de pressão. É coisa de tempo. Mas essa versão me pegou. Ela não cozinha rápido. Ela concentra. O bacon solta a gordura, o arroz absorve, e o vapor… ele envolve tudo como um abraço fechado. O segredo? Não use água fria. Use quente. E não pressione logo. Espere o arroz ferver por 2 minutos antes de tampar. Se não, ele vira massa. Já fiz isso. Ficou como um pão. A Daiane riu. E depois comeu. Disse: “não é o mesmo. Mas é bom.”

12º. Opção agridoce com banana

Banana no arroz com bacon? Parece loucura. Mas é como se o doce não estivesse ali para doçar. Estivesse para equilibrar. A banana não é doce. Ela é terrosa. E quando frita na gordura do bacon, ela vira algo entre caramelo e terra. O segredo? Use banana-prata, firme. Corte em rodelas grossas. E não frite até ficar dourada. Frite só até que ela comece a soltar um cheiro… de infância. Aí, coloque por cima. Não misture. Deixe que ela fale sozinha. Já tentei com banana-nanica. Virou pasta. A Daiane disse: “isso aqui não é comida. É memória.”

13º. No micro-ondas

Micro-ondas? Eu achava que era trapaça. Mas essa versão… ela é honesta. O bacon não é frito. É… desidratado. E o arroz? Ele não é cozido. É reaquecido. Mas o sabor? Ele ainda está lá. O segredo? Coloque o bacon em papel-toalha. Deixe por 2 minutos. Depois, jogue o arroz por cima, com um fio de água. Tampe com um prato. E espere. Não mexa. Se mexer, vira papa. Já fiz isso. Ficou como um mingau. A Daiane disse: “não é o mesmo. Mas é o que temos.” E aí, entendi: às vezes, o melhor prato é o que a gente faz com o que tem.

14º. arroz bacon ao alho poro

Alho-poró é o ingrediente que ninguém vê, mas todos sentem. Ele não é forte. Não é picante. É… suave. Como um suspiro. Quando você refoga ele com o bacon, ele solta um aroma que você não consegue explicar. Só sabe que quer mais. O segredo? Use apenas a parte branca. A verde é boa para caldos, mas aqui? Ela vira amargo. E não misture com o alho. Eles têm temperos diferentes. O alho-poró precisa de tempo. O alho, de pressa. Se fizer tudo junto, o arroz vira uma confusão. Já tentei. Ficou como um cheiro de boteco. A Daiane disse: “isso aqui é arroz com alma. E você não sabia.”

15º. arroz com bacon e queijo

Queijo no arroz com bacon? É como colocar um cobertor quente em alguém que já está quente. Mas… ainda assim, faz sentido. O queijo não é para derreter. É para se fundir. O segredo? Use queijo tipo muçarela ou provolone, cortado em cubinhos. Não ralado. E coloque no final. Aí, o calor do arroz derrete devagar. Se colocar no começo, vira um bloco. Já fiz isso. Ficou como um disco de queijo. A Daiane disse: “isso aqui não é comida. É um abraço.”

16º. Opção agridoce com nozes e damasco

Nozes e damasco? Isso não é arroz. É um poema. A noz é amarga, terrosa. O damasco é doce, quase seco. E o bacon? Ele é o fio que une tudo. O segredo? Torre as nozes. Só um pouco. E deixe o damasco em molho por 10 minutos, não para amolecer. Para que ele solte o açúcar natural. Aí, jogue por cima, no final. Não misture. Deixe que cada ingrediente fale sozinho. Já fiz isso numa noite de inverno. A Daiane ficou em silêncio. Depois, só disse: “isso aqui… é o que eu quero comer todos os dias.”

E aí, qual receita vai ser a pioneira aí na sua cozinha? A que te fez lembrar de alguém? A que parece impossível? Se fizer, me conta. Não importa se queimou, se ficou doce demais, se o queijo virou pedra. Às vezes, os melhores sabores nascem dos erros. E eu quero saber o que você descobriu.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:59

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário