Arroz com bacon não é uma receita. É uma decisão. Aquele momento em que você olha pra geladeira, vê o arroz sobrando e o bacon que sobrou do churrasco, e decide: hoje não vai ser só comida. Vai ser sabor com personalidade.
Já fiz essa receita com bacon de supermercado, aquele que parece plástico. Ficou sem graça. Depois, usei o que corto na minha própria churrasqueira, o que solta fumaça e cheira a madeira. Foi diferente. O arroz não só absorveu o gosto. Ele se transformou.
O segredo não está no colorau. Nem no açafrão. Está em deixar o bacon soltar a gordura devagar. Em não apressar o alho. Em não jogar a água fria. E em não tentar fazer tudo perfeito. Às vezes, o arroz fica grudado. E aí? Aí você vira o prato, raspa o fundo, e descobre que aquilo era o melhor pedaço.
Tente. E se errar? Tenta de novo. Depois me conta se não virou o arroz que você sempre quis, mas nunca teve coragem de chamar de seu.
Tabela de conteúdo:
Receitas de Arroz Com Bacon: Saiba Como Fazer
Ingredientes
Sobre o bacon: se conseguir aquele mais gordinho, melhor ainda. A gordura que ele solta é o que dá todo o sabor ao arroz. Já usei bacon magro uma vez e não ficou a mesma coisa, então fica a dica.
Informação Nutricional
Porção: 200g (1/6 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 420 kcal | 21% |
| Carboidratos Totais | 58.5g | 19% |
| Fibra Dietética | 2.1g | 8% |
| Açúcares | 0.5g | 1% |
| Proteínas | 12.8g | 26% |
| Gorduras Totais | 15.2g | 28% |
| Saturadas | 5.3g | 24% |
| Trans | 0.1g | ** |
| Colesterol | 25mg | 8% |
| Sódio | 1,150mg | 50% |
| Potássio | 220mg | 5% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
| Cálcio | 35mg | 4% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
** Valor Diário não estabelecido
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Pega uma panela que não seja muito funda e coloca o azeite. Deixa esquentar em fogo médio, mas sem deixar fumaçar. Enquanto isso, pica o bacon se precisar, eu gosto de pedacinhos não muito pequenos, assim fica com textura.
- Joga o bacon na panela e deixa fritar. Aqui é importante: não fica mexendo muito. Deixa dourar de um lado, depois vira. Você quer que fique bem crocante, mas cuidado pra não queimar. Quando estiver no ponto, tira o excesso de gordura se quiser, mas deixa umas 2 colheres na panela.
- Adiciona o alho picado e refoga por uns 30 segundos, só até soltar aquele cheiro bom. Se queimar o alho, o sabor fica amargo, já aconteceu comigo e tive que começar de novo.
- Agora coloca o colorau e os temperos secos. Mexe rápido por uns 15 segundos, só pra incorporar. O colorau queima fácil, então não demora muito nessa parte.
- Joga o arroz lavado e mexe bem, deixando cada grão envolto na gordura e nos temperos. Deixa tostar um pouquinho, uns 2 minutinhos, mexendo de vez em quando.
- Adiciona a água quente e o sal. Mexe uma última vez, tampa a panela e abaixa o fogo para baixo. Deixa cozinhar por 20 minutos sem mexer, essa é a parte difícil, eu sei, mas é importante não levantar a tampa.
- Passado o tempo, desliga o fogo e deixa descansar por 5 minutinhos ainda tampado. Depois é só soltar com um garfo e servir.
Se quiser dar um toque extra, finaliza com cebolinha ou salsinha picada na hora. Fica bonito e dá uma frescor que combina bem com o bacon. E sim, esse arroz fica incrível com frango assado, mas eu como até puro mesmo, sem vergonha.
Esse arroz com bacon é daqueles pratos que nunca decepcionam. Desde que aprendi a deixar o bacon ficar bem crocante antes de adicionar os outros ingredientes, virou meu jeito preferido de fazer arroz. E o melhor é que funciona tanto num almoço de domingo quanto numa janta rápida durante a semana.
E você, já fez arroz com bacon assim? Tem algum truque especial que usa? Aqui em casa sempre discuto se deixo o bacon mais crocante ou mais macio, a verdade é que ambos ficam bons, depende do dia. Me conta nos comentários como você gosta do seu e se testou alguma variação diferente!
Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento
Esse arroz com bacon fica top por até 3 dias na geladeira – mas confesso que aqui em casa nunca sobra! Dica de ouro: guarde num pote hermético e, na hora de esquentar, joga um fio de água antes de levar ao micro-ondas. Se quiser congelar, dura até 1 mês, mas o bacon pode perder um pouco da textura. Já aconteceu com a Daiane de esquecer um potinho no fundo da geladeira por 5 dias... melhor não arriscar, né?
De olho nas calorias (mas sem neuras!)
Cada porção tem aproximadamente 420 kcal (confira a tabela nutricional completa após a lista de ingredientes). Quer reduzir? Troca o bacon por peito de peru defumado e usa metade do azeite. Mas sério, às vezes vale a pena o extra de calorias pelo sabor – vida que segue!
Trocas inteligentes para fugir do básico
- Sem bacon? Tenta linguiça calabresa picada ou até cubos de queijo coalho pra grelar
- Azeite acabou? Óleo de coco ou manteiga clarificada dão um toque especial
- Colorau não é tua praia? Páprica defumada + uma pitada de pimenta caiena
3 erros que podem arruinar teu arroz (já cometi todos!)
1. Bacon cru demais: Se não fritar bem, fica com aquela gordura branca nada apetitosa. Espera dourar mesmo!
2. Alho queimado: Quando coloco junto com o bacon, sempre acontece. Agora prefiro acrescentar 1 minuto depois.
3. Água fria: NUNCA faça isso! Sempre água quente, senão o cozimento fica irregular. Já me rendeu um arroz meio cru, meio empapado...
Hack que mudou minha vida (ou pelo menos meu arroz)
Depois de acrescentar a água, tampe a panela por 5 minutos antes de abaixar o fogo. O vapor ajuda a soltar todo o sabor do bacon que grudou no fundo! Outra? Usa caldo de legumes caseiro no lugar da água - meu segredo desde que a Daiane esqueceu o caldo no fogão e descobrimos por acidente.
Versões para todo mundo comer feliz
Low carb: Substitui o arroz por couve-flor picada no processador
Vegetariano: Bacon de shimeji salteado com molho shoyu (fica incrível!)
Sem glúten: Naturalmente seguro, só conferir os temperos
Proteico: Joga uns ovos mexidos por cima na hora de servir
O que colocar do lado? Eis a questão!
Um feijão branco com alecrim faz par perfeito. Ou vai de ovo frito com gema mole (perigo: viciante!). Pra um jantar rápido, mistura tudo com folhas de espinafre que murcham com o calor. Já servimos numa reunião de família com abacaxi grelhado e foi sucesso - combinou mais do que imaginávamos!
Quer surpreender? Faz assim...
Arroz "brunch": Coloca um pouco de maple syrup no bacon enquanto frita e finaliza com nozes
Versão nordestina: Troca o colorau por coentro e acrescenta carne seca desfiada
Explosão de cores: Mistura ervilhas, milho e cubinhos de pimentão depois de pronto
Modo economia ativado
Compra bacon em pedaços (sai mais barato que em fatias) e congela portionado. Usa só 1/2 xícara de arroz e completa com cenoura ralada fininha - fica incrível e rende o dobro! Uma vez, quando tínhamos visita inesperada, fiz isso e ninguém percebeu a "extensão". Economia sem vergonha!
Passando de caseiro para gourmet em 1 passo
Finaliza com bacon crocante por cima (reserva uns pedacinhos antes de refogar) e raspas de limão siciliano. Parece bobo, mas faz toda diferença na apresentação! Quando queremos impressionar, servimos em tigelinhas individuais com uma colher de creme de ricota caseiro no centro.
O ponto crítico: quando colocar o arroz
Espera o bacon e os temperos estarem bem incorporados antes de jogar o arroz. Se colocar muito cedo, os grãos não absorvem direito o sabor. Eu costumo contar 1 minuto depois de mexer o colorau - quando o óleo fica bem vermelho. Já errei isso e o arroz saiu com pedacinhos de tempero seco grudados... nada apetitoso!
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer na panela elétrica? Pode! Mas refoga o bacon separado antes.
Por que lavar o arroz? Tira o excesso de amido e evita empapar. Mas se preferir mais cremoso, pula essa etapa.
Posso dobrar a receita? Claro! Só aumenta a panela - em panela pequena fica desigual.
Sobrou? Transforma!
Mistura com farinha de rosca e ovo pra fazer bolinhos fritos (a Daiane chama de "croquetes de emergência"). Ou refoga com alho poró e faz um "risoto" rápido acrescentando um pouco mais de água quente. Aqui em casa até já virou recheio de panqueca quando a geladeira estava quase vazia!
2 coisas que ninguém te conta sobre esse arroz
1. O cheiro do bacon fritando é melhor que 90% dos aromas de vela cheirosa por aí
2. Se deixar esfriar completamente antes de guardar, o sabor do bacon se distribui melhor no dia seguinte - parece mágica!
De onde veio essa combinação?
Não tem história glamourosa - nasceu da necessidade de usar o bacon que estava perto de vencer! Mas descobri depois que tem versões parecidas no sul dos EUA (chamam de "dirty rice") e em algumas regiões da Espanha. A diferença é que lá costumam usar chouriço no lugar do bacon. E aí, qual versão você prefere?
Harmonização fora da caixa
Um chá gelado de pêssego corta perfeitamente a gordura do bacon. Para bebidas alcoólicas, vai de cerveja amber ou um vinho rosé bem fresco. Já experimentamos até com caipirinha de abacaxi - ficou surpreendentemente bom, mas não conta pra ninguém que eu sugeri essa loucura!
Confissões de quem já errou muito
Uma vez coloquei 3 colheres de colorau achando que era pouco... o arroz ficou cor de tijolo e todo mundo na mesa ficou com a boca manchada! Outra vez esqueci o sal completamente - salvei com shoyu na hora de servir. Moral da história: sempre prove antes de desligar o fogo, mesmo que ache que não precisa.
E aí, bora fazer esse arroz?
Conta nos comentários como ficou o seu! Inventou alguma variação? Descobriu um truque novo? Aqui em casa esse arroz já virou tradição de domingo - às vezes a Daiane faz até versão mini em forminhas de muffin pra gente levar no piquenique. Quero saber suas experiências (e suas trapalhadas também, porque ninguém nasce sabendo)!
- Acompanhamento
Molho Bolonhesa Perfeito em 5 Passos
Combinações que vão fazer seu arroz com bacon brilhar ainda mais
Depois de preparar aquele arroz com bacon que já é sucesso garantido, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas - a Dai sempre pede essas combinações quando faço esse acompanhamento. Cuidado: pode dar vontade de repetir o prato!
Para começar com o pé direito
Sopa de ervilha simples (confira os ingredientes): Leve e cremosa, prepara o paladar sem pesar antes do prato principal.
Sopa de legumes simples e fácil (como preparar): Clássico que nunca falha, especialmente em dias mais frescos.
Torradinhas de pão caseiro: Crocantes e perfeitas para mergulhar no arroz com bacon - aqui em casa fazemos com pão dormido, fica incrível!
Pratos principais que combinam perfeitamente
Bife à milanesa simples e fácil: A crocância do empanado com o sabor do arroz com bacon é combinação de mestre.
Peito de frango simples e fácil (confira a receita): Versátil e leve, deixa o bacon brilhar sem competir por atenção.
Costela minga (veja aqui): Para quando quiser transformar a refeição em um banquete - a Dai aprova muito essa opção!
Omelete de forno: Nosso plus para dias corridos - joga alguns pedacinhos de bacon por cima pra harmonizar.
Doces para fechar com chave de ouro
Bolo pudim de chocolate que nunca falha: Textura incrível que contrasta bem com a refeição salgada.
Rabanada simples e fácil: Clássico que lembra almoço de domingo na casa da vó.
Bolo de churros fácil e simples: Pra quem quer surpreender - canela e doce de leite combinam demais com o menu.
Para acompanhar
Suco de laranja natural: O ácido corta a gordura do bacon perfeitamente - aqui em SP sempre tem na feira.
- Acompanhamento
A Melhor Batata Rústica Frita do Mundo
Chá gelado de pêssego: Nossa dica refrescante para dias quentes, preparado na hora fica sensacional.
Água aromatizada com limão e hortelã: Opção leve e desintoxicante depois de uma refeição tão saborosa.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também! Aqui o prato que nunca sobra é o arroz com bacon - mas dessa vez a gente até divide (mentira, nem tanto).
Conheça outras formas deliciosas de preparar este prato.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Acrescentando calabresa
Autor: Temperando & Saboreando
Calabresa e bacon juntos? Parece exagero. Mas não é. É como se o fumo de um reforçasse o fumo do outro, como dois velhos amigos que se encontram e não precisam falar. O segredo? Não cozinhe a calabresa junto com o bacon desde o início. Espere o bacon soltar a gordura, depois coloque a calabresa cortada em rodelas finas. Ela vai dourar sozinha, sem grudar, e soltar aquele óleo que transforma o arroz em algo quase sagrado. E se desejar um pouco de frescor? Uma pitada de salsinha no final. Só uma. O resto? É só fumaça e carinho.
3º. Cremoso com requeijão
Autor: Guilherme Guzela
Requeijão em arroz? Eu achei que ia virar uma sopa. Mas não. Ele derrete como manteiga, mas não dissolve. A textura fica… densa, mas leve. Como se o arroz tivesse ganhado um abraço. O truque? Não coloque o requeijão quente. Espere o arroz esfriar um pouco, só uns 2 minutos. Aí, você mistura com a colher de pau, devagar, como se estivesse acariciando. Se fizer rápido, vira grumos. Já fiz assim. Ficou como um bolo de arroz. A Daiane riu. E depois comeu tudo. Acho que ela gosta de arroz com personalidade.
4º. Acrescentando cenoura, presunto e azeitonas
Essa combinação parece um acidente de cozinha. Mas é intencional. A cenoura ralada solta um pouco de doçura, o presunto dá sal e um toque de defumado, e a azeitona… ah, a azeitona é o que faz você parar. Ela não é só um ingrediente. É um contraste. Ácida. Salgada. Profunda. Já tentei fazer sem azeitona. Ficou bonito. Mas não tinha alma. A dica? Use azeitonas pretas, sem caroço, e corte em tiras finas. Não amasse. Deixe que elas falem sozinhas.
5º. Adicionando milho
Milho é o ingrediente que ninguém espera. Mas quando aparece, faz tudo mudar. Ele não é doce. Não é crocante. É… suave. Como se tivesse sido feito para se esconder no arroz. Mas não se esconde. Ele brilha. E o segredo? Use milho enlatado, mas escorra bem. Se tiver água, o arroz vira papa. E se precisar de um pouco de verão? Salsinha e cebolinha picadas no final. Só um pouquinho. Aí, o arroz não parece sobra. Parece festa.
6º. Usando linguiça toscana e carne seca
Linguiça toscana, carne seca e bacon? Isso não é arroz. É um ritual. O bacon solta a gordura, a carne seca dissolve o sal, e a linguiça… ela canta. Mas cuidado: a carne seca precisa ser deixada de molho por 30 minutos. Se não, você vai comer um tijolo. Já fiz isso. Fiquei sem fala. Aí, aprendi: não adianta querer economizar tempo. O tempo é o ingrediente mais importante. E se quiser dar um toque de equilíbrio? Um fio de limão por cima, antes de servir. Só um. Aí, o prato respira.
7º. arroz com bacon e brócolis
Brócolis é o ingrediente que as crianças odeiam… até que você o faz com bacon. A gordura do bacon envolve o brócolis como um cobertor. Não esconde o gosto. Transforma. E o segredo? Não cozinhe o brócolis separado. Jogue ele direto na panela, depois que o bacon estiver dourado. Mexa um pouco, deixe que o vapor do arroz o cozinhe. Assim, ele mantém um pouco de crocância. Se cozinhar demais, vira lama. Já tentei. Ficou como um purê de verde. Não foi bonito. Mas foi comestível. E a Daiane disse: “isso aqui não é brócolis. É arroz com alma.”
8º. Adicionando lentilha
Lentilha com bacon? Parece contradição. Mas é aí que mora a magia. A lentilha é áspera, terrosa. O bacon é suculento, salgado. Juntos, eles se completam como dois lados da mesma moeda. O segredo? Cozinhe a lentilha separada, só até ficar macia, não desmanchada. Aí, misture no final. Se colocar junto desde o começo, ela engole o sabor do bacon. E se quiser um toque de elegância? Um fio de azeite por cima, antes de servir. Só um. Aí, o prato não parece sobra. Parece propósito.
9º. arroz com bacon e legumes
Legumes com bacon é como dar um abraço em alguém que nunca te abraçou. A gordura do bacon não esconde o legume. Ela o transforma. Mas o segredo? Não refogue tudo junto. Comece com o bacon. Depois, coloque os legumes que levam mais tempo, cenoura, batata. Só depois, os delicados: pimentão, ervilha. Se fizer tudo junto, o arroz vira uma sopa de legumes. E não é isso que queremos. Queremos que cada ingrediente ainda seja ele mesmo. Só que… mais gostoso. A Daiane uma vez disse: “isso aqui é arroz que não pede desculpas.”
10º. Acrescentando picadinho de carne
Picadinho de carne com bacon e arroz? Isso não é sobra. É estratégia. É o que você faz quando não quer gastar, mas quer se sentir bem. O segredo? Use carne que já foi cozida, do churrasco, da panela. Não precisa ser nova. Só precisa ser saborosa. E o que faz a diferença? O bacon. Ele não é o protagonista. É o que liga tudo. O arroz absorve o sabor da carne, o bacon dá o brilho. E se quiser um pouco de sofisticação? Um pouco de cebola caramelizada por cima. Só um pouquinho. Aí, o prato não parece feito com o que sobrou. Parece feito com carinho.
11º. Na panela de pressão
Panela de pressão? Eu duvidei. Arroz com bacon não é coisa de pressão. É coisa de tempo. Mas essa versão me pegou. Ela não cozinha rápido. Ela concentra. O bacon solta a gordura, o arroz absorve, e o vapor… ele envolve tudo como um abraço fechado. O segredo? Não use água fria. Use quente. E não pressione logo. Espere o arroz ferver por 2 minutos antes de tampar. Se não, ele vira massa. Já fiz isso. Ficou como um pão. A Daiane riu. E depois comeu. Disse: “não é o mesmo. Mas é bom.”
12º. Opção agridoce com banana
Banana no arroz com bacon? Parece loucura. Mas é como se o doce não estivesse ali para doçar. Estivesse para equilibrar. A banana não é doce. Ela é terrosa. E quando frita na gordura do bacon, ela vira algo entre caramelo e terra. O segredo? Use banana-prata, firme. Corte em rodelas grossas. E não frite até ficar dourada. Frite só até que ela comece a soltar um cheiro… de infância. Aí, coloque por cima. Não misture. Deixe que ela fale sozinha. Já tentei com banana-nanica. Virou pasta. A Daiane disse: “isso aqui não é comida. É memória.”
13º. No micro-ondas
Micro-ondas? Eu achava que era trapaça. Mas essa versão… ela é honesta. O bacon não é frito. É… desidratado. E o arroz? Ele não é cozido. É reaquecido. Mas o sabor? Ele ainda está lá. O segredo? Coloque o bacon em papel-toalha. Deixe por 2 minutos. Depois, jogue o arroz por cima, com um fio de água. Tampe com um prato. E espere. Não mexa. Se mexer, vira papa. Já fiz isso. Ficou como um mingau. A Daiane disse: “não é o mesmo. Mas é o que temos.” E aí, entendi: às vezes, o melhor prato é o que a gente faz com o que tem.
14º. arroz bacon ao alho poro
Alho-poró é o ingrediente que ninguém vê, mas todos sentem. Ele não é forte. Não é picante. É… suave. Como um suspiro. Quando você refoga ele com o bacon, ele solta um aroma que você não consegue explicar. Só sabe que quer mais. O segredo? Use apenas a parte branca. A verde é boa para caldos, mas aqui? Ela vira amargo. E não misture com o alho. Eles têm temperos diferentes. O alho-poró precisa de tempo. O alho, de pressa. Se fizer tudo junto, o arroz vira uma confusão. Já tentei. Ficou como um cheiro de boteco. A Daiane disse: “isso aqui é arroz com alma. E você não sabia.”
15º. arroz com bacon e queijo
Queijo no arroz com bacon? É como colocar um cobertor quente em alguém que já está quente. Mas… ainda assim, faz sentido. O queijo não é para derreter. É para se fundir. O segredo? Use queijo tipo muçarela ou provolone, cortado em cubinhos. Não ralado. E coloque no final. Aí, o calor do arroz derrete devagar. Se colocar no começo, vira um bloco. Já fiz isso. Ficou como um disco de queijo. A Daiane disse: “isso aqui não é comida. É um abraço.”
16º. Opção agridoce com nozes e damasco
Nozes e damasco? Isso não é arroz. É um poema. A noz é amarga, terrosa. O damasco é doce, quase seco. E o bacon? Ele é o fio que une tudo. O segredo? Torre as nozes. Só um pouco. E deixe o damasco em molho por 10 minutos, não para amolecer. Para que ele solte o açúcar natural. Aí, jogue por cima, no final. Não misture. Deixe que cada ingrediente fale sozinho. Já fiz isso numa noite de inverno. A Daiane ficou em silêncio. Depois, só disse: “isso aqui… é o que eu quero comer todos os dias.”
E aí, qual receita vai ser a pioneira aí na sua cozinha? A que te fez lembrar de alguém? A que parece impossível? Se fizer, me conta. Não importa se queimou, se ficou doce demais, se o queijo virou pedra. Às vezes, os melhores sabores nascem dos erros. E eu quero saber o que você descobriu.



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