Agora que você já conhece está forma de preparar, descubra outras ótimas variações.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Lasanha Fit
Autor: Mamãe Vida Saudável
Já tentou fazer lasanha com abobrinha e ela virou uma sopa no fundo da travessa? Acho que o problema não está no corte, mas no pré-cozimento. Sellar as fatias na frigideira antes de montar, com fogo alto e pouca gordura, faz toda diferença. Elas perdem umidade, ganham cor e não encharcam o molho.
Use patinho moído ou até uma carne de panela desfiada. E se quiser um toque extra que aprendi na prática, adicione uma camada fina de ricota entre as fatias. Não é na receita original, mas dá cremosidade sem pesar. Já fiz assim e até quem torce o nariz pra “comida fit” pediu bis. Sério.
3º. Espaguete Fit e Low Carb
Autor: Carolblue
Espera, deixa eu lembrar… era 1 minuto ou 90 segundos na água? Ah, 1 minuto mesmo. Mais que isso e a abobrinha vira espaguete mole demais, nem dá pra enrolar no garfo. O segredo tá na rapidez: escaldar, escorrer, e usar imediatamente com um molho quente, que termine o cozimento.
Particularmente, prefiro com manteiga, alho e uma raspada de queijo parmesão ralado na hora. Mas se você quiser algo mais robusto, dá pra juntar tomate cereja estourado na frigideira. Já tentei congelar o espaguete cru? Não. E acho que não rola. Melhor fazer na hora.
Mini pizza de abobrinha é uma daquelas ideias que parece brincadeira até você provar. As rodelas precisam ir ao forno antes do molho, senão, vira purê. Tempere com sal, orégano e um fio de azeite, e deixe dourar levemente. Só depois acrescente o molho e os recheios.
Se quiser impressionar, use tomate seco picado em vez de fresco. Tem mais concentração de sabor e menos água. E se sobrar? Não sobra. Mas se sobrar, vira recheio de omelete no dia seguinte. Já aconteceu comigo. E o Titan ficou olhando como se eu devesse dividir. Não dividi.
Torta com abobrinha picada é uma ótima forma de usar sobras, de carne, de legumes, até de queijo duro. O segredo está no corte: cubinhos pequenos, quase como brunoise, pra não deformar a massa. E não esqueça de escorrer bem a abobrinha depois de picar. Ela solta água mesmo crua.
Se for fazer, experimente adicionar uma colher de mostarda dijon à mistura. Não é comum, mas dá um toque ácido que corta a gordura da carne. Eu faço isso sempre, quer dizer, quase sempre. Depende do dia, né?
Omelete com abobrinha é o café da manhã ideal quando você precisa de algo rápido, mas não quer comer só pão com manteiga. Fatiar bem fino é essencial, quase translúcido, pra que cozinhe junto com o ovo sem ficar crua. E usar a tampa? Fundamental. O vapor ajuda a selar tudo sem precisar virar.
Já fiz isso num domingo preguiçoso e a Daiane, que jurava odiar abobrinha no café, comeu tudo e ainda perguntou se tinha mais. Isso é raro. Então, se a receita funciona com ela, funciona com qualquer pessoa.
Risoto com abobrinha ralada é mais sobre textura do que sabor. Ela não substitui o arroz, ela cria algo novo, macio, com leve crocância, e que absorve o caldo como se tivesse nascido pra isso. Mas atenção: não tampe a panela. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo devagar, pra não virar purê.
Se quiser um toque de profundidade, finalize com um fio de azeite de trufa. Não precisa de muito. Duas gotas bastam. E se fizer para alguém especial, sirva com um vinho branco seco. Não é obrigatório, mas faz a noite parecer mais romântica. Já testei. Funciona.
Farofa de abobrinha é uma versão mais leve da clássica, mas não menos saborosa. O truque está no ralador: use a parte grossa, sim, mas não esprema a abobrinha depois. Deixe que ela cozinhe na própria água, em fogo alto, até evaporar. Só então junte os temperos.
Se quiser um toque extra, adicione um punhado de castanhas moídas no final. Dá crocância e um sabor que lembra outono. E sim, ela combina com feijoada, mesmo sendo “fit”. Já servi assim. Ninguém reclamou.
Dia chuvoso e sem disposição? Esse cozido de frango com abobrinha é o que a gente chama de “abraço em forma de prato”. O segredo é colocar a abobrinha nos últimos 5 minutos, não antes. Assim, ela pega o caldo, mas não desmancha. Fica macia, sim, mas inteira.
Se usar panela de pressão, cozinhe só o frango. Depois, desligue, espere a pressão sair e acrescente a abobrinha com a panela destampada. Dá mais trabalho? Um pouco. Vale a pena? Totalmente. E se sobrar, vira sopa no dia seguinte. Sempre.
Hambúrguer de abobrinha tem um problema: solta água. A solução? Ralar, salgar, deixar descansar 10 minutos e espremer bem com as mãos, como se estivesse torcendo uma toalha. Só depois misture com os outros ingredientes. E o bacon em pó? Genial. Dá um sabor defumado sem carne.
Se for assar, use uma frigideira antiaderente quente e não vire antes de 4 minutos. Senão, desfaz. Já aconteceu comigo. Hoje, espero. E se você não é vegetariano, experimente mesmo assim. Pode ser que se surpreenda.
Creme de abobrinha é o tipo de sopa que parece simples, mas tem alma. O sabor suave dela aceita qualquer companhia, gengibre, cúrcuma, até um toque de leite de coco. Usar leite de soja deixa mais leve, sim, mas se quiser cremosidade de verdade, experimente com um pouco de creme de leite vegetal caseiro.
Ahhh, quase me esqueci: nunca bata quente demais. Espere esfriar um pouco antes de ir pro liquidificador. Já estourei tampa uma vez. Não quero repetir. E se servir com crostini de pão integral? Fica elegante sem parecer esforço.
Empada de abobrinha é o que acontece quando você resolve que comida saudável também pode ser conforto. A massa fica úmida, mas não mole, e o recheio se funde de um jeito que lembra empadão de vó, só que sem culpa. O segredo? Cozinhar a abobrinha antes, escorrer bem, e só então misturar ao queijo e temperos.
Se quiser uma crosta dourada de verdade, pincele com gema de ovo (ou leite vegetal, se for vegano) antes de assar. E se fizer, me conta se a crocância combinou com o recheio. Porque pra mim, essa é a parte mais importante.
Brownie com abobrinha é uma daquelas receitas que parece mágica até você provar. A abobrinha ralada some, não deixa gosto, não deixa textura, só dá umidade. E o chocolate 70% com manteiga de amendoim? Isso é o que transforma “fit” em “quero mais”.
Não abra o forno antes dos 20 minutos. A massa parece crua, mas não está. Se você cortar cedo, desfaz. Já aprendi isso na marra. E se sobrar? Dificilmente. Mas se sobrar, mantenha na geladeira. Fica ainda melhor no dia seguinte. Sério.
E aí, qual dessas versões te deu mais vontade de ir pra cozinha agora? A abobrinha é um ingrediente que aceita tudo, desde o café da manhã até a sobremesa, e ainda te deixa leve. Quando fizer alguma delas, volta aqui pra me contar como foi. Porque cozinhar é bom, mas saber que alguém experimentou e curtiu? Isso é o que realmente alimenta.
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