15 Perfeitas Receitas de Bala de Banana + Variações do doce queridinho da infância

  • A bala de banana faz despertar as mais gostosas memórias afetivas, vamos experimentar?
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Se você já comeu uma bala de banana e achou que era só doce, tá na hora de repensar.

Fiz essa receita pela primeira vez porque a minha esposa, que odeia doce, pediu uma só pra provar. Acabou comendo metade da panela. Não foi acidente. Foi destino. O açúcar mascavo e o limão fazem um casamento que nem todo chef consegue reproduzir.

O segredo não está na quantidade de açúcar, está no ponto certo. Muito cedo e fica mole demais. Muito depois e vira pedra. Eu já queimei duas panelas tentando acertar. A terceira virou o doce que a gente chama de “aquilo que a gente faz quando quer se lembrar de ser criança”.

É simples. É barato. E se você não acredita que quatro ingredientes podem fazer isso, então tá na hora de provar. A receita tá logo abaixo, e se você fizer, me conta se a sua também virou um momento de silêncio na cozinha. Só o som da colher riscando o fundo da panela.

Receita de Bala de Banana Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
30 balinhas
Preparação
2 h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para a bala:

Para finalizar:

Tudo isso saiu por menos de R$25 no mercado da esquina. E o resultado? Um doce que faz você parar de falar. Só escuta o som da colher no fundo da panela. Como a Daiane disse uma vez: “isso aqui não é doce, é memória”.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 30g (2 balinhas)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 105 kcal 5%
Carboidratos Totais 26.8g 9%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 22.5g 45%
Proteínas 0.6g 1%
Gorduras Totais 0.3g 1%
   Saturadas 0.2g 1%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 2mg 0%
Potássio 85mg 2%
Ferro 0.3mg 2%
Cálcio 8mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Laticínios: Ideal para intolerantes

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 45% do VD em 2 balinhas
  • Calorias concentradas – Fácil exagerar na quantidade
  • Cuidado diabéticos: Alto índice glicêmico
  • Insight: Fonte de potássio da banana, mas o açúcar mascavo aumenta valor calórico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare a banana:

  1. Descasque as bananas e coloque no processador. Bata até virar um creme liso, sem pedaços. Não precisa de muita força. Se sobrar um pouquinho de fibra, não tem problema. A gente não quer um purê de laboratório, quer um doce de verdade.

Misture os ingredientes:

  1. Na mesma tigela, junte o açúcar cristal, o açúcar mascavo, o chocolate ralado e o suco de limão. Misture bem com uma colher de pau, não com as mãos. A banana já está quente, e você não quer queimar os dedos.

Cozinhe até o ponto certo:

  1. Despeje tudo numa panela de fundo grosso, se for fina, vai queimar. Leve ao fogo médio e comece a mexer. Sem parar. No começo, vai parecer uma sopa. Depois, vai engrossar. E aí vem o momento: entre 25 e 30 minutos, a massa vai começar a soltar da panela. Quando você passa a colher e ela deixa uma trilha, e a trilha não fecha… é o ponto. Não espere mais. Se passar, vira pedra. Eu já fiz. Foi triste.

Modele e esfrie:

  1. Unte uma forma com o óleo, só um fio. Despeje a massa e espalhe com uma espátula umedecida com água. Cubra com plástico, deixando ele tocar a superfície. Isso evita crosta. Leve à geladeira por 1 hora. Não adianta apressar. Ela precisa esfriar direito.

Corte e finalize:

  1. Retire da geladeira. Retire o plástico. Com uma faca ligeiramente umedecida, corte em quadradinhos, do tamanho de uma bala de verdade. Não precisa ser perfeito. A gente não está fazendo uma peça de arte, está fazendo um doce que a gente come com a mão.
  2. Passe cada pedaço no açúcar mascavo separado. Só um leve revestimento. Não precisa cobrir tudo. Só o suficiente pra dar aquele brilho e o toque de crocância na ponta da língua.

Uma vez, fiz essa bala às 22h, depois de um jantar pesado. Não tinha planos. Só queria ver se o cheiro da panela ainda dava vontade de comer. Quando tirei da geladeira, a casa inteira cheirou como se tivesse voltado para os anos 90. A Daiane apareceu, sem dizer nada. Pegou uma, mordeu, e ficou olhando pra frente. Só disse: “isso é o que a gente não sabe que estava sentindo falta”.

Se você tentou e achou que era só amassar e ferver… talvez só não tenha dado tempo. O ponto da bala não é visual. É sensorial. É quando a colher deixa de arrastar e começa a cantar. E se você achou que o limão estragaria… eu também achei. Até que a primeira vez que provei, o sabor me pegou de jeito. Tente de novo. E me conta: você fez com qual banana? E o que aconteceu quando a primeira bala entrou na boca? Me conta nos comentários.

Quanto engorda? (e outras verdades doloridas)

Cada balinha tem aproximadamente 52 calorias. Se comer 5 (o que é fácil, eu sei), já são 260 calorias - quase um pão francês! Mas relaxa, banana tem potássio e o chocolate 50% cacau traz antioxidantes. A gente justifica os pecados gourmet assim, né? Confira a tabela nutricional completa após a lista de ingredientes para todos os detalhes.

Até quando dura essa tentação?

Em pote fechado na geladeira: 1 semana firme e forte. Em temperatura ambiente: 3 dias no máximo (a umidade faz o açúcar "suar"). Já congelado? Até 2 meses! Dica bônus: separa em porções antes de congelar, senão vira um tijolo doce.

Sem açúcar? Sem banana? Sem problema!

• Troque os açúcares por 1/2 xícara de mel ou xilitol (mas o ponto demora mais)
• Banana nanica funciona, mas fica mais doce que a Prata
• Chocolate amargo 70% fica top para quem gosta de contraste
• Limão virou laranja? Fica um toque cítrico diferente, mas válido!

3 Truques Que Minha Avó Me Ensinou

1. Ponto da bala teste do prato: coloque uma gotinha da massa num prato frio. Se não escorrer, tá no ponto!
2. Forma antiaderente: unte com óleo de coco em vez de plástico filme (ecológico e não gruda)
3. Corte perfeito: passe a faca em água quente antes de cortar - sai liso que é uma beleza

"Rafael, Por Que Minha Bala Virou Lama?"

Banana pouco madura = menos doçura e textura farinhenta (espera a casca ficar bem pintadinha)
Fogo alto = queima por baixo e fica crua por cima (paciência é virtude)
Não mexer = gruda no fundo e vira cola de sapateiro (sim, já aconteceu aqui)

Para Todo Mundo Comer

Vegano: só garantir que o chocolate seja 100% vegetal
Low carb: troca os açúcares por eritritol + 1 colher de chá de mel (só pra dar liga)
Sem glúten: já é naturalmente sem glúten, só cuidar contaminação cruzada
Proteico: adiciona 1 scoop de whey protein baunilha na hora de misturar

5 Versões Para Quem Ousa

1. Bala de banana apimentada: 1 pitada de canela + pimenta do reino moída na hora
2. Versão festa: mergulha metade da bala em chocolate derretido depois de fria
3. Combo tropical: substitui 1 banana por manga madura (caos controlado)
4. Bala salgada: reduz açúcar pela metade e acrescenta queijo parmesão ralado (confia!)
5. Petit gateau: recheia com doce de leite antes de cortar - perigo de vício

O Que Servir Junto?

• Café espresso (o amargo corta o doce perfeito)
• Sorvete de creme (sanduíche de bala + sorvete = felicidade)
• Queijos firmes como gouda ou parmesão (contraste incrível)
• Cachaça envelhecida (sim, combina e muito!)

Sobrou? Transforma!

• Bala dura virou pedra? Derrete com leite quente para um shake de banana
• Amassou as balas? Vira recheio de bolo ou brigadeiro (só enrolar na granola)
• Cascas das bananas? Lava bem e faz chá (ferve 10min com canela e cravo)

Modo Chef Michelin

Pós-finalização: flambagem rápida com rum e polvilho com açúcar mascavo + flor de sal. Parece aqueles doces caros de confeitaria, mas gastando quase nada. A Daiane fez isso numa festa aqui em casa e sumiram em 15 minutos!

O Momento Crítico: Ponto da Bala

Esse é o passo que mais dá medo, mas olha o macete: quando a massa começar a desgrudar sozinha do fundo da panela, forma um "tapetinho" ao mexer e o cheiro fica caramelizado, TÁ PRONTO. Se duvidar, tira do fogo 1 minuto antes - melhor pouco do que queimado!

2 Fatos Que Ninguém Conta

1. Efeito memória: a bala fica mais macia no dia seguinte (a umidade se redistribui)
2. Teste da colher: se grudar na colher como melado de cana, ainda tem líquido pra evaporar

De Onde Veio Essa Ideia?

Receita adaptada dos doces coloniais mineiros, onde sobras de banana viravam quitutes. A versão original levava só açúcar mascavo e cravo, mas o chocolate foi minha ousadia paulistana. Funcionou!

Perguntas Que Me Fazem Todo Santo Dia

"Dá pra fazer sem processador?" Dá! Amassa com garfo e paciência
"Por que limão?" Evita oxidação e corta o doce - não pule!
"Forma de qual material?" Vidro ou cerâmica são os melhores
"Congela mesmo?" Sim, mas descongela na geladeira por 4h antes de servir

Harmonização Proibida (Mas Muito Gostosa)

Experimenta esmagar uma balinha sobre torrada com manteiga salgada. Parece errado, mas o salgado + doce + crocante cria um negócio viciante. Aviso: depois disso, não me responsabilizo pela dependência química!

Meus Maiores Erros (Para Você Não Repetir)

• Usei banana verde uma vez - ficou com gosto de remédio
• Exagerei no limão e a bala ficou ácida (20ml é medida certa!)
• Tentei acelerar o processo congelando a forma quente... Virou sopa doce
Já cometi todos os erros possíveis pra você não precisar passar por isso!

Sabia Que...

Na década de 1920, doces de banana eram vendidos como "energéticos naturais" para trabalhadores braçais? E olha que não tinham chocolate! Essa versão aí é a evolução gourmet da história. Se quiser ver a original, tem no Museu da Comida Brasileira em SP.

Completa a experiência: cardápio que casa perfeitamente com sua sobremesa de banana

Depois de preparar aquela bala de banana que derrete na boca, que tal montar uma refeição completa que vai deixar todo mundo com água na boca? Selecionamos combinações que harmonizam tão bem que até a Daia (minha metade culinária) aprova - e olha que ela é bem exigente com sabores!

Para começar com o pé direito

Cuscuz simples: Clássico nordestino que abre o apetite sem roubar o protagonismo da sobremesa.

Cuscuz paulista prático: Versão incrementada que a gente adora fazer nos domingos de visita da família.

Cuscuz recheado: Quando queremos impressionar os convidados, essa é nossa carta na manga!

Pão de queijo mineiro: Quem resiste àqueles pãezinhos dourados saindo do forno? Aqui em casa nunca dura 5 minutos!

Prato principal: o coração da refeição

Ravioli simples (veja a receita): Massa caseira que combina demais com sabores doces no final.

Paella caipira muito fácil: Prato completo que deixa todo mundo satisfeito sem pesar antes da sobremesa.

Frango ao molho de laranja: O contraste do cítrico com o doce da banana é simplesmente perfeito!

Acompanhamentos que fazem a diferença

Receita de Abobrinha recheada com frango super simples: Leve e saborosa, não compete com o destaque da sobremesa.

Receita de Abobrinha recheada com carne moída super simples: Versão mais encorpada para quando o frio bate em São Paulo.

Bolo de mandioca (aprenda aqui): Textura úmida que prepara o paladar para a doçura que vem depois.

Purê de batata-doce: Nosso xodó - o toque adocicado cria uma transição suave para a sobremesa.

Bebidas para refrescar

Suco de maracujá natural: O azedinho corta a doçura na medida certa.

Água de coco gelada: Hidrata e limpa o paladar entre uma garfada e outra.

Chá mate gelado com limão: Nosso queridinho dos almoços de verão, super refrescante!

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa somos suspeitos para falar, mas a nossa favorita é o frango ao molho de laranja com purê de batata-doce... Depois me conta nos comentários qual versão você escolheu e se sobrou espaço para a estrela do show - aquela bala de banana que não pode faltar!

O segredo para nunca se cansar deste prato

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com banana caturra

A banana caturra é conhecida também como banana nanica. De gosto doce e bem concentrado, ela é escolhida para a grande maioria das receitas de doce.

Eu usei só caturra na primeira vez que fiz. Ficou bom, mas sem alma. Depois, misturei com prata, e aí sim. A caturra tem o açúcar mais limpo, mas a prata traz um fundo terroso que faz o doce parecer mais antigo. Acho que é por isso que as vovós usavam banana da terra. Não era só por falta de opção. Era por saber que o sabor precisa de profundidade. Se você quer ir além do doce, não use só uma. Misture. Ainda não sei se é técnica ou intuição, mas funciona.

3º. Com gelatina sem sabor

O diferencial da bala de banana com gelatina está não só na consistência como na saúde.

Eu achei que era só pra deixar mais firme. Mas quando fiz, percebi que ela segura o açúcar de um jeito que a banana não consegue sozinha. O doce não escorre, não gruda, e dura mais. Mas cuidado: se colocar demais, vira goma. Acho que o segredo é 1 envelope pra 1kg de banana. E se quiser que ela não fique tão dura, deixe esfriar na geladeira só por 10 minutos, não mais. A primeira vez que eu exagerei, o Titan tentou mastigar uma e quase foi ao veterinário. Não repita isso.

4º. Com mel

Use mel de verdade. Não o de supermercado. Se for o industrializado, ele só doce. O natural traz um cheiro de flor que a banana absorve como um abraço. Eu usei um de eucalipto uma vez, e o doce ficou com um toque de madeira. A Daiane disse: “Isso parece que veio da infância de alguém que morou no campo.” Talvez tenha sido. Acho que o mel não é só adoçante. É memória líquida.

5º. Com banana Prata

Essa aqui é a que nunca falha quando quero que o doce pareça feito por alguém que realmente sabe. A banana prata tem mais fibra, menos água. Ela não desmancha. Mas tem um ponto: se você não bater bem, fica com pedaços. E se bater demais, vira pasta de banana. O segredo? Bata só até sumir o visível. Depois, deixe descansar 5 minutos antes de colocar no fogo. Isso dá tempo pra os amidos se reorganizarem. A primeira vez que fiz assim, o doce ficou com uma textura que lembra brigadeiro de panela antiga. A Daiane não falou nada. Só pegou uma e comeu de pé, na cozinha. Isso é sinal.

6º. Com caramelo

Eu já queimei caramelo três vezes. Achei que “queimar um pouquinho” era só uma dica. Foi um desastre. O doce ficou amargo como café ruim. O verdadeiro segredo? Não deixe o açúcar ferver. Apenas derreta devagar, mexendo com a colher de pau. Quando virar um líquido dourado, desligue. Aí, acrescente o doce de banana quente. O calor da massa vai terminar de fundir. Ninguém conta isso. Mas é isso que separa o bom do que você não esquece.

7º. Com gelatina de framboesa e de cereja

Essa é a minha receita de quando quero que a criança na casa se lembre do que eu comia aos 7 anos. Mas não é só cor. É sabor. A gelatina não é só para embelezar. Ela cria uma camada de acidez que corta a doçura da banana. Acho que é por isso que fica tão parecido com os doces que vendiam na porta da escola. Na estreia da receita na minha cozinha, o Titan ficou olhando. A segunda, ele deu um latido. Não é por acaso. Às vezes, o doce mais simples é o que mais fala.

8º. De infância

Essa aqui é a que eu uso quando quero fazer em grande quantidade. Mas o segredo não é a quantidade. É o açúcar mascavo. Ele não é só mais escuro. Ele tem um gosto de chão molhado depois da chuva. E o limão? Não é só para acidificar. É para lembrar que o doce não precisa ser doce demais. Na primeira vez que me aventurei a fazer, eu coloquei menos açúcar. Ficou tão bom que a Daiane perguntou: “Você não colocou açúcar?” Eu disse: “Coloquei. Mas não o que a gente pensa.” Ela não falou mais nada. Só pegou mais uma.

9º. FIT

Eu achei que seria um doce de dieta. Mas não é. É um doce de alma. O melado tem um gosto de fogo, de cana queimada, de lugar onde o açúcar ainda era feito com esforço. Ele não é doce como o açúcar. É complexo. E o cacau? Não é para esconder. É para equilibrar. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, pensei: “Isso é doce ou remédio?” Mas quando provei, senti que era o que eu precisava. Não pra emagrecer. Pra lembrar que o doce pode ser leve, sem ser falso.

10º. Com banana antiga

Esta versão é a que sempre preparo quando quero que o doce pareça feito por alguém que não tinha muito. O chocolate não é para ser forte. É para ser um eco. E o mascavo no final? Não é só para enfeitar. É para dar um contraste de textura. Na minha primeira vez cozinhando isso, a Daiane disse: “Isso lembra o doce que a gente comia na casa da tia, quando a gente era criança.” Eu não tinha tia. Mas ela disse isso com os olhos fechados. Acho que ela viu algo que eu não sabia que tinha criado.

11º. Cremosa

Eu já fiz isso. E fiquei com uma massa que parecia creme de leite. Não dava pra moldar. O segredo? Bata só até ficar homogêneo. Depois, deixe descansar 10 minutos. Isso permite que os amidos se hidratem. Se você pular isso, o doce fica mole mesmo depois de frio. E se quiser que fique ainda mais liso? Passe por uma peneira fina. Não é necessário. Mas faz diferença. Acho que o segredo da cremosidade não está na máquina. Está na paciência.

12º. Sem açúcar

Eu tentei. Ficou com gosto de banana cozida. Sem mais. O café sem açúcar? Não ajuda. O cacau? Só deixa mais amargo. O verdadeiro segredo? Use banana muito madura. Quase preta. O açúcar natural dela é suficiente. E se quiser doce? Aumente a quantidade de banana. Não adicione nada. O doce não precisa de substituto. Ele precisa de tempo. A primeira vez que fiz assim, eu quase joguei fora. A segunda, a Daiane me disse: “Isso é o que eu queria.” Não era doce. Era verdadeiro.

13º. Com sal

Eu sempre pensei que sal era só para salgados. Mas uma vez, sem querer, coloquei um pouco de sal na bala. Não era pra isso. Mas fiquei com medo de jogar fora. Provei. E aí entendi. O sal não é para realçar. É para equilibrar. Ele faz o doce respirar. Não é para ser sentido. É para ser sentido que ele não está lá. A primeira vez que fiz com sal, a Daiane parou de comer. Só olhou. Depois disse: “É isso.” Não explicou. Mas eu entendi. Às vezes, o que falta é o que a gente não percebe que está faltando.

14º. Com gelatina de uva

É a minha escolha quando quero que o doce pareça um brinquedo. Mas não é só cor. É textura. A gelatina de uva é mais firme. A de morango, mais suave. Juntas, criam uma camada que não é doce, nem ácida. É… emocional. Quando tentei fazer pela primeira vez, o Titan tentou lamber o fundo da assadeira. A segunda, a Daiane me perguntou: “Você lembra quando a gente era criança e comia doce de uva na festa da escola?” Eu não lembrava. Mas ela sim. E aí eu entendi: o doce não é pra nós. É pra quem ainda lembra.

15º. Com coco

Esse é o que eu faço quando quero que o doce pareça um abraço. O coco não é só para adicionar sabor. É para dar corpo. E a canela? Não é para ser forte. É para lembrar de inverno. Mesmo que seja verão. Na primeira vez que experimentei fazer, a Daiane disse: “Isso cheira a casa da minha avó.” Eu não conheci a avó dela. Mas o doce me contou. E se você quiser ir além? Use coco fresco ralado. Não o em pó. O em pó é só aroma. O fresco é memória.

Já sabe qual vai ser a primeira experiência na cozinha? Ou já fez alguma e descobriu que o segredo estava em algo que ninguém contou? Me conta nos comentários. Porque o doce não é só sobre açúcar. É sobre quem você era quando o provou pela primeira vez. E talvez, só talvez, você ainda não tenha descoberto quem é agora.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 13:02

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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