Tempura de Legumes: Crocância que Vira Paixão

  • A tempurá de legumes é perfeita para quem deseja diversificar com um prato saudável!
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Tem coisa melhor do que aquele barulho de fritura que anuncia: acabou de sair do fogo?

É tipo mágica. Os legumes, que antes eram só vegetais quietos na geladeira, viram crocância quente por fora e maciez por dentro. E olha, não é qualquer massa que faz isso direito. A chave tá no equilíbrio entre a farinha e a maisena, essa dupla é o segredo pra um tempurá de legumes que nem precisa de molho pra brilhar, ainda que um bom agridoce nunca sobra.

Já tentei com água gelada, já tentei com cerveja. O que realmente muda o jogo? Simples: não mexer demais. Massa de tempurá gosta de ser mal jeitosa, meio irregular. Quanto mais você tenta deixar perfeita, mais pesada ela fica. Deixa os gruminhos. Eles são seus amigos.

Aqui em casa, quando eu aviso que vou fazer, o Titan aparece do nada. Fica sentado do lado da frigideira como se fosse juiz de prova olímpica. Ele não pode comer, claro, mas a cara de interesse é impagável.

Vai lá embaixo que a receita tá pronta pra você testar ainda hoje. Me conta depois se conseguiu resistir à primeira fornada.

Receita de Tempurá de Legumes: saiba como fazer

Rendimento
2 porções
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Gastei menos de R$12 com isso. O repolho veio da sacola da feira, a cenoura era a que estava esquecida no fundo da geladeira. E mesmo assim, virou um espetáculo. A massa não precisa ser perfeita. Se tiver grumos, ótimo. São eles que fazem a crocância diferente.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/3 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 68.5g 25%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 5.8g 12%
Proteínas 8.9g 18%
Gorduras Totais 19.3g 35%
   Saturadas 2.8g 13%
   Trans 0.1g **
Colesterol 0mg 0%
Sódio 650mg 28%
Potássio 480mg 10%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 3.2mg 18%
Vitamina A 850µg 94%
Vitamina C 28mg 31%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras alimentares
  • Rico em Vitaminas: Excelente fonte de Vitamina A e C
  • Boa fonte de Ferro: Contribui para ingestão diária

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de gordura – Fritura aumenta calorias
  • Contém glúten – Farinha de trigo na massa
  • Insight: Versão assada reduz calorias em ~40%; ideal para controle de peso
  • Cenoura fornece 94% da VD de Vitamina A por porção

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo dos legumes:

  1. Corte o repolho em tiras largas, não finas, nem grossas. Só o suficiente pra segurar a massa.
  2. Descasque a abobrinha, corte ao meio e retire as sementes. Depois, corte em tiras do tamanho de um dedo.
  3. Rale a cenoura com o ralador de fios grossos. Não precisa ser perfeito, se tiver pedaços maiores, melhor.
  4. Misture tudo numa tigela grande. Deixe assim, sem temperar. O sal vem depois.

Massa de tempurá:

  1. Numa tigela, misture a farinha, a maisena, o fermento, a cebola em flocos, o alho triturado e uma pitada de sal.
  2. Adicione a água gelada aos poucos, comece com 1 xícara, e vá acrescentando até a massa ficar tipo creme de leite. Ela tem que escorrer devagar da espátula.
  3. Mexa só o suficiente pra unir. Não insista. Se tiver grumos, deixa. Eles são o que fazem a diferença.
  4. Deixe repousar por 5 minutos. Não mexa. Não olhe. Só deixe.

Fritura:

  1. Coloque óleo numa frigideira funda, uns 2cm de profundidade, e aqueça em fogo médio.
  2. Quando o óleo estiver quente, uma gota de massa deve subir e borbulhar logo, puxe uma porção de legumes com os dedos e mergulhe na massa.
  3. Sacuda levemente pra tirar o excesso, e coloque cuidadosamente no óleo. Não encha a panela.
  4. Frite por 2 a 3 minutos, virando só uma vez. A massa vai ficar dourada, mas não escura. Quer crocância, não carvão.
  5. Retire e coloque sobre papel toalha. A massa ainda continua cozinhando um pouco.
  6. Sirva quente. Não espere. Se você deixar esfriar, perde o som.

Eu já fiz isso às 22h, depois de um jantar que não deu certo. A Daiane só disse: “Faz de novo.” Não pediu. Não elogiou. Só falou como se fosse um fato.

E foi. Fiz de novo. E dessa vez, a massa ficou com uns grumos que eu não consegui tirar. Foi a melhor que já fiz.

Se você tentar, me conta: a massa ficou lisa? Ficou pesada? Ou foi tão irregular que você achou que errou e virou tudo de novo?

Eu já fiz assim. E ainda faço. Porque o tempurá não é sobre perfeição. É sobre o barulho que faz quando você morde.

Comenta aí. Eu quero saber se você também sente esse som.

Quanto tempo dura e como guardar seu tempurá

Se resistir pra não comer tudo na hora (difícil, eu sei), o tempurá fica crocante por até 2 horas em temperatura ambiente. Depois disso, ainda fica gostoso, mas perde aquela textura perfeita. Na geladeira, dura 2 dias - só esquentar no forno ou airfryer pra recuperar a crocância. Congelado? Até 1 mês, mas sério... quem consegue esperar tanto?

Contando os danadinhos (das calorias)

Uma porção dessa receita tem aproximadamente 485 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Mas calma! É vegetal frito, não um crime nutricional. A abobrinha e cenoura trazem fibras e vitaminas, então dá pra comer sem culpa. Quer reduzir? Bota menos óleo na fritura ou faz no forno (mas aviso: não fica TÃO bom).

Sem trigo? Sem problema!

Minha cunhada é celíaca e sempre adapto essa receita pra ela. Troque a farinha de trigo por:

  • Farinha de arroz + 1 colher de sopa de goma xantana (fica idêntico)
  • Farinha de grão-de-bico (dá um sabor levemente diferente, mas ainda bom)
  • Polvilho doce (pra versão extra crocante)
E se faltar maisena, usa só farinha mesmo - fica mais denso, mas ainda comestível.

Os 3 pecados capitais do tempurá

Já errei tanto essa receita que poderia escrever um livro. Anota aí:

  1. Óleo frio: Se jogar os legumes antes do óleo esquentar, eles vão absorver óleo igual esponja. Teste com um palito - tem que borbulhar.
  2. Massa muito grossa: Tem que cobrir os legumes, não virar uma casquinha de concreto. Se precisar, ajuste com um pouco de água gelada.
  3. Fritar tudo de uma vez: Lotou a panela? Prepare-se pra massa grudar e ficar crua por dentro. Paciência é virtude!

O segredo dos restaurantes japoneses

Uma vez um chef me contou (depois de muita insistência e algumas cervejas): use água com gás gelada na massa! O gás carbônico deixa o tempurá mais aerado e crocante. Eu testei e... nossa, diferença absurda. Outra dica: adicione 1 colher de sopa de vodka - evapora rápido e deixa a massa super sequinha.

Não seja básico no molho

Molho shoyu puro? Tá de brincadeira! Faz assim:

  • 2 colheres de shoyu + 1 de mel + raspas de gengibre (meu favorito)
  • Maionese temperada com alho e limão (a Daiane ama)
  • Molho de pimenta caseiro (pra quem gosta de sofrer)

De bebida, um chá verde gelado ou até uma cervejinha bem gelada cai que nem luva.

Tempurá do além

Cansou dos mesmos legumes? Inventa!

  • Doce: Banana, maçã ou abacaxi com canela na massa (experimenta e me agradece depois)
  • Proteico: Camarão, frango em tiras ou até tofu
  • Brasileiríssimo: Couve-flor, palmito ou quiabo (sim, fica incrível)

Óleo usado? Jamais jogue fora!

Depois de fritar, espera esfriar, coa num pano de prato limpo (ou filtro de café) e guarda num pote de vidro. Dá pra reusar 2-3 vezes pra frituras ou usar pra:

  • Fazer sabão caseiro (minha avó fazia)
  • Untar formas (melhor que spray industrial)
  • Passar em panelas de ferro pra conservar
Quando acabar o ciclo, leve a um posto de coleta - em SP tem em vários mercados.

A hora H: fritar sem desespero

O momento que mais dá medo é jogar os legumes no óleo, né? Segura minha experiência:

  1. Encha só até 1/3 da panela com óleo (menos sujeira, menos risco)
  2. Use uma escumadeira pra colocar os legumes - evita respingos
  3. Não mexa muito! Vira só uma vez quando dourar

Se o óleo começar a fumegar, abaixa o fogo imediatamente. Fogo alto = tempurá queimado e cozinha fedida.

Tempurá na airfryer: funciona?

Testei 7 vezes até acertar. Segredo: pincele óleo nos legumes empanados e não encha o cesto. Fica 80% tão bom quanto frito - honestidade total. Mas pra quem quer praticidade, vale a pena! 180°C por 10-12 minutos, virando na metade.

Psicologia do tempurá perfeito

Parece loucura, mas: os legumes cortados têm que ter tamanhos parecidos não só pra cozinhar igual, mas pra nossa cabeça achar a experiência mais gostosa. Pedaços muito desiguais = frustração subconsciente. Sério, pesquisei isso!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar outro óleo? Pode, mas óleo de girassol ou canola são os melhores. Azeite queima fácil e óleo de soja deixa gosto.

Por que minha massa não gruda nos legumes? Seca bem os legumes antes! Umidade é inimiga da crocância.

Dá pra assar no forno? Dá, mas vai ser um "tempurá light" - honestamente, não é a mesma coisa.

Sabia que tempurá não é japonês?

Pois é! Os portugueses levaram a técnica de fritura por imersão pro Japão no século XVI. Os japoneses aperfeiçoaram e virou o que conhecemos hoje. Curioso como a culinária viaja, né?

Minha maior vergonha com tempurá

Na primeira vez que fiz, usei fermento biológico ao invés de químico. Resultado: uma massa esponjosa e estranhamente azeda. A Daiane ainda brinca com isso - "lembra daquele seu tempurá de pão?" Hoje rio, mas na hora foi trágico.

Harmonização que vai te surpreender

Experimenta servir com:

  • Um chá de hibisco gelado (o ácido corta a gordura perfeitamente)
  • Fatias de manga verde (contraste doce-azedo incrível)
  • Até um vinho branco leve, tipo Sauvignon Blanc (quebrei protocolos e adorei)

Se tudo der errado...

Massa grudou? Virou uma massa só? Transforma em bolinhos: amassa tudo, forma bolinhas, frita de novo e chama de "croquetes de tempurá". Criatividade salva qualquer jantar!

De boteco a jantar chique

Essa receita é camaleoa:

  • Festa: Faz em porções pequenas com palitinho
  • Date em casa: Serve num prato bonito com molhos diferentes
  • Almoço de domingo: Junta tudo numa travessa e deixa cada um se servir

Já usei nas três situações - sempre funciona!

Tempurá no modo "conta apertada"

Legumes muito caros? Faz só com repolho e cenoura que ainda fica ótimo. Substitui a maisena por mais farinha de trigo e o creme de cebola por cebola ralada mesmo. Já fiz assim quando tava no começo do mês e ninguém reclamou!

Upgrade de restaurante

Quer impressionar? Rala um pouco de casca de limão siciliano na massa e finaliza com flocos de sal rosa e gergelim preto tostado. Parece coisa de MasterChef, mas custa centavos a mais.

E aí, topa o desafio?

Essa receita é fácil, mas tem seus truques. Quando fizer, conta aqui nos comentários como ficou seu tempurá! Já tentou alguma variação maluca? Compartilha aí - adoro testar ideias novas na cozinha.

Tempura de legumes: combinações que vão fazer seu almoço virar festa

Se você já preparou aquele tempura de legumes crocante e está pensando no que servir para transformar isso numa refeição completa, chegou ao lugar certo! Aqui em casa adoramos montar menus temáticos, e o tempura combina com tantas coisas gostosas que fica difícil escolher. Vou te passar nossas combinações favoritas – algumas clássicas, outras com um toque diferente para surpreender.

Para fechar o prato principal

Frango teriyaki (aprenda aqui): O doce-salgado do molho combina perfeitamente com a crocância do tempura, e ainda dá aquela sensação de "comida japonesa caseira" que todo mundo ama.

Hambúrguer vegano simples e fácil: Para quem quer manter o clima vegetariano, essa opção surpreende até os carnívoros da família (testado e aprovado pela Dai!).

Macarrão udon: Macarrãozinho grosso que fica uma delícia para misturar com os legumes empanados. Quer coisa melhor?

Arroz branco soltinho: Clássico que nunca falha, principalmente se você fizer aquela versão bem soltinha que todo mundo adora.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Receita de Chutney de manga fácil: Esse aqui é o segredo da casa! O doce da manga com o toque picante cai como uma luva com o tempura.

Salada com manga prático: Fresquinha, leve e com aquele contraste de texturas que deixa tudo mais interessante.

Bolinho de arroz: Aquela coisinha simples de fazer que sempre cai bem e ajuda a completar a refeição.

Edamame: Se quiser manter o clima japonês, esses grãos de soja cozidos são perfeitos para beliscar entre uma garfada e outra.

Para terminar com chave de ouro

Brigadeiro de abacate fit: Doce, mas não enjoativo, perfeito depois de uma refeição mais leve como essa.

Gelatina de frutas: Colorida, refrescante e sempre sucesso com a criançada (e com os adultos também, vamos combinar).

Mochi: Se quiser continuar no clima oriental, essas bolinhas doces são irresistíveis.

Bebidas para harmonizar

Vitamina de abacate (veja como é fácil preparar): Cremosa e nutritiva, combina demais com o tempura e ainda dá uma sensação de refeição equilibrada.

Chá verde gelado: Tradicional, refrescante e ajuda na digestão - perfeito para acompanhar frituras.

Água com gás e limão: Simples, mas muito eficiente para limpar o paladar entre uma garfada e outra.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa a gente adora experimentar versões diferentes, então conta pra gente nos comentários se você criou algum mix especial com o tempura! A Dai já está aqui do lado me lembrando que esqueci de mencionar que também adoramos servir com aquela mostarda japonesa pra dar um kick especial... mas aí é pra quem é corajoso!

Uma receita tão simples e que facilitará tanto! Confira as outras versões!

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com cerveja

Autor: Ju na cozinha

Eu sempre achei que cerveja na massa era só pra dar um gostinho, mas essa aqui mostrou que é quase um truque de alquimia. O gás faz bolhinhas que deixam a crosta mais leve, tipo um arroz crocante, só que de legumes. Acho que o segredo é usar uma lager bem gelada, não aquelaIPA que parece um buquê de flores amargas. E não, não precisa ser artesanal. Aquela que você toma no fim de semana, com o churrasco, é perfeita.

Dica que ninguém fala: deixe a massa repousar 15 minutos na geladeira antes de fritar. Parece bobagem, mas a farinha absorve melhor, e a textura vira outro mundo. Já testou? Se fizer, me conta se o resultado foi tão surpreendente quanto o cheiro que sai da panela.

3º. Com camarão

Autor: Receitinhas da Pri

Tempurá de camarão é bonito, mas é perigoso. Porque aí você começa com um, depois dois, e no fim da fritura está comendo direto da assadeira, como se ninguém estivesse vendo. A Pri mostra como manter o camarão inteiro, sem quebrar, e ainda deixar a massa fina como um véu. O que ninguém conta é que o segredo tá na temperatura do óleo, 175°C, não mais.

Se você fritar muito quente, o camarão cozinha por dentro antes da massa dourar. Resultado? Um camarão de borracha dentro de um casco de papel. Já aconteceu com você? Se sim, você não está sozinho. E se quiser um toque extra, passe um fio de molho de soja na massa antes de empanar. Só um fio. Não exagere.

4º. Japonês

Esse aqui é o que eu chamo de “tempurá de verdade”. Não é só a técnica, é o respeito. O vídeo mostra como cortar a abobrinha em fatias finas, quase transparentes, e fritar em lote pequeno. Nada de encher a panela. Se fizer isso, o óleo baixa de temperatura e vira um ensopado. A gente acha que é mais rápido, mas é só mais frustrante.

Ele também usa um truque que eu nunca vi em outro lugar: pincela os legumes com água gelada antes de passar na massa. Acha que é só pra molhar? Não. É pra criar uma camada de aderência invisível. Faz toda a diferença. Talvez por isso eu tenha feito isso três vezes seguidas só pra ver se era sorte.

5º. De frigideira

Quem disse que precisa de um fogão com fogo alto e um litro de óleo? Essa versão na frigideira é o tipo de coisa que salva uma noite de preguiça. Mas atenção: o óleo tem que ser pouco, só o suficiente pra cobrir a base. E a temperatura? Não pode ser tão quente quanto a da fritura tradicional. Se não, a massa queima antes do legume cozinhar.

Eu usei essa técnica numa sexta-feira de chuva, quando o Titan ficou encostado na porta da cozinha como se soubesse que algo especial ia rolar. Ficou tão bom que a Daiane perguntou: “Isso é mesmo tempurá?” Eu só respondi: “É o que eu chamo de tempurá da vida real.” Se você tá com pressa, mas não quer abrir mão da crocância, essa é a saída.

6º. Com frango

Frango em tempurá? Eu achei que ia virar um pedaço de pão frito com peito de frango. Mas não. Ela corta em tirinhas finas, quase como um filé mignon em palito, e usa um truque de marinada com shoyu e um toque de gengibre ralado. Isso não é só sabor, é um escudo contra a secura.

Outra coisa: ela não usa farinha de trigo sozinha. Mistura com amido de milho e uma pitada de bicarbonato. Acho que foi isso que fez a massa ficar tão leve. E o melhor? Não precisa de óleo quente demais. A frigideira normal, no fogo médio, já resolve. Se você já tentou frango em tempurá e achou que ficou pesado, essa é a versão que vai te convencer.

7º. Sequinho e crocante

Crocante é o que todo mundo quer, mas ninguém fala como manter. Esse vídeo é o único que mostra como secar os legumes antes de empanar, e não com papel toalha, mas com um pano limpo e seco, como se fosse um pano de prato de verdade. Eu nunca pensei nisso. Acho que por isso minha massa sempre escorregava.

Ele também fala de um detalhe que parece insignificante: a temperatura da massa. Ela precisa estar fria. Se você deixar a massa na mesa por 10 minutos, ela perde o efeito. Aí a crocância some. Aí eu lembrei: isso é como fazer pão, a massa precisa de respeito. Não é só misturar e jogar no óleo. É um ritual. E você, já tratou sua massa como algo que merece atenção?

8º. Com peixe tilápia

Se você pensa que tempurá é só para legumes e camarão, esse vídeo vai te abrir os olhos. A Iara usa filés de tilápia bem finos, quase translúcidos, e a massa é tão leve que parece um lenço de papel. Mas o segredo? Ela põe uma gota de vinagre de arroz na água da massa. Só uma. E isso evita que o peixe fique com gosto de “peixe da geladeira”.

Eu testei. Ficou tão bom que quase não precisei do molho. E o mais louco? Ficou quase tão crocante quanto o de legumes. Tinha esquecido que o peixe pode ser esse tipo de coisa. Se você tem um filé de tilápia na geladeira e não sabe o que fazer, pare tudo e vá lá. Não vai se arrepender.

9º. Sem ovo

Tempurá sem ovo? Eu achava que era impossível. Tipo fazer pão sem farinha. Mas a Li mostrou que a água gelada, combinada com farinha de arroz e um pouco de fécula de batata, cria uma liga que segura tudo. O truque? Ela não bate a massa. Ela só mistura com os dedos, como se estivesse amassando pão de queijo.

E aí vem a parte que me pegou: ela usa água carbonatada. Não é só gelada, é com gás. Acho que é por isso que a crocância não desaparece depois de 30 segundos. Se você tem alergia, intolerância ou só quer evitar ovo, essa é a versão que não te faz sentir que está comendo uma versão “mais fraca”. É igual. Só sem ovo. E ainda assim, deliciosa.

10º. De batata-doce

Batata-doce em tempurá? Parece contrassenso, mas é um acerto. O açúcar natural dela carameliza no óleo, e o resultado é uma crocância que tem sabor de doce, mas textura de salgado. O Kazu corta em tiras finas, quase como palitos de batata, e usa uma massa mais densa, porque a batata-doce é mais pesada.

Eu tentei uma vez e queimei. Achei que era só por causa da temperatura. Mas depois vi que era porque eu tinha esquecido de deixar a batata escorrer depois de cortar. A umidade é o inimigo. Se você quiser tentar, seque bem, espere 5 minutos, seque de novo. E não frite em lote grande. Uma por uma. Aí você vê a mágica acontecer. Ainda não experimentou? Acho que você ainda não sabe o que está perdendo.

E aí, qual dessas versões você vai tentar primeiro? Cada uma tem seu jeito, seu truque, sua história. Eu já fiz quase todas, algumas errando feio, outras quase acertando. Mas o que importa é que cada uma me fez pensar diferente sobre o que é tempurá. Se você fizer alguma, volta aqui e me conta: foi fácil? Ficou crocante? Ou foi mais um fracasso que virou história?

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:23

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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