Agora, bora dar um rolê por outras tempuras incríveis?
Depois que você pega o jeito da massa com água gelada, um mundo de possibilidades abre, sério. Separei aqui umas variações que eu já testei — ou que estão na minha lista de desejos — de outros criadores que mandam muito bem. Cada uma resolve uma vontade diferente, vai por mim.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando a vontade é de um clássico marinho
Autor: Chefe Danilo Prado
Eu acho que tempura de camarão é aquele teste de fogo, sabe? Se ficar bom, você acertou tudo. O grande perigo aqui é o camarão soltar água e a massa descolar. A dica que eu peguei — e que esse vídeo mostra muito bem — é secar MUITO bem o camarão antes de passar na massa. Papel toalha é seu melhor amigo nessa hora. Fica tão crocante que o barulho ao morder é a melhor parte, pra ser sincero.
3º. A sobremesa que é praticamente uma pegadinha gostosa
Autor: Eduardo Perrone
Confesso que fiquei com medo da primeira vez que fiz sorvete frito. Medo de virar uma sopa quente na panela, né? Mas a técnica é genial: você congura bolinhas de sorvebe até ficarem duras como pedra, passa na massinha rápida e frita num óleo bem, bem quente por segundos. O contraste é alucinante — a casquinha fina e quente dando lugar ao gelado cremoso por dentro. Impressiona qualquer visitante em casa, pode apostar.
Essa aqui é a salvação quando a geladeira está quase vazia e você quer dar um upgrade num peito de frango. A massa de tempura deixa ele absurdamente sequinho por dentro, não fica com aquela borra de empanado comum. O canal sugere usar cerveja gelada no lugar da água, e eu já testei: dá uma fermentada leve e deixa ainda mais aerado, fica ótimo. Serve com arroz branco e um limão espremido em cima, resolve a refeição.
Não era muito fã de couve-flor até descobrir essa forma. O segredo, e o vídeo deixa claro, é cozinhar os florets só até ficarem *al dente*, senão viram uma papa na hora de empanar e fritar. Depois do banho na água gelada, eles ficam perfeitos para a massa grudar. Vira um petisco ou um acompanhamento que até criança come sem reclamar — eu juro que já vi acontecer aqui em casa.
Filetes de peixe branco, tipo tilápia ou linguado, ficam divinos assim. A massa protege o peixe, então ele não resseca e fica suculento. A dica de ouro que eu aprendi com essa receita é fritar em óleo bem quente e não encher a panela, senão a temperatura cai e o peixe fica oleoso. Acompanha com aquele molho tarê levemente adocicado, é uma combinação que nunca falha.
A berinjela tem fama de ficar encharcada, mas nessa versão isso não acontece. O truque é salgar as fatias antes e deixar suar para tirar o excesso de água — depois é só secar bem. A massa fica coladinha e cria uma crosta que contrasta com o interior macio quase cremoso da berinjela. Fica tão boa que nem parece legume, sério.
Essa receita é puro conceito de não desperdício, e eu amo isso. Usa a cenoura ralada grosseira e as folhinhas que a gente normalmente joga fora. Elas dão um sabor herbácio surpreendente. A massa une tudo num discinho que fica crocante por fora e úmido por dentro. Perfeito pra um lanche da tarde diferente, com um iogurte temperado do lado.
Parece bobagem, mas tempura de salsicha é uma ideia brilhante para um petisco rápido. A massa fininha deixa ela menos pesada do que uma farofa, por exemplo. O canal ensina a dar uma fervida rápida nas salsichas antes, o que tira um pouco do sabor muito forte e as deixa perfeitas para receber a crosta. Bora confessar, quem não gosta de uma salsicha crocante, né?
Trocar a água por cerveja gelada é um daqueles macetes que parecem mágica. A massa fica super aerada, com uns furinhos, e ganha um sutil sabor maltado. Fica perfeito para legumes em pedaços maiores, como fatias de abóbora. Só um aviso: o óleo precisa estar na temperatura certa, se não, ela absorve mais. Mas seguindo o vídeo, fica show.
Essa é a minha preferida para dias frios, não sei porquê. A batata doce fica macia por dentro e a casquinha dá aquele contraste necessário. Corta em palitos finos, estilo fries, e frita até dourar. Nem precisa de ketchup, o sabor já é completo. É um aperitivo que enche o olho e a barriga sem pesar.
Quem nunca parou na barraca de feira e ficou hipnotizado vendo aqueles discos crocantes fritando? Essa receita desmistifica o processo. O segredo está na consistência da massa, que não pode ser muito líquida, senão não forma o disco. Ela tem que escorrer devagar da colher. O resultado é idêntico ao da rua, sério, e a sensação de conseguir replicar em casa é das melhores.
Camarão e legumes juntos são a definição de equilibrio. A doçura do camarão com o toque terroso dos vegetais é infalível. Essa receita é ótima para quando você quer fazer uma refeição completa só de tempura. Dá trabalho pra preparar tudo, mas a recompensa é um prato lindo e saboroso que impressiona. A dica é fritar os legumes primeiro e o camarão por último, porque eles cozinham mais rápido.
Essa aqui é a receita de massa que você guarda no caderninho. Ela é um pouco diferente, talvez um toque mais de amido, e fica absurdamente sequinha e com uma crocância que dura mais tempo. Serve pra tudo: queijo, cogumelos, pedaços de tofu, o que sua imaginação mandar. É a base perfeita pra suas próprias invenções.
A folha de ora-pro-nóbis, ou "peixinho", é uma das coisas mais geniais da culinária brasileira. Ela realmente tem um sabor que lembra peixe! Empanada na massa de tempura, fica fininha, leve e viciante. É uma ótima porta de entrada para comer mais folhas verdes de um jeito divertido. Só cuidado com o óleo quente, porque ela frita em segundos.
Para fechar com chave de ouro — ou melhor, de queijo derretido. Essa é a receita para impressionar. O cubo de provolone vai envolto numa massa de tempura e depois no panko (aquela farinha de rosca japonesa super crocante). O resultado é triplo: massa fina, panko crocante e o centro cremoso e salgado. Perigo máximo de comer a assadeira inteira sozinho. É obrigatório servir na hora, direto da frigideira.
Nossa, que variedade incrível, né? Difícil escolher por onde começar. Me conta nos comentários qual dessas te deu mais vontade ou se conta com uma favorita que não está aqui. Adoro trocar ideias sobre essas descobertas na cozinha!
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