Depois de aprender o básico, que tal explorar essas variações que vão surpreender seu paladar?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando você quer um sabor mais terroso e nutritivo
autor: Go Han Go
Os cogumelos são realmente os reis quando o assunto é dar profundidade ao udon. A primeira vez que usei shimeji nessa receita, percebi como eles conseguem transformar um prato simples em algo especial, aquela textura meio crocante, meio macia que combina perfeitamente com a massa. E o melhor é que nem precisa de muitos ingredientes caros.
Uma coisa que aprendi errando: sempre verifique se seus cogumelos precisam ser hidratados antes. Já cometi o erro de colocar shiitake seco direto na panela e ficou uma textura estranha. Agora deixo de molho por meia hora, no mínimo. E comece por eles mesmo, como sugerem, porque realmente são o que mais demora.
3º. Para aqueles dias de preguiça criativa
autor: Japoronga
Todo mundo tem aqueles dias que não quer inventar moda, só quer algo gostoso e rápido, né? Essa versão salva demais. O que mais gosto é que você pode realmente improvisar com o que tem, já usei até macarrão parafuso uma vez que tinha acabado o udon, e ficou comestível, vou ser sincero.
A dica do bucatini como substituto é boa, mas se for usar, cozinhe um minuto a menos que o indicado na embalagem. O segredo está no caldo, mesmo simples, se você acertar o ponto do shoyu e um toque de açúcar, fica incrível. E sempre tenho uma porção congelada para emergências, funciona bem.
Fazer o udon do zero parece coisa de profissional, mas é mais acessível do que imaginei. A massa caseira tem uma textura completamente diferente, mais elástica, mais viva na boca. Demanda tempo, claro, então recomendo fazer no sábado quando não tem pressa.
O contrafilé com shimeji é uma combinação que sempre funciona, mas o que realmente faz diferença é a técnica de cortar a carne. Fatie bem fininho, quase transparente, assim ela cozinha em segundos e fica incrivelmente macia. Já servi para visitas e todo mundo achou que era de restaurante.
As tiras de ovo são daquelas ideias que parecem óbvias depois que você vê, mas nunca tinha pensado nisso. Ficam lindas no prato e dão uma cremosidade diferente ao udon. A técnica é simples mas tem um truque: deixe o fogo bem baixinho quando for fazer a "omelete", assim ela não forma bolhas e fica uniforme.
Experimentei com e sem tempero no ovo, e particularmente prefiro com só uma pitada de sal. O sabor do caldo já é bastante pronunciado, então o ovo mais neutro acaba equilibrando melhor. E cortar as tiras fininhas realmente faz diferença, parecem outro tipo de macarrão na tigela.
Essa versão vegana me surpreendeu pela complexidade de sabores mesmo sem nenhum produto animal. Os shitakes realmente carregam o prato nas costas, quando bem preparados, têm quase uma carnidade que engana bem. Já usei essa receita quando tínhamos amigos veganos em casa e todo mundo adorou.
Uma adaptação que fiz: às vezes uso um pouco de molho de soja escuro para dar mais profundidade, mas o shoyu comum funciona bem também. E sobre as substituições que ele menciona, experimentei com palmito puponce em cubos e ficou interessante, dá uma textura diferente.
Esse udon caldoso é a definição de comida que aquece a alma. A quantidade de caldo é generosa mesmo, perfeita para quando você quer algo mais líquido e reconfortante. Os ingredientes asiáticos podem assustar um pouco, mas hoje em dia já encontro hondashi e kombu até no mercado do bairro.
Se tiver dificuldade com o dashi, uma dica: tem tabletes que dissolvem em água quente e funcionam quase tão bem quanto o feito na hora. E sobre o frango, eu prefiro usar sobrecoxa com pele, dá mais sabor ao caldo, mas peito também funciona se você quiser algo mais leve.
Às vezes você chega com aquela fome que só carne resolve, né? Essa versão entrega exatamente isso. A carne bovina funciona surpreendentemente bem, especialmente se você usar um corte mais macio como o patinho ou alcatra. Já tentei com lombo suíno também e fica excelente, mas a bovina é mais fácil de encontrar.
O segredo está em selar bem a carne antes de adicionar ao caldo, assim ela mantém o suco e não fica borrachuda. E corte sempre no sentido contrário às fibras, isso faz uma diferença absurda na maciez. Realmente completa a refeição, como ela diz.
Essa versão apimentada é viciante, te aviso. A primeira colherada parece tranquila, mas aí o calor vai crescendo e quando você percebe, já está no fundo da tigela. Perfeita para dias frios mesmo, esquenta por dentro de um jeito gostoso.
Comece com menos pimenta do que você acha que precisa, sempre dá para acrescentar mais depois. E tem um truque: um fio de óleo de gergelim torrado no final realça ainda mais o sabor picante. Cuidado só para não exagerar como eu fiz na primeira tentativa, quase precisei de um extintor.
Às vezes o tradicional é tudo que a gente precisa, e essa combinação de carne com ovo cozido é reconfortante demais. O ovo com a gema ainda cremosa se mistura ao caldo e cria uma textura quase como um molho. Fica lindo no prato mesmo, digno de foto.
Para o ovo perfeito, cozinhe por 6-7 minutos no máximo depois que a água começar a ferver. E passe na água gelada para parar o cozimento na hora. A carne sugiro cortar em fatias bem finas também, parece bobagem, mas faz toda diferença na experiência final.
Essa versão mais leve é ideal para quando você quer algo nutritivo mas não pesado. O kamaboko dá uma textura interessante, é meio que um surfim de peixe que fica bem no caldo. Se não encontrar, até salsicha de frango funciona numa emergência, mas o sabor fica diferente.
O que mais gosto é que realmente não precisa de muitos temperos fortes. O segredo está na qualidade do dashi, se fizer um bom caldo base, o resto flui naturalmente. E é menos salgado que outras versões, então perfeito para quem está controlando o sódio.
O camarão empanado com udon é uma daquelas combinações que deveriam ser mais populares. O contraste do crocante com o macio do macarrão funciona demais. E o caldo de missô traz um sabor terroso que complementa perfeitamente o camarão.
Use camarões médios para empanar, os muito pequenos podem ficar borrachudos. E sobre o tofu, seque bem antes de colocar no caldo, assim ele absorve melhor o sabor. Essa versão realmente tem cara de restaurante chique, mas é bem simples de fazer em casa.
Nunca tinha pensado em udon com molho cremoso até ver essa receita, e nossa, que descoberta! O karê coreano tem um sabor diferente do japonês, é mais suave, menos apimentado. O caldo fica espesso naturalmente, quase como um ensopado.
Se não encontrar karê coreano, o curry japonês comum funciona, mas ajuste a quantidade porque é mais forte. E mexa sempre enquanto cozinha para não grudar no fundo da panela. Fica tão reconfortante que virou minha preferida para os dias mais cansativos.
O curry japonês realmente é um fenômeno à parte, tem um sabor único que lembra comfort food. Com o udon, cria uma combinação viciante. Os legumes ficam perfeitos no molho, especialmente a batata e a cenoura que absorvem bem os sabores.
Use cubos de carne um pouco maiores que o normal, porque eles encolhem durante o cozimento. E não tenha pressa, deixe o curry cozinhar em fogo baixo por pelo menos 40 minutos para os sabores se desenvolverem completamente. Vale cada minuto de espera.
O tempurá é realmente a cereja do bolo, aquele crocante que contrasta lindamente com a maciez do udon. Fazer em casa é mais fácil do que parece, o segredo está na temperatura do óleo e na massa bem gelada. Já errei feio usando óleo frio uma vez, virou uma esponja de gordura.
Para vegetais, corte em pedaços não muito grossos para cozinharem por dentro enquanto fritam por fora. E sirva imediatamente, o tempurá perde a graça rápido. Essa combinação realmente eleva o udon para outro nível, perfeita para ocasiões especiais.
Qual dessas vai ser a primeira a fazer sucesso aí? Tem opção para todos os gostos e ocasiões, né? Se preparar uma dessas, volta depois para dar seu feedback, gosto de mergulhar fundo numa conversa sobre essas descobertas na cozinha!
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