Uma receita tão simples e que facilitará tanto! Confira as outras versões!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com cerveja
Autor: Ju na cozinha
Eu sempre achei que cerveja na massa era só pra dar um gostinho, mas essa aqui mostrou que é quase um truque de alquimia. O gás faz bolhinhas que deixam a crosta mais leve, tipo um arroz crocante, só que de legumes. Acho que o segredo é usar uma lager bem gelada, não aquelaIPA que parece um buquê de flores amargas. E não, não precisa ser artesanal. Aquela que você toma no fim de semana, com o churrasco, é perfeita.
Dica que ninguém fala: deixe a massa repousar 15 minutos na geladeira antes de fritar. Parece bobagem, mas a farinha absorve melhor, e a textura vira outro mundo. Já testou? Se fizer, me conta se o resultado foi tão surpreendente quanto o cheiro que sai da panela.
3º. Com camarão
Autor: Receitinhas da Pri
Tempurá de camarão é bonito, mas é perigoso. Porque aí você começa com um, depois dois, e no fim da fritura está comendo direto da assadeira, como se ninguém estivesse vendo. A Pri mostra como manter o camarão inteiro, sem quebrar, e ainda deixar a massa fina como um véu. O que ninguém conta é que o segredo tá na temperatura do óleo, 175°C, não mais.
Se você fritar muito quente, o camarão cozinha por dentro antes da massa dourar. Resultado? Um camarão de borracha dentro de um casco de papel. Já aconteceu com você? Se sim, você não está sozinho. E se quiser um toque extra, passe um fio de molho de soja na massa antes de empanar. Só um fio. Não exagere.
Esse aqui é o que eu chamo de “tempurá de verdade”. Não é só a técnica, é o respeito. O vídeo mostra como cortar a abobrinha em fatias finas, quase transparentes, e fritar em lote pequeno. Nada de encher a panela. Se fizer isso, o óleo baixa de temperatura e vira um ensopado. A gente acha que é mais rápido, mas é só mais frustrante.
Ele também usa um truque que eu nunca vi em outro lugar: pincela os legumes com água gelada antes de passar na massa. Acha que é só pra molhar? Não. É pra criar uma camada de aderência invisível. Faz toda a diferença. Talvez por isso eu tenha feito isso três vezes seguidas só pra ver se era sorte.
Quem disse que precisa de um fogão com fogo alto e um litro de óleo? Essa versão na frigideira é o tipo de coisa que salva uma noite de preguiça. Mas atenção: o óleo tem que ser pouco, só o suficiente pra cobrir a base. E a temperatura? Não pode ser tão quente quanto a da fritura tradicional. Se não, a massa queima antes do legume cozinhar.
Eu usei essa técnica numa sexta-feira de chuva, quando o Titan ficou encostado na porta da cozinha como se soubesse que algo especial ia rolar. Ficou tão bom que a Daiane perguntou: “Isso é mesmo tempurá?” Eu só respondi: “É o que eu chamo de tempurá da vida real.” Se você tá com pressa, mas não quer abrir mão da crocância, essa é a saída.
Frango em tempurá? Eu achei que ia virar um pedaço de pão frito com peito de frango. Mas não. Ela corta em tirinhas finas, quase como um filé mignon em palito, e usa um truque de marinada com shoyu e um toque de gengibre ralado. Isso não é só sabor, é um escudo contra a secura.
Outra coisa: ela não usa farinha de trigo sozinha. Mistura com amido de milho e uma pitada de bicarbonato. Acho que foi isso que fez a massa ficar tão leve. E o melhor? Não precisa de óleo quente demais. A frigideira normal, no fogo médio, já resolve. Se você já tentou frango em tempurá e achou que ficou pesado, essa é a versão que vai te convencer.
Crocante é o que todo mundo quer, mas ninguém fala como manter. Esse vídeo é o único que mostra como secar os legumes antes de empanar, e não com papel toalha, mas com um pano limpo e seco, como se fosse um pano de prato de verdade. Eu nunca pensei nisso. Acho que por isso minha massa sempre escorregava.
Ele também fala de um detalhe que parece insignificante: a temperatura da massa. Ela precisa estar fria. Se você deixar a massa na mesa por 10 minutos, ela perde o efeito. Aí a crocância some. Aí eu lembrei: isso é como fazer pão, a massa precisa de respeito. Não é só misturar e jogar no óleo. É um ritual. E você, já tratou sua massa como algo que merece atenção?
Se você pensa que tempurá é só para legumes e camarão, esse vídeo vai te abrir os olhos. A Iara usa filés de tilápia bem finos, quase translúcidos, e a massa é tão leve que parece um lenço de papel. Mas o segredo? Ela põe uma gota de vinagre de arroz na água da massa. Só uma. E isso evita que o peixe fique com gosto de “peixe da geladeira”.
Eu testei. Ficou tão bom que quase não precisei do molho. E o mais louco? Ficou quase tão crocante quanto o de legumes. Tinha esquecido que o peixe pode ser esse tipo de coisa. Se você tem um filé de tilápia na geladeira e não sabe o que fazer, pare tudo e vá lá. Não vai se arrepender.
Tempurá sem ovo? Eu achava que era impossível. Tipo fazer pão sem farinha. Mas a Li mostrou que a água gelada, combinada com farinha de arroz e um pouco de fécula de batata, cria uma liga que segura tudo. O truque? Ela não bate a massa. Ela só mistura com os dedos, como se estivesse amassando pão de queijo.
E aí vem a parte que me pegou: ela usa água carbonatada. Não é só gelada, é com gás. Acho que é por isso que a crocância não desaparece depois de 30 segundos. Se você tem alergia, intolerância ou só quer evitar ovo, essa é a versão que não te faz sentir que está comendo uma versão “mais fraca”. É igual. Só sem ovo. E ainda assim, deliciosa.
Batata-doce em tempurá? Parece contrassenso, mas é um acerto. O açúcar natural dela carameliza no óleo, e o resultado é uma crocância que tem sabor de doce, mas textura de salgado. O Kazu corta em tiras finas, quase como palitos de batata, e usa uma massa mais densa, porque a batata-doce é mais pesada.
Eu tentei uma vez e queimei. Achei que era só por causa da temperatura. Mas depois vi que era porque eu tinha esquecido de deixar a batata escorrer depois de cortar. A umidade é o inimigo. Se você quiser tentar, seque bem, espere 5 minutos, seque de novo. E não frite em lote grande. Uma por uma. Aí você vê a mágica acontecer. Ainda não experimentou? Acho que você ainda não sabe o que está perdendo.
E aí, qual dessas versões você vai tentar primeiro? Cada uma tem seu jeito, seu truque, sua história. Eu já fiz quase todas, algumas errando feio, outras quase acertando. Mas o que importa é que cada uma me fez pensar diferente sobre o que é tempurá. Se você fizer alguma, volta aqui e me conta: foi fácil? Ficou crocante? Ou foi mais um fracasso que virou história?
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