Nachos Perfeitos: Crocância e Sabor Irresistível

  • Aprenda a preparar esses deliciosos aperitivos mexicanos que conquistaram o Brasil. São crocantes e muito saborosos.
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Te digo uma coisa, eu sempre achei que nacho só dava certo se fosse aquele de pacote. Até o dia que resolvi fazer do zero, na pressão de um jogo de futebol que ia começar.

Minha técnica é deixar a massa bem fina, quase transparente, e furar com garfo antes de assar. Fiz em um curso de petiscos e o segredo é esse, sem vapor a massa não quebra e fica crocante feito rosquinha. A Daiane, que é minha crítica mais severa, deu o veredito, é melhor que comprado.

Essa versão caseira tem um sabor mais profundo, o fubá e a páprica defumada dão um toque nobre. Vai ser um espetáculo na sua mesa, perfeito para compartilhar. Bora para a receita que vai mudar seu conceito de petisco.

Receita de nachos caseiros veganos simples e fácil: saiba como fazer

Rendimento
Cerca de 42 unidades
Preparo
35 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 9 marcados

Massa dos Nachos:

Temperos que Fazem a Mágica:

Para a Finalização:

A lista parece grande, mas a maioria é tempero que você já tem no armário. A proporção de fubá e farinha é o que garante a textura crocante e quebradiça, diferente da massa pura de trigo. Se você não tiver páprica defumada, use a doce normal, mas a defumada dá um charme a mais, sério.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 42g (6 unidades)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 180 kcal 9%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 0.5g 1%
Proteínas 4.2g 8%
Gorduras Totais 4.8g 9%
   Saturadas 0.7g 4%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 580mg 25%
Potássio 85mg 2%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 15mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Lactose: Ideal para intolerantes
  • Baixa Caloria: Opção mais leve que nachos tradicionais
  • Baixa Gordura: Assado em vez de frito

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Sódio moderado – controle o sal adicional
  • Insight: 75% menos gordura que nachos fritos tradicionais; perfeito para lanches conscientes

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

1. A Massa que Parece Simples, Mas Tem Segredo:

  1. Pega uma tigela média. Joga dentro todos os ingredientes secos: a farinha de trigo, o fubá, o sazon, o sal, a páprica defumada e a pitada de chilli. Mistura bem com um garfo ou fouet até ficar uma cor uniforme, sabe? Isso distribui os temperos de um jeito que não fica um nacho mais salgado que o outro.
  2. Agora, faz um buraco no meio dessa mistura seca e adiciona a água. Começa a misturar com uma colher, depois pode ir pra mão mesmo. A massa vai começar a se formar. O ponto ideal é ela ficar macia, lisinha, mas não grudenta. Se ela estiver quebradiça e seca, coloca mais água, uma colher de chá de cada vez. Se estiver muito pegajosa, um pouquinho de farinha. Você vai sentir na mão quando estiver boa.

2. Abrindo e Cortando: O Truque do Crocante Perfeito

  1. Preaqueça seu forno a 200°C, bem forte. Enquanto isso, limpa uma bancada lisa e passa um fio bem fininho de óleo nela. Não use farinha, o óleo é melhor pra não ressecar a massa.
  2. Coloca a bola de massa no meio e começa a abrir com um rolo. O objetivo aqui é deixar BEM fina. Eu falo sério, quase dá pra ver através. Quanto mais fina, mais crocante e tipo "lascazinha" ela fica depois de assada. Vai abrindo com calma, de todos os lados.
  3. Com uma faca afiada ou um cortador de pizza, corta a massa aberta em triângulos, do tamanho que você gosta de nacho. Não precisa ser um artista, triângulos mais ou menos já servem. Agora, pega um garfo e furada cada triângulo algumas vezes. Isso aqui é o pulo do gato que aprendi. Os furinhos impedem que a massa crie bolhas enormes no forno e quebrarem de um jeito estranho.
  4. Pincela levemente a superfície de todos os triângulos com um pouquinho de azeite. Isso vai ajudar a dourar e dar aquele brilho.

3. Forno, Paciência e a Recompensa:

  1. Coloca os triângulos numa assadeira, de preferência sem untar (eles já têm o azeite) e deixa um pequeno espaço entre eles. Leva ao forno pré-aquecido.
  2. Deixa assar por cerca de 15 a 20 minutos. Mas atenção: depois dos 10 minutos, fica de olho. O que você quer é eles ficarem com uma cor dourada uniforme e bem firmes. Dependendo do seu forno, pode ser um pouco mais rápido. O cheiro de páprica e milho torrado tomando conta da cozinha é o seu sinal de que está no caminho certo.
  3. Tira do forno e deixa esfriar completamente na própria assadeira. Essa é a parte mais difícil, porque o cheiro é tentador. Mas eles vão ficar ainda mais crocantes ao esfriar. Aí é só servir com seu guacamole, queijo derretido, o que seu coração mandar.

Na primeira vez que fiz, fiquei com medo de deixar muito no forno e queimei uma leva. Melhor tirar um pouco antes se tiver dúvida, eles escurecem um pouquinho ainda fora do forno. Agora, quando acertei, a Daiane falou que parecia que tinha comprado de uma loja especializada, então acredite no processo.

E é isso. Nacho caseiro é um daqueles projetos de cozinha que são mais satisfatórios do que difíceis. O resultado é absurdamente melhor que o de pacote, com um sabor que você controla do começo ao fim. E aquele orgulho de ver todo mundo beliscando algo que você fez da massa pra assar, não tem preço.

Fez aí? Conta pra mim como ficou a crocância. Você conseguiu deixar a massa bem fininha? E os temperos, colocou algo a mais? Me fala aqui nos comentários, às vezes a gente pega uma dica boa de um ajuste que outro leitor fez e melhora ainda mais a receita.

O ideal é comer com ketchup apimentado, lembrando mesmo o México e seu forte e delicioso tempero. É muito prático e muito saboroso. Ideal para o dia a dia corrido.

É possível incrementar seu lanche com deliciosos anéis de cebola empanada, ou diversos outros tipos de cebola empanada, fica incrível.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Um nacho vegano desses tem cerca de 15 calorias (sim, eu contei!). Na porção de 6 unidades que sugerimos na nossa tabela nutricional, são aproximadamente 180 calorias - mas quem consegue comer sozinho? A Daiane sempre divide comigo e ainda sobra pra Netflix. Dica: se quiser reduzir, usa menos azeite no pincelamento.

E dura quanto tempo essa crocância?

Se guardar num pote hermético (e se resistir a comer tudo no mesmo dia), dura até 5 dias mantendo o crocante. Já testei deixar uma semana e ficou meio "molenga" - melhor não arriscar. Na dúvida, congela cru que é sucesso!

Sem trigo? Sem problemas!

• Troca a farinha de trigo por farinha de arroz + 1 colher de chia (fica igual!)
• Quer mais proteína? Bota 2 colheres de biomassa de banana verde no lugar de parte da água
• Sem fubá? Farinha de milho fininha resolve
• O chilli mexeu com você? Põe pimenta calabresa que fica top também

3 erros que já cometi pra você não repetir

1. Massa muito grossa: achava que não dava diferença. Dá! Fica duro que nem sola de sapato
2. Esquecer os furinhos com garfo: sem eles, o nacho incha igual balão e fica esquisito
3. Forno fraco: se não tiver bem quente, vira uma borracha. Confia, 200º é sagrado

Hack da preguiça que funciona

Não quer sujar bancada? Abre a massa direto no papel manteiga untado! E o maior truque: depois de cortar os triângulos, joga tudo na assadeira de uma vez - separa depois de assado que não gruda. Economiza 10 minutos fácil.

O que jogar em cima pra virar festa?

• Guacamole caseiro (abacate + cebola roxa + tomate)
• "Queijo" vegano derretido (batata-doce + castanha de caju)
• Feijão preto refogado com alho
• Molho de pimenta caseiro - minha versão tem manga que é absurdo!

Transformações mágicas

Low carb: Troca o fubá por farinha de amêndoas e usa 1 ovo (sim, deixa de ser vegano)
Sem glúten: Farinha de arroz + fécula de batata no lugar do trigo
Proteico: Adiciona 1 scoop de proteína vegetal sabor neutro
Keto: Usa farinha de coco e aumenta a gordura com azeite extra

Nacho doce? Já testei!

Tira os temperos, bota 1 colher de canela e 2 de açúcar mascavo. Depois de assar, pincela com melado. Fica parecendo aquelas casquinhas de sorvete, só que melhor. A Daiane adorou, mas confesso que prefiro a versão salgada.

O ponto crítico: a massa

Se colocar água demais, vira cola. De menos, esfarela. O segredo? Vai colocando aos poucos até ficar parecendo massa de pastel, mas um pouco mais úmida. Se errar, corrige com mais farinha ou água - não tenha medo de ajustar!

Sobrou massa? Não joga fora!

Faz uns "biscoitos" com os retalhos - basta cortar formatos aleatórios e assar junto. Ou então guarda a massa crua na geladeira por 2 dias (em filme plástico). Já usei sobra pra fazer mini-pizzas também. Criatividade é tudo!

Modo chef Michelin

Pincela com azeite trufado depois de assado e polvilha flocos de sal rosa. Servir com molho de abacate com edamame e chips de batata-doce. Custa 10x mais, mas pra impressionar visita chique, não tem preço.

Se tudo der errado...

Massa virou pedra? Bate no liquidificador e vira farofa. Queimou embaixo? Raspa com faca e finge que é "defumado". Sem tempo? Mistura tudo numa frigideira antiaderente e faz uma "panqueca nacho". Já salvei um jantar assim!

De onde veio essa ideia?

Inventei numa crise de larica vegana às 23h, quando percebi que não tinha nacho em casa. A versão original mexicana leva milho nixtamalizado, mas adaptei com o que tinha na despensa. Funcionou tão bem que virou tradição em casa!

2 coisas que ninguém te conta sobre nachos

1. O formato triangular não é aleatório - cientistas provaram que é o melhor para mergulhar no molho sem quebrar (sério!)
2. Nachos foram inventados por um cara chamado Ignacio "Nacho" Anaya em 1943 - e era só pra agradar umas americanas famosas que chegaram no restaurante dele depois do horário

Perguntas que me fazem toda vez

Dá pra fritar? Dá, mas perde o sentido saudável
Posso fazer sem óleo? Pode, mas fica menos crocante
Congela? Cru sim, assado não
Por que fubá e farinha? O fubá dá o sabor, a farinha dá a liga

Harmonização improvável (que funciona)

• Cerveja IPA artesanal (o amargor corta a gordura)
• Caipirinha de pepino (refrescante pra combater a pimenta)
• Chá mate gelado com limão (nosso clássico paulistano)
• E pra sobremesa? Doce de leite de coco. Confia!

Modo conta de luz alta

• Usa óleo comum no lugar do azeite
• Substitui o sazon por sal + alho em pó + cebola em pó
• Faz em maior quantidade e congela parte
• Assa tudo de uma vez no forno (não fica abrindo porta!)

De boteco a festa chique

Festa infantil: Corta em formato de estrela e serve com ketchup
Date night: Monta uma "torre" com camadas de nachos e recheios
Churrasco: Serve como entrada com molho chimichurri
Happy hour: Coloca num bowl gigante no meio da mesa e deixa todo mundo atacar

Sabia que...

O maior prato de nachos do mundo tinha 2,4 toneladas? Foi no Texas, claro. E tem um restaurante no México que serve nachos com larvas de formiga (eu passo!). Aqui em casa já fizemos versão com glitter comestível pra réveillon - ficou brega lindo.

E aí, bora testar?

Essa receita já rendiu muitas histórias aqui em casa - desde o dia que esqueci no forno até quando servimos pra turma toda do prédio. Conta nos comentários como ficou o seu! Inventou alguma variação? Descobriu um molho perfeito? Toda dica é bem-vinda - até aquelas que deram errado (as melhores histórias são essas!).

Combinações que vão transformar seus nachos em uma festa mexicana!

Depois de preparar aquela travessa de nachos clássicos, nada melhor do que completar a experiência com pratos que harmonizam perfeitamente. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas em casa - a Dai sempre pede pra repetir pelo menos duas dessas combinações!

Pratos Principais

Burritos Mexicanos (veja o preparo): Pra quem quer continuar a onda tex-mex, esses burritos são perfeitos. Dai sempre diz que a combinação de feijão e carne moída é imbatível.

Quesadillas Mexicanas (descubra como preparar): Crocantes por fora e cheias de queijo derretido por dentro. A gente sempre faz extra porque some rápido!

Carne de Porco Desfiada: Um contraste interessante com os nachos, especialmente se você gosta de variar texturas. Fica ótimo em tacos improvisados também!

Acompanhamentos

Torre de Batata Frita: Porque batata nunca é demais, né? A apresentação em torre impressiona e combina com o clima descontraído.

Creme de Palmito: Um acompanhamento mais leve que equilibra bem a refeição. A Dai adora servir com torradinhas.

Empadão de Palmito: Pra quem quer algo mais substancial. A massa folhada faz sucesso aqui em casa.

Guacamole Extra: Não está na lista, mas como resistir? Nosso segredo é acrescentar um pouquinho de pimenta dedo-de-moça pra dar um kick!

Sobremesas

Torta de Morango: O contraste do doce com o salgado dos nachos é perfeito. Sempre fazemos no verão quando os morangos estão bonitos.

Torta de Maracujá: O azedinho corta a gordura da fritura. Dai diz que é como um "reset" no paladar.

Bombom de Uva: Pequenos e práticos, ideais pra quando você já exagerou nos pratos principais mas quer "só um docinho".

Bebidas

Limonada Suíça: Não está na lista, mas é nossa escolha preferida - bem gelada e levemente adocicada.

Água de Coco Natural: Refrescante e combina com tudo, principalmente nos dias mais quentes.

Chá Gelado de Pêssego: Fazemos em casa com folhas de chá preto e pedaços de pêssego. Fica lindo na jarra de vidro!

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiram deixar sobras para a sobremesa - aqui é raro acontecer!

A ficha caiu e agora você sabe que dá pra fazer em casa. Mas a brincadeira não para por aí.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Os tradicionais: a base de tudo que é bom

autor: Conceito Gaya

Depois que você domina o nacho caseiro, fazer a versão tradicional mexicana é um passo natural. A grande diferença está no tempero. Eles usam uma combinação de pimentões secos, cominho em pó e coentro de um jeito que não é só jogar tudo junto, tem uma ordem. O cheiro que fica na cozinha é outra coisa, te transporta direto para uma taqueria.

Uma dica não óbvia que peguei desse vídeo: tempere a massa da tortilla, não só o recheio. Um pitada de sal e aquela páprica defumada já na farinha de milho faz cada triângulo crocante carregar sabor antes mesmo de você colocar qualquer coisa em cima. É um detalhe simples que muda o jogo inteiro.

3º. Guacamole: a arte de não estragar o abacate

autor: Tati Sacramento Oficial

Olha, já vi muito guacamole bom virar uma papa marrom e triste em minutos. O erro simples que essa receita evita é justamente esse. O segredo está no limão, e não é pouco não. O ácido não só tempera, como cria uma barreira que retarda a oxidação. E esmagar o abacate com um garfo, deixando pedaços, é mil vezes melhor que bater no liquidificador – que aí vira uma pasta sem graça.

Essa ocasião onde ela brilha é em qualquer reunião onde você quer algo fresco para cortar a gordura do queijo e da carne. A cremosidade do abacate com a cebola roxa picada fininha e o coentro é uma combinação que parece boba, mas é genial. Faz e deixa do lado da travessa de nachos, vai ver como as pessoas vão se servir dos dois juntos.

4º. Nachos doce: a ousadia que funciona

Já pensou em fazer uma versão doce? Eu também não, até tentar. O efeito que ela causa invariavelmente é uma mistura de curiosidade e depois um "nossa, ficou bom mesmo!". A chave é manter a massa do tortilla neutra, só um toque de canela talvez, e o segredo todo está nas coberturas. Think: chocolate derretido, frutas vermelhas, uma calda de caramelo salgado.

É a pedida perfeita para aquela festa onde você quer um único prato que sirva de salgado e sobremesa, ou para uma tarde de cinema em casa diferente. Fica lindo no prato e quebra totalmente a expectativa de todo mundo. Uma adaptação inteligente que descobri: se for usar banana, coloque na hora de servir, senão ela fica mole e escura muito rápido.

5º. O poder viciante do cheddar cremoso

Tem dia que a gente só deseja aquele conforto de queijo derretido, e ponto final. Esse molho de cheddar com requeijão é exatamente isso. A textura fica tão cremosa e elástica que parece daquelas máquinas de cinema. O problema que essa receita resolve é o molho que endurece ou separa quando esfria – esse aqui fica maleável por muito mais tempo.

Eu sempre faço em quantidade um pouco maior, porque é impossível não repetir. E não joga tudo sobre os nachos de uma vez. Coloca numa molheira ao lado, para cada um se servir e manter a crocância do seu prato. Trust me on this. É básico, mas quando é bem feito, é imbatível.

6º. Carne moída temperada: o coringa que levanta qualquer prato

Carne moída para nachos não pode ser só a carne moída do dia anterior, sabe? Precisa de personalidade. A dica do molho inglês que dão no vídeo é valiosa, porque adiciona umami e profundidade. Mas o meu toque é: refogue bem a cebola e o alho até ficarem bem dourados antes de colocar a carne. Esse fundo de sabor faz toda a diferença entre uma cobertura boa e uma memorável.

Essa é a receita que você faz quando precisa alimentar uma galera com algo substancial. Rendem muito, e a carne pode até ser preparada antes e só esquentada na hora. A situação que a favorece é no futebol, naquele almoço de domingo despretensioso. Nunca sobra.

7º. O molho de queijo que não é só derreter queijo

Longe do que a maioria imagina, um bom molho de queijo para nachos não depende só do tipo de queijo. A textura cremosa vem de um roux bem feito (aquela mistura de manteiga e farinha) e do leite adicionado aos poucos. Esse vídeo ensina justamente essa técnica, que parece de restaurante, mas é totalmente alcançável em casa.

Quando você domina isso, pode usar desde um queijo prato mais em conta até combinações mais ousadas. O molho fica sedoso, gruda nos nachos, e não vira uma borracha quando esfria. É um nível acima, e depois que você aprende, não volta mais para as versões rápidas de micro-ondas. Vale o esforço.

8º. Chilli: a cobertura robusta que é quase um prato principal

Isso aqui não é só "carne com feijão". Um bom chilli é um ensopado que cozinha lentamente, onde os sabores do cominho, da páprica e da pimenta se fundem com a carne e o tomate. Colocar isso sobre uma base de nachos crocantes é uma experiência de texturas incrível: o macio e quente do chilli com o crocante da tortilla.

É a receita para um dia frio, ou para quando você quer impressionar. Faz o chilli com calma, deixa o feijão ficar bem temperado. A dica é finalizar com um pouco de suco de limão na panela, realça todos os sabores. Depois é só montar a obra-prima e assistir ao sucesso acontecer.

9º. Low carb com frango: a surpresa que engana bem

Nachos low carb com a "massa" de frango? Parece invenção, mas funciona. A ideia é fazer uma massa com frango desfiado muito bem sequinho, ovos e queijo, assar até ficar firme e depois cortar em triângulos. O sabor é obviamente de frango temperado, então você precisa de coberturas bem saborosas para compensar – um guacamole potente, um sour cream, pico de gallo.

É uma solução engenhosa para quem quer cortar carboidratos mas não abre mão da diversão de comer com as mãos e da experiência de montar o próprio prato. A textura fica interessante, não é crocante como milho, mas tem sua graça. Uma opinião pessoal não filtrada: funciona melhor como canapé individual do que como aquele monte gigante para compartilhar.

10º. Vegetariano com quinoa: proteína e sabor sem carne

A quinoa temperada e refogada é uma substituta surpreendente para a carne moída. Ela tem uma capacidade incrível de absorver os temperos – alho, cebola, pimentão, cominho – e fica com uma textura soltinha que cai muito bem sobre o nacho. Além de ser nutritiva, ela dá uma saciedade boa.

Essa é a receita que você faz para incluir todo mundo, sem que ninguém se sinta deixado de lado. E é tão gostosa que nem quem come carne vai estranhar. Só cuidado para não cozinhar a quinoa até virar uma pasta, ela tem que ficar al dente, com o little white tail visível. Isso faz toda a diferença.

11º. Sour cream caseiro: em 3 minutos você nunca mais compra

Eu sempre achei que era complicado fazer sour cream. Até ver essa receita. É creme de leite fresco (ou até o de caixinha, se você não encontrar) batido com suco de limão e um pitada de sal. Em três minutos, você tem um creme azedo, fresco, muito melhor que qualquer coisa de supermercado. A acidez é perfeita para cortar a gordura do queijo.

É aquele acompanhamento que eleva qualquer versão de nachos, do mais simples ao mais elaborado. E como é rápido, não tem desculpa para não fazer. A Daiane adora, sempre pede para eu fazer um pouco a mais. Dica: faz na hora de servir, porque se guardar muito tempo na geladeira ele pode firmar demais.

12º. Pão árabe crocante: o hack para quando o milho acaba

Falta farinha de milho? Sem crise. Cortar pão árabe em triângulos e levar ao forno até ficar crocante é um hack de mestre. Ele fica com uma crocância diferente, mais leve e sequinha, perfeita para aguentar molhos pesados sem ficar encharcado em segundos.

É a solução para um petisco de última hora, quando a vontade bate mas a despensa está meio vazia. E ainda tem a vantagem de ser um pouco mais firme, ideal para quem odeia quando o nacho quebra na primeira garfada. Uma memória afetiva que ela traz: me lembra de improvisos na casa de amigos, onde a gente usava o que tinha e sempre dava certo.

13º. Sem glúten: para todo mundo comer junto, sem exceção

Celíacos ou quem evita glúten não precisam ficar só na salada na hora do petisco. Essa versão é a prova de que dá para fazer uma massa de tortilla crocante e saborosa só com farinhas alternativas. O truque está na liga, que às vezes precisa de um ingrediente a mais, como a goma xantana, para dar a elasticidade certa.

É um gesto de cuidado fazer uma versão assim quando você tem convidados com restrições. A pessoa se sente incluída de verdade, e não só "tolerada". E o sabor, se bem feito, engana qualquer um. Mostra que com um pouco de atenção, todo mundo pode mergulhar o mesmo triângulo crocante no mesmo molho cremoso.

14º. Vegano completo: do queijo ao guacamole, sem nada de origem animal

Aqui o desafio é maior, porque vai além da massa. É criar um "queijo" cremoso a base de castanhas ou batata e cenoura, e um guacamole que é naturalmente vegano. O resultado é um prato colorido, cheio de sabor, que não deixa a desejar em nada para a versão tradicional.

É uma ocasião onde ela brilha, seja em uma reunião vegana ou quando você quer simplesmente comer algo mais leve, mas ainda assim indulgent. O "queijo" de castanha, particularmente, tem uma complexidade de sabor incrível. Demanda um pouco mais de tempo, mas é um experimento culinário muito gratificante.

15º. Tortillas de milho caseiras: o sabor que o pacote não tem

Voltando ao começo de tudo: a base. Fazer suas próprias tortillas de milho (ou com mistura de fubá) é o nível máximo do nacho caseiro. O sabor é terroso, autêntico, e quando frita, fica com aquelas bolhas douradas que armazenam o sabor da fritura. É outro patamar.

Não vou mentir, dá mais trabalho. Tem que sovar a massa, abrir, fritar. Mas para uma ocasião especial, ou para quando você quer realmente se entregar ao processo, vale cada minuto. A crocância é incomparável, e o orgulho de falar "fiz tudo do zero" não tem preço. É a receita que fecha com chave de ouro essa jornada.

E então, qual vai ser sua próxima experiência com nachos? Vai pelo tradicional, se arrisca no doce, ou parte para fazer a base do zero? Conta pra gente nos comentários qual versão mais te fisgou e se você já fez alguma adaptação maluca que deu certo. Adoro descobrir essas variações de vocês!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 21:24

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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