Empadão de Palmito: Receita Cremosa Perfeita

Aprenda uma receita única para esse final de semana.
Empadão de Palmito: Receita Cremosa Perfeita
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Se tem um cheiro que me transporta direto para a casa da minha avó é o de empadão de palmito saindo do forno. Aquela massa dourada e o recheio cremoso eram praticamente um evento familiar. Anos depois, tentando reproduzir essa magia na minha cozinha, entendi porque o dela era tão especial.

O segredo, descobri num curso de massas, tá na manteiga bem gelada e no ponto exato da farinha de arroz. Parece bobagem, mas é isso que garante aquela massa que derrete na boca sem ficar seca. Minha esposa, que normalmente prefere sabores mais marcantes, sempre pede essa receita quando temos visita.

O palmito de qualidade faz toda diferença no recheio. Quando você abre um vidro bom, já sente aquele aroma característico. Combinado com o colorau na medida certa, fica um creme aveludado que contrasta perfeitamente com a massa crocante.

Vou te passar o método que desenvolvi depois de alguns desastres culinários - sim, já queimei a massa e o recheio ficou aguado. Aprendi na prática os truques para um empadão perfeito. Depois comenta comigo se o seu ficou tão bom quanto o da minha memória afetiva!

Receita de empadão de palmito fit: Saiba Como Fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
70 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Massa:

Recheio:

Gastei cerca de R$35 montando isso num supermercado de São Paulo – o palmito de qualidade pesa no bolso, mas faz toda diferença. Já testei com marcas baratas e o sabor metálico arruinou o prato. Invista nesse item, o resto é acessível.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 3.8g 15%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 4.5g 9%
Gorduras Totais 21.3g 38%
   Saturadas 13.2g 66%
   Trans 0g 0%
Colesterol 125mg 42%
Sódio 680mg 30%
Potássio 180mg 4%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Farinha de arroz como base
  • Vegetariano: Sem carnes na receita
  • Boa Fonte de Fibras: Palmito contribui com fibras

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Manteiga representa 66% do VD
  • Contém ovo (gemas) – não é vegano
  • Insight: 40% menos calorias que empadão tradicional; palmito é diurético natural

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Recheio cremoso:

  1. Numa panela pequena, aqueça uns 2 fios de azeite em fogo médio. Quando estiver quente, jogue o alho amassado e deixe dourar levemente – não deixe queimar, senão amarga.
  2. Acrescente o palmito picado (bem escorrido!) e mexa por 2 minutos pra ele pegar o sabor do alho.
  3. Tempere com sal (com cuidado!), pimenta-do-reino moída na hora e o colorau. Misture bem até tudo ficar com uma cor dourada uniforme.
  4. Despeje a mistura de amido com água e mexa sem parar até engrossar – leva uns 3 a 4 minutos. O ponto ideal é um creme que escorre devagar da colher. Desligue e deixe esfriar um pouco.

Massa que derrete:

  1. Numa tigela grande, misture a farinha de arroz, o sal e a manteiga gelada em cubinhos. Use as pontas dos dedos pra esfarelar a manteiga até formar uma farofa grossa – não deixe derreter.
  2. Junte as 2 gemas e misture com um garfo. Depois, aos poucos, vá adicionando água gelada, uma colher de cada vez, até a massa começar a se unir e desgrudar das mãos. Não precisa usar toda a xícara.
  3. Divida a massa em duas partes: 2/3 para a base e 1/3 para a tampa. Abra a maior parte com as mãos (não precisa de rolo) e forre o fundo e as laterais de uma forma de aro removível (22 cm). Aperte bem pra não formar bolhas.
  4. Despeje o recheio já morno por cima da base – se estiver quente demais, pode amolecer a massa.

Montagem e forno:

  1. Abra o restante da massa com as mãos ou com um rolo entre dois plásticos (a farinha de arroz gruda fácil). Cubra o empadão, aperte as bordas com um garfo e corte o excesso.
  2. Faça um pequeno furo no centro pra sair o vapor – senão a tampa estufa e quebra. Pincele com a gema batida com um pouquinho de água.
  3. Leve ao forno preaquecido a 200°C por 50 minutos, ou até a massa dourar bem. Se notar que está escurecendo rápido, cubra com papel alumínio nos últimos 15 minutos.
  4. Retire do forno, espere uns 10 minutos antes de desenformar. Decore com raminhos de salsa fresca – aqui em casa, Daiane diz que isso "eleva o visual", e Titan fica de olho, mas não ganha pedaço (palmito não é pra cachorro).

Esse empadão virou coringa quando recebo alguém de surpresa. Já fiz com palmito pupunha orgânico e com o tradicional de palmeira – ambos funcionam, mas o pupunha tem sabor mais suave e textura mais macia. Se quiser dar um toque extra, acrescente uma colher de requeijão no recheio antes de engrossar – fica cremoso de outro nível.

Depois que testar, me conta: sua massa ficou crocante por fora e macia por dentro? E mais: você é do time que come quente ou espera esfriar um pouco? Comenta aqui embaixo – adoro ver como cada um faz à sua maneira.

Quanto tempo dura esse empadão?

Na geladeira, ele fica top por até 3 dias – mas sério, dificilmente vai sobrar. Se quiser congelar, embala direitinho e dura até 1 mês. Dica: esquenta no forno pra ficar crocante de novo, microondas deixa a massa meio "molenga".

Devo me preocupar com as calorias?

Cada porção de 200g tem 385 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Comparado com um empadão tradicional que pode passar das 600 kcal, é uma opção mais leve! A farinha de arroz e o palmito ajudam nessa conta, mas atenção à gordura saturada da manteiga.

Sem manteiga? Sem problemas!

Se tá de olho nas calorias ou é vegano, troca a manteiga por margarina vegetal ou até azeite (mas a massa fica mais "preguiçosa" pra grudar). Já testei com óleo de coco e deu certo, mas fica com um leve sabor – a Daiane adorou, eu prefiro o original.

Onde todo mundo erra (inclusive eu)

1) Manteiga não gelada: se derreter antes de misturar, a massa vira uma cola. 2) Excesso de água: vai colocando aos poucos, senão vira sopa. 3) Forno fraco: se não estiver bem preaquecido, a massa não fica crocante. Já cometi os três erros numa só tentativa... resultado: empadão "sorridente" (tudo rachado).

Truque secreto da massa

Bota a farinha e a manteiga no freezer por 10 minutinhos antes de misturar. Parece frescura, mas faz a massa ficar tão folhada que até assusta. Outra: se a massa grudar muito nas mãos, umedece os dedos com água gelada em vez de jogar mais farinha.

Versão low carb e proteica

Troca a farinha de arroz por 200g de farinha de amêndoas + 50g de whey protein sem sabor (sim, funciona!). O recheio pode ganhar frango desfiado pra turbinar. Fica tão bom que até quem não tá de dieta vai querer.

O que servir com isso?

1) Uma saladinha de rúcula com limão corta a gordura. 2) Molho de iogurte com ervas pra quem gosta de um dip. 3) Um vinho branco seco se for pra impressionar. Pra jantar em casa, eu e Daiane vamos de suco de maracujá mesmo – combina mais com o nosso "estilo sofá".

Empadão mutante

Quer inovar? Testa essas versões: 1) Palmito + cogumelos shitake (umami puro!). 2) Palmito + queijo brie (derrete e fica divino). 3) Versão "praiana" com palmito e camarões. A última eu inventei num domingo e agora virou pedido fixo aqui em casa.

A parte mais chata (mas tem jeito)

Espalhar a massa na forma é um teste de paciência, né? Dica: forra com papel manteiga, abre a massa em cima e usa um copo pra pressionar. Depois é só transferir pra forma. Ah, e não precisa ficar perfeito, o importante é não ter buracos pro recheio vazar!

Sobrou? Transforma!

Restinho de empadão vira: 1) Recheio de panqueca (só desmanchar com um pouco de leite). 2) Crumble salgado: esfarela a massa, mistura com queijo e joga sobre legumes assados. 3) Miniquiches em forminhas de muffin. Juro que a terceira opção rende mais elogios que a receita original.

Eleva o nível em 2 segundos

Antes de assar, joga um pouco de gergelim preto por cima ou raspas de limão siciliano na massa. Parece besteira, mas faz os convidados acharem que você passou o dia todo na cozinha. Outro truque: serve com um fio de azeite trufado na hora de comer – arrepio garantido.

Salvando o desastre

Massa quebrou? Transforma em "empadão desconstruído": esfarela tudo num refratário, joga o recheio por cima e finaliza com queijo. Recheio ficou aguado? Cozinha mais com um pouco mais de amido dissolvido. Queimou embaixo? Rala um pouco de queijo parmesão por cima pra disfarçar. Já usei todas as táticas!

De onde veio essa mistura?

O palmito na culinária brasileira é herança indígena, mas empadão é 100% portuguesa. Essa versão fit surgiu nos anos 2000 com a febre das dietas sem glúten. Curioso: o colorau (que a gente acha tão nosso) veio da África! Sem ele, o recheio fica pálido e triste.

2 segredos que ninguém conta

1) O palmito em conserva tem um pH alto – se o recheio ficar "metálico", um pitadinha de açúcar mascavo equilibra. 2) A massa leva farinha de arroz justamente porque ela não forma glúten, ficando mais crocante. Detalhe: em Portugal usam farinha de trigo mesmo e chamam de "empada", não empadão.

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar cru? Pode! Monta tudo, cobre com filme e congela. Quando for assar, coloca direto no forno (só aumenta 10min no tempo). Palmito fresco vale? Vale, mas tem que cozinhar antes senão fica amargo. Forma de alumínio serve? Serve, mas prefira as antiaderentes – a massa gruda menos.

O que mais combina com esse sabor?

Palmito tem um gosto "terroso" que casa bem com: tomates secos, alecrim, noz-moscada, mostarda dijon ou até um toque de coco (sim, sério!). Já testei com pimenta rosa e ficou gourmet pra cacete. Mas se for pra ficar no básico, alho e colorau já resolvem.

Meus maiores erros

Uma vez usei palmito azedo e estraguei tudo. Outra, esqueci o amido e o recheio virou sopa dentro do forno. E a pior: confundi açúcar com sal na massa (não pergunte como). Moral da história? Sempre prove tudo antes de montar. A Daiane ri até hoje dessas histórias...

Versão para dias de vacas magras

Troca o palmito por coração de palmiste (metade do preço e quase o mesmo sabor). A manteiga pode ser 50% margarina. E se a farinha de arroz estiver cara, mistura metade com polvilho doce – fica diferente, mas ainda sim sem glúten. Já fiz assim quando tava duro e deu certo!

De lanche a jantar chique

1) Festa: corta em quadradinhos mini. 2) Piquenique: assa em forminhas individuais. 3) Jantar romântico: serve com risoto de açafrão. 4) Café da tarde: acompanha chá de ervas. Já levei pra um potluck no trabalho e sumiu em 10 minutos – virou minha fama de "chef de empadão".

Sabia que...

O maior empadão do mundo foi feito em Portugal e pesava 1,5 toneladas! Já aqui no Brasil, o empadão goiano é tão importante que tem até dia oficial (24 de junho). E olha só: a primeira receita publicada de empada no Brasil apareceu num jornal de 1836 – e adivinha? Leva palmito!

E aí, bora fazer esse empadão? Conta nos comentários se já conhecia essas dicas ou se arriscou alguma variação maluca! E se tiver seu próprio truque secreto, compartilha aí que eu tô sempre querendo aprender.

Combinações que vão fazer seu empadão de palmito brilhar ainda mais

Depois de preparar aquele empadão de palmito que já está com cara de sucesso, que tal montar uma refeição completa? Aqui vão nossas sugestões favoritas - algumas clássicas, outras com um toque especial. A Dai já aprovou todas (e pede repetência em pelo menos 3 delas).

Para servir como prato principal

Peixe na Airfryer: Leve e saboroso, contrasta perfeitamente com a cremosidade do empadão. Nosso truque? Temperar com alecrim fresco.

Frango grelhado com ervas: Simples mas infalível. A gente sempre faz com um mix de orégano, sálvia e um fio de azeite.

Omelete de forno recheada: Para quando queremos algo rápido mas que impressiona. Dai adora colocar tomate seco e espinafre.

Acompanhamentos que fazem sentido

Macarrão com molho de tomate: Clássico que nunca falha. Nos domingos, fazemos versão turbinada com azeitonas pretas.

Arroz branco soltinho: Parece básico, mas um arroz bem feito faz toda diferença. Nosso segredo? Refogar com alho e cebola roxa.

Salada de folhas verdes com manga: O contraste doce e ácido corta a riqueza do empadão. Aqui em casa vai sempre com rúcula e lascas de parmesão.

Para fechar com chave de ouro

Torta de banana com farofa (link aqui): Doce tradicional que lembra casa de vó, perfeito para quem ama texturas crocantes. Cuidado que é viciante!

Mousse de maracujá: Leve e refrescante, equilibra bem refeições mais encorpadas como essa. Dai sempre pede "só mais uma colherinha".

Pudim de leite condensado: Nunca falha, né? Aquele clássico que todo mundo tem uma versão favorita. O nosso tem uma calda mais caramelizada.

Bebidas para harmonizar

Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante e combina surpreendentemente bem com palmito. Nos dias quentes, vai com gelo até a borda.

Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Para quem prefere algo mais leve. Fica lindo na mesa e é super fácil de fazer.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, ótima opção para tardes mais quentes. Experimente fazer com folhas de chá verde.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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