12 Receitas de Mingau de Milho Verde E Sugestões Com Um Saborzinho Todo Especial

  • Além de saboroso é uma ótima alternativa para variar seus pratos durante a dieta.
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Meu maior erro na cozinha já teve nome. Foi um mingau de milho verde que ficou com gosto de canjica aguada, sabe. A textura estava errada, o doce não grudava na colher. Fiquei puto, pra ser sincero. Mas foi esse fracasso que me fez estudar a coisa, a ponto de hoje a Daizinha falar que meu mingau de milho verde cremoso é o ponto exato entre a festa junina e a nossa cozinha de apartamento em São Paulo.

O segredo, aprendi com um curso de confeitaria, é tratar o milho como um ingrediente nobre. Não basta bater e cozinhar. A técnica de bater metade do milho de cada vez com o leite, e depois coar com paciência, é o que extrai todo o amido e o creme natural dos grãos. É isso que dá corpo, aquela sensação na boca que justifica o trabalho. O açúcar vem depois, só para acertar o ponto, nunca para tampar falhas de sabor.

Se você seguir o passo a passo que deixei abaixo, vai ver que a experiência é fantástica. O cheiro do milho cozinhando no leite toma a cozinha inteira, é um perfume doce e aconchegante que nem tem preço. É a receita de mingau de milho verde que vale cada minuto de atenção. Depois me conta nos comentários se o seu ficou tão cremoso quanto o meu da última vez.

Receita de Mingau de Milho Verde Cremoso Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
1 travessa grande (pra 4 a 6)
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Pode parecer muita espiga, mas confia. É o que garante aquele sabor intenso de milho. A canela no final, aquela pitada, ela acerta o doce de um jeito que nem sei explicar.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 78.5g 26%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 52g 104%
Proteínas 8.7g 17%
Gorduras Totais 5.2g 10%
   Saturadas 3.1g 16%
   Trans 0g 0%
Colesterol 20mg 7%
Sódio 120mg 5%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 280mg 28%
Ferro 1.2mg 7%
Vitamina A 180µg 30%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibra alimentar
  • Rico em Cálcio: Excelente para ossos e dentes
  • Energético: Fonte rápida de energia

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Excede 100% do VD por porção
  • Contém lactose – não adequado para intolerantes
  • Insight: Rico em carboidratos, ideal para repor energia pós-treino; versão com leite desnatado reduz calorias em 15%

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Prepare o milho: Tira a palha e o cabelo de todas as espigas. Depois, com uma faca afiada, vai cortando os grãos no sentido do comprimento, de cima para baixo, em cima de uma tigela grande. Cuidado para não cortar muito fundo e pegar a parte branca e dura do sabugo, que pode dar uma textura mais áspera. É um processo meio terapêutico, na real.
  2. Bata em duas levas: Leve o liquidificador. Coloque metade do milho que você cortou e metade do leite (500 ml). Bate até triturar bem. Não precisa ficar super liso, o importante é quebrar os grãos para soltar o amido. Dica: Fazer isso em duas partes, em vez de jogar tudo de uma vez, garante que o liquidificador triture tudo de maneira uniforme. Funciona melhor, testei várias vezes.
  3. Coe a primeira parte: Pega uma panela média ou grande, funda, e posiciona a peneira em cima. Despeje a mistura batida na peneira e, com uma colher, pressione e mexa bem para extrair todo o líquido cremoso. O que fica na peneira é basicamente a “bagaça”, a casca do milho. Pode descartar.
  4. Repita o processo: Agora faz exatamente a mesma coisa com o resto do milho e o resto do leite. Bate no liquidificador e depois coa na mesma panela. No final, você vai ter na panela só o leite cremoso e amarelinho, cheio do sabor e do amido do milho. Essa é a base mágica.
  5. Adoce e cozinhe: Leve a panela ao fogo médio. Adicione o açúcar e mexa bem para dissolver. Agora vem a parte que exige paciência: continue mexendo, sem parar, por uns 15 minutos. O negócio vai começar a engrossar, ficar com aquele brilho e começar a soltar uns “ploc, ploc” de bolhas grossas. É o ponto. Não para de mexer, sério. O amido gruda no fundo fácil se você distrair. A textura final é de um creme que cobre a colher, nem muito líquido, nem muito pastoso.
  6. Finalize e sirva: Assim que atingir a consistência que você gosta, desligue o fogo. Pode transferir para uma travessa ou servir direto em potinhos individuais. Polvilhe com canela em pó na hora de levar à mesa. O calor do mingau faz o aroma da canela subir, é uma combinação clássica que nunca falha.

E é isso. Parece trabalho, mas a recompensa é um mingau com gosto de verdade, daqueles que dá vontade de comer até a última colherada. A Daiane sempre pega o pote que sobrou e guarda na geladeira, ela adora comer gelado no dia seguinte. Diz que fica ainda mais gostoso, mas aí eu já acho que é opinião dela, porque eu nunca deixo sobrar.

Bom, essa é a minha versão desse clássico. O trabalho de cortar e coar o milho é o que separa um mingau qualquer de um que realmente tem presença. Quando você sente aquele creme encorpado, sem pedacinhos, valeu cada minuto, acredita.

E você, já fez mingau de milho verde desse jeito? Me conta aí nos comentários se curtiu a textura, ou se tem algum truque próprio na hora de desgrudar os grãos da espiga. Adoro descobrir esses macetes caseiros que a galera inventa!

Quanto tempo dura esse mingau? E como guardar?

Esse mingau é melhor comer na hora, mas se sobrar (difícil, eu sei), dura até 2 dias na geladeira em pote fechado. Só esquenta no fogão com um pouquinho de leite pra voltar ao ponto cremoso - microondas deixa meio grudento. Uma vez a Daiane esqueceu um pote por 3 dias e... bem, melhor não arriscar, né?

Será que engorda? (Vamos falar de números)

Cada porção tem cerca de 385 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo da sessão de ingredientes. Quer reduzir? Troque o açúcar por adoçante culinário ou metade da medida por açúcar mascavo. Mas sério, às vezes vale a pena a caloria extra - esse mingau é puro conforto!

Sem leite? Sem açúcar? Sem problema!

• Vegano: leite de coco fica INCRÍVEL e combina demais com o milho
• Diabéticos: 1 xícara de açúcar já basta, ou use eritritol
• Sem lactose: leite vegetal de sua preferência (aveia fica neutro)
• Extra cremoso: substitua 1/4 do leite por creme de leite (não conta pra ninguém que eu sugeri isso)

Truque secreto do mingau perfeito

Pega a espiga depois de cortar os grãos e raspa com uma faca pra pegar todo o "leite" do milho. Isso aqui é ouro líquido! Joga na panela junto com o resto e prepara pra um nível extra de sabor. A primeira vez que fiz isso, a Daiane perguntou se eu tinha colocado manteiga no mingau...

Os 3 pecados capitais do mingau de milho

1. Não mexer: Vira cola de parede no fundo da panela. Mexa como se sua vida dependesse disso!
2. Cozinhar pouco: Mingau cru tem gosto de farinha. Espere borbulhar bem e engrossar
3. Excesso de açúcar: Coloque menos no início e vá ajustando. Doce demais cansa o paladar

Mingau para todo mundo

Low carb: Use milho baby (menos amido) e adoçante
Proteico: Bata com whey protein baunilha depois de pronto
Sem glúten: Naturalmente sem glúten, só verificar os ingredientes adicionais
Detox: Adicione 1 colher de chá de gengibre ralado no cozimento

7 formas de transformar seu mingau

1. Mingau tropical: coloque pedacinhos de manga e coco ralado por cima
2. Mingau nordestino: substitua metade do leite por leite de coco
3. Mingau gourmet: finalize com raspas de limão siciliano e flor de sal
4. Mingau festa: sirva em taças com chantilly e granulado
5. Mingau café da manhã: misture granola e banana em rodelas
6. Mingau inverno: adicione uma pitada de noz-moscada e cravo
7. Mingau surpresa: esconda um quadradinho de chocolate no fundo da tigela

O que serve junto? Tudo!

• Bebida: café forte ou chá de ervas para equilibrar o doce
• Acompanhamento: torradas integrais com manteiga sem sal
• Molho extra: calda de caramelo salgado para os corajosos
• Contrastes: frutas vermelhas frescas cortam a doçura perfeitamente

A parte mais chata (e como facilitar)

Descascar milho é terapêutico até você fazer 7 espigas seguidas. Dica de ouro: corta a ponta grossa da espiga com uma faca, depois aperta e empurra os grãos com o polegar. Sai tudo num pedaço só! Ou... compra milho enlatado no dia da preguiça (eu já fiz e o mingau ainda fica bom, prometo).

Modo chef Michelin (com um toque caseiro)

Peneire o mingau depois de pronto pra textura ultra lisa. Decore com: 1) fios de canela feitos com um garfo, 2) pétalas de flor comestível e 3) uma colher de sorvete de baunilha no centro. Fotografa antes que alguém destrua sua obra-prima!

Fazendo muito gastando pouco

Milho da feira de bairro sai pela metade do preço do supermercado. Se achar milho muito barato fora de época, corta os grãos e congela em saquinhos - dura meses! E essa é clássica: quando o milho tá em promoção, faço o triplo da receita e congelo porções. Só descongelar e esquentar com um pouco de leite.

Se tudo der errado... SOS Mingau!

• Ficou muito grosso? Adicione leite fervendo e bata com fouet
• Ficou muito líquido? Dissolva 1 colher de amido de milho em água fria e misture
• Queimou o fundo? NÃO MEXA! Passe pra outra panela sem pegar a parte de baixo
• Sem canela? Raspa um pouco de chocolate meio amargo por cima - emergência criativa!

De onde vem essa delícia?

O mingau de milho é herança indígena adaptada pela colonização. Os portugueses adicionaram o leite e açúcar à receita original que usava apenas milho triturado e água. Curiosidade: no século 19, era chamado de "mingau de escravos" por ser alimento energético e barato. Hoje é luxo puro - quem diria, né?

2 segredos que ninguém conta

1. O melhor mingau é feito com milho colhido há menos de 4 horas (quase impossível nas cidades, mas se tiver acesso a milharal, aproveite!)
2. Mingau de milho é ótimo pré-treino - carboidrato de absorção lenta que dá energia sem pesar. Só não exagere no açúcar!

Sabia que...

Em algumas regiões do Nordeste, coloca-se queijo coalho ralado por cima do mingau quente. Parece estranho, mas o contraste do salgado com o doce é viciante! E tem mais: na Festa do Mingau em Pernambuco, eles servem versões com carne seca, camarão e até sarapatel. Bizarro ou genial? Você decide!

O que mais combina com esse sabor?

Experimente servir com: pipoca salgada (a crocância contrasta com o cremoso), café com canela (aroma que complementa) ou até um licor de amaretto (para os adultos). Mas minha combinação favorita? Mingau morno com sorvete de creme - a temperatura oposta derrete na boca de um jeito...

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem liquidificador? Pode! Rala o milho no ralador de queijo fino e coa em peneira.
Congela bem? Razoável. Descongele em banho-maria e bata vigorosamente.
Milho enlatado funciona? Funciona, mas fica menos aromático. Lave bem para tirar o conservante.
Por que meu mingau empelota? Provavelmente o fogo estava muito alto ou não mexeu o suficiente.

Confissões de quem já errou muito

Uma vez usei milho velho sem querer - o mingau ficou com gosto de isopor. Outra vez coloquei canela demais e parecia remédio. E o ápice: esqueci o açúcar até o final, tive que dissolver em água quente e acabou alterando a textura. Moral da história: teste o milho antes (deve estar doce e fresco) e siga a ordem dos ingredientes!

E aí, bora fazer mingau?

Depois de todas essas dicas, você tá mais do que preparado para fazer o melhor mingau da sua vida. Conta pra mim nos comentários: vai fazer a receita tradicional ou alguma variação maluca? Já passou por algum desastre culinário com mingau? Mostra aí sua criatividade - e se tiver uma dica secreta que eu não mencionei, compartilha com a gente!

Completo seu cardápio com essas sugestões que combinam perfeitamente com o mingau de milho

Depois de preparar aquele mingau de milho cremoso que todo mundo adora, que tal montar uma refeição completa? Selecionamos aqui combinações que vão deixar sua mesa ainda mais especial - e seu paladar agradece!

Pratos principais que casam bem

Sopa de mandioquinha (link): Um clássico reconfortante que equilibra perfeitamente com a doçura do mingau.

Frango assado com ervas: Simples mas sempre campeão de pedidos aqui em casa, especialmente nos dias mais frescos.

Omelete de forno: Prático e versátil, pode incrementar com os temperos que tiver à mão.

Acompanhamentos para fechar o prato

Pão de mandioquinha tradicional: Macio e levemente adocicado, perfeito para mergulhar no mingau.

Quiabo frito (link): Crocante e sem baba, ótimo contraste de texturas.

Bolinho de arroz: A Dai adora fazer quando sobra arroz, fica incrível!

Doces finais irresistíveis

Torta de maracujá (link da receita): O azedinho que corta o doce do mingau de forma perfeita.

Bolo de rolo (saiba mais): Tradição que nunca sai de moda, especialmente nas reuniões de família.

Receita de Pão de mel caseiro: Especiarias que complementam o sabor do milho - e rendem ótimas lembranças de infância.

Para acompanhar

Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante e combina surpreendentemente bem.

Chá de erva-doce: Aquece sem pesar, ótimo para noites mais frias.

Água aromatizada com limão siciliano: Simples mas sempre bem-vinda para limpar o paladar.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou sua versão - e se descobrir alguma mistura surpreendente, compartilha com a gente!

Mingau de milho é só o começo: veja essas versões que eu experimentei e recomendo

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão clássica do milho branco

autor: Tomo Tchan

Confesso que eu tinha um certo preconceito com canjica, achava que era só um primo distante do milho verde. Até testar essa abordagem. O que me conquistou aqui foi a dica de usar o amido de milho junto — isso garante uma cremosidade que não vira uma sopa doce, sabe? Fica no ponto certo de grudar na colher. Fiz num domingo chuvoso e o cheiro do leite de coco com a canela tomou a sala toda, foi quase uma terapia. Uma dica que peguei do vídeo e uso sempre: peneira o amido dissolvido em um pouquinho de leite frio antes de jogar na panela, evita aqueles gruminhos chatos que estragam a textura.

É a receita ideal pra quando você quer impressionar sem muito esforço, parece que ficou horas na cozinha mas na real é bem direto ao ponto. Se você gosta daquele sabor mais encorpado e tropical, essa é a sua escolha.

3º. Do dia a dia com milho enlatado

autor: Receitas da Amanda

Essa aqui é o meu coringa da despensa. A verdade é que nem sempre temos milho fresco à mão, ou a preguiça de descascar e ralar vence. Já aconteceu com você? Pois essa receita resolve isso com uma simplicidade incrível. O segredo, que a Amanda mostra direitinho, está em não desprezar a água da lata — ela tem amido e ajuda a engrossar. O resultado é um mingau que fica surpreendentemente bom, cremoso e doce na medida. Já fiz assim numa quarta-feira à noite, do nada, só porque a Daiane comentou que tava com vontade de algo doce. Em 20 minutos tava pronto. É a prova de que sabor não precisa ser complicado.

Se você tá começando agora ou precisa de uma solução rápida, bora nessa. Dificilmente alguém vai perceber que veio da lata, tá ligado?

4º. A ousadia do mingau salgado

Eu nunca tinha pensado nisso, pra ser sincero. Mingau salgado? Soou estranho até eu ver o vídeo e perceber que é basicamente um polenta cremosa de milho verde, só que melhor. É um prato que resolve aquele problema do almoço de domingo que precisa ser diferente, mas também confortante. Fica incrível como acompanhamento para uma carne assada ou um frango desfiado. Aprendi que a manteiga no final é obrigatória — dá um brilho e um sabor que deixa tudo mais gostoso. Testei e servi com costelinha, foi um sucesso absurdo.

Se você curte se aventurar e surpreender quem tá à mesa, essa é a sua chance. É uma daquelas ideias que a gente pensa "por que não fiz antes?".

5º. A praticidade do flocão de milho

Olha, essa é pra quem tem medo de dar errado. O flocão de milho já vem pré-cozido, então ele absorve o leite e engrossa numa velocidade que você controla fácil. O erro comum que essa receita evita é o famoso "mingau aguado" — porque com o flocão é muito mais difícil errar a ponto. Fica com uma textura homogênea e macia, perfeita para crianças ou para quem prefere algo mais leve. Uma dica que eu dou: adicione uma casca de limão enquanto esquenta o leite, tira depois. Dá um toque cítrico leve que corta a doçura e fica espetacular. Não é à toa que esse ingrediente foi criado pra ser nutritivo e fácil, né?

6º. A indulgência com leite condensado

Aqui a gente entra no território da sobremesa que é quase uma declaração de amor. A chave dessa receita, e o cara mostra bem, é a pitada de sal. Parece pouco, mas ela é fundamental para equilibrar a doçura potente do leite condensado, realçando o sabor do milho em vez de apenas tampar com açúcar. Fica cremoso, rico e aquele tipo de doce que você só precisa de uma colherada bem generosa. Já fiz para uma reunião de família e sumiu em minutos, todo mundo querendo a receita. É a opção certa para datas especiais, ou para quando você simplesmente merece um mimo.

Só um alerta: é tão gostoso que dá vontade de comer direto da panela. Eu já fiz isso, não vou mentir.

7º. A opção leve e fit

Teve uma época que eu estava tentando comer melhor, mas a vontade de um doce à noite era meu maior inimigo. Essa versão foi uma salvação. O truque está em bater o milho muito bem e coar com paciência — você extrai todo o creme natural, o que dispensa ou reduz muito o açúcar. Fica doce pelo próprio milho, que quando está bem maduro é naturalmente adocicado. Usei leite de amêndoas uma vez e ficou ótimo também. É a prova de que você não precisa abrir mão do prazer, só adaptar. A textura fica incrível, leve mas ainda satisfatória.

Se você tá nessa busca por uma vida mais saudável mas não quer comer coisas sem graça, dá uma chance a essa receita. Ela quebra um galho danado.

8º. O toque tropical com coco

Milho e coco são uma dupla que simplesmente funciona, como se tivessem nascido um para o outro. O que essa receita tem de especial é que ela usa o coco ralado na massa, o que dá uns pedacinhos que surpreendem a cada colherada, e não só no final como polvilho. Fica com uma camada a mais de sabor e textura. Eu gosto de deixar o coco um pouco tostadinho na frigideira antes de adicionar, realça o sabor — uma dica que peguei de um outro curso. É uma opção que lembra praia, verão, mesmo que você esteja no meio do inverno em São Paulo.

Perfeito para quando você quer transformar um simples mingau numa experiência mais memorável. É só seguir o passo a passo que não tem erro.

9º. A velocidade do micro-ondas

Eu era cético. Achava que micro-ondas era só pra esquentar café e pipoca. Mas essa receita me fez mudar de ideia. É para aqueles momentos de urgência absoluta, quando a vontade bate às 22h e você não quer sujar panela. O segredo está em mexer em intervalos curtos, para não ferver e derramar tudo, e para que o mingau cozinhe uniformemente. Fica bom, sério! Não atinge a complexidade de uma versão no fogão, claro, mas mata a vontade com dignidade e em cinco minutos. Já usei essa tática mais vezes do que gostaria de admitir.

Se você mora sozinho, ou é estudante, ou só tá com uma preguiça monumental, anota essa. É o seu plano B infalível.

10º. Para todo mundo: a versão com água

Essa é a mais inclusiva da lista. Já recebi amigos em casa que são intolerantes à lactose ou veganos, e sempre é um quebra-cabeça pensar na sobremesa. Essa receita, que basicamente troca o leite por água, foi uma revelação. O milho, quando batido e coado, libera um creme tão rico que a água consegue carregar bem o sabor, formando um mingau leve mas ainda assim reconfortante. Fica menos encorpado, é verdade, mas a doçura do milho brilha mais. É uma adaptação inteligente que mantém a essência.

Guarda essa no seu caderninho de receitas para visitas. É uma maneira simples de garantir que ninguém fique de fora do momento doce.

11º. Cremoso com leite de coco

Diferente da versão apenas com coco ralado, aqui o leite de coco é a estrela principal. Ele dá uma gordura vegetal que deixa o mingau incrivelmente sedoso e com um sabor marcante, quase exótico. Aprendi com esse vídeo que você não precisa esperar esfriar para ele ficar com a consistência firme — o amido de milho e o próprio leite de coco fazem o trabalho rápido. Fica lindo numa taça, parece mesmo de restaurante. É um pouco mais rico, então serve bem em porções menores como uma sobremesa de final de jantar.

Se você quer um resultado mais "chef" e adora aquele sabor do coco que domina o prato, essa vai te conquistar na primeira colherada.

12º. A surpresa salgada com queijo

A segunda receita salgada da lista, e dessa vez com um convite para o queijo. A ideia de usar queijo coalho é ótima porque ele derrete mas mantém uma leve elasticidade, criando fios gostosos no mingau. Mas já testei com queijo minas padrão ralado e também deu certo, ficou mais cremoso. É um prato que serve como refeição principal, especialmente num jantar leve. A reação que sempre provoca é de curiosidade primeiro, e depois de aprovação total. Ninguém espera, mas todo mundo gosta.

É a minha sugestão para você que tá cansado do mesmo arroz com feijão e quer inovar no salgado usando ingredientes simples. Bota fé que vale a experiência.

E aí, qual dessas ideias mais combinou com o seu momento? Tem desde a versão rápida do micro-ondas até a canjica de festa junina. O legal é que o mingau de milho é um prato tão versátil que cabe em qualquer ocasião. Se você testar alguma, volta aqui pra me dizer o que achou, ou se adaptou de algum jeito. Adoro trocar ideias sobre essas pequenas descobertas da cozinha.

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 01:10

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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