12 Receitas de Pão de Mandioquinha + Propostas Diferentes de Ingredientes Chaves para Personalizar Sua Receitas

Do purê ao pão, a mandioquinha, conhecida também como baroa, é uma explosão de sabor e de nutrientes.
12 Receitas de Pão de Mandioquinha + Propostas Diferentes de Ingredientes Chaves para Personalizar Sua Receitas
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Se você já tentou fazer pão de mandioquinha e achou que ia ser fácil… e depois viu a massa virar uma pasta que não queria subir… então você já entrou naquela fase.

Eu fiz isso duas vezes. A primeira, a massa ficou tão mole que quase escorreu da assadeira. A segunda, eu esqueci de deixar descansar e o pão saiu tipo pedra com sabor de batata. Daiane me olhou e disse: “Isso não é pão. É um desafio de resistência.”

Mandioquinha não é só ingrediente. É um parceiro difícil. Ela não aceita pressa, não aceita medo, e quando você a respeita, quando ela vira um pão com crosta dourada e um interior que parece manteiga derretida, é o tipo de coisa que você não esquece. Nem se tentar.

Não é sobre vitaminas. Não é sobre liga. É sobre o momento em que você pega o pão ainda quente, e o cheiro te leva de volta pra cozinha, pra tentativa, pra paciência. Se quiser tentar de novo, sem medo, o passo a passo está lá embaixo. E depois me conta: você também já teve um pão que quase fugiu da assadeira?

Receita de pão de mandioquinha: Saiba Como Fazer

Rendimento
9 porções
Preparo
3 horas
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 11 marcados

Tudo o que você precisa está no supermercado da esquina. Gastei uns R$12 fazendo essa receita aqui mesmo em São Paulo. A mandioquinha é o destaque, então capriche na escolha – nada mole demais ou verde por dentro.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 pão médio (aproximadamente 60g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 195 kcal 10%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 4.8g 10%
Proteínas 4.2g 8%
Gorduras Totais 5.8g 11%
   Saturadas 1.1g 6%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 180mg 8%
Potássio 85mg 2%
Cálcio 25mg 2%
Ferro 1.5mg 8%
Vitamina A 45µg 5%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e leite)
  • Energia Rápida: Fonte de carboidratos para atividades físicas
  • Infantil: Sabor suave que agrada às crianças
  • Vitamina A: Graças à mandioquinha

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Contém lactose – presença de leite na receita
  • Contém ovos – alérgeno comum
  • Insight: A mandioquinha adiciona umidade natural, permitindo menos gordura que pães tradicionais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa dos pães:

  1. Aqueça o forno a 200°C e deixe uma assadeira reservada, untada com um fio de óleo.
  2. No liquidificador, adicione a mandioquinha cozida, o ovo, o fermento biológico, o açúcar, o leite morno e o óleo. Bata tudo por cerca de 1 minuto, até formar uma mistura cremosa e homogênea.
  3. Transfira a mistura para uma tigela grande. Acrescente metade da farinha de trigo e o sal. Misture com uma espátula até começar a integrar.
  4. Vá adicionando o restante da farinha aos poucos, mexendo com as mãos quando necessário, até que a massa comece a desgrudar das laterais.
  5. Transfira para uma superfície limpa e enfarinhada. Sove a massa por aproximadamente 7 minutos, até ficar macia, elástica e sem grudar nos dedos.
  6. Unte uma tigela com óleo, coloque a massa dentro, cubra com um pano úmido ou filme plástico e deixe descansar por 40 minutos, ou até dobrar de volume. O lugar ideal é longe de correntes de ar frio.
  7. Depois do descanso, enfarinhe a bancada novamente. Desenforme a massa e divida em 9 porções iguais.
  8. Modele cada porção em forma de bolinhas lisas e feche bem as pontas para evitar rachaduras durante o assado.
  9. Coloque as bolinhas em uma assadeira untada, deixando espaço entre elas para crescerem.
  10. Leve ao forno pré-aquecido e asse por 45 minutos, ou até dourarem bem por cima e soarem ocas ao bater na base.

Pintura final:

  1. Em um pequeno recipiente, misture a gema com 1 colher (chá) de leite e bata levemente com um garfo.
  2. Retire os pães do forno após os 45 minutos iniciais. Pincele toda a superfície com a mistura de gema e leite.
  3. Volte ao forno por mais 5 a 8 minutos, apenas para dourar a pintura e dar aquele brilho profissional.
  4. Desligue o forno, retire os pães e deixe esfriar um pouco antes de servir. Eles são melhores ainda mornos.

Já perdi a conta de quantas vezes fiz esse pão errado. Uma vez, Daiane chegou na cozinha, olhou a massa e disse: “Isso tá parecendo mingau de construção”. Ela não estava totalmente errada. Mas depois de alguns ajustes, como respeitar o tempo de descanso e não economizar na sova, o resultado mudou completamente.

O segredo? Mandioquinha bem cozida, paciência no ponto da massa e aquele toque final com gema e leite. Faz toda diferença. Agora, toda vez que abro o forno e vejo aquelas bolinhas douradas saindo, sinto que acertei de novo. Você já tentou? Conta aqui nos comentários como foi seu resultado, erros, acertos, ou se o pão quase fugiu da assadeira como aconteceu comigo.

Quanto custa em calorias esse tesouro?

Cada pãozinho de mandioquinha tem cerca de 195 kcal (valor exato conforme tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Se for servir como lanche da tarde, dois já matam a fome sem pesar na consciência. Mas cuidado: é daqueles que a gente come um e já quer enfiar o braço na assadeira!

Quanto tempo dura?

Em temperatura ambiente: 2 dias (se conseguir resistir). Na geladeira: até 5 dias – só esquentar rapidinho antes de comer. Congelado? 2 meses tranquilo! Dica: congele já fatiado pra facilitar a vida.

Hack que mudou minha vida

Misturar a mandioquinha ainda quente com os outros ingredientes líquidos ajuda a ativar melhor o fermento. Uma vez a Daiane (minha esposa) fez com a mandioquinha fria e a massa demorou uma eternidade pra crescer. Aprendemos na marra!

Se faltar ingrediente...

• Sem farinha de trigo? Use farinha de arroz + 1 col. de sobremesa de goma xantana pra versão sem glúten
• Vegano? Substitua ovo por 1 col. de chia + 3 col. de água (deixa hidratar 10 min) e use leite vegetal
• Açúcar mascavo fica incrível também, dá um sabor mais caramelizado

Os 3 pecados capitais do pão de mandioquinha

1. Colocar fermento junto com o sal direto = morte do fermento. Sempre misture o sal com a farinha primeiro!
2. Sovar pouco = pão compacto. Os 7 minutos são sagrados, coloca um timer!
3. Forno frio = pão pálido. Espere esquentar bem os 200º antes de colocar pra assar.

O ponto crítico: quando parar de colocar farinha

A massa ideal fica levemente grudenta, mas não cola nas mãos. Se ficar muito seca, o pão vira uma pedra. Melhor errar pra menos - sempre dá pra acrescentar mais farinha durante a sova, mas não dá pra tirar!

Modo chef Michelin

Pincelar com manteiga clarificada no final ao invés da mistura de ovo/leite. E jogar um pouco de flor de sal por cima quando sair do forno. Parece bobeira, mas faz MÁGICA no sabor.

O que colocar junto?

• Café com leite gelado pra um lanche da tarde perfeito
• Patê de frango com requeijão cremoso
• Mel puro (sim, fica divino!)
• Uma boa goiabada cascão pra quem é do time doce

Quer inovar? Bora de versão apimentada!

Adicione na massa: 1 col. de chá de páprica defumada + pitada de pimenta calabresa. Quando for pincelar, mistura o ovo com um fio de azeite e orégano. Fica tão bom que dá vontade de vender na feira!

Sobrou? Transforma!

• Pão velho? Tosta no forno e vira crouton pra sopa
• Bate no liquidificador pra fazer farinha de rosca caseira
• Faz pudim de pão (sim, fica incrível com esse sabor!)

De onde veio essa maravilha?

A mandioquinha (ou batata-baroa) é 100% brasileira, mas o pão é uma adaptação das receitas portuguesas. Os colonizadores trouxeram a técnica, a gente deu o tempero tropical. História gostosa, né?

2 segredos que ninguém conta

1. A mandioquinha tem enzimas que ajudam na digestão - ótimo pra quem tem intestino preguiçoso!
2. Esse pão congela melhor que 90% dos pães por aí. Faça em quantidade e tenha sempre à mão.

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar batata doce? Pode, mas o sabor fica mais marcante e a textura mais úmida.
Por que pincelar duas vezes? A primeira camada "sela", a segunda dá aquele brilho de padaria.
Massa muito grudenta? Umedeça as mãos com óleo em vez de enfarinhar na hora de modelar.

Se tudo der errado...

Massa não cresceu? Transforma em bolinho frito!
Queimou embaixo? Rala a parte queimada e chama de "versão rústica".
Ficou duro? Umedece com leite e leva 10 segundos no micro-ondas. Vida que segue!

Sabia que...

A mandioquinha era chamada de "batata dos pobres" no século XIX? Hoje é gourmetizada e cara em muitos lugares. Ironia do destino! Na feira livre aqui de SP ainda acho por preço bom, mas tá ficando raro...

Combinações que vão fazer seu pão de mandioquinha brilhar ainda mais

Depois de preparar esse pão de mandioquinha que já é uma delícia por si só, que tal montar uma refeição completa em volta dele? Separamos sugestões que combinam perfeitamente, seja para um almoço de domingo ou um jantar especial sem complicação. A Dai já aprovou todas - e olha que ela é bem exigente!

Pratos principais para fechar com chave de ouro

Torta de sardinha de liquidificador (receita aqui): Prático e saboroso, esse clássico caseiro fica incrível acompanhado do pão. Combina tanto que parece que foram feitos um para o outro.

Pastelão de frango (link aqui): Crocante por fora, cremoso por dentro - perfeito para quem ama contrastes de textura. Aqui em casa é sempre sucesso!

Frango assado com ervas: Simples mas infalível. O pão de mandioquinha ajuda a aproveitar todo o molhinho que se forma no fundo da assadeira.

Acompanhamentos para deixar tudo ainda melhor

Macarrão com molho de tomate e várias formas de preparar essa maravilha: Clássico que nunca falha. Dá para fazer bem temperado ou mais suave - depende do seu humor no dia.

Arroz branco soltinho: Parece básico, mas é aquele conforto que todo mundo adora. Principalmente quando tem um pão gostoso para acompanhar.

Salada verde com tomate cereja: Para equilibrar e dar aquela frescor na refeição. A gente sempre coloca um limãozinho espremido na hora.

Sobremesas para finalizar com doçura

Baba de moça (aprenda como fazer): Doce tradicional que lembra infância. A textura cremosa é perfeita depois de uma refeição mais substanciosa.

Pudim de leite condensado: Nunca falha, né? Aquele clássico que todo mundo tem uma receita de família.

Gelatina colorida: Para os dias mais quentes ou quando queremos algo mais leve. As crianças (e adultos também) adoram!

Bebidas para harmonizar

Suco de laranja natural: Fresquinho, combina com tudo e ainda dá aquela vitamina C extra.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e leve, ótima opção para quem quer algo diferente da água comum.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, perfeito para acompanhar refeições mais encorpadas.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já fizemos todas (algumas várias vezes!) e cada uma tem seu charme. Conta pra gente nos comentários se você experimentou e como ficou - adoramos trocar ideias sobre comida!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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