Esfiha Aberta: Segredo do Sabor Caseiro

  • Prepare para festinhas ou como petiscos e aproveite esses deliciosos pratos árabes!
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Você já comprou uma esfiha com aquela massa espessa e seca que parece mais pão velho? Eu também, e foi essa frustração que me fez buscar o jeito certo de fazer em casa. A verdadeira esfiha aberta, a que lembra as melhores esfiharias, tem uma massa fina nas bordas, macia por dentro e que segura um recheio generoso sem desmanchar.

O segredo, depois de testar várias proporções, está no equilíbrio da massa. A água morna ativa o fermento direitinho, e sovar até a massa ficar lisa e elástica é um passo que não pode pular. É um trabalho manual que aprendi a respeitar nos cursos de panificação. Quando a massa descansa, ela desenvolve o glúten que dá essa estrutura perfeita, nem muito dura, nem muito mole.

Fazer essas esfihas em casa, especialmente a de carne com limão e hortelã, virou programa de fim de semana aqui. O cheiro que toma o apartamento é irresistível, e o Titan fica rondando a cozinha na esperança de cair um pedacinho (mas ele só fica na torcida, porque não pode). Ver todo mundo reunido pra comer algo que você fez do zero, essa é a melhor parte. Quer ver como se faz?

Receita de Esfiha de massa aberta magnífica: saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 20 marcados

Para a Massa:

Para o Recheio de Carne:

Para o Recheio de Ricota:

Dá pra fazer os dois recheios e surpreender todo mundo, ou escolher o favorito da casa. A massa rende bem, então não se preocupe. Ah, e aquele fubá é pra polvilhar mesmo, não esquece de comprar, porque faz toda diferença na hora de moldar.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 esfiha (aproximadamente 120g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 6.8g 14%
Proteínas 14.5g 29%
Gorduras Totais 9.8g 13%
   Saturadas 3.2g 16%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 320mg 14%
Potássio 280mg 6%
Cálcio 180mg 18%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Opção Vegetariana: Versão com ricota é livre de carne
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia na digestão
  • Rico em Cálcio: Especialmente na versão com ricota
  • Proteína Balanceada: Combinação de proteínas animais e vegetais

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Contém lactose – creme de leite e ricota
  • Insight: A versão de ricota tem menos calorias e gordura que a de carne
  • Açúcar na massa contribui para valor calórico total

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Massa Perfeita:

  1. Ativa o fermento: Num copo ou tigelinha, mistura os 500 ml de água (que não precisa estar fervendo, só morna mesmo), o fermento seco e o açúcar. Mexe só pra dissolver e deixa essa mistura descansar por uns 10 minutos. Você vai ver ela ficar espumando, é o sinal de que o fermento acordou feliz. Enquanto isso, já prepara a farinha e o óleo, vai.
  2. Começa a misturar: Numa tigela bem grande, coloca a farinha de trigo (deixa só um punhado de lado pra enfarinhar as mãos depois), o óleo e o sal. Agora despeja a água com o fermento que já está ativo. Mistura tudo com uma colher de pau, vai ficar meio grudento no começo, é normal.
  3. Hora de sovar: Polvilha um pouco da farinha que separou na bancada e despeja a massa ali. Agora é botar a mão na massa, literalmente. Sova por uns 8 a 10 minutos. O ponto é quando a massa fica lisa, elástica e quase para de grudar nos dedos. Se ela ainda estiver muito pegajosa, acrescenta um pouquinho mais de farinha, mas sem exagero. Dica minha: coloca uma música e vai no ritmo, o tempo passa rápido.
  4. Primeira Descansada: Forma uma bola com a massa, coloca de volta na tigela (pode untar com um fio de óleo pra não grudar) e cobre com um pano de prato limpo. Deixa descansar por 10 minutos. Esse tempo é sagrado, a massa relaxa e fica mais fácil de trabalhar.
  5. Dividindo e Moldando: Passados os 10 minutos, pega a massa e divide em duas partes iguais. Com cada uma, faz um rolinho grosso, como se fosse um cordão. Agora, corta pedaços desse rolinho e faz bolinhas do tamanho de uma noz. Aqui entra o fubá: polvilha um pouco na bancada e rola cada bolinha nele. Isso evita que grude e dá a textura certinha. Com os dedos, achata cada bolinha, fazendo um disco com as bordas mais altas, tipo um barquinho. Essa borda é importante pra segurar o recheio.
  6. Descanso Final: Coloca os discos de massa numa forma também polvilhada com fubá. Deixa eles descansarem mais 15 minutos, cobertos com o pano. Eles vão crescer um pouquinho, fica lindo de ver. Liga o forno pra preaquecer a 180°C nesse meio-tempo.

Fazendo os Recheios:

  1. Recheio de Carne: Pega uma tigela grande e joga tudo lá dentro: a carne moída, o tomate e a cebola picadinhos, a hortelã, o suco dos dois limões, sal e pimenta. Agora mete a mão e mistura tudo muito bem, amassando pra os sabores se incorporarem de verdade. A Daiane adora fazer essa parte, ela diz que é terapêutico. Deixa descansando enquanto prepara o outro.
  2. Recheio de Ricota: Numa outra tigela, coloca a ricota esfarelada. Adiciona a salsinha, a cebolinha, o creme de leite, o fermento em pó e o sal. Mistura tudo com um garfo até ficar bem homogêneo. Fica um creme bem verde e gostoso. O fermento em pó é meio inusitado, mas deixa o recheio mais aerado, juro.

Montagem e Forno:

  1. Monta as Esfihas: Com os discos de massa já descansados, é só colocar uma porção generosa de recheio no centro de cada um. Espalha um pouco, mas deixa as bordinhas livres. Você pode fazer todas de um só recheio ou misturar, fica a seu critério.
  2. Asse: Leva a forma com as esfihas para o forno pré-aquecido a 180°C. Deixa assar por cerca de 20 a 25 minutos. O que você quer ver é a massa douradinha nas bordas e o recheio levemente firmado. Não tem erro.
  3. Dica quente: Tira do forno e espera uns 2 minutinhos antes de atacar. O recheio tá um vulcão, pode queimar a língua. Falo por experiência própria, já aconteceu aqui.

Essa massa é bem versátil. Se sobrar, você pode congelar os discos já moldados com um plástico entre eles. Aí é só descongelar e rechear quando bater a vontade.

E aí, o que achou? Fazer a massa em casa dá um trabalhinho, mas a recompensa é outra coisa. Não tem comparação com aquelas de mercado, né? A massa fica no ponto certo, fina nas bordas e macia, e o recheio você controla o tempero, pode botar mais limão, mais hortelã, o que seu palmandar. Aqui em casa a de carne com limão é disparada a favorita, sempre some primeiro.

Faz aí e me conta como ficou! Tirou foto? Manda um relato nos comentários, adoro saber quando alguém testa as receitas do Sabor na Mesa. Se tiver uma diva diferente pra massa ou um toque especial no recheio, compartilha com a gente. Bora trocar uma ideia!

Quanto custa em calorias essa delícia?

Cada esfiha dessa fica em torno de 285 calorias (valores podem variar conforme o tamanho). A versão de carne tende a ser um pouco mais calórica que a de ricota, mas ambas oferecem um bom equilíbrio nutricional. Se quiser ver todos os detalhes nutricionais, confira nossa tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes. Para economizar calorias, você pode reduzir um pouco o óleo da massa ou usar versões light dos ingredientes.

Guarda bem? Dura quanto?

Na geladeira, dura até 3 dias se ficar bem tampada. Eu prefiro congelar cruas (depois de montadas) e assar na hora - aí ficam perfeitas! Já tentei congelar assadas e não fica a mesma coisa, a massa perde a graça. Dica da Daiane: separa em porções antes de congelar pra não ter que descongelar tudo de uma vez.

Sem lactose? Sem glúten? Bora adaptar!

- Troca a ricota por tofu amassadinho (fica surpreendentemente bom)
- Creme de leite pode virar creme de castanhas caseiro
- Farinha de trigo: mistura de farinha sem glúten funciona, mas precisa ajustar a água
- Carne moída: dá pra fazer com jaca verde pra versão vegana (tem que temperar bem!)

Truque que ninguém te conta

Quando for abrir as bolinhas de massa, usa o fundo de uma xícara limpa pra pressionar - fica uniforme e rápido. A Daiane me ensinou isso depois que ela me viu sofrendo pra deixar todas do mesmo tamanho (e falhando miseravelmente).

Pare! Não cometa esses erros

- Colocar fermento direto no sal: mata o fermento! Sempre misture o fermento com o açúcar primeiro.
- Encher demais de recheio: a esfiha abre no forno e vira bagunça
- Sovar a massa com força bruta: tem que ser carinho, não pancada
- Assar em temperatura baixa: ficam secas por dentro

Modo chef Michelin

Pincela as bordas com manteiga derretida e alho picado antes de assar. Quando sair do forno, finaliza com gergelim torrado e um fio de azeite trufado. Nível restaurante árabe chique - já fiz pra visita e todo mundo achou que eu tinha comprado pronto!

O ponto crítico: a massa

A maior dor de cabeça é acertar a textura da massa. Ela tem que ficar macia, mas não grudenta. Se colocar farinha demais, fica dura; se colocar de menos, vira cola. Minha dica? Vai adicionando a água reserva aos poucos e para quando a massa começar a desgrudar sozinha das laterais da tigela.

Esfiha do futuro

Já testei versão com massa integral (fica mais saudável mas menos fofa), recheio de frango com catupiry (brasileiríssima) e até doce (com goiabada e queijo). A mais maluca foi de strogonoff que inventamos numa noite de cerveja - não recomendo, mas foi divertido!

O que beber com isso?

- Chá mate gelado com hortelã (combina demais com a esfiha de carne)
- Limonada siciliana (corta a gordura da massa)
- Para os adultos: uma cerveja wheat beer ou um vinho branco leve
- Café turco (pra fechar como no Oriente Médio)

Fazendo render o dinheiro

Compra a carne moída em promoção e congela. Usa talos da salsinha e cebolinha no recheio (lavados bem, claro). O fermento biológico seco sai mais barato que o fresco e dura meses. E o fubá? Compra a granel que é bem mais econômico.

Socorro! Deu ruim

A massa não cresceu? Transforma em panquecas salgadas com o mesmo recheio.
Recheio ficou aguado? Cozinha mais um pouco pra evaporar o líquido ou adiciona farinha de rosca.
Queimou embaixo? Rala queijo por cima e leva ao forno de novo pra disfarçar.

De onde vem essa maravilha?

A esfiha aberta é prima distante da sfiha fechada tradicional do Líbano. Os imigrantes árabes adaptaram a receita no Brasil, onde ganhou essa versão "aberta" que a gente conhece. Curiosidade: em alguns lugares do Oriente Médio, chamam nossa versão de "esfiha paulista" por causa da influência da colônia em SP!

2 fatos que vão surpreender

1. O fubá não é só pra não grudar - ele dá uma crocância especial na base que farinha de trigo sozinha não consegue.
2. A hortelã na carne não é opcional! Ela neutraliza a gordura e deixa o sabor mais fresco, como fazem os árabes há séculos.

Sabia que...

No Líbano, as esfihas são tradicionalmente fechadas em formato triangular, não abertas como as nossas. E a versão original leva carne de cordeiro, não bovina. A ricota entrou na jogada por causa da influência italiana aqui no Brasil - fusão deliciosa!

Harmonização secreta

Experimenta servir com:
- Coalhada seca (pra versão de carne)
- Geleia de pimenta (contraste doce-picante)
- Fatias finas de limão siciliano (espremer na hora)
- Mix de folhas com sumo de laranja

Já errei pra caramba

Uma vez coloquei fermento químico no lugar do biológico (nem me pergunte como). Virou umas bolachas duras horríveis. Outra vez exagerei no limão no recheio e ficou ácido demais. Moral da história: seguir a receita da primeira vez ajuda, gente!

Quer vender? Dicas quentes

- Faz versões mini pra festas
- Embalagens individuais com molho extra
- Kit congelado com massa e recheio separados
- Combos temáticos (6 esfihas + limonada)
Dica profissional: investe num diferencial, como ingredientes orgânicos ou alguma especiaria premium.

E aí, bora fazer?

Conta pra gente nos comentários como ficou sua experiência! Inventou alguma variação maluca? Descobriu um truque novo? Teve algum desastre culinário? Toda história é bem-vinda - até as que terminam com pizza pedida por desespero!

Combinações perfeitas para completar sua mesa de esfihas

Depois de preparar aquela fornada de esfihas quentinhas, nada melhor do que montar um menu completo que vai deixar todo mundo satisfeito. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas - a Dai vive pedindo essas combinações quando fazemos noite árabe em casa!

Pratos principais para virar refeição completa

Pizza de liquidificador (clique aqui): Prática e versátil, perfeita para quando a esfiha é o aperitivo e você quer algo mais substancial.

Pizza de atum (passo a passo no link): Combina demais com o tema e traz um toque mediterrâneo à mesa.

Receita de Empadão de camarão simples: Para ocasiões especiais, esse clássico vai fazer sucesso garantido.

Kibe assado: Fica uma delícia junto com as esfihas e mantém o clima de comida árabe (aqui em casa fazemos sempre nessa combinação!).

Acompanhamentos que fazem a diferença

Molho de iogurte (aprenda aqui): O contraste refrescante combina perfeitamente com a esfiha quentinha.

Molho de iogurte para salada (detalhes do preparo): Versão mais leve para quem quer equilibrar com algo fresco.

Salada de folhas com limão siciliano: Simples mas eficaz, corta a gordura e dá um toque especial (nossa dica bônus!).

Sobremesas para fechar com chave de ouro

Pavê simples tradicional: Clássico que nunca falha e todo mundo adora - inclusive a Dai que sempre pede repetição!

Brownie recheado (receita no link): Para os fãs de chocolate, esse aqui é perigoso... pode acabar rápido demais!

Receita de Torta de ricota fácil: Leve e saborosa, ótima opção para quem quer algo doce sem exageros.

Bebidas para harmonizar

Suco de limão com hortelã: Refrescante e combina perfeitamente com sabores árabes (nosso coringa para essas ocasiões).

Água aromatizada com laranja e gengibre: Opção leve e diferente que surpreende pelo sabor.

Chá gelado de pêssego: Doce natural que complementa bem os sabores - perfeito para dias quentes.

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa essas combinações são sucesso garantido! Conta pra gente nos comentários se testaram alguma e como ficou - adoramos trocar ideias sobre comida (a Dai já tá aqui do lado querendo saber suas combinações preferidas também!).

A massa dominada, é hora de brincar com os recheios. Vem ver essa coleção!

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão fechada, pra quem gosta de surpresa

Autor: Nandu Andrade

Tem dia que a gente só deseja um salgado que segure tudo direitinho, sem risco de algo cair no colo, sabe? A esfiha fechada é perfeita pra isso. Ela é mais prática pra comer na mão, no lanche da tarde ou pra levar numa viagem. A massa, que leva um toque de creme de leite, fica ainda mais macia por dentro, quase um pãozinho recheado.

O grande lance aqui é saber fechar. Depois de colocar o recheio, você junta as pontas no centro e dá uma torcidinha, como se fosse fechar um saquinho. Não precisa ter medo de apertar, a massa vai vedar direitinho. Só cuidado para não botar recheio demais, senão ela abre no forno. É um jeito diferente de aproveitar a mesma massa que você já aprendeu.

3º. A clássica de carne, sempre uma garantia

Autor: Tastemade Brasil

Se tem uma coisa que não tem erro, é a de carne. É aquela que todo mundo aceita na hora do café. O ponto alto dessa receita, pra mim, está no equilíbrio do recheio. O limão espremido na hora de misturar a carne crua é genial, ele deixa tudo mais fresco e tira aquele gosto forte da carne moída. Não pule essa etapa.

E a cebola? Tem que picar bem fininha. Nada pior que um pedaço grande de cebola crua assustando no meio. Às vezes eu até refogo ela rapidinho pra ficar mais doce, mas se você curtir o cru, só caprichar no corte. Essa é a base. Depois que você domina essa, as outras são só variações divertidas.

4º. Carne fechada, o formato tradicional

Essa aqui é a verdadeira esfiha como se faz no Líbano, em formato de triângulo. Diferente da aberta, que deixa o recheio exposto, essa guarda os sabores todos juntinhos, concentrados. Quando você morde, vem aquele vapor perfumado de dentro. É outra experiência.

O formato parece complicado, mas é só questão de prática. Você faz uma bolinha de massa, abre, coloca o recheio no centro e vai puxando e pinçando três pontas até encontrar no meio. Nos primeiros pode ficar feio, tudo bem. O sabor vai ser o mesmo, e com o tempo a mão pega o jeito. Fica linda na travessa.

5º. De frango, pra uma opção mais leve

Frango desfiado é um coringa na cozinha, e na esfiha não é diferente. A dica de ouro é usar um frango bem temperado, cozido com uns pedaços de cenoura e salsão no caldo, que depois você desfia. Fica muito mais saboroso do que só ferver o peito com sal. Aproveita o caldo pra fazer um arroz depois, fica divino.

Para o recheio, mistura o frango com um pouco de requeijão ou cream cheese. Dá uma cremosidade que combina demais. Cebolinha e salsinha picadas entram na hora para dar aquele toque verde e fresco. É uma opção que geralmente agrada até as crianças, que às vezes torcem o nariz para a carne moída.

6º. De queijo, o sonho do "puxa-puxa"

Confesso que sou fraco para uma esfiha de queijo bem feita. O segredo é a escolha do queijo. Mussarela comum pode soltar muita gordura e ficar dura. Eu gosto de fazer uma mistura: meio a meio de mussarela e queijo prato ralados grossos. O prato derrete bem e a mussarela dá a elasticidade.

Ah, e não tem que ter vergonha de botar bastante. O recheio precisa ser generoso, quase transbordando, porque o queijo reduz no forno. Quando você tira e puxa um pedaço, aqueles fios saindo são a recompensa. Perfeita com um cafezinho preto.

7º. A árabe autêntica, com o toque das especiarias

Diferente da nossa versão mais simples, a original leva um blend de temperos que muda tudo. Pimenta síria (que não é tão ardida, é mais aromática), sumac (que dá uma acidez frutada) e às vezes um pouco de canela. É um sabor mais complexo, mais terroso.

Vale a pena procurar esses temperos em empórios. Eles elevam a esfiha de um salgado comum para algo realmente especial. Se você não encontrar o sumac, um pouco mais de limão na carne ajuda, mas não é a mesma coisa. É uma viagem de sabor sem sair de casa.

8º. De chocolate, a surpresa doce

Quem disse que esfiha tem que ser salgada? Essa é a brincadeira que as crianças mais amam. A massa é a mesma, levemente adocicada. O recheio pode ser brigadeiro, ganache de chocolate, ou até uma colherada de Nutella. É uma sobremesa divertida e diferente.

Só um aviso: como o recheio é doce e úmido, tem que assar em temperatura um pouquinho mais baixa e ficar de olho. Senão o chocolate queima fácil e fica com gosto amargo. Depois de assada, polvilhe açúcar de confeiteiro. Parece simples, mas é um sucesso garantido em qualquer festinha.

9º. De calabresa, pra um sabor defumado

A linguiça calabresa dá um gosto incrível, mas tem um truque. Você tem que tirar a pele e desmanchar bem a carne dela na frigideira, até ficar bem soltinha e levemente crocante. Se colocar pedaços grandes, fica difícil de comer e a gordura pode ficar borrada.

Mistura com um pouco de cebola refogada e tomate sem semente. O queijo branco picadinho por cima, antes de ir ao forno, é o toque final que faz a diferença. A gordura da calabresa e o frescor do queijo se completam. É a minha preferida para acompanhar uma cerveja bem gelada.

10º. De escarola, a combinação surpreendente

Esse recheio é uma descoberta recente pra mim, e me surpreendeu muito. A escarola refogada com alho fica com um sabor levemente amargo e super interessante. A receita ainda leva linguiça, que dá um corpo e um sabor defumado que casa perfeitamente com a verdura.

É importante cozinhar bem a escarola para tirar o excesso de água, senão a esfiha fica encharcada. Escorra bem depois de refogar, e até aperte com uma colher. O resultado é um recheio saboroso e diferente, que foge totalmente do óbvio.

11º. De espinafre, verde e saudável

Para quem busca uma opção vegetariana ou só quer um verde no prato, essa é perfeita. O espinafre cozido e bem escorrido se transforma num recheio cremoso quando misturado com queijo. Use ricota ou queijo cottage para uma versão mais leve, ou mussarela para algo mais indulgentemente gratinado.

A massa integral proposta no vídeo dá uma saciedade maior e um sabor mais robusto. É um prato que prova que comida saudável pode, sim, ser muito gostosa e satisfatória. Basta não ter medo de temperar bem, com noz-moscada e pimenta do reino.

12º. De zaatar, a especiaria que é estrela

Za'atar é uma mistura de ervas (tomilho, orégano, gergelim) que é simplesmente viciante. Nessa receita, ela é a protagonista, usada como recheio com um fio de azeite. Não leva carne, não leva queijo derretido. É puro sabor da terra, crocante e aromático.

É a esfiha para quando você quer algo mais leve, para servir como aperitivo antes de uma refeição maior. Fica perfeita acompanhada de iogurte natural ou coalhada seca para mergulhar. Uma experiência bem autêntica e que vale a pena conhecer.

13º. De batata-doce, a opção fit que engana bem

Se você está num dia de comer mais limpo, essa versão é uma mão na roda. A batata-doce cozida e amassada vira uma base cremosa e levemente adocicada pro recheio. Quando bem temperada com cebolinha, páprica e um queijinho light, fica tão gostosa que você nem sente falta da farinha comum.

É uma ótima maneira de incluir um carboidrato bom na dieta sem abrir mão do prazer de comer uma esfiha quentinha. A massa alternativa pode ser mais delicada para abrir, então vá com calma. O resultado é super recompensador.

14º. De palmito, a refrescância em forma de recheio

Palmito é um daqueles ingredientes que tem um sabor único e uma textura que todo mundo reconhece. Para o recheio, o segredo é picar bem fininho e misturar com um creme de leite de castanhas ou um patê de tofu para dar liga, já que a versão é vegana.

Fica uma delícia, com um gosto fresco e levemente ácido. É uma opção elegante, diferente, que impressiona quem prova. Mostra que comida vegana pode ser sofisticada e muito saborosa, longe de ser sem graça.

15º. Na ricota, leve e proteica

Ricota é um queijo bem comportado. Não solta muita água e tem um sabor suave, perfeito para absorver outros temperos. Você pode amassar ela com um garfo e misturar com ervas finas (manjericão, orégano), azeitonas picadas e um fio de azeite.

O recheio fica bem homogêneo e fácil de espalhar. Como a ricota não derrete, a esfiha mantém um formato bonito. É a escolha certeira para quem quer algo mais light, mas ainda assim cheio de personalidade. Fica ótima fria também, no dia seguinte.

16º. Carne "vegetal", a mágica da soja

A proteína de soja texturizada (o famoso PTS) bem preparada engana qualquer um. O segredo está na hidratação. Use um caldo vegetal quente, não água pura. Depois, tempere e refogue ela muito bem, quase até dourar, para que fique saborosa e com uma textura interessante, não esponjosa.

É uma maneira genial de reproduzir a experiência da esfiha de carne para quem não come produtos animais. E olha, fica surpreendentemente boa. Até quem come carne tradicional pode se surpreender positivamente.

17º. Queijo e presunto, o clássico das festas

Nada mais simples e nada mais amado. É a combinação que nunca falha, especialmente para agradar a galera toda. Para ficar perfeito, o presunto deve ser picado em cubinhos pequenos, não em tiras, para se distribuir melhor com o queijo ralado.

É uma ótima receita para fazer com crianças, porque é fácil e o resultado é sempre um sucesso. Rende muito e é a certeza de que nada vai sobrar na bandeja. Às vezes o básico, quando bem feito, é exatamente o que a gente precisa.

18º. De brócolis, o verde que conquistou o Brasil

O brócolis cozido e picado vira um recheio incrivelmente saboroso. A chave é não cozinhar demais, para manter uma textura e uma cor verde viva. Depois é só misturar com queijos (uma combinação de catupiry e mussarela é imbatível aqui) e temperar com noz-moscada.

É um sabor que lembra muito aquelas tortas salgadas, só que na versão prática de esfiha. Virou um clássico nas esfiharias por um motivo: é simplesmente delicioso. Uma das minhas preferidas quando quero algo diferente da carne.

19º. De salsicha, a diversão das crianças

Pode até não ser a mais sofisticada, mas é a que faz os olhos das crianças brilharem. A salsicha picada em rodelinhas finas e misturada com um pouco de molho de tomate e milho verde vira um recheio colorido e divertido.

É a receita ideal para um aniversário infantil, ou para uma noite de filmes em família. Rápida de fazer e todo mundo come sem frescura. Às vezes, cozinhar é sobre criar esses momentos de felicidade simples, né?

20º. Frango com requeijão, a cremosidade irresistível

Essa combinação é uma das mais pedidas aqui em casa. O requeijão, especialmente o tipo cremoso de copo, se integra totalmente ao frango desfiado e cria um recheio úmido e homogêneo que não resseca no forno. É uma segurança a mais.

Para dar um toque especial, acrescento um pouco de curry em pó na mistura. Dá um sabor dourado e levemente aromático que fica sensacional. É uma esfiha que pede para ser comida ainda bem quente, quando o recheio está no ponto máximo de cremosidade.

21º. Com guacamole, a fusão que funciona

Pode parecer estranho, mas jura que dá certo. A massa da esfiha é neutra e serve como uma "cama" perfeita para uma colherada de guacamole bem temperado. Você assa a massa vazia ou com um pouco de queijo, e depois de pronta, coloca o guacamole fresco por cima.

O contraste da massa quentinha com o recheio frio e fresco é incrível. É como um canapé sofisticado. Obviamente, tem que comer na hora, senão o abacate escurece. Uma ideia ousada para impressionar em um jantar diferente.

22º. De soja, a versátil e nutritiva

Outra abordagem para a soja, dessa vez com os grãos cozidos e amassados, formando um patê. É uma opção rica em proteínas e com uma textura bem agradável. Aceita bem muitos temperos: açafrão, cominho, páprica defumada.

É um recheio que sustenta bem e tem um gosto "cheio", satisfatório. Perfeito para quem busca uma alimentação mais baseada em vegetais, mas sem abrir mão do sabor e da praticidade de um salgado assado.

23º. Estilo Habib's, o sabor da saudade

Todo mundo que cresceu no Brasil tem uma memória afetiva ligada ao Habib's, não é? Essa receita tenta decifrar aquele sabor específico, da massa mais fininha e do recheio bem temperado. O vídeo é um tutorial completo, que vale a pena seguir à risca se o objetivo for a cópia fiel.

É divertido tentar reproduzir em casa aquele gosto que a gente associa a momentos simples, como um lanche depois da aula ou da balada. Conseguir chegar perto é uma pequena vitória culinária que vai fazer todo mundo na mesa sorrir de nostalgia.

24º. Queijo e tomate, a simplicidade italiana

Essa é a prova de que menos é mais. Fatias finas de tomate fresco sobre uma camada de queijo mussarela. O tomate assa, fica docinho e sua umidade é absorvida pela massa. O queijo derrete e gruda tudo. É limpo, é fresco, é incrivelmente gostoso.

Use tomates firmes, sem muitas sementes. E salpique um pouco de orégano seco por cima antes de levar ao forno. O aroma que vai sair da sua cozinha é divino. É uma esfiha que não pesa, perfeita para um lanche da tarde ou até uma entrada leve.

Uau, quanta variedade, né? Da clássica à inventiva, tem esfiha pra todos os gostos, dietas e momentos. Agora é com você. Qual recheio despertou mais sua curiosidade? A ousada de guacamole ou a confortável de frango com requeijão? Se fizer alguma, volta aqui para contar como foi a experiência, se adaptou alguma coisa. Adoro saber das aventuras de vocês na cozinha!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 22:47

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

0 Francisco Vinícius
Fiz metade com carne, metade com ricota. As duas bombaram
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