A massa dominada, é hora de brincar com os recheios. Vem ver essa coleção!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A versão fechada, pra quem gosta de surpresa
Autor: Nandu Andrade
Tem dia que a gente só deseja um salgado que segure tudo direitinho, sem risco de algo cair no colo, sabe? A esfiha fechada é perfeita pra isso. Ela é mais prática pra comer na mão, no lanche da tarde ou pra levar numa viagem. A massa, que leva um toque de creme de leite, fica ainda mais macia por dentro, quase um pãozinho recheado.
O grande lance aqui é saber fechar. Depois de colocar o recheio, você junta as pontas no centro e dá uma torcidinha, como se fosse fechar um saquinho. Não precisa ter medo de apertar, a massa vai vedar direitinho. Só cuidado para não botar recheio demais, senão ela abre no forno. É um jeito diferente de aproveitar a mesma massa que você já aprendeu.
3º. A clássica de carne, sempre uma garantia
Autor: Tastemade Brasil
Se tem uma coisa que não tem erro, é a de carne. É aquela que todo mundo aceita na hora do café. O ponto alto dessa receita, pra mim, está no equilíbrio do recheio. O limão espremido na hora de misturar a carne crua é genial, ele deixa tudo mais fresco e tira aquele gosto forte da carne moída. Não pule essa etapa.
E a cebola? Tem que picar bem fininha. Nada pior que um pedaço grande de cebola crua assustando no meio. Às vezes eu até refogo ela rapidinho pra ficar mais doce, mas se você curtir o cru, só caprichar no corte. Essa é a base. Depois que você domina essa, as outras são só variações divertidas.
Essa aqui é a verdadeira esfiha como se faz no Líbano, em formato de triângulo. Diferente da aberta, que deixa o recheio exposto, essa guarda os sabores todos juntinhos, concentrados. Quando você morde, vem aquele vapor perfumado de dentro. É outra experiência.
O formato parece complicado, mas é só questão de prática. Você faz uma bolinha de massa, abre, coloca o recheio no centro e vai puxando e pinçando três pontas até encontrar no meio. Nos primeiros pode ficar feio, tudo bem. O sabor vai ser o mesmo, e com o tempo a mão pega o jeito. Fica linda na travessa.
Frango desfiado é um coringa na cozinha, e na esfiha não é diferente. A dica de ouro é usar um frango bem temperado, cozido com uns pedaços de cenoura e salsão no caldo, que depois você desfia. Fica muito mais saboroso do que só ferver o peito com sal. Aproveita o caldo pra fazer um arroz depois, fica divino.
Para o recheio, mistura o frango com um pouco de requeijão ou cream cheese. Dá uma cremosidade que combina demais. Cebolinha e salsinha picadas entram na hora para dar aquele toque verde e fresco. É uma opção que geralmente agrada até as crianças, que às vezes torcem o nariz para a carne moída.
Confesso que sou fraco para uma esfiha de queijo bem feita. O segredo é a escolha do queijo. Mussarela comum pode soltar muita gordura e ficar dura. Eu gosto de fazer uma mistura: meio a meio de mussarela e queijo prato ralados grossos. O prato derrete bem e a mussarela dá a elasticidade.
Ah, e não tem que ter vergonha de botar bastante. O recheio precisa ser generoso, quase transbordando, porque o queijo reduz no forno. Quando você tira e puxa um pedaço, aqueles fios saindo são a recompensa. Perfeita com um cafezinho preto.
Diferente da nossa versão mais simples, a original leva um blend de temperos que muda tudo. Pimenta síria (que não é tão ardida, é mais aromática), sumac (que dá uma acidez frutada) e às vezes um pouco de canela. É um sabor mais complexo, mais terroso.
Vale a pena procurar esses temperos em empórios. Eles elevam a esfiha de um salgado comum para algo realmente especial. Se você não encontrar o sumac, um pouco mais de limão na carne ajuda, mas não é a mesma coisa. É uma viagem de sabor sem sair de casa.
Quem disse que esfiha tem que ser salgada? Essa é a brincadeira que as crianças mais amam. A massa é a mesma, levemente adocicada. O recheio pode ser brigadeiro, ganache de chocolate, ou até uma colherada de Nutella. É uma sobremesa divertida e diferente.
Só um aviso: como o recheio é doce e úmido, tem que assar em temperatura um pouquinho mais baixa e ficar de olho. Senão o chocolate queima fácil e fica com gosto amargo. Depois de assada, polvilhe açúcar de confeiteiro. Parece simples, mas é um sucesso garantido em qualquer festinha.
A linguiça calabresa dá um gosto incrível, mas tem um truque. Você tem que tirar a pele e desmanchar bem a carne dela na frigideira, até ficar bem soltinha e levemente crocante. Se colocar pedaços grandes, fica difícil de comer e a gordura pode ficar borrada.
Mistura com um pouco de cebola refogada e tomate sem semente. O queijo branco picadinho por cima, antes de ir ao forno, é o toque final que faz a diferença. A gordura da calabresa e o frescor do queijo se completam. É a minha preferida para acompanhar uma cerveja bem gelada.
Esse recheio é uma descoberta recente pra mim, e me surpreendeu muito. A escarola refogada com alho fica com um sabor levemente amargo e super interessante. A receita ainda leva linguiça, que dá um corpo e um sabor defumado que casa perfeitamente com a verdura.
É importante cozinhar bem a escarola para tirar o excesso de água, senão a esfiha fica encharcada. Escorra bem depois de refogar, e até aperte com uma colher. O resultado é um recheio saboroso e diferente, que foge totalmente do óbvio.
Para quem busca uma opção vegetariana ou só quer um verde no prato, essa é perfeita. O espinafre cozido e bem escorrido se transforma num recheio cremoso quando misturado com queijo. Use ricota ou queijo cottage para uma versão mais leve, ou mussarela para algo mais indulgentemente gratinado.
A massa integral proposta no vídeo dá uma saciedade maior e um sabor mais robusto. É um prato que prova que comida saudável pode, sim, ser muito gostosa e satisfatória. Basta não ter medo de temperar bem, com noz-moscada e pimenta do reino.
Za'atar é uma mistura de ervas (tomilho, orégano, gergelim) que é simplesmente viciante. Nessa receita, ela é a protagonista, usada como recheio com um fio de azeite. Não leva carne, não leva queijo derretido. É puro sabor da terra, crocante e aromático.
É a esfiha para quando você quer algo mais leve, para servir como aperitivo antes de uma refeição maior. Fica perfeita acompanhada de iogurte natural ou coalhada seca para mergulhar. Uma experiência bem autêntica e que vale a pena conhecer.
Se você está num dia de comer mais limpo, essa versão é uma mão na roda. A batata-doce cozida e amassada vira uma base cremosa e levemente adocicada pro recheio. Quando bem temperada com cebolinha, páprica e um queijinho light, fica tão gostosa que você nem sente falta da farinha comum.
É uma ótima maneira de incluir um carboidrato bom na dieta sem abrir mão do prazer de comer uma esfiha quentinha. A massa alternativa pode ser mais delicada para abrir, então vá com calma. O resultado é super recompensador.
Palmito é um daqueles ingredientes que tem um sabor único e uma textura que todo mundo reconhece. Para o recheio, o segredo é picar bem fininho e misturar com um creme de leite de castanhas ou um patê de tofu para dar liga, já que a versão é vegana.
Fica uma delícia, com um gosto fresco e levemente ácido. É uma opção elegante, diferente, que impressiona quem prova. Mostra que comida vegana pode ser sofisticada e muito saborosa, longe de ser sem graça.
Ricota é um queijo bem comportado. Não solta muita água e tem um sabor suave, perfeito para absorver outros temperos. Você pode amassar ela com um garfo e misturar com ervas finas (manjericão, orégano), azeitonas picadas e um fio de azeite.
O recheio fica bem homogêneo e fácil de espalhar. Como a ricota não derrete, a esfiha mantém um formato bonito. É a escolha certeira para quem quer algo mais light, mas ainda assim cheio de personalidade. Fica ótima fria também, no dia seguinte.
A proteína de soja texturizada (o famoso PTS) bem preparada engana qualquer um. O segredo está na hidratação. Use um caldo vegetal quente, não água pura. Depois, tempere e refogue ela muito bem, quase até dourar, para que fique saborosa e com uma textura interessante, não esponjosa.
É uma maneira genial de reproduzir a experiência da esfiha de carne para quem não come produtos animais. E olha, fica surpreendentemente boa. Até quem come carne tradicional pode se surpreender positivamente.
Nada mais simples e nada mais amado. É a combinação que nunca falha, especialmente para agradar a galera toda. Para ficar perfeito, o presunto deve ser picado em cubinhos pequenos, não em tiras, para se distribuir melhor com o queijo ralado.
É uma ótima receita para fazer com crianças, porque é fácil e o resultado é sempre um sucesso. Rende muito e é a certeza de que nada vai sobrar na bandeja. Às vezes o básico, quando bem feito, é exatamente o que a gente precisa.
O brócolis cozido e picado vira um recheio incrivelmente saboroso. A chave é não cozinhar demais, para manter uma textura e uma cor verde viva. Depois é só misturar com queijos (uma combinação de catupiry e mussarela é imbatível aqui) e temperar com noz-moscada.
É um sabor que lembra muito aquelas tortas salgadas, só que na versão prática de esfiha. Virou um clássico nas esfiharias por um motivo: é simplesmente delicioso. Uma das minhas preferidas quando quero algo diferente da carne.
Pode até não ser a mais sofisticada, mas é a que faz os olhos das crianças brilharem. A salsicha picada em rodelinhas finas e misturada com um pouco de molho de tomate e milho verde vira um recheio colorido e divertido.
É a receita ideal para um aniversário infantil, ou para uma noite de filmes em família. Rápida de fazer e todo mundo come sem frescura. Às vezes, cozinhar é sobre criar esses momentos de felicidade simples, né?
Essa combinação é uma das mais pedidas aqui em casa. O requeijão, especialmente o tipo cremoso de copo, se integra totalmente ao frango desfiado e cria um recheio úmido e homogêneo que não resseca no forno. É uma segurança a mais.
Para dar um toque especial, acrescento um pouco de curry em pó na mistura. Dá um sabor dourado e levemente aromático que fica sensacional. É uma esfiha que pede para ser comida ainda bem quente, quando o recheio está no ponto máximo de cremosidade.
Pode parecer estranho, mas jura que dá certo. A massa da esfiha é neutra e serve como uma "cama" perfeita para uma colherada de guacamole bem temperado. Você assa a massa vazia ou com um pouco de queijo, e depois de pronta, coloca o guacamole fresco por cima.
O contraste da massa quentinha com o recheio frio e fresco é incrível. É como um canapé sofisticado. Obviamente, tem que comer na hora, senão o abacate escurece. Uma ideia ousada para impressionar em um jantar diferente.
Outra abordagem para a soja, dessa vez com os grãos cozidos e amassados, formando um patê. É uma opção rica em proteínas e com uma textura bem agradável. Aceita bem muitos temperos: açafrão, cominho, páprica defumada.
É um recheio que sustenta bem e tem um gosto "cheio", satisfatório. Perfeito para quem busca uma alimentação mais baseada em vegetais, mas sem abrir mão do sabor e da praticidade de um salgado assado.
Todo mundo que cresceu no Brasil tem uma memória afetiva ligada ao Habib's, não é? Essa receita tenta decifrar aquele sabor específico, da massa mais fininha e do recheio bem temperado. O vídeo é um tutorial completo, que vale a pena seguir à risca se o objetivo for a cópia fiel.
É divertido tentar reproduzir em casa aquele gosto que a gente associa a momentos simples, como um lanche depois da aula ou da balada. Conseguir chegar perto é uma pequena vitória culinária que vai fazer todo mundo na mesa sorrir de nostalgia.
Essa é a prova de que menos é mais. Fatias finas de tomate fresco sobre uma camada de queijo mussarela. O tomate assa, fica docinho e sua umidade é absorvida pela massa. O queijo derrete e gruda tudo. É limpo, é fresco, é incrivelmente gostoso.
Use tomates firmes, sem muitas sementes. E salpique um pouco de orégano seco por cima antes de levar ao forno. O aroma que vai sair da sua cozinha é divino. É uma esfiha que não pesa, perfeita para um lanche da tarde ou até uma entrada leve.
Uau, quanta variedade, né? Da clássica à inventiva, tem esfiha pra todos os gostos, dietas e momentos. Agora é com você. Qual recheio despertou mais sua curiosidade? A ousada de guacamole ou a confortável de frango com requeijão? Se fizer alguma, volta aqui para contar como foi a experiência, se adaptou alguma coisa. Adoro saber das aventuras de vocês na cozinha!
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