13 Receitas de Massa De Esfiha Aberta e Fechada + Outras Variações Que Vão Te Surpreender

A esfiha é um prato tradicional árabe, que pode ser servido aberto ou fechado.
13 Receitas de Massa De Esfiha Aberta e Fechada + Outras Variações Que Vão Te Surpreender
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Massa macia que derrete na boca e aquele recheio perfumado que enche a cozinha de aroma. Fazer esfiha caseira parece complicado, mas descobri que o segredo está na paciência com o fermento.

Quando comecei a estudar panificação, percebi que a maioria das receitas erra no ponto da massa. Aprendi num curso que fiz que o fermento precisa do tempo exato pra trabalhar, nem pouco, nem demais. Já deixei a massa crescer além da conta uma vez e virou um desastre grudento.

Aqui em casa fazemos tanto a versão aberta quanto fechada. Eu prefiro a tradicional de carne, mas sempre preparo algumas com queijo pra Daiane, que adora quando a massa fica bem douradinha nas bordas.

Essa receita que vou te mostrar abaixo é a que mais deu certo nos meus testes. A massa fica no ponto ideal pra abrir sem rasgar e aguenta bem o recheio sem ficar encharcada. Vem comigo que te ensino todos os detalhes.

Receita de massa de esfiha simples e fácil – Saiba como fazer

Rendimento
26 esfihas
Preparação
1 hora
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 13 marcados

Para a massa:

Para o recheio de carne:

Essa receita rende bastante, então é ótima pra congelar. Eu sempre faço um lote maior e congelo algumas assadas e outras cruas – ambas funcionam super bem quando você precisa de uma refeição rápida.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 esfiha (65g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 195 kcal 10%
Carboidratos Totais 25.8g 9%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 7.5g 15%
Gorduras Totais 7.2g 13%
   Saturadas 2.1g 10%
   Trans 0g 0%
Colesterol 12mg 4%
Sódio 285mg 12%
Potássio 145mg 3%
Cálcio 35mg 4%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Versão Vegetariana: Substitua carne por legumes
  • Boa Fonte de Fibra: Ajuda na digestão
  • Fonte de Ferro: Importante para energia
  • Energia Rápida: Carboidratos para atividades

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo
  • Contém lactose – leite na massa
  • Caloria moderada – controle a quantidade
  • Insight: Para versão mais leve, use farinha integral e carne magra

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a massa:

  1. Comece aquecendo o leite até ficar morno – não quente, senão mata o fermento. Já errei isso e a massa não cresceu nada. Dissolva o fermento fresco nesse leite e deixe descansar uns 10 minutos. Você vai ver ele começando a espumar, é sinal que está vivo e trabalhando.
  2. Enquanto isso, numa tigela grande, misture a farinha com o sal e o açúcar. Eu sempre peneiro a farinha, mas confesso que às vezes pulo essa etapa quando estou com pressa e não faz tanta diferença assim.
  3. Vá adicionando o leite com fermento aos poucos, mexendo com as mãos mesmo. Quando começar a formar uma massa, adicione o óleo e sove bem. O ponto é quando ela para de grudar nos dedos – isso demora uns 5 a 7 minutos de sova. Não tenha preguiça nessa parte, hein?
  4. Cubra a tigela com um pano e deixe a massa descansar por 1 hora num lugar quentinho. Já deixei perto do forno ligado uma vez e cresceu demais, virou uma bagunça. Aprendi que o ideal é um cantinho só um pouco aquecido, nada exagerado.

Montagem e recheio:

  1. Enquanto a massa descansa, prepare o recheio. Misture a carne moída com os tomates, cebolas, salsinha, sal, suco de limão e pimenta síria. Eu gosto de deixar o limão por último pra carne não cozinhar muito antes da hora.
  2. Passada a hora, pegue a massa que deve ter dobrado de tamanho e sove levemente pra tirar o ar. Abra com um rolo até ficar com cerca de 1 cm de espessura. Use um cortador ou até mesmo um copo pra fazer círculos de uns 10 cm de diâmetro.
  3. Coloque uma colher de sobremesa do recheio no centro de cada círculo. Pra esfiha aberta, é só deixar assim mesmo. Pra fechada, molhe as bordas com um pouquinho de água e feche puxando as pontas pro centro, apertando bem com os dedos.
  4. Organize as esfihas numa forma untada, deixando espaço entre elas porque ainda crescem um pouco. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por uns 20-25 minutos, até ficarem douradas. Dica: se quiser aquela cor mais bonita, pode pincelar com um ovo batido antes de assar.

Essa receita de esfiha é daquelas que vira rotina em casa. A Daiane adora quando sobra um pouco do recheio e ela faz uma versão com queijo pra ela – fica sensacional também. O bom é que mesmo quem nunca trabalhou com massa fermentada consegue fazer, só precisa ter paciência com o tempo de descanso.

E aí, já fez esfiha caseira antes? Se sim, conta nos comentários se seu método é parecido ou se você tem alguma dica diferente pra compartilhar. Adoro testar variações que os leitores sugerem!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Essa massa rende 26 esfihas, mas se sobrar (difícil, né?), guarde na geladeira por até 3 dias em pote fechado. Congelada dura 1 mês - só colocar entre folhas de papel manteiga pra não grudar. Dica da Daiane: esquenta no forno com um copinho d'água do lado pra não ressecar!

Tá de dieta? Vem cá

Cada esfiha tem aproximadamente 195 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Quer economizar? Troca o óleo por iogurte natural e usa carne moída magra. Mas sério, no domingo deixa pra fazer a versão original - vida que segue!

Sem leite? Sem trigo? Sem problemas!

• Vegano: troca o leite por água morna com 1 colher de vinagre de maçã e o fermento fresco pelo seco
• Sem glúten: usa farinha de arroz + polvilho doce (2:1) e 1 colher de goma xantana
• Low carb: massa de couve-flor com ovo e queijo ralado (fica diferente, mas salva a keto!)

3 erros que já cometi (pra você não repetir)

1. Fermento morreu: leite muito quente é assassino de fermento. Testa no pulso como mamãe fazia com mamadeira
2. Massa grudenta: vai colocando farinha aos poucos até parar de grudar nos dedos (mas cuidado pra não virar tijolo)
3. Recheio vazando: não exagera no molho! Carne crua solta líquido, então deixa bem escorrida antes

Truque secreto do meu sogro libanês

Mistura 1 colher de chá de bicarbonato no recheio - a carne fica super macia! E pra massa ficar mais fofa, deixa descansar 10 minutinhos depois de sovar antes da primeira fermentação. Ah, e usa o rolo de vidro (aquele de torta) - não gruda igual os de madeira!

O que serve junto?

• Clássico: limão espremido na hora e tahine (pasta de gergelim)
• Brasileiríssimo: molho de pimenta caseiro e coalhada seca
• Chique: iogurte grego com hortelã e alho
Bebida? Árabe pede ayran (iogurte batido com água e sal), mas uma cerveja bem gelada ou suco de tamarindo também salvam!

Esfiha 2.0 - 5 variações malucas

1. Doce: troca o sal por canela e recheia com doce de leite + coco ralado
2. Pizza: molho de tomate, mussarela e pepperoni
3. Café da manhã: ovo mexido com bacon dentro da massa
4. Vegana: berinjela assada com tahine e pimenta síria
5. Surpresa: esconde um cubinho de queijo no meio do recheio de carne

O pulo do gato: fechando a esfiha

Todo mundo treme na hora de fechar, né? Segredo: umedece levemente as bordas com água antes de pinçar. Começa por uma ponta e vai dando "dentinhos" com os dedos indicador e polegar. Se abrir no forno, é só fechar com palito de dente (ninguém vai notar, prometo!).

Sobrou massa? Faça pão sírio!

Amassa os restinhos, forma bolinhas, achata e grelha na frigideira. Fica perfeito pra mergulhar no homus ou fazer sanduíche. E as sobras de recheio? Vira ótimo recheio de panqueca ou omelete!

Modo chef: upgrade chique

Pincela a massa com gergelim preto antes de assar e finaliza com azeite trufado. Ou faz mini esfihas para servir como canapé com coalhada e folhinhas de hortelã por cima. Fica tão bonito que até tira foto!

De onde vem essa delícia?

A esfiha (ou sfiha) nasceu no Líbano, mas foi no Brasil que virou febre! Os imigrantes adaptaram a receita original (que levava apenas carne de cordeiro) para a carne bovina. Curiosidade: na Arábia Saudita, existe uma versão gigante do tamanho de uma pizza!

2 segredos que ninguém conta

1. O formato triangular? Era pra lembrar as pedras que os beduínos usavam pra cozinhar no deserto!
2. A pimenta síria não é exatamente pimenta - é uma mistura de páprica, canela e cominho (da pra fazer em casa!)

Perguntas que me fazem toda vez

Pode congelar? Pode! Crua ou assada, só embalar direitinho
Fermento seco? Usa 20g (2 envelopes) dissolvidos em 1/4 xícara de água morna
Massa muito densa? Deixa fermentar mais tempo (mas cuidado pra não virar balão!)
Sem pimenta síria? Mistura páprica doce + canela em pó + pimenta-do-reino

Confissões de cozinha

Uma vez esqueci o açúcar na massa e ficou um tijolo com gosto de sal. Outra vez, a Daiane botou o recheio já refogado e virou uma sopa dentro da esfiha! Moral da história: segue a receita direito, gente (eu aprendi na marra!).

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta servir com fatias de pepino em conserva e azeitonas pretas. Ou faz um mezze completo: homus, babaganoush e tabule. O contraste de temperaturas e texturas vai explodir seu paladar - sério, faz isso!

Combinações perfeitas para sua esfiha: montamos o cardápio completo pra você!

Agora que você já domina a arte da esfiha (aberta ou fechada), que tal montar uma refeição completa que vai deixar todo mundo com água na boca? Separamos sugestões que combinam demais e vão transformar seu lanche num banquete!

Pratos principais que casam bem

Fondue de carne (descubra a receita aqui): Ideal para quem quer prolongar a experiência de comer junto, perfeito para dias mais frescos.

Frango assado com limão: Clássico que nunca falha, deixa a refeição mais substanciosa sem competir com o sabor da esfiha.

Escondidinho de carne moída: Aquele conforto food que combina com tudo, ainda mais se a sua esfiha for daquelas bem temperadas.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Macarrão com molho de tomate: Versátil e sempre bem-vindo, especialmente se preparado com um toque de manjericão fresco.

Salada de folhas com manga: O contraste doce e ácido corta a gordura e refresca o paladar entre uma esfiha e outra.

Beringela assada com queijo: Para quem gosta de um acompanhamento mais encorpado, quase um prato por si só.

Doces finais que merecem aplausos

Bolacha de mel (aprenda como fazer): Crocante e perfumada, perfeita para acompanhar um cafezinho depois da refeição.

Mousse de maracujá: Leve e refrescante, aquele alívio depois de uma refeição mais encorpada.

Brigadeiro de colher: Porque nunca é má ideia terminar com chocolate, ainda mais quando é caseiro.

Bebidas para harmonizar

Suco de laranja com gengibre: O picante do gengibre corta a gordura e dá um upgrade no suco tradicional.

Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Para quem prefere algo super refrescante e sem calorias.

Chá gelado de pêssego: Doce natural sem exageros, combina com os sabores mediterrâneos da esfiha.

Aqui em casa testamos várias dessas combinações - a Daiane é fã número 1 do fondue com esfiha de carne, confessa que sempre repete! E você, já tem sua combinação preferida? Conta pra gente nos comentários se testar alguma dessas sugestões ou se tem outra mistura infalível aí na sua casa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Xave_Coquete
0 Xave_Coquete
Acho que exagerei no óleo, massa ficou meio pesada
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Rafael Gonçalves
0 Rafael Gonçalves
Reduza para 3/4 de xícara café se notar excesso de oleosidade
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Gabriela-P
0 Gabriela-P
Isso, eu uso só meia xícara e dá certo
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