Agora confira mais 13 receitas maravilhosas para ampliar seu livro de receitas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. De liquidificador
Autor: Casinha da Montanha
Liquidificador é uma bênção quando você não quer sujar mais panelas do que precisa. Mas atenção: se você bater tudo junto, batata, leite, ovos, e jogar direto na forma, a massa vai separar no forno. Já fiz, já chorei. O segredo? Bata a batata com o leite primeiro, até virar um purê liso. Só depois adicione os ovos e o queijo. E o recheio? Não use presunto seco. Ele solta sal e deixa a torta aguada. Prefira o cozido ou, melhor ainda, frango desfiado temperado. Ah, e se quiser uma versão ainda mais cremosa, troque metade do leite por creme de leite. Acho que é isso que faz a diferença entre “tá bom” e “pera, posso repetir?”.
3º. Com carne moída
Autor: Cueca Cook
Carne moída com batata é uma combinação que parece óbvia, mas na prática é cheia de armadilhas. Se você refogar a carne e colocar quente na massa, ela cozinha de novo no forno e vira um bloco seco. O truque? Refogue, tempere, espere esfriar um pouco, e escorra bem o excesso de gordura. Não é frescura. É ciência. E a batata? Não pode estar fria. Se estiver, vira pedra no meio da torta. Já tentei com carne moída de peru... e ficou com cara de dieta. Não foi ruim, só não teve alma. Acho que o segredo é usar carne bovina com um pouco de gordura, e uma pitada de páprica doce no refogado. Dá um fundo quase defumado que ninguém espera.
Frango com batata parece simples, mas é aí que a gente se engana. O erro mais comum? Usar frango cozido sem tempero. Resultado: um recheio que desaparece no meio da massa. O que eu faço? Desfio o frango e refogo com cebola, alho, uma folha de louro e o suco de meio limão. Depois, deixo esfriar. Assim, ele entra na torta com gosto próprio. E a batata? Não amasse demais. Se virar purê, a torta perde textura. Deixe alguns grumos. É o que dá aquela sensação de “feito em casa”. E se quiser, jogue um pouco de salsinha picada entre as camadas. Não é só cor. É frescor.
Batata doce não é só “versão fit”, é um sabor completamente diferente. Mais doce, mais úmida. Mas cuidado: se você cozinhar demais, vira papinha. O ideal é cozinhar al dente e amassar ainda quente. E o frango? Use sem pele, mas não deixe de temperar. A batata doce absorve tempero fácil. E se quiser, substitua o molho de tomate por um molho de pimentão assado. Dá um toque suave e colorido. Já tentei com queijo de coalho ralado... e virou uma mistura quase nordestina. Não era o plano, mas funcionou. Acho que o segredo é não tratar a batata doce como substituta, trate como protagonista.
Queijo e presunto é clássico, mas clássico não é sinônimo de sem graça. O problema? O presunto industrial solta água. E o queijo ralado derrete rápido demais e forma uma casca dura. O que eu faço? Uso mussarela em fatias finas e presunto cozido picado. Assim, o queijo derrete em camadas, e o presunto não vira líquido. E se quiser, misture um pouco de parmesão ralado na massa. Dá um fundo salgado que contrapõe a doçura da batata. Fiz uma vez com queijo minas frescal... e achei que tinha feito uma torta de queijo com pedaços de batata. Não. Acho que o equilíbrio está no tipo de queijo, e na paciência de esperar a torta esfriar um pouco antes de cortar.
Vegano não é só tirar o queijo. É recriar a cremosidade de outro jeito. Aqui, o molho branco sem leite é feito com batata, castanhas de caju e leite vegetal. Funciona, se você bater bem. Mas o segredo real? O “parmesão” vegano feito com castanha, fermento nutricional e sal. Ele não derrete, mas dá um sabor salgado que faz falta. E a batata? Cozinhe com casca. Assim, ela não absorve tanta água. Se você cozinhar descascada, vira um purê aquoso. Já tentei com aveia no lugar do pão... e a textura ficou estranha. Acho que o segredo é não tentar imitar a versão comum. É melhor ser diferente, e honesto.
Frigideira é o plano B quando o forno tá ocupado ou quando você quer comer rápido. Mas essa versão não é só “menor”, é mais crocante. O truque? Use uma frigideira antiaderente, sim, mas não pule o passo de untar com azeite e queijo ralado no fundo. Assim, forma uma crosta que segura a massa. E o fogo? Médio-baixo. Se for alto, queima embaixo e fica crua em cima. Já tentei com frigideira de ferro... e precisei de uma pá pra tirar. Acho que o segredo é virar com cuidado, usando uma tampa como suporte. E se quiser, finalize com um fio de azeite por cima. Só um fio. É como se a torta tivesse sido feita com carinho, mesmo na pressa.
Bacon é o tipo de ingrediente que entra na cozinha e manda todo mundo calar a boca. Mas aqui, ele não pode ser jogado cru na massa. Tem que ser frito antes, e bem dourado. Depois, escorra a gordura. Se deixar, a torta vira um banho de óleo. E o segredo? Não use bacon em fatias finas. Corte em cubinhos. Assim, você sente ele em cada mordida. Fiz uma vez com bacon defumado... e achei que tinha feito uma torta de churrasco. Não foi ruim. Só não era o que eu esperava. Acho que o equilíbrio está em usar pouco, e bem distribuído. E se quiser, jogue um pouco de cebolinha por cima depois de assada. Contrasta com a fumaça.
Marguerita na torta de batata? Parece loucura, mas funciona. O tomate fresco precisa ser bem drenado, se não, vira sopa. O que eu faço? Pico os tomates, salpico sal e deixo escorrendo por 15 minutos. Depois, seco com papel toalha. E o manjericão? Não entra na massa. Coloco só depois de assada, com um fio de azeite. Assim, mantém o aroma. E o queijo? Use mussarela de búfala ou, se não tiver, mussarela comum, mas ralada na hora. O industrial não derrete direito. Já tentei com tomate seco... e fiquei com medo de comer. Acho que o segredo é deixar a batata neutra, e deixar a marguerita brilhar.
Calabresa com batata é como um abraço de domingo à noite. Mas se você colocar a calabresa crua na massa, ela solta gordura e a torta vira um banho quente. O segredo? Frite a calabresa em fatias finas até dourar bem. Depois, refogue com cebola até ela caramelizar. Espere esfriar. Assim, ela entra na torta com sabor, não com óleo. E a batata? Não amasse demais. Deixe textura. E se quiser, adicione um pouco de orégano na massa. Dá um toque italiano que ninguém espera. Já tentei com calabresa picante... e quase não comi. Acho que o equilíbrio está na versão suave, e em não exagerar na quantidade.
Bacalhau com batata? Sim, por favor. Mas o bacalhau precisa estar bem dessalgado, e desfiado, não em pedaços grandes. Se estiver salgado demais, ele mata o sabor da batata. E o segredo? Não use apenas batata inglesa. Misture metade com batata-baroa. A textura fica mais cremosa. E o creme de leite? Sim, mas só uma lata. Se colocar mais, vira sopa. Já tentei com azeitonas verdes picadas... e achei que tinha feito uma torta de Natal. Não foi ruim. Só não era o que eu imaginava. Acho que o segredo é deixar o bacalhau brilhar, e a batata, apoiar.
Sardinha é um ingrediente que divide, mas quando bem tratada, conquista. O segredo? Escorra bem o óleo da lata, e se possível, dê uma enxaguada rápida. Depois, seque com papel toalha. Se não, a torta vira um banho de azeite velho. E a batata? Use ainda quente. Assim, ela absorve o sabor da sardinha sem competir. Já tentei com cebola roxa... e achei que tinha feito uma torta de taberna portuguesa. Não foi ruim. Foi até melhor. Acho que o segredo é não ter medo. A sardinha é forte, mas a batata é gentil, e juntas, se equilibram.
Legumes na torta de batata não é só “versão saudável”. É uma oportunidade de cor e textura. Mas não jogue tudo cru na massa. Refogue pimentão, cenoura ralada e abobrinha primeiro, até ficarem macios, mas não moles. Se colocar cru, solta água e a torta vira mingau. E o segredo? Use legumes coloridos, mas em quantidade moderada. A batata ainda é a estrela. E se quiser, jogue um pouco de salsinha ou manjericão picado entre as camadas. Dá um frescor que surpreende. Já tentei com brócolis... e fiquei com cara de quem fez sopa. Acho que o segredo é escolher legumes que combinam com batata, e não competem.
E aí, qual dessas vai abrir o apetite? A de frigideira, pra um jantar rápido? A marguerita, pra surpreender alguém? Ou a de bacalhau, pra usar o que sobrou da ceia? Se fizer, me conta aqui nos comentários, se deu certo, se deu errado, ou se o Titan apareceu na cozinha de novo. Porque, no fim, a torta de batata não é sobre técnica. É sobre o que a gente faz com o que tem na geladeira, e com quem a gente quer dividir o prato.
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