14 Receitas com Paleta Bovina para Aproveitar Todo os Sabor da Carne

  • Perfeita para comer com a família.
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Te falar a verdade, a paleta bovina era um corte que eu via no açougue e passava direto. Pensava que era só pra cozido, sabe, uma carne mais simples. Mas depois de muito estudar churrasco e cortes, aprendi que ela é uma das grandes injustiçadas.

Essa carne do braço do boi tem uma gordura que derrete feito manteiga no forno e fibras que, com um cozimento longo e lento, ficam desfiáveis e cheias de sabor. Como nem sempre dá pra acender a churrasqueira gourmet aqui do apartamento, o forno virou meu melhor amigo. A técnica de embrulhar no papel alumínio, que peguei de um curso, é genial. Ela cria uma câmara de vapor que deixa a carne absurdamente úmida.

O resultado é um prato que parece ter saído de um almoço de domingo na roça, mas que você faz na sua cozinha. O cheiro que toma a casa é indescritivel, e a praticidade é enorme. Quer ver como é fácil transformar esse corte nobre numa refeição de deixar todo mundo com inveja? O passo a passo completo está logo abaixo.

Receita com paleta bovina assada no forno: Saiba Como Fazer

Rendimento
6 porções
Preparo
2h 30min (mais 1h de descanso)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

O segredo aqui está mais no método do que nos ingredientes mirabolantes. O básico bem feito, com paciência, entrega um resultado que você nem acredita que veio do seu forno.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 420 kcal 21%
Carboidratos Totais 3.2g 1%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 1.2g -
Proteínas 48.5g 97%
Gorduras Totais 22.8g 29%
   Saturadas 8.5g 43%
   Trans 0g 0%
Colesterol 145mg 48%
Sódio 680mg 30%
Potássio 620mg 13%
Ferro 4.8mg 27%
Zinco 9.2mg 84%
Vitamina B12 3.1µg 129%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 3.2g/porção, ideal para keto
  • Gluten-Free: Sem glúten naturalmente
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Proteína: 48.5g por porção
  • Rico em Ferro: 27% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Ajuste o sal para controlar o sódio
  • Insight: Excelente fonte de proteína completa e vitamina B12 para praticantes de atividade física
  • Ideal para recuperação muscular pós-treino

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Primeiro, arruma a bancada. Pica a cebola e o alho. Dá uma olhada na peça de carne. Se o açougueiro não limpou muito, tira aquela capa de gordura muito grossa com uma faca afiada, mas deixa uma camadinha, ela é sabor.
  2. Pega uma tigela que caiba a carne depois. Coloca o azeite, a cebola picada, o alho, o alecrim, uma boa quantidade de sal e pimenta do reino. Mistura tudo com uma colher até formar uma pasta grosseira. Já fica com um cheiro ótimo.
  3. Agora, com a ponta de uma faca pequena e afiada, faz vários furinhos por toda a superfície da paleta, dos dois lados. Não precisa ser muito fundo, uns 2 cm tá bom. Isso aqui é o canal para o tempero viajar pra dentro.
  4. Coloca a carne dentro da tigela com a mistura de tempero. Usa as mãos mesmo, esfrega bem essa pasta em toda a peça, com carinho, pressionando para que entre nos furinhos. Vira, repete. Fica bem lambuzada.
  5. Passo importante: Leva a tigela com a carne temperada para a geladeira. Deixa ela descansar lá por pelo menos 1 hora. Se puder deixar 2, melhor ainda. Esse tempo faz o tempero se integrar de verdade. Enquanto isso, você pode lavar a louça ou só relaxar.
  6. Pré-aquece o forno a 200°C. Pega uma assadeira e forra com uma folha grande e generosa de papel alumínio. O lado brilhante fica para cima, onde a carne vai encostar. Despeja um fio de azeite no centro e espalha.
  7. Tira a carne da geladeira e coloca no centro do alumínio, com o lado que tem mais gordura para cima. Despeja todo o resto do tempero da tigela (cebola, alho e tudo) em volta e por cima.
  8. Fecha o pacote. Pega as pontas do alumínio e vai puxando para o alto, fazendo uma empanada bem fechada em cima. Dá uma apertada para selar, mas deixa um pouco de espaço interno para o vapor circular. É tipo uma barraca para a carne.
  9. Leva ao forno e deixa assar por 1 hora e 30 minutos. Não abre o forno antes da hora, deixa o vapor fazer o trabalho dele. Depois desse tempo, abre o forno (com cuidado com o vapor) e fura o alumínio com uma faca. Se a carne estiver se desmanchando de macia, está perfeita.
  10. Tira do forno, abre o pacote com cuidado. Deixa a carne descansar por uns 10 minutos dentro do próprio suco antes de cortar. Depois, transfere para uma tábua e fatia ou desfia. O caldo que fica no fundo do alumínio é puro ouro, joga por cima na hora de servir.

Algumas observações minhas:

O tempo de descanso na geladeira realmente faz diferença no sabor final, mas se um dia você estiver com uma pressa danada, pode encurtar para 30 minutos. A carne fica boa, mas menos impregnada. Sobre o sal, eu prefiro o grosso para esse tipo de assado, ele derrete devagar. E a dica de pedir para o açougueiro limpar é válida, sim, mas eu gosto de dar o retoque final em casa para deixar do meu jeito.

Quando você tira aquela peça do forno e abre o pacote, o cheiro que invade a cozinha é algo digno de filme. A carne fica tão macia que praticamente se desfaz com o garfo. É aquele tipo de prato que rende elogios desproporcionais ao esforço real, que é basicamente esperar. Serve com um purê, um arroz soltinho e uma saladinha fresca. Fica um banquete.

O que mais me impressiona é como um corte que muita gente acha "duro" ou "simples" se transforma completamente com essa técnica lenta e úmida. Depois que você faz uma vez, nunca mais olha pra paleta bovina da mesma forma. E você, já tinha tentado assar paleta assim no forno? Costuma usar outro tempero, como chimichurri ou mostarda? Conta pra gente aqui nos comentários como costuma preparar suas carnes de assar.

Quanto tempo dura e como guardar essa paleta?

Essa paleta bovina assada fica perfeita por até 3 dias na geladeira – embrulhada em papel alumínio ou em potinho hermético. Se quiser congelar, dura até 2 meses! Dica da Daiane: eu corto em porções antes de congelar, assim só descongelamos o que vamos comer. Na hora de esquentar, coloque no forno com um fio de água ou caldo pra não ressecar.

De olho na balança (mas sem neuras)

Cada porção de 200g tem cerca de 420 calorias – mas isso varia conforme a gordura da peça. Se quiser reduzir, basta tirar o excesso de gordura antes de assar. Mas sério, não exagera nisso não, porque é a gordura que dá o sabor! Confira a tabela nutricional completa para todos os detalhes.

Os 3 pecados capitais da paleta assada

1) Não furar a carne direito – os buraquinhos são estradas pro tempero! Faz pelo menos 15 furinhos de cada lado.
2) Assar sem papel alumínio – sem essa proteção, a carne resseca feito sola de sapato.
3) Cortar na hora – deixa descansar 10 minutinhos depois do forno, senão o suízo todo escorre e fica seco.

Truque secreto do açougueiro

Pede pro açougueiro deixar uma camada fina de gordura em cima da paleta. Na hora de assar, essa gordura derrete e banha a carne por dentro – fica tão molhadinha que parece manteiga. Juro, fiz assim na última vez e a Daiane quase brigou pra pegar a última fatia!

Se faltar algo, bora improvisar!

- Sem alecrim? Usa sálvia ou tomilho (ou até orégano em último caso)
- Azeite acabou? Óleo de girassol ou até banha funcionam
- Paleta muito grande? Pede pro açougueiro cortar no meio e congela uma parte
- Alergia a alho? Tira e põe mais pimenta ou um pouquinho de gengibre ralado

Para todo mundo poder comer

Low carb: Já é! Só cuidado com os acompanhamentos.
Sem lactose: Naturalmente sem leite, uhu!
Dieta proteica: Aumenta a porção e reduz os outros carboidratos da refeição.
Vegetariano? Infelizmente não tem como, mas tenho uma receita incrível de berinjela assada que engana até carnista!

O casamento perfeito

Purê de batata-doce é meu preferido, mas vai bem com:
- Polenta cremosa (aquela que parece abraço de avó)
- Arroz branco simples pra não roubar a cena
- Vinho tinto encorpado (pra quem bebe) ou suco de uva integral
- Molho de mostarda e mel: mistura 1 colher de cada e bota por cima na hora de servir

Versão "surpresa-me"

Joga uns pedacinhos de abacaxi fresco por cima da carne 15 minutos antes de tirar do forno. O ácido do abacaxi amacia ainda mais a carne e dá um toque tropical que vai explodir sua cabeça. Parece loucura, mas funciona!

O momento crítico: furar a carne

Pega uma faca de ponta fina (tipo faca de office) e faz os furos com ângulo de 45 graus, não na vertical. Assim o tempero penetra melhor. E não economiza – quanto mais furinhos, mais sabor! Na primeira vez que fiz, fiquei com pena de "machucar" a carne e resultou num tempero capenga. Aprendi do jeito difícil!

Sobrou? Transforma!

- Desfia e faz pastel (a massa fica crocante e a carne suculenta por dentro)
- Corta em cubos e joga na salada no dia seguinte
- Faz um sanduíche com pão ciabatta e rúcula
- O caldo que fica no papel alumínio? Coe e usa pra fazer arroz ou sopa!

Modo "chef estrela Michelin"

Antes de assar, passa uma fina camada de geleia de pimenta na carne. Quando assar, forma uma crostinha doce-picante que vai te fazer sentir num restaurante 5 estrelas. Custa menos de 5 reais e o efeito é surreal!

2 segredos que ninguém conta

1) A paleta tem um músculo que parece um "coração" no meio – se achar, corta no sentido das fibras que fica incrivelmente macio.
2) O cheiro que fica na casa é melhor que perfume caro. Já pensei em vender como vela aromática, sério!

De onde veio essa maravilha?

A técnica de assar carnes embrulhadas vem dos caçadores europeus que enterravam a caça em folhas com temperos. A paleta bovina era considerada "carne de pobre" no Brasil até chefs descobrirem que, bem preparada, fica tão boa quanto cortes nobres – e por metade do preço!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar panela de pressão? Pode, mas perde a crostinha. Fica 40 minutos depois de pegar pressão.
Como saber se está no ponto? Espeta um garfo – se entrar fácil, tá pronto.
Preciso virar a carne? Não! O papel alumínio distribui o calor igualmente.

Sabia que...

A paleta bovina é o corte que mais trabalha no boi (por isso tem tanto colágeno, que vira gelatina na cocção e deixa a carne fofa). É tipo a academia do animal – músculo trabalhado é sinônimo de sabor concentrado!

E aí, bora fazer?

Essa receita salvou vários jantares de última hora aqui em casa. Conta nos comentários como ficou a sua – tirou foto? Marca no Instagram @sabornamesaoficial pra gente ver! E se inventar alguma variação maluca, compartilha aí que eu quero testar também.

Paleta bovina: um banquete para impressionar (e matar a fome)

Se você quer montar um menu completo em torno dessa peça suculenta, anota essas combinações que fazem a Daiane e eu babarmos só de pensar. São sugestões práticas, mas com aquele toque especial que transforma um jantar em experiência.

Para começar com o pé direito

Pão de queijo com polvilho azedo tradicional - O clássico mineiro que aqui em casa vira obsessão. Essa versão tem a acidez perfeita pra abrir o apetite.

Pão de queijo com polvilho doce - Quando queremos algo mais delicado, essa é nossa pedida. A Daiane sempre faz uma fornada extra porque... bem, eles desaparecem.

Acompanhamentos que roubam a cena

Farofa de cenoura (clique aqui para ver a receita) - Doce e crocante, equilibra perfeitamente a riqueza da carne. Nosso segredo? Adicionamos um pouco de noz-moscada.

Farofa de cuscuz (veja como fazer) - Textura única que a gente descobriu num restaurante de beira de estrada e tentamos replicar em casa. Quase conseguimos.

Nhoque de mandioca (clique aqui e surpreenda-se) - Pra quando queremos algo mais substancioso. A massa fica com uma pegagem incrível no molho da carne.

Doces finais (que merecem seu próprio jantar)

Brigadeiro de leite ninho que parece de restaurante - Nosso vício confessável. Fazemos sempre em dobro porque... bem, adultos também têm direito à sobremesa secreta.

Bolo de cenoura com brigadeiro (clique aqui para o passo a passo) - Pra ocasiões especiais ou quando precisamos de um abraço em forma de doce. A cobertura é tão boa que já cogitamos comer com colher.

Brigadeiro de morango que parece de restaurante - Nosso toque de frescor depois de uma refeição robusta. A acidez da fruta corta perfeitamente a doçura.

Bebidas: Combinações líquidas para pratos memoráveis

Suco de maracujá gelado - Sempre temos polpa no freezer pra emergências culinárias. Adicionamos um toque de gengibre pra dar pep.

Água com gás e limão siciliano - Nosso coringa para refeições pesadas. O borbulhar corta a gordura e o limão dá aquele upgrade gourmet caseiro.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Se fizer igual aqui em casa, prepare-se para pedidos de bis e elogios não solicitados. Depois me conta como ficou!

Pronto para explorar a versatilidade total da paleta? Veja essas ideias que vão te surpreender.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Prato completo sem sujeira: a mágica dos legumes no forno

Autor: Solange Faria

Já teve aquela preguiça de ter que fazer a carne e ainda preparar o acompanhamento separado? Essa receita é a solução. A grande sacada aqui, que eu demorei para aprender, é cortar os legumes no tamanho certo. Se você picar muito pequeno, eles viram uma papa antes da carne ficar pronta. Pedaços grandes e firmes, tipo batata e cenoura em cubos generosos, aguentam o tranco do cozimento lento junto com a paleta e ficam com aquele sabor concentrado do caldo da carne. É praticidade pura e a louça que sobra é mínima.

Funciona muito bem pra um jantar de semana, porque você basicamente só tempera, joga tudo na assadeira e espere. A última vez que fiz assim, a Daiane até elogiou — ela que normalmente fica com a parte de lavar a louça, então qualquer economia é bem-vinda. A dica é: não economize no azeite nos legumes, eles precisam dessa gordura para não ressecar.

3º. Molho de cerveja: o truque para uma carne que nunca seca

Autor: Parisienne Prime

Sabe qual é o maior medo de quem assa uma peça de carne maior? Ficar seca por dentro. Pois é, já aconteceu comigo também. Aí entra a genialidade do molho de cerveja preta. Ele não é só sabor, é técnica. A bebida, com seu lúpulo e malte, ajuda a quebrar as fibras da carne e mantém um ambiente úmido constante durante o forno. O resultado é uma suculência que parece mágica.

O canal mostra direitinho, mas um ponto que faço diferente: gosto de reduzir o molho que fica na assadeira depois de assar, em fogo alto, até ficar bem encorpado. Vira um glacê delicioso para pincelar por cima na hora de servir. Fica com cara de prato de restaurante, juro. Qual cerveja usar? Uma stout ou qualquer escura que você já tenha aberta em casa serve. Não precisa ser gourmet, não.

4º. Cozida em cubos na pressão: o segredo da praticidade no dia a dia

Quando o tempo está curto e a fome é grande, essa é a minha salvação. Cortar a paleta em cubos antes de levar à panela de pressão é um atalho inteligente que corta o tempo de cozimento pela metade. E tem um benefício escondido: os cubos absorvem muito mais o sabor dos temperos do que uma peça inteira.

Aprendi, meio sem querer, que é melhor dourar os cubos rapidamente numa frigideira antes de levar à pressão. Sela os sucos e dá uma cor maravilhosa. Aí sim, joga na panela com as batatas e os temperos. Em 30 minutos você tem um cozido reconfortante que parece que ficou horas no fogão. Perfeito para um almoço de segunda-feira, aqueles dias que a gente só quer conforto sem muito trabalho.

5º. Na airfryer: quando a saudade do churrasco bate no apartamento

Moro em apartamento, então acender churrasqueira gourmet não é sempre uma opção. A airfryer virou meu salva-vidas para aquela vontade de carne com gostinho de brasa. O grande barato dessa receita é que ela ensina a simular o efeito do fogo indireto. Você não joga a peça inteira e pronto; tem que virar, controlar a temperatura, como se fosse uma churrasqueira de verdade.

O erro comum é colocar a temperatura muito alta direto, achando que vai dourar rápido. A carne por dentro fica crua. O segredo é começar com uma temperatura mais baixa para cozinhar por dentro, e só nos últimos minutos você aumenta para dar aquela crosta. Fica incrível, e a limpeza depois é só lavar o cesto. Não tem como não gostar.

6º. Tomate recheado: o acompanhamento que rouba a cena

A gente foca tanto na proteína que às vezes o acompanhamento vira só uma decoração. Essa ideia de tomate recheado muda completamente o jogo. Ele deixa de ser um lado e vira uma atração principal junto com a carne. O que mais gosto é que você pode usar os temperos que já estão na sua paleta para o recheio, criando uma harmonia total no prato.

Dica rápida: escolha tomates bem firmes, daqueles mais redondos. Os mais moles vão desmanchar no forno. E não tenha medo de colocar um queijo derretido por cima no final, tipo mussarela ou parmesão ralado. O contraste do ácido do tomate com a gordura do queijo e a carne é simplesmente espetacular. Vira uma refeição completa e linda de se ver.

7º. Acebolada ao shoyu: a salvação da janta de última hora

Essa receita vive no meu coração. É daquelas que você chega em casa sem ideia do que fazer, abre a geladeira e vê que tem cebola e um pouco de shoyu. Pronto, problema resolvido. O shoyu aqui não é só salgado, ele carameliza junto com a cebola e o açúcar da carne, criando um molho grudento e cheio de umami que pede um arroz branco soltinho.

O truque está em não cozinhar demais a cebola antes de colocar a carne. Você quer que ela fique com uma textura, não vire uma geleia. Douro a carne primeiro, reservo, e só então jogo a cebola na gordura que ficou. Quando ela começa a amolecer, volto com a carne e o shoyu. Em 15 minutos tá tudo pronto. Janta de herói em dia de semana.

8º. Farofa de milho: o toque crocante que faltava no prato

Churrasco bom é aquele que tem uma farofa digna do lado. E a de milho, pra mim, é a campeã. Ela traz uma doçura natural e uma crocância que combina perfeitamente com a maciez da paleta. Essa receita resolve um problema comum: farofa encharcada. Ela ensina a dourar a farinha de milho direitinho, até ficar soltinha e com aquele cheiro de noz tostada.

Eu gosto de adicionar pedaços de bacon bem crocantes na minha. E uma colher de sopa da gordura que derreteu da própria paleta no forno para tostar a farinha. O sabor fica redondo, tudo aproveitado. É um acompanhamento que transforma um simples prato de carne numa celebração. Experimenta e me diz se não é a melhor parte.

9º. Na manteiga: a lição de que simplicidade é o ápice do sabor

Às vezes a gente complica demais. Sal, pimenta e uma boa manteiga. Ponto. Essa receita é um ótimo lembrete disso. A manteiga não só dora a carne dando uma crosta dourada linda, como também serve de base para um molho rápido no final, com aqueles fundinhos que ficam na panela e um pouco de ervas. O segredo, que quase ninguém fala, é usar uma manteiga com sal em temperatura ambiente. A com sal queima menos fácil que a sem sal, acredita?

Fiz essa versão outro dia em casa, foi um almoço rápido. É impressionante como um ingrediente tão básico consegue elevar tanto o sabor de uma carne. Não precisa de vinho caro, nem de cem temperos. Só atenção e fogo na medida certa. Cozinha de verdade é isso.

10º. Carne de panela clássica: o conforto que nunca sai de moda

Tem receita que é memória afetiva pura. O cheiro de carne de panela cozinhando é a definição de lar pra muita gente. E a paleta é o corte perfeito para isso, porque mesmo com um cozimento mais longo, ela não desfia antes da hora, mantendo pedaços inteiros e macios. Essa versão do Nandu é fiel à tradição, sem firulas.

O que eu sempre faço, e recomendo, é não jogar fora o caldo que sobra. Ele é ouro líquido. Coa, tira o excesso de gordura se quiser, e usa para cozinhar arroz ou feijão no dia seguinte. O sabor que isso passa é indescritível. É a magia da cozinha: um prato rende dois, e o segundo fica até melhor que o primeiro.

11º. Na grelha: desvendando a "picanha do dianteiro"

"Picanha do dianteiro" não é só marketing, viu? Quando bem preparada na grelha, a paleta realmente compete em sabor e maciez. O segredo, que o vídeo mostra bem, está em entender a direção das fibras e cortar contra elas na hora de servir. Assim, cada fatia fica tenra, mesmo sendo uma carne de trabalho.

O maior erro do iniciante é colocar na grelha com fogo muito alto e ficar mexendo. Tem que ter paciência. Deixa pegar bem a marca do ferro, soltar naturalmente, aí vira. Isso garante aquele selamento que mantém os sucos dentro. Se você tem acesso a uma churrasqueira, essa é uma forma brilhante de impressionar os amigos sem gastar uma fortuna com picanha. Dá um trabalho a mais, mas a reação da galera compensa.

12º. Na pressão sem água: a técnica que parece bruxaria (mas não é)

Confesso que fiquei com um pé atrás da primeira vez que ouvi falar nisso. Panela de pressão sem água? Parece receita para dar errado. Mas aí você entende a lógica: a própria carne e os legumes soltam água suficiente para criar o vapor e cozinhar tudo com segurança. O resultado é uma concentração de savor absurda, porque nada se dilui.

É fundamental usar legumes suculentos, como cebola, tomate e pimentão. Eles são a "água" da receita. E não abra a panela com pressa, deixa sair toda a pressão naturalmente. A carne fica tão macia que quase não precisa de faca, e o molho que se forma no fundo é pura essência. Uma aula de como usar os ingredientes a seu favor.

13º. Picadinho do chef: quando o simples vira sofisticado

Picadinho todo mundo acha que sabe fazer, mas tem diferença entre o ensopado e uma receita com técnica. O que o Gabriel faz aqui é mostrar como controlar o ponto de cada elemento. A carne fica macia, mas ainda com textura; os legumes, al dente; o molho, encorpado e brilhante. É um prato para receber visita e ouvir um "nossa, você que fez?".

Minha adaptação caseira: gosto de finalizar com uma colher de vinagrete de cebola roxa por cima de cada prato. O ácido corta a riqueza do molho e dá um frescor incrível. E sobre os acompanhamentos, ele tá certo: arroz branco, farofa e uma couve refogada bem sequinha formam o trio imbatível. Não tem erro.

14º. No bafo: o cozimento que transforma temperos em remédio

Essa é mais do que uma receita, é quase um cuidado. O cozimento no vapor, o tal "bafo", preserva nutrientes dos temperos de uma forma que outros métodos não conseguem. O coentro e a cebolinha não são só verdes bonitos no prato, seus óleos essenciais vão direto para a carne, criando um sabor limpo e profundo ao mesmo tempo.

Perfeito pra quem quer uma refeição mais leve, mas sem abrir mão do sabor. A dica é amarrar a carne no papel alumínio ou em folha de bananeira bem apertado, para o vapor circular sem escapar. Fica uma surpresa quando você abre na mesa. O cheiro que sai é divino. É uma experiência diferente, vale muito a pena tentar.

Uau, que fartura de opção boa. Do forno à panela de pressão, do churrasco improvisado na airfryer ao cozimento a vapor. Agora é com você: qual dessas vai para a sua panela primeiro? Se fizer, volta aqui pra contar como foi a experiência, se descobriu algum truque novo. Adoro trocar ideias sobre isso nos comentários. Boa cozinha!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 12:12

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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