14 Receitas de Bucho Deliciosas + Alternativas para Provar

  • O famoso prato brasileiro além de saboroso é fonte de proteína e nutrientes importantes
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O bucho é daqueles ingredientes que dividem opiniões na hora de fazer o churrasco, né. Enquanto uns já amam, outros ainda torcem o nariz. Eu mesmo levou um tempo para me acostumar, mas foi num curso de churrasco que aprendi a técnica que transforma completamente esse corte.

A chave para um bucho delicioso está na limpeza e no cozimento lento e sob pressão, que deixa a textura no ponto ideal, nem borrachuda nem muito mole. Isso eu aprendi na prática, depois de algumas tentativas meio duvidosas. A combinação do alho e da cebola dourados com o colorau não é só para dar cor, ela cria uma base de sabor que penetra fundo.

Quando você faz direito, vira uma experiência gastronômica única. O sabor é terroso e rico, e a cebolinha fresca no final dá aquele toque que faz toda a diferença. Depois que peguei o jeito, virou um dos meus pratos favoritos para receber amigos. Se você ainda não experimentou ou se já teve uma experiência ruim, a receita abaixo vai te mostrar um caminho totalmente novo.

(favorita) Receita de bucho de Boi Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
Serve bem 5 pessoas
Preparo
Cerca de 1h30 (com cozimento)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Para o bucho refogado:

O vinagre na limpeza é essencial, confia. E se o bucho que você comprar ainda estiver cru, o tempo na pressão vai ser maior, talvez uns 50 minutos. Mas o mais comum é encontrar já pré-cozido, o que facilita muito.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 185 kcal 9%
Carboidratos Totais 3.2g 1%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
   Açúcares 1.2g -
Proteínas 28.5g 57%
Gorduras Totais 6.8g 9%
   Saturadas 2.3g 12%
   Trans 0g 0%
Colesterol 85mg 28%
Sódio 450mg 20%
Potássio 180mg 4%
Ferro 3.2mg 18%
Zinco 4.1mg 27%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 3.2g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios na receita
  • Alto em Proteína: 28.5g por porção
  • Rico em Ferro: 18% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Limpeza rigorosa: Bucho requer lavagem cuidadosa com vinagre para remover odor
  • Moderação no sal: Hipertensos devem controlar quantidade de sal adicionado
  • Insight: Excelente fonte de proteína magra e colágeno natural para saúde articular
  • Rico em colágeno - benéfico para pele, cabelos e articulações

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A limpeza (a parte mais importante):

  1. Coloque o bucho numa bacia. Encha com água bem quente da torneira (não precisa ferver antes) e acrescente as duas colheres de vinagre. Esfrega bem com as mãos, como se estivesse lavando um tecido delicado. A água vai ficar um pouco turva. Descarte essa água.
  2. Repita o processo mais uma vez, só com água quente, para tirar o resto do vinagre e qualquer resíduo. Isso tira aquele cheiro característico que às vezes afasta as pessoas.
  3. Escorra bem o bucho. Agora, corte ele do jeito que você preferir. Eu gosto de tirinhas não muito finas, com uns 2 dedos de largura mais ou menos. Fatias muito finas podem sumir no cozimento.

O refogado e o cozimento na pressão:

  1. Pega sua panela de pressão e coloca no fogo médio com um fio de óleo. Adicione o alho e a metade da cebola picada. Deixa dourar até ficar bem perfumado, mas sem queimar.
  2. Joga o bucho já cortado na panela. Adiciona o colorau e sal a gosto. Refoga tudo junto por uns 3 a 5 minutos, mexendo sempre. Você vai ver o bucho mudar um pouco de cor, absorvendo o tempero.
  3. Coloque os 200ml de água (é menos do que parece, só para criar vapor). Tampe a panela de pressão. Assim que pegar pressão (a válvula começar a chiar), abaixe o fogo para o mínimo e marque 30 minutos.
  4. Esse tempo é para bucho pré-cozido. Se tiver dúvida ou se ele estiver mais duro, deixa uns 45 minutos. O importante é que depois fique macio, mas não desmanche.

O acabamento que faz a diferença:

  1. Passado o tempo, tire a panela do fogo e espere sair toda a pressão antes de abrir. Nunca force a tampa, deixa a natureza fazer o trabalho.
  2. Abra a panela. Se ainda tiver muito caldo, você pode deixar no fogo baixo, com a panela aberta, para ele reduzir e engrossar um pouco. É opcional.
  3. Por último, jogue a cebolinha picada, a pimenta do reino (agora é a hora) e as rodelas de cebola da metade que guardou. Mexe delicadamente só para aquecer a cebola crua levemente. Ela vai dar uma crocância gostosa.
  4. Pronto. É só servir. Fica ótimo com arroz branco, feijão tropeiro ou mesmo uma farofa de ovos.

O que mais me impressiona nessa receita é como ela muda a cabeça das pessoas. Quem acha que bucho é sempre borrachudo, prova esse e tem uma surpresa boa. Fica macio, cheiroso e aquele refogado com colorau e cebola dourada é de comer com os olhos. Virou um prato que eu faço com confiança quando quero impressionar, mas sem gastar uma fortuna.

E você, já era fã de bucho ou essa receita te deu vontade de tentar pela primeira vez? Se fizer, me conta aí nos comentários como ficou a textura e se alguém aí em casa que não era muito fã acabou se rendendo. Adoro saber esses resultados!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Essa receita rende bem e dura até 3 dias na geladeira – mas sério, na minha casa nunca sobra! Se quiser guardar, coloca num pote hermético e esquenta na panela com um fio de água pra não ressecar. Congelado? Até 2 meses, mas o bucho pode ficar um pouco mais fibroso. Dica da Daiane: ela sempre separa uma porção antes de temperar pra congelar cru, diz que fica mais suave depois.

Sem medo de improvisar

Trocas que funcionam (e uma que é polêmica)

- Não achou colorau? Páprica doce + uma pitada de curry dá um toque parecido
- Alho fresco pode virar alho em pó (1 dente = 1/2 colher de chá)
- Cebolinha por salsinha? Dá sim, mas perde um pouco da identidade
- POLÊMICA: Já testei com limão siciliano no final e... ficou incrível. Mas não conta pros puristas!

O segredo que ninguém conta

Depois de lavar o bucho, passa rapidinho em água com gelo. Isso ajuda a manter a textura firme durante o cozimento. Aprendi isso com um açougueiro da Ceagesp que nem sabe que é meu professor de culinária clandestino.

"Meu bucho ficou borrachudo!"

Os 3 pecados capitais:
1) Cozinhar pouco: 30 minutos é o mínimo, se tiver dúvida, vai até 40
2) Lavar só com água fria – tem que ser quente mesmo com vinagre
3) Cortar contra as fibras (olha a direção delas antes de picar)

Versões para todo mundo

- Low carb: já era, pode comemorar
- Sem glúten: naturalmente é
- Diet: reduz o sal e troca o colorau por pimentão fresco
- Proteico: bota ovo cozido por cima que fica monstruoso

O que serve junto?

Arroz branco soltinho é clássico, mas experimenta com:
- Farofa de banana (combina mais do que parece)
- Vinagrete bem ácido pra cortar a gordura
- Cerveja gelada (ou suco de caju pra quem não bebe)
- Pãozinho pra mergulhar no caldo (perigo: viciante)

Quer surpreender?

3 twists malucos que funcionam

1) Modo nordestino: joga um pouco de coentro e pimenta-de-cheiro no refogado
2) Versão bar: corta em tirinhas, empaniza e frita como aperitivo
3) Bucho "strogonoff": depois de cozido, mistura com creme de leite e mostarda

A parte que mais dá medo

Lavar o bucho parece missão impossível? Relaxa:
- Usa luvas se o cheiro te incomoda
- Água bem quente (mas não fervendo) é crucial
- Esfrega com sal grosso antes do vinagre pra ajudar
- Se ainda ficar nervoso, pede pro açougueiro pré-lavar (muitos fazem)

Fazendo render mais

Bucho tá caro? Dá pra:
- Misturar com mocotó (fica incrível e barato)
- Usar menos carne e botar abóbora cabotiá pra engrossar
- Fazer no final de feira quando os açougueiros dão desconto
- Congelar quando achar promoção (limpa tudo antes)

Coisas que ninguém fala

1) O bucho tem colágeno pra dar e vender – seu futuro eu agradece pelas juntas lubrificadas
2) Dá pra usar o caldo coado como base pra sopa (fica um negócio parecido com ossada)

De onde vem essa iguaria?

O bucho era comida de pobre que virou gourmet. No interior de SP e MG, era o corte que sobrava pros trabalhadores, que criaram mil formas de deixá-lo bom. Curiosidade: em Portugal chamam de "dobrada" e fazem com grão-de-bico - já experimentou assim?

Perguntas que sempre fazem

- Pode tirar a gordura? Pode, mas perde sabor
- Por que meu bucho encolheu? É normal, perde até 30% do volume
- Dá pra fazer sem panela de pressão? Dá, mas leva umas 3 horas
- Qual parte do bucho é melhor? O "liso" (primeira porção) é mais macio

Harmonização fora da caixa

O sabor terroso do bucho combina com:
- Frutas ácidas (experimenta uma manga verde ralada por cima)
- Ervas amargas como endro ou mostarda
- Queijos envelhecidos (um parmesão ralado na hora transforma)
- Café expresso depois (sério, a acidez limpa o paladar)

Modo "tudo deu errado"

Se o bucho ficou duro igual sola de sapato:
1) Corta em pedaços pequenos
2) Refoga de novo com um pouco de óleo e água
3) Bota no liquidificador com o caldo e vira um "patê" (fica bom em torradas)
Confessa, já salvou alguma receita assim? Conta nos comentários!

Você sabia?

O vinagre não é só pra tirar cheiro - ele ajuda a quebrar as fibras e deixar a carne mais macia. E a cebolinha no final? Não é só enfeite, o choque térmico libera óleos que dão um frescor incrível. Dica bônus: se quiser impressionar, chama de "Tripas à Moda do Porto" e cobra o triplo no prato!

Bucho e Companhia: Um Banquete para Deixar Todo Mundo com Inveja

Quem disse que prato principal é tudo? Aqui a gente monta o combo perfeito pra você impressionar na cozinha (ou só matar a fome com estilo).

Pra Começar com Tudo

Bolinho de espinafre assado: Crocante por fora, macio por dentro e com aquele verde que faz você se sentir saudável (antes do prato principal, claro). Receita aqui

Suflê de espinafre: A Daiane adora quando faço esse, fica tão fofinho que parece que vai voar do prato. Receita aqui

Os Acompanhantes Perfeitos

Nhoque de mandioca: Pra quem gosta de um carboidrato que gruda no céu da boca (no bom sentido). Receita aqui

Creme de espinafre: Aquele creme que faz qualquer prato ficar chique, mas é facinho de fazer. Receita aqui

Batata doce assada: Doce, salgada e crocante - três em um que sempre funciona. Receita aqui

Pra Fechar com Chave de Ouro

Doce de abóbora: Tradicional, doce na medida e lembra casa de vó (aquela que a gente nunca teve mas imagina que seria ótima). Receita aqui

Salada de frutas: Pra quando você quer parecer saudável depois de comer tudo que está nessa lista. Receita aqui

Bebidas: Combinações que trazem um toque refinado

Água: Sim, água. Depois de tudo isso, seu corpo vai pedir. Mas se quiser inovar, experimenta colocar umas fatias de limão ou laranja.

Sagu de vinho: Pra quem não bebe, dá pra fazer com suco de uva e fica igualmente incrível. Receita aqui

E aí, qual combo você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu fazer sem comer tudo no meio do caminho (a gente sabe que é difícil resistir).

Viu só como o bucho pode ser surpreendente? Dá pra ir muito além do básico.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A Tradição Nordestina do Bucho de Bode

Autor: Cozinha da Nilce

Essa é daquelas receitas que contam uma história. Se você, assim como eu, acha que o bucho de boi já tem personalidade, espera só para experimentar o de bode. O sabor é mais marcante, terroso de um jeito que eu nem sei explicar direito. Aprendi a gostar numa viagem, mas a técnica pra deixar ele macio e sem cheiro é a mesma: paciência na limpeza e um cozimento bem lento. Essa versão em vídeo mostra um preparo bem tradicional, daqueles que levam horas mas o resultado compensa cada minuto. Perfeito pra um almoço especial onde você quer impressionar com algo autêntico.

Uma dica que peguei com um cozinheiro de feira: depois de limpar, deixa o bucho de molho no leite por algumas horas. Não sei a ciência por trás, mas juro que tira qualquer resquício de odor e deixa a textura ainda mais interessante. Vale o teste.

3º. Bucho Recheado: A Fantasia de Porco

Autor: Churrasqueiro de Garagem

Confesso que essa ideia de rechear bucho me deixou com um pé atrás no começo. Parecia trabalhoso demais. Mas aí eu vi esse vídeo e percebi que o segredo está em comprar o bucho de porco já limpo, que aí metade do trabalho some. O recheio com bacon e lombo é a jogada de mestre. Quando assa, a gordura do bacon vai derrendo por dentro, mantendo tudo incrivelmente úmido e saboroso. É quase como um rocambole salgado, sabe?

Fiz uma vez para uns amigos mais corajosos e foi um sucesso absoluto. A aparência é linda quando você fatia e vê as camadas. Se você quer sair da zona de conforto no churrasco ou numa ocasião especial, essa é a sua aposta. Só prepara o estômago dos convidados, porque é bem generoso.

4º. A Confortante Dupla: Bucho com Feijão Branco

Essa combinação é a definição de comida de conforto. O feijão branco, cremoso e suave, é o parceiro perfeito para o sabor forte do bucho. Juntos, eles criam um prato equilibrado e absurdamente reconfortante. Essa receita resolve aquele problema do "o que fazer de diferente no domingo" sem precisar de ingredientes complicados. É tudo no tacho, uma panelada que fede a coisa boa.

O ponto chave aqui é cozinhar o feijão no próprio caldo do bucho depois que ele estiver quase pronto. O amido do feijão engrossa o caldo e o sabor fica todo misturado, uma maravilha. Serve uma família inteira e ainda sobra para o dia seguinte — que, pra ser sincero, fica até melhor.

5º. O Clássico Aperitivo: Bucho Frito Crocante

Ah, essa aqui não tem erro. É praticamente uma lei universal: qualquer coisa frita fica boa, e com o bucho não é diferente. A textura fica incrível — crocante por fora e ainda com uma leve mastigação por dentro. O vídeo mostra um jeito bem direto, perfeito para aquele petisco de final de tarde com uma cerveja gelada. É muito mais interessante do que um saquinho de salgadinho, né?

O meu aprendizado com bucho frito foi simples: a segunda fritura faz milagres. Frita uma vez, deixa descansar, e frita de novo rapidinho antes de servir. Fica absurdamente crocante, quase parecendo uma torresminha gourmet. Sério, é um perigo. Vai sumir do prato em segundos.

6º. A Receita que é um Abraço: Dobradinha

Dobradinha é daqueles pratos que a gente come e se sente acolhido. Talvez porque lembre casa de avó, ou algum boteco pé sujo que a gente frequentava. É um ensopado robusto, cheio de personalidade. Esse vídeo ensina o caminho das pedras, que passa obrigatoriamente pela panela de pressão. Sem ela, você fica horas e horas e o bucho não fica naquele ponto ideal, macio mas não desmanchando.

Um erro comum é temperar pouco. O bucho aguenta, e pede, temperos fortes. Coloca bastante cebola, alho, pimenta, um pouquinho de cominho. Não tenha medo. E o acompanhamento é sagrado: arroz branco soltinho e farofa de manteiga. Simples assim.

7º. Força e Sabor no Mocotó com Bucho

Essa é para os dias frios ou para quando você está precisando recarregar as energias, literalmente. Mocotó já é riquíssimo em colágeno, aquele caldo que fica gelatinoso e nutritivo. Juntar com o bucho é criar um prato de uma profundidade de sabor absurda. Fica tão encorpado que quase dá para comer de colher. Aprendi a fazer numa época que estava praticando muito, e virou um coringa no inverno.

A dica de ouro é caprichar no açafrão e na pimenta do reino no final. Eles não só dão cor e um leve calor, como também complementam o sabor terroso dos ingredientes. Deixa cozinhar bem, até que a carne comece a se desprender dos ossos do mocotó. Uma refeição completa e reconfortante.

8º. Bucho na Brasa: A Estrela do Churrasco

Se você já domina a picanha e a linguiça, tá na hora de subir o nível. Levar um bucho inteiro para a grelha é um espetáculo à parte. A casca fica levemente crocante, com aquelas marcas do fogo, e o interior fica suculento e cheio do sabor defumado. Esse vídeo é ótimo porque mostra desde a amarração, que é importante para ele não se abrir todo, até o ponto ideal na brasa.

Aqui, a paciência é mais uma vez a chave. Fogo indireto e médio. Se você jogar direto na chama alta, vira uma borracha impossível de mastigar. Vai virando devagar, com a cerveja na mão, até dourar por igual. A reação das pessoas quando você tira isso da churrasqueira não tem preço. Todo mundo fica curioso.

9º. O Parceiro Perfeito: Arroz com Bucho

Essa é a receita coringa para o dia a dia. Em vez de fazer o arroz separado, você cozinha tudo junto. O arroz absorve todo o caldo saboroso do bucho e fica simplesmente divino. É um daqueles truques simples que transformam uma refeição comum em algo especial sem muito esforço extra. Ideal para quando você já tem o bucho cozido e sobrou um pouco.

O que eu faço, e recomendo: refogo o arroz no mesmo óleo que fritei o bucho e os temperos. Depois é só jogar a água ou caldo e o bucho picado e deixar o arroz cozinhar normalmente. O resultado é um arroz com um sabor profundo, que não precisa de mais nada — talvez uma saladinha verde para equilibrar. Prático e genial.

10º. O Trio Infalível: Bucho, Bacon e Calabresa

Vamos combinar: bacon e calabresa melhoram qualquer coisa, né? Com o bucho então, é uma festa de sabores defumados e salgados. Essa receita é para quem tem um paladar mais ousado e adora um prato marcante. É bem fácil de fazer, porque os ingredientes já são cheios de sabor por si só, então você quase não tem como errar na hora de temperar.

Fica perfeito com um polentinha mole ou um purê de mandioquinha para suavizar um pouco. É um prato robusto, daqueles que deixam a casa com um cheiro incrível de comida caseira. Se você está tentando convencer alguém que não gosta de bucho a experimentar, começa por essa versão. É quase uma trapaça, mas funciona.

11º. Bucho ao Molho: Simples e Puro Sabor

Às vezes, a simplicidade é a maior sofisticação. Essa receita é pura essência. O molho, feito com o próprio caldo do cozimento e um toque de extrato de tomate, envolve o bucho sem disfarçar seu sabor, só complementando. É a versão que eu mais faço em casa no dia a dia, porque é rápida depois que o bucho já está pré-cozido e fica pronta em uma panela só.

O final com salsinha fresca picada é obrigatório, não pule. Essa frescor no final faz uma diferença enorme, clareia o prato todo. Serve com aquele arroz branquinho e, se quiser ser tradicional até o fim, uma farofa de ovos. Não tem como não se sentir satisfeito depois de um prato desses.

12º. Um Almoço Nordestino Autêntico

Essa aqui é um projeto de final de semana. Não é difícil, mas tem suas etapas: preparar o bucho, fazer o caldo com os ossos de bode para o pirão, e então juntar tudo. Mas acredite, vale cada minuto. O pirão, aquele mingau cremoso feito com farinha de mandioca e caldo, é a alma do prato. Ele absorve todo o sabor e cria uma harmonização perfeita com a textura do bucho.

É uma experiência culinária diferente. Te transporta para uma mesa farta no interior. Se você nunca comeu pirão de ossos de bode, prepare-se para descobrir um novo mundo de sabores. É intenso, reconfortante e muito, muito gostoso.

13º. A Feijoada Turbinada com Bucho

Para dar o ponto final perfeito, que tal adicionar bucho na sua próxima feijoada? É um ingrediente clássico que muita gente acaba omitindo, mas ele dá uma camada a mais de sabor e textura ao prato. Enquanto a linguiça e a carne seca dão o sabor mais imediato, o bucho contribui com um caldo mais encorpado e uma mastigação interessante.

Dica importante: cozinhe o bucho separadamente até ficar macio, e só então adicione ao feijão. Se jogar cru junto com os outros ingredientes, o tempo de cozimento é diferente e ele pode não ficar no ponto. Essa é a receita para quem quer uma feijoada completa, daquelas de boteco bom. Aprovadíssima.

E aí, qual dessas vai para sua panela primeiro? Cada uma tem seu momento, desde o petisco rápido até o banquete de domingo. Me conta nos comentários se já experimentou alguma versão diferente de bucho ou se tem alguma dica própria. Adoro trocar ideias sobre essas receitas que fogem do óbvio!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 11:07

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Cláudiacuscuzinho
Fiz pra impressionar e deu certo, minha sogra até pediu a receita
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0 Rafael Gonçalves
Missão cumprida então!
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