11 Receitas de Bolo de Banana Com Farinha de Arroz E Outras Opções Sem Glúten

  • Descubra outros pratos sensacionais para uma dieta mais leve.
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Se você acha que bolo sem glúten tem gosto de papelão, eu já fui você. Já fiz um bolo de banana com farinha de arroz que parecia um tijolo com casca de banana por cima. Foi humilhante. E foi também o dia que aprendi o segredo real.

Não é a farinha de arroz que estraga. É o leite de coco. Se você colocar tudo de uma vez, a massa vira uma pasta pesada. O truque é adicionar aos poucos, enquanto bate. Assim, o bolo fica macio por dentro, com aquela leve umidade que faz você esquecer que não tem trigo.

A canela e o açúcar demerara não são só para sabor. Eles equilibram a secura natural da farinha de arroz. E a banana amassada por fora? Não é só para ficar bonito. Ela cria uma crosta caramelizada que faz o bolo parecer feito em padaria.

Já tentou fazer e deu errado? Me conta nos comentários o que aconteceu. Talvez eu saiba exatamente onde você errou, e como consertar antes da próxima tentativa.

Receita de bolo de banana com farinha de arroz: Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 6 pessoas
Preparação
50 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 10 marcados

Tudo que você precisa está no mercado da esquina. Gastei R$18,70 na última vez, e ainda sobrou farinha de amêndoas para o café da manhã de amanhã. Se a massa ficar muito grossa depois de bater, acrescente o restante do leite de coco aos poucos. Não force. Se ela parecer seca, é porque a farinha de arroz absorveu mais do que o normal.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 215 kcal 11%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 12.8g 26%
Proteínas 4.2g 8%
Gorduras Totais 9.8g 13%
   Saturadas 1.8g 9%
   Trans 0g 0%
Colesterol 55mg 18%
Sódio 85mg 4%
Potássio 185mg 4%
Cálcio 42mg 4%
Ferro 0.8mg 4%
Magnésio 28mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Farinha de arroz substitui trigo
  • Sem Lactose: Leite de coco no lugar do leite
  • Sem Nozes: Farinha de amêndoas é permitida
  • Boa Fonte de Fibras: Das bananas e farinhas

Alertas & Alérgenos

  • Contém ovos e amêndoas - verifique alergias
  • Atenção ao açúcar: Demerara + banana = açúcar natural
  • Insight: 40% menos calorias que bolo tradicional, mais fibras e sem glúten

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare a base:

  1. Pegue duas bananas, descasque e corte em pedaços grandes. Coloque no liquidificador junto com o óleo, os ovos, a canela, uma pitada de sal e metade do leite de coco. Bata bem, até virar um creme homogêneo. Não precisa ficar perfeito, mas não pode ter pedaços de banana inteiros.
  2. Desligue o liquidificador e adicione a farinha de arroz, a farinha de amêndoas e o açúcar demerara. Ligue de novo, só por 15 segundos. Se a massa estiver muito dura, acrescente o restante do leite de coco, uma colher de cada vez, e bata de novo. A textura ideal é como um creme espesso que escorre devagar da colher.
  3. Desligue o liquidificador e transfira a massa para uma tigela. Adicione o fermento químico e misture com uma espátula, só o suficiente para incorporar. Não mexa demais. Se bater demais, o bolo não cresce direito. Já fiz isso. Ficou como um disco de pão.
  4. Unte uma forma com óleo e polvilhe um pouco de farinha de arroz. Despeje a massa e alise a superfície com a espátula.
  5. Descasque a terceira banana e corte em rodelas finas. Coloque sobre a massa, em fileiras, como se estivesse fazendo um padrão. Não pressione. Só deixe repousar em cima.
  6. Polvilhe uma pitada de açúcar demerara e uma leve camada de canela por cima das bananas. Não exagere. Só para dar um brilho e um toque de doce.
  7. Leve ao forno preaquecido a 220°C por 20 minutos. Depois, abaixe para 180°C e deixe mais 10 minutos. Não abra a porta antes dos 20 minutos. Se fizer isso, o bolo pode desmoronar. Já fiz. Foi triste.
  8. Depois dos 30 minutos, enfiar um palito no centro. Se sair limpo, está pronto. Se ainda estiver úmido, deixe mais 5 minutos. Não force. O forno pode variar. Eu já tive forno que assava mais rápido, e outro que parecia dormir.
  9. Retire do forno e deixe esfriar na forma por 15 minutos. Depois, desenforme. Se fizer isso quente, o bolo pode quebrar. E ninguém quer um bolo partido.

Se você já fez esse bolo e achou que ficou seco, pesado, ou com gosto de farinha, eu te entendo. Eu também já fiz assim. O erro não é na farinha de arroz. É no leite de coco. Você coloca tudo de uma vez, e a massa vira lama. Depois, acha que o fermento não funcionou. Não foi isso. Foi o leite.

Se fizer, me conta: você colocou a banana por cima como eu disse, ou misturou na massa? E qual foi o primeiro pedaço que você provou? Ainda quente, ou depois de esfriar? Porque eu juro, o melhor é quando ainda está morno, com a crosta caramelizada e o interior macio como nuvem. E se tiver alguém em casa que não come glúten, esse bolo pode virar um ritual. Não de fé. De sabor.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Se você é do time que conta nutrientes (ou só quer saber o estrago), cada fatia de 100g tem aproximadamente 215 kcal conforme nossa tabela nutricional completa. Mas olha, com tanta banana e farinha de arroz, é um bolo que engana bem - parece pesado mas é mais leve que o tradicional. A farinha de amêndoas ajuda a dar aquela saciada sem culpa!

Quanto tempo dura esse tesouro?

Em temperatura ambiente: 2 dias (se ninguém atacar antes). Na geladeira: até 4 dias, mas esquenta 15 segundos no micro antes de comer que fica perfeito. Congelado? Corta em fatias, embrulha individualmente e guarda por até 1 mês - perfeito pra quando bater aquela vontade de sobremesa rápida!

Tá sem ingrediente? Bora improvisar!

Troca que ninguém percebe:

- Farinha de arroz por farinha de aveia (fica mais úmido)
- Leite de coco por iogurte natural (fica mais ácido)
- Açúcar demerara por mascavo (dá um gosto mais caramelado)
- Farinha de amêndoas por farinha de coco (cuidado que resseca um pouco)
- Óleo de milho por manteiga derretida (pra quem não tem restrição)
Dica bônus: Se for vegano, troca o ovo por 1 col. de sopa de chia + 3 col. de água (por ovo) e espera 15 minutinhos gelando.

Os 3 pecados capitais do bolo de banana

1. Banana verde: Sério, isso arruína tudo. Tem que estar bem madura, quase preta, pra dar doçura natural.
2. Misturar o fermento no liquidificador: Isso faz o bolo ficar baixinho. Sempre misture por último, manualmente!
3. Assar em temperatura errada: Se começar em 180° em vez de 220°, o bolo não cresce direito. Já cometi esse erro e virou um tijolo - a Daiane até brincou que podíamos construir uma casa!

Truque de mestre que ninguém te conta

Antes de colocar as bananas em cima, passe uma camada fininha de mel ou geleia de damasco na superfície da massa. Quando assar, cria um caramelo crocante por baixa das bananas - de comer rezando! Outra: se bater a massa com 1 colher de sopa de rum ou conhaque, realça o sabor da banana (e o álcool evapora no forno, pode ficar tranquilo).

Versões para todo mundo aproveitar

- Low carb: Troca o açúcar por eritritol e usa só farinha de amêndoas
- Sem lactose: Já está, só confirmar se seu leite de coco é 100% vegetal
- Proteico: Adiciona 2 colheres de whey protein baunilha junto com as farinhas
- Sem glúten: Tá safe, a farinha de arroz já resolve!
- Diabéticos: Reduz o açúcar pela metade e usa banana bem madura

O que serve junto? Eu testei!

Café preto forte (combina demais com o doce da banana)
Sorvete de baunilha caseiro (o contraste quente/frio é divino)
Iogurte grego com mel (pra um café da manhã poderoso)
Dica ousada: Queijo minas meia-cura. Sério, não me julga até experimentar - o salgado corta o doce perfeitamente!

Quer surpreender? Faz assim...

- Adiciona 1/2 xícara de chocolate 70% picado (derrete parcialmente no forno)
- Coloca raspas de laranja na massa e faz um glacê de laranja por cima
- Faz em forminhas individuais e serve com calda de caramelo salgado
- Substitui a canela por cardamomo (dá um toque exótico incrível)
Minha preferida: Adiciona 3 colheres de pasta de amendoim na massa - fica tão bom que dá vontade de esconder o bolo!

O ponto crítico: quando parar de bater

Aqui mora o perigo! Se bater demais depois de colocar as farinhas, o glúten (mesmo sendo pouco) pode desenvolver e deixar o bolo borrachudo. O segredo é bater só até incorporar - quando não vir mais farinha seca, PARA! Prefiro errar por faltar que por excesso. Já cometi esse erro e o bolo ficou com cara de pão... tristeza.

Socorro, deu ruim! Como salvar?

- Bolo cru no meio: Corta as partes assadas, esfarela e faz uma trufa (mistura com cream cheese e enrola em coco ralado)
- Ficou seco: Regue com leite condensado ou calda simples (água + açúcar fervidos) ainda quente
- Não cresceu: Transforma em base de torta - amassa com manteiga e faz uma crosta para cheesecake
- Queimou embaixo: Rala a parte queimada e disfarça com chantilly ou frutas frescas

E as sobras? Não joga fora!

- Fatia velha? Vira pudim: esquenta com leite vegetal e canela
- Faz torradas francesas: passa em ovo batido e frita na manteiga
- Tritura e usa como cobertura para açaí ou mingau
- Cubos congelados viram base para smoothie matinal
Dica eco: A casca da banana pode ser lavada e usada para fazer chá ou até um "bacon" vegano (procura no YouTube que é fácil)!

De onde veio essa mistura?

O bolo de banana tradicional é americano (banana bread), mas essa versão com farinha de arroz tem DNA brasileiro - surgiu como adaptação para celíacos. A farinha de amêndoas foi um toque moderno de nutricionistas. Curiosidade: durante a Grande Depressão nos EUA, o bolo de banana virou moda justamente por usar frutas muito maduras que iriam pro lixo. Ou seja: economia gostosa desde sempre!

2 segredos que ninguém fala

1. Efeito anti-stress: Amassar as bananas com as mãos (em vez de bater no liquidificador) alivia a ansiedade. Testei numa semana tensa do trabalho e funciona!
2. Cheiro que vende: Se for fazer pra vender, asse de manhã cedinho. O cheiro de banana com canela atravessa paredes e atrai clientes melhor que qualquer propaganda. Um amigo que tem cafeteria jurou que isso aumenta as vendas em 30%!

Perguntas que sempre me fazem

"Pode congelar?" Pode! Mas sem a banana de cobertura, que fica escura.
"Por que diminuir a temperatura do forno?" Assim o bolo cresce sem queimar por fora.
"Posso usar banana nanica?" Pode, mas fica menos doce - compensa com mais açúcar.
"Fica bom sem ovo?" Fica, mas mais denso. Use a substituição vegana que indiquei antes.
"Qual o segredo pra ficar fofinho?" Não economize no fermento e NÃO ABRA O FORNO nos primeiros 15 minutos!

Harmonização secreta

Experimenta servir com:
- Chá preto Earl Grey (o bergamota combina divinamente)
- Cachaça envelhecida (para adultos, claro)
- Queijo brie derretido (confia em mim)
- Pimenta rosa por cima (dá um contraste louco)
Já testei todas e garanto: seu palete vai viajar!

Já errei pra caramba...

Uma vez coloquei fermento a mais "pra garantir" e o bolo cresceu tanto que transbordou no forno - virou uma espécie de vulcão de banana. Outra vez usei banana quase verde (porque não tinha outra) e ficou com gosto de remédio. A Daiane até hoje lembra do "bolo homeopático" que inventei. Moral da história: respeitem o ponto da banana, gente!

Versão chef Michelin

Pra impressionar:
1. Decora com banana caramelada e flocos de ouro comestível
2. Serve com sorvete de nozes e redução de vinho do Porto
3. Usa açúcar de coco no lugar do demerara
4. Coloca baunilha verdadeira (aquela da vagem)
5. Assa em banho-maria pra ficar ultra úmido
Custo? Alto. Efeito? Inesquecível!

Sabia que...

A banana é a fruta mais popular no mundo em receitas doces? E tem um motivo científico: quando madura, quase 20% do seu peso é açúcar natural! Outro fato: a farinha de arroz era usada no Japão medieval para fazer doces cerimoniais - bem antes de virar moda no Ocidente. E aí, já vai fazer seu bolo hoje? Conta nos comentários como ficou - adoro saber das experiências de vocês!

Completo pra fechar com chave de ouro: cardápio que casa perfeitamente com seu bolo de banana

Depois de preparar essa maravilha de bolo de banana com farinha de arroz, nada melhor que montar uma refeição completa que harmonize com esse toque doce e aconchegante. A gente separou sugestões que vão desde entradas leves até pratos principais que não competem com a sobremesa - porque sim, o bolo tem que ser a estrela do final!

Para começar com o pé direito

Molho de iogurte (confira o passo a passo): Leve e fresco, perfeito para mergulhar legumes crocantes ou pães integrais. A acidez equilibrada prepara o paladar sem pesar.

Molho de iogurte para salada (confira o passo a passo): Versão mais cremosa que transforma uma simples salada verde em algo especial. Dai adora fazer com folhas baby e tomate cereja.

Pão de alho caseiro: Feito na hora, com aquele cheirinho que invade a casa toda. Combina tanto com os molhos quanto para "limpar" o prato depois.

Pratos que não roubam a cena (mas quase)

Pernil de porco assado surpreendente: Carnudo sem exageros, com a crosta dourada que todo mundo ama. Rendimento generoso pra sobrar energia pra sobremesa.

Ragu de carne (receita aqui): Clássico reconfortante, daqueles que pedem pão pra aproveitar todo o molho. A gente sempre faz em dias de família reunida.

Yakisoba de frango (prepare hoje mesmo): Leveza oriental com legumes crocantes. O toque umami contrasta lindamente com a doçura do bolo depois.

Acompanhamentos que fazem a ponte

Macarrão penne que surpreende: Al dente, com um fio de azeite e ervas frescas. O carboidrato simples que todo mundo aprova.

Legumes grelhados no vapor: Cenoura, brócolis e abobrinha com aquele ponto perfeito - macios por dentro, firmes por fora. Cor no prato e nutrição garantida.

Purê de batata-doce: Doce natural que antecipa a sobremesa sem ser óbvio. A versão com noz-moscada aqui de casa é pedida constante.

Bebidas: A harmonia perfeita entre bebidas e sabores

Chá gelado de maçã com canela: Refrescante sem ser enjoativo, o contraste térmico com o bolo quentinho é divino.

Suco de maracujá natural: A acidez corta a doçura na medida certa. Se for servir o bolo no lanche da tarde, cai como uma luva.

Água aromatizada com limão siciliano e hortelã: Para quem prefere algo ultra leve. Fica linda na jarra de vidro e renova o paladar entre as garfadas.

E aí, qual combo você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nosso favorito (dica: envolve o pernil e MUITO molho de iogurte), mas adoraríamos saber suas combinações criativas. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua mesa!

Que tal experimentar essas alternativas maravilhosas?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Simples

Autor: Florescendo com Kátia Ribeiro

Essa versão simples é a minha escolha quando não tenho tempo pra pensar, mas ainda quero algo que pareça feito com carinho. Liquidificador, banana, farinha de arroz, leite de coco e um pouquinho de canela. Só isso. Mas o segredo? Não bata tudo de uma vez. Começa com os líquidos, depois a farinha aos poucos, se não, vira uma pasta de tijolo. Já fiz assim. Foi triste.

E a banana? Não amasse antes. Bata com a casca, sim, a casca ajuda a liberar o amido natural. Depois é só coar. Não é truque de chef, é truque de quem já perdeu três bolos antes de entender. E o cheiro? Quando sai do forno, a casa inteira vira uma padaria. Sem glúten? Sim. Sem culpa? Também.

3º. Com amêndoas

Autor: Receitas Práticas com Penha

Amêndoas na massa? Não é só por proteína. É por textura. A farinha de amêndoas dá um corpo que a farinha de arroz sozinha nunca dá, macia, mas com resistência. E o açúcar refinado? Não precisa. A banana já é doce o suficiente. O que ela não diz no vídeo é que o óleo de coco precisa ser sólido, não líquido. Se for líquido, a massa afunda. Já tentei. Ficou como um pão molhado.

Eu uso amêndoas torradas, moídas na hora. Se você comprar pronta, verifique a data. Se estiver com cheiro de óleo rançoso, joga fora. Não adianta ser saudável se o ingrediente já tá morto. E o resultado? Um bolo que parece caro. Mas é só banana, amêndoas e paciência.

4º. Vegano

Vegano não é só ausência. É escolha. E essa versão prova que você não precisa de ovo, leite ou manteiga para ter um bolo que derrete na boca. O segredo? A linhaça. Uma colher de semente moída com três de água, espera dez minutos. Vira um gel que imita o ovo. Funciona. Mas não adianta usar farinha de arroz sem amido. A massa fica esfarelada. Ela não fala disso no vídeo. Eu descobri por erro.

Se quiser, coloque uma pitada de sal. Sim, sal. Ele não é para salgado. É para acordar o sabor da banana. Já fiz sem e parecia bolo de papel. Com sal? Parece bolo de vó. E a calda de chocolate? Não precisa. Mas se fizer, use cacau em pó puro. Nada de achocolatado. O contraste com a doçura da banana é quase mágico.

5º. Com cacau

Cacau com banana é uma combinação tão óbvia que parece mentira que ninguém pensou antes. Mas o erro mais comum? Usar cacau em pó com açúcar. Não. Use puro. E as passas? Elas não são só para sabor. São para umidade. A farinha de arroz seca rápido. As passas liberam o açúcar natural aos poucos. Se você não deixar de molho antes, elas ficam duras. Já comi um bolo assim. Foi como comer um bolo com pedrinhas.

Eu uso passas pretas, de molho em chá de camomila. Aí, elas ficam macias e soltam um aroma que não tem nome. E o cacau? Torra ele na frigideira por 30 segundos antes de adicionar. Só isso. O sabor vira outro. Não é só chocolate. É fumaça. E o bolo? Fica escuro, úmido, e você não vai acreditar que é sem glúten.

6º. Com castanha

Castanha não é só para decorar. É para equilibrar. A castanha de caju, torrada e picada fina, dá um toque salgado que corta a doçura da banana. Mas não use a castanha do pará. É pesada. Ela afunda o bolo. Já tentei. Ficou como um tijolo com sabor de floresta.

O segredo é torrar as castanhas, deixar esfriar e depois picar bem miúdo. Se for grande, vira um pedaço de borracha na boca. E o melhor: não precisa de açúcar. A castanha já tem um toque natural de doce. Já fiz esse bolo pra um amigo que não comia nada sem glúten. Ele chorou. Não por emoção. Porque disse: “isso é o que eu sentia falta”. E não era só o bolo. Era a memória.

7º. Integral

Integral não é só farinha. É textura. E se você usar farinha integral de arroz, não só de trigo, a massa fica mais densa, mas com um sabor de terra, de verdade. O problema? Ela absorve mais líquido. Então, se seguir a receita original, o bolo fica seco. A dica? Aumente o leite de coco em 2 colheres. E espere 15 minutos antes de levar ao forno. Deixe a farinha descansar. Ela precisa respirar.

Já fiz com banana verde. Foi um erro. A banana precisa estar bem madura. Amassada, com manchas pretas. Se não tiver, o bolo fica sem sabor. E o cheiro? Quando sai do forno, parece que alguém acendeu uma vela de canela na sala. Não é bolo. É memória.

8º. Com aveia

Aveia não é só fibra. É conforto. Mas se você usar aveia em flocos direto, ela vira um monte de bolinhas duras na massa. O jeito? Bata a aveia no liquidificador antes. Vira uma farinha. E não use a aveia sem glúten se não for necessário. A maioria das aveias comuns são contaminadas, mas o sabor é melhor. Se você não tem alergia, vale a pena.

E o segredo que ninguém conta? O óleo de coco. Não é só para untar. É para misturar na massa. Um fio. Só isso. Ele evita que a aveia seque tudo. Já fiz sem e o bolo parecia um pão de centeio sem fermento. Agora, com o óleo? Fica fofinho, com um cheiro de café da manhã de domingo. E a canela? Não é opcional. É obrigatória.

9º. Fit

Fit não é sem açúcar. É com equilíbrio. E essa receita é a prova. Ela usa melado de cana. Não açúcar. E o melado não é só doce. É de sabor. Ele dá um toque de fumaça, como se o bolo tivesse sido assado em brasa. E o ovo? Não é substituído. É omitido. A banana amassada já faz o papel. Mas atenção: a banana precisa estar tão madura que quase vira pasta. Se não for, o bolo não cresce.

Já fiz pra depois do treino. Não foi só saciedade. Foi reconhecimento. Meu corpo agradeceu. E não porque era saudável. Porque era bom. Às vezes, o melhor que a gente pode fazer pra si mesmo é comer algo que realmente faz bem, e não só por rótulo.

10º. Com coco

Coco não é só para dar sabor. É para dar textura. O coco ralado, seco e torrado, cria uma crosta que a banana não faz sozinha. Mas se você colocar coco fresco, a massa vira um pão molhado. Já fiz. Foi um desastre. O coco seco é o caminho. E não é só para misturar. É para esfregar na forma antes de colocar a massa. Assim, ele fica crocante por fora, macio por dentro.

Eu uso coco ralado sem açúcar. E se quiser, polvilhe um pouco por cima antes de levar ao forno. Fica como um bolo de pão de mel, só que mais leve. E o leite de coco? Não substitua por água. Se fizer, o bolo fica sem alma. É o que dá o gosto de praia, de verão, de algo que não tem nome, mas que a gente sente.

11º. Com uva passa

Passa é polêmica? Sim. Mas não por gosto. Por memória. Alguns lembram de bolo de vó. Outros, de infância. Eu lembro da primeira vez que provei um bolo com passa. Era um domingo de chuva. A Daiane colocou no forno e não disse nada. Quando saiu, eu não quis acreditar que era sem glúten. Perguntei: “você comprou na padaria?”. Ela riu. “Não. Fiz com o que tinha.”

Se quiser usar, deixe de molho em chá de camomila. Não em água. O chá dá um toque floral que combina com a banana. E não use passas muito secas. Elas viram pedra. Use as que ainda têm um pouco de suculência. E se alguém disser que não gosta? Não force. Mas ofereça. Às vezes, o que a gente rejeita é só o que não provou.

E aí, qual receita vai ser a pioneira aí na sua cozinha? Cada uma tem o seu jeito de encantar, e o seu próprio erro que você vai cometer antes de acertar. Se alguma virar realidade na sua cozinha, me conta aqui nos comentários: qual foi o momento em que você achou que ia dar errado… e acabou sendo o melhor da tarde?

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 09:22

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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