Tem uma coisa que aprendi com o tempo: quando a manga está madura, é quase um chamado. Não dá pra ignorar aquele perfume doce tomando conta da cozinha, nem aquela cor dourada que brilha no fundo da tigela. E quando ela vira bolo? Vira festa.
Fiz esse Bolo de Manga pela primeira vez depois de errar três vezes, massa seca, cobertura rachando, uma delas até queimou. Mas foi na quarta tentativa que entendi: o segredo tá no creme do liquidificador. Bater bem a fruta com o leite e o óleo faz toda diferença. Deixa a textura sedosa, sem grumos, como um pudim disfarçado de bolo.
A minha esposa já sabe: quando começo a descascar manga perto do liquidificador, tem sobremesa no fim de semana. Ela não gosta de café, mas com esse bolo, pede um cafezinho só pra acompanhar. E olha, se você ainda não experimentou manga em forma de bolo cremoso, está perdendo um momento simples que vira memória.
Dá uma olhada no passo a passo abaixo. É fácil, rápido e o forno faz metade do trabalho. Depois me conta nos comentários se o seu também virou lenda em casa.
Uma dica que aprendi com a prática: escolha mangas bem maduras, daquelas que quase derretem na mão. Faz uma diferença absurda no sabor e na textura do bolo. E não se preocupe com o fermento, já vem na farinha mesmo.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 100g (1/12 do bolo)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
285 kcal
14%
Carboidratos Totais
45.2g
15%
Fibra Dietética
1.3g
5%
Açúcares
28.5g
57%
Proteínas
4.8g
10%
Gorduras Totais
9.2g
12%
Saturadas
2.1g
11%
Trans
0g
0%
Colesterol
55mg
18%
Sódio
180mg
8%
Potássio
120mg
3%
Cálcio
45mg
4%
Ferro
1.2mg
7%
Vitamina A
120µg
20%
Vitamina C
8mg
9%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e leite)
Rico em Vitamina A: Graças à manga fresca
Fonte de Energia: Carboidratos para disposição
Alertas & Alérgenos
Contém glúten (farinha de trigo) e lactose (leite)
Alto teor de açúcar – 57% do VD por porção
Calorias moderadas – Consumir com moderação
Insight: Reduzir 1/4 do açúcar mantém o sabor e corta 50 calorias por porção
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Liga o forno a 180°C para pré-aquecer. Essa parte eu sempre faço primeiro porque já me ferrei esperando o forno esquentar com a massa pronta.
No liquidificador, joga a manga picada, o óleo e o leite. Bate tudo até virar um creme lisinho. Essa etapa é importante, viu? É o que deixa o bolo com aquela textura de pudim que todo mundo ama.
Numa tigela separada, quebra os 3 ovos e bate eles bem. Não precisa ficar louco, só até ficarem uniformes.
Vai adicionando o açúcar aos poucos e mexe sem parar até ficar com aquele creme bem clarinho. Aqui é bom ter paciência, mas não precisa virar atleta.
Agrega a mistura do liquidificador e mexe mais um pouco pra incorporar.
Chegou a hora da farinha. Vai colocando aos poucos e mexendo até formar uma massa homogênea. Como a farinha já tem fermento, não precisa adicionar mais nada.
Pega uma forma e unte com óleo, depois polvilhe farinha. Isso evita que o bolo grude, uma lição que aprendi depois de perder a metade de um bolo no fundo da forma.
Despeja a massa na forma preparada e leva ao forno.
Deixa assar por uns 50 minutos ou até dourar. Mas fica de olho, hein? Cada forno tem sua personalidade.
Enquanto o bolo assa, aproveita para fazer o glacê. A Daiane sempre ri de mim porque eu deixo tudo para a última hora.
Glacê final:
Pega uma vasilha e coloca o açúcar de confeiteiro com o leite. Mistura bem por um tempinho até ficar homogêneo.
Vai adicionando gotas de água bem devagar, até chegar no ponto de creme. O ideal é quando você ergue a colher e o glacê cai numa textura cremosa, nem muito líquido nem muito grosso.
Espera o bolo esfriar completamente antes de passar o glacê por cima. Se colocar quente, vira uma lambança.
Depois é só servir e se preparar para os elogios. Esse bolo some rápido aqui em casa.
Ah, e não tente fazer com açúcar comum no glacê, hein? Só o de confeiteiro mesmo que dá certo. Já testei e o resultado foi... digamos que interessante.
Esse bolo de manga é daqueles que engana pela simplicidade. Parece básico, mas quando você prova, percebe que tem algo especial. A fruta madura dá toda a doçura natural, e aquela textura cremosa conquista até quem não é muito fã de manga.
Fez aí na sua casa? Me conta nos comentários como ficou, se descobriu algum truque diferente ou se sua família também aprovou. Adoro saber das experiências de vocês com as receitas!
Quanto custa em calorias esse pecado?
Uma fatia generosa desse bolo de manga fica em torno de 285 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Mas quem tá contando, né? Só lembra que a manga já adiciona um açúcar natural, então dá pra economizar um pouco no açúcar refinado se quiser. Eu sempre reduzo 1/4 do açúcar e fica ótimo!
Quanto tempo dura esse bolo?
Na geladeira, dura uns 3 dias tranquilo. Mas sério, na minha casa nunca chegou no segundo dia! Se quiser congelar, embrulha bem em filme plástico e dura até 1 mês. Dica: congelar sem o glacê, que fica meio esquisito depois de descongelar.
Tá sem algum ingrediente? Bora improvisar!
• Farinha com fermento acabou? Use farinha normal + 1 col. (sopa) de fermento em pó • Leite de vaca pode virar leite vegetal sem problemas
• Óleo pode ser substituído por manteiga derretida (fica mais gostoso, mas menos light) • Açúcar de confeiteiro do glacê: se estiver desesperado, bate açúcar comum no liquidificador até virar pó!
Os 3 pecados capitais do bolo de manga
1. Manga muito madura - Parece contraditório, mas manga passada demais deixa o bolo pesado. Quer o ponto ideal? Ela deve ceder levemente ao apertar. 2. Não pré-aquecer o forno - A Daiane já errou isso e o bolo ficou com textura de tijolo. Sério, não pule essa etapa! 3. Excesso de batida - Depois de colocar a farinha, mexa só até incorporar. Se bater muito, o glúten desenvolve e o bolo fica duro.
Truque secreto que aprendi com uma tia baiana
Coloca 1 colher (café) de suco de limão na massa. Parece loucura, mas realça o sabor da manga! E se quiser um glacê brilhante, substitui o leite por 1 colher de chá de suco de manga coado. Fica lindo e com gosto mais frutado.
Quer surpreender? Faz assim...
• Versão tropical: Adiciona 1/2 copo de coco ralado na massa e substitui o glacê por uma calda de maracujá • Bolo de pote: Assa em forminhas individuais e monta com camadas de creme de manga (bata manga com creme de leite) • Bolo marmorizado: Separa 1/3 da massa, mistura com 2 colheres de cacau em pó e faz riscos na forma antes de assar
Para todo mundo poder comer
Sem glúten: Troca a farinha por mistura pronta ou farinha de arroz + 1 col. (sopa) de amido de milho Low carb: Usa farinha de amêndoas + adoçante próprio forno e fogão (mas a manga ainda tem carboidrato, hein?) Vegano: Substitui os ovos por 3 colheres de chia hidratada e usa leite vegetal
O que serve junto?
• Café preto forte corta a doçura perfeitamente • Sorvete de creme vira um sundae de manga incrível
• Para brunch, combina com iogurte natural e granola • Chá gelado de hibisco com hortelã - trust me, é uma combinação divina!
O ponto crítico: o glacê
Todo mundo erra no começo! O segredo é adicionar água gota a gota mesmo. Se passar do ponto e ficar líquido, coloca mais açúcar aos poucos. Se ficar muito grosso, uma gotinha de leite de cada vez. E não tenta cobrir o bolo quente, senão o glacê derrete todo - espere esfriar pelo menos 15 minutinhos.
Não jogue fora a casca da manga!
Lava bem e faz um chá com casca de manga, gengibre e canela. Fica ótimo quente ou gelado. Ou seca no forno baixo e bate no liquidificador pra fazer um pó que dá sabor em smoothies. A semente também pode ser plantada - a Daiane já conseguiu uma mangueira anã na varanda do apartamento!
Modo chef Michelin
Peneira a farinha duas vezes antes de usar - parece frescura, mas faz o bolo ficar mais fofinho. E na hora de servir, decora com tiras finas de manga desidratada (corta fatias bem finas e leva ao forno a 100°C por 1 hora) e folhas de hortelã. Parece de restaurante chique!
Se tudo der errado...
Bolo afundou? Vira "pudim de manga" - esfarela num pote, mistura com o glacê e algumas frutas picadas. Ficou cru no meio? Corta em cubos e faz uma rabanada no forno com ovos e canela. Glacê virou uma poça? Vira calda - esquenta com um pouco de manteiga e vira um caramelizado louco. Na cozinha, não existe erro, só novas receitas!
De onde veio essa ideia?
O bolo de manga é popular no Nordeste brasileiro, onde tem manga pra dar e vender. Mas a versão com glacê parece ser uma adaptação paulistana - encontrei receitas parecidas em livros de receitas dos anos 80. Curiosamente, na Índia (berço das mangas) eles preferem bolos mais densos com especiarias. Já experimentei com cardamomo e fica incrível também!
2 coisas que ninguém te conta
1. A manga Tommy Atkins (aquela mais comum no supermercado) não é a melhor para bolo - a Palmer ou Espada têm mais fibras e menos água, dando textura melhor. Mas se for usar Tommy, reduz um pouco o leite. 2. Esse bolo fica ainda melhor no dia seguinte! Os sabores se integram e a textura fica mais úmida. Se conseguir resistir, é claro...
Perguntas que sempre me fazem
Pode congelar? Pode, mas sem o glacê. Descongela na geladeira por 4 horas. Por que meu bolo ficou embatumado? Provavelmente o fermento estava vencido ou você mexeu demais a massa depois de colocar a farinha. Posso fazer sem liquidificador? Claro! Amassa a manga com um garfo e mistura tudo na mão, só vai demorar mais. Dá pra fazer em caneca no microondas? Dá sim! Mistura 3 colheres da massa com 1/4 de colher de fermento e microondas por 1 minuto. Cobertura: açúcar + 1 gota de água.
O que mais combina com esse sabor?
Experimenta servir com uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora - parece estranho, mas o contraste picante-doces é viciante! Ou então um queijo minas frescal levemente salgado. E se for fazer um café da tarde completo, segue minha combinação favorita: bolo de manga + pão de queijo pequeno + café com leite condensado. Brasil puro, né?
Sabia que...
A manga tem enzimas que ajudam a amaciar a massa (igual abacaxi), por isso o bolo fica tão fofinho. E tem mais: na Índia, consideram a manga "o rei das frutas" - existem mais de 1000 variedades! A que usamos aqui geralmente é a Tommy Atkins, criada na Flórida nos anos 1920. E olha que legal: quando os portugueses chegaram ao Brasil, já encontraram mangueiras plantadas pelos indígenas!
Depois de tantas dicas, não tem desculpa pra não tentar, né? Conta aqui nos comentários como ficou seu bolo - já fez alguma adaptação? Descobriu algum truque novo? Eu adoro testar variações, semana passada fiz com manga e gengibre e ficou surpreendente! Se tirar foto, marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu resultado. Bora botar a mão na massa!
Continuando nossa farra de açúcar e farinha...
Se tem uma coisa que aprendi na cozinha é que bolo nunca é demais. Depois dessa manga delícia que a gente fez, que tal explorar outras receitas que deixam a casa com aquele cheiro de "vem me comer"? Lá em casa, o bolo simples fofinho é o coringa pra quando bate aquela vontade de doce sem muito trabalho. Sério, parece que ele nasceu pra salvar a pátria (e a sobremesa).
E já que estamos nessa, que tal um clássico? O bolo da moça tem um charme retrô que me lembra café da tarde na infância. Já o bolo de cacau é pra quem gosta de dar um tchan no básico - chocolate nunca erra, né? Ah, e se quiser surpreender, o bolo decorado de Páscoa é tão bonito que dá pena de cortar... quase.
Vai dizer que não ficou com água na boca? Eu já tô aqui planejando qual vai ser o próximo...
Bolo de manga pede companhia: montamos o cardápio perfeito pra você
Depois de preparar aquele bolo de manga que vai deixar todo mundo babando (e disputando a última fatia), que tal completar a refeição com pratos que combinam demais? Aqui em casa a gente sempre monta menus temáticos, e hoje trouxe as melhores sugestões pra você arrasar no almoço de domingo ou naquele jantar especial.
Para começar com o pé direito
Bolo de tapioca muito fácil: leve e fofinho, perfeito pra abrir o apetite sem pesar. A Dai adora servir ainda quentinho com um fio de mel.
Pão de tapioca (aqui): crocante por fora e macio por dentro. Aqui em casa virou vício, especialmente com um toque de ervas finas.
Palitinho de queijo coalho: grelhado na chapa rapidinho, fica perfeito com um molho de pimenta caseiro (e segura a fome da galera até o prato principal).
Os protagonistas da mesa
Frango xadrez: aquele clássico com pimentões coloridos e castanhas que combina perfeitamente com o doce do bolo de manga depois.
Peixe grelhado com ervas: leve e saboroso, não compete com a sobremesa e deixa todo mundo feliz - especialmente nos dias mais quentes.
Risoto de abobrinha: cremoso e vegetariano, equilibra bem a refeição e prepara o paladar pra doçura que vem depois.
A turma do apoio
Salada de batata com ovo (aprenda a receita): clássica que nunca falha. A versão com um toque de mostarda dijon é nossa preferida.
Cuscuz de microondas (confira a receita): prático e versátil. Nos dias mais corridos, salvando vidas desde 2010.
Salada de alface (detalhes do preparo): simples mas essencial. Quando acrescento tomates cereja e croutons caseiros, some em segundos.
Legumes grelhados: abobrinha, berinjela e pimentão com um fio de azeite. Fácil, rápido e sempre cai bem.
Suco de maracujá natural: a acidez corta a doçura do bolo e refresca como ninguém.
Água aromatizada com hortelã e limão: nossa obsessão no verão. Fica linda na jarra e ninguém suspeita que é só água com um toque especial.
Chá gelado de pêssego: feito em casa com folhas de chá preto e pedaços da fruta. A Dai prepara um bule inteiro e sempre acaba antes do almoço terminar.
Prontinho! Agora é só chamar todo mundo pra mesa e aproveitar. Depois me conta qual combinação foi a preferida aí na sua casa - aqui o frango xadrez com o suco de maracujá é imbatível, mas toda semana alguém pede uma variação diferente!
Agora que você já conhece essa base cremosa, vai querer explorar outras versões, algumas até inesperadas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Gelado
Autor: Vida e Saúde NT
Essa aqui é a versão que eu sempre esqueço de fazer no verão, e depois me arrependo. Não é só fresca, é um alívio. A textura é tipo um pudim que virou sorvete, sem precisar de sorveteira. Acho que o segredo tá no tempo de geladeira: se você deixar por menos de 4 horas, ela não fica firme o suficiente. E se esquecer de tirar 15 minutos antes de servir? Aí é só deixar o garfo esquentar um pouco e cavar. Já vi minha esposa tentar esconder um pedaço pra ela só, e falhou. Acho que o grito de “tem mais?” foi mais alto que o ventilador.
3º. Com laranja, coco e manga
Autor: Receitas X.
Eu nunca pensei em juntar laranja com manga, tipo, sério? Mas aí vi esse vídeo e pensei: “vamos tentar, mesmo que dê errado”. Acho que foi a primeira vez que usei coco ralado na massa e não só na cobertura. O cítrico da laranja corta a doçura da manga de um jeito que você não espera, e o coco? Ele só aparece no final, como um suspiro. Fiz duas vezes seguidas. A segunda, com um pouquinho de canela. Achei que ia estragar, mas não. Acho que o segredo é não exagerar no suco da laranja. Se colocar demais, a massa fica pesada. Talvez por isso que a minha primeira tentativa virou um bolo de pão de ló com sabor de limão.
Essa versão é pra quando você quer um doce, mas não quer sentir culpa depois. E olha, não é só por causa da aveia, é que ela deixa o bolo mais úmido, tipo um pão de queijo que virou sobremesa. Eu usei mel, mas se você trocar por açúcar de coco, o sabor fica mais terroso, e aí a manga parece mais… real. Aí vem a dúvida: será que dá pra congelar? Já tentei uma vez, e quando descongelei, a textura mudou. Ficou mais granulada. Então, se for fazer pra semana, melhor deixar na geladeira e comer em três dias. Acho que é o tipo de bolo que você não guarda, você compartilha. Ou tenta.
Eu sempre joguei a casca da manga fora. Até que um dia vi esse vídeo e fiquei tipo: “será que ela tá brincando?”. Mas aí testei. E aí descobri que a casca tem um amargor que, quando assada, vira um sabor de tabaco doce. Não é para todos, mas se você gosta de contrastes, é um achado. A calda com a polpa é tão boa que a gente esquece que a massa veio da casca. Aí a minha esposa me olhou e disse: “você tá cozinhando como se tivesse aprendendo com a sua avó”. Eu não tenho avó, mas acho que entendi o que ela quis dizer. É isso: cozinhar sem desperdício é um jeito de respeitar a comida. E aí, você joga fora o que pode ser usado?
Essa aqui é a versão que eu evito fazer em casa. Porque quando faz, acaba todo. O caramelo salgado com manga? É tipo um abraço quente com um toque de mar. A salinidade puxa o doce da fruta de um jeito que você não imagina. Mas cuidado: o caramelo queima em 10 segundos. Eu já queimei dois fundos de panela tentando. A dica? Use uma panela grossa, fogo baixo, e não pare de mexer. Nem por um segundo. E se você tiver um pouco de sal marinho grosso por perto, jogue por cima depois de desenformar. É o tipo de bolo que você serve com um café preto, e depois fica quieto por 15 minutos só olhando para o prato. Acho que até Titan, o meu cachorro, ficou encantado. E ele não é de se apaixonar por nada.
Essa é a escolha eu faço quando quero que o bolo pareça um presente. A castanha de caju triturada dá uma crocância que não é só textura, é sabor. E o trigo integral? Ele não deixa o bolo pesado, só mais… aconchegante. Tipo um cobertor de lã. Aí vem a parte que ninguém conta: se você torrar as castanhas antes de moer, o sabor vira outra coisa. Um sabor de terra, de floresta. Fiz uma vez pra um amigo que não comia açúcar, e ele voltou no dia seguinte só pra pedir a receita. Acho que o segredo é não deixar a massa muito úmida. Se você colocar mais leite do que o indicado, ela afunda no meio. Já aconteceu. E não foi bonito.
Essa versão vegana é a que eu mostro pra quem diz que “não come bolo sem ovo”. Porque quando você prova, não pensa em ovo. Pensa só em manga, em leite de aveia, em um toque de vinagre que faz tudo subir. Achei que ia ser seco. Mas não. Ficou úmido, tipo o bolo da minha infância, só que mais leve. A dica que ninguém dá? Deixe a massa descansar 15 minutos antes de assar. A farinha absorve melhor, e o bolo fica mais homogêneo. Fiz uma vez com leite de coco, e o sabor ficou mais tropical. Mas aí eu me pergunto: será que isso é bom? Ou só eu que gosto? Se você fizer, me conta: você sentiu o cheiro da fruta antes mesmo de abrir o forno?
E aí, qual dessas você vai testar primeiro? Cada uma tem um jeito de te surpreender. Se servir alguma delas, volta aqui e me conta, eu quero saber se o bolo virou lenda na sua casa também.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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