Abobrinha Empanada: Crocância que Vira Paixão

  • Existem incontáveis formas de empanar legumes, com essas receitas que separamos hoje você conhecerá algumas das mais deliciosas abobrinhas empenadas 
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Eu já tentei empanar abobrinha três vezes. A primeira virou pasta. A segunda, um disco de óleo com farinha. A terceira… foi a primeira que não me envergonhou. E ainda assim, não foi perfeita.

Agora faço assim: ovo batido só o suficiente pra grudar, parmesão ralado na farinha de rosca pra dar sabor sem pesar, e fritura em óleo morno, não quente demais, não frio. O segredo não é a quantidade de óleo. É a paciência. Deixar cada rodela dourar devagar, sem pressa. Se você tentou e ficou mole por dentro, ou queimado por fora… não é você. É a técnica.

Essa receita de abobrinha empanada não é para quem quer comer leve. É para quem quer comer bem. A crocância não é acidente. É resultado. E se você já se rendeu a uma batata frita na esquina, vai entender o que eu quero dizer. Tenta. Depois me conta se foi igual ao meu, ou se você descobriu um jeito melhor.

Receita de abobrinha empanada: Saiba como fazer 

Rendimento
Serve até 4 pessoas
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Tudo o que você precisa está no supermercado da esquina. Gastei uns R$12 aqui em São Paulo, inclusive com um parmesão que não parecia plástico. Abobrinha velha? Evite. Já caiu minha mão, e o resultado é aquela tristeza úmida que ninguém merece.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (4-5 rodelas por pessoa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 4.8g 10%
Proteínas 10.8g 22%
Gorduras Totais 14.2g 26%
   Saturadas 4.3g 22%
   Trans 0g 0%
Colesterol 55mg 18%
Sódio 480mg 21%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 1.8mg 10%
Vitamina C 18mg 20%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carne animal
  • Sem Glúten: Use farinha sem glúten
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia digestão
  • Rico em Vitaminas: Vitamina C e minerais

Alertas & Alérgenos

  • Contém ovo e queijo (lactose)
  • Alta gordura – Fritura aumenta calorias
  • Insight: Assar no forno reduz gordura em 60%; versão mais leve mantém sabor

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Empanando com calma:

  1. Passe o ovo em um prato raso, tempere com sal e pimenta do reino. Misture só o suficiente para integrar, não precisa virar espuma.
  2. Em outro recipiente, adicione a farinha de rosca, o parmesão ralado, mais um pouco de sal e pimenta. Misture bem. O segredo tá aqui: o queijo misturado direto na farinha faz uma crosta que gruda, doura e tem gosto de coisa feita com carinho.
  3. Lave a abobrinha, seque com cuidado, água atrapalha a aderência, e corte em rodelas bem finas. Se passar de 0,5 cm, corre o risco de cozinhar por dentro enquanto a casca já queima.
  4. Aqueça o óleo em uma frigideira. Não precisa ser demais, quando colocar uma migalha da farinha e ela borbulhar devagar, já tá no ponto. Óleo muito quente queima rápido; óleo frio encharca. Eu aprendi isso depois de três tentativas frustradas, então confia nisso.
  5. Adicione as rodelas: primeiro passe no ovo dos dois lados, depois na mistura de farinha de rosca com parmesão. Pressione levemente pra garantir cobertura completa.
  6. Mexa com delicadeza na frigideira. Deixe dourar de um lado antes de virar, uns 3 a 4 minutos, dependendo da espessura. Quando estiver crocante e dourado, transfira para uma grelha ou prato forrado com papel toalha. Isso ajuda a tirar o excesso de óleo sem deixar molhado.
  7. Sirva ainda quente. Fica bom com limão, com maionese caseira, com vinagrete... ou só mesmo com a mão mesmo, porque vai ser difícil esperar.

Já perdi a conta de quantas vezes tentei fazer abobrinha empanada e deu errado. Primeiro foi pastosa, depois sem gosto, depois frita demais. Até que mudei o jogo: comecei a misturar parmesão na farinha de rosca. Parece pequeno, mas faz toda diferença. É aquele toque que transforma algo simples em algo que todo mundo pede bis.

Daiane viu o processo, provou e disse “nem parece abobrinha”. Tomei como elogio. Se você mora em apartamento como eu, cuidado com o cheiro de fritura, o Titan começou a latir lá no sofá como se fosse comida dele. (Não é. Ele só pode comer coisas específicas.) Enfim, testa essa versão. Depois me conta nos comentários se ficou crocante igual à minha, se mudou algo, ou se ainda prefere batata. Quero saber mesmo.

Quanto custa (em calorias) essa delícia?

Cada porção de abobrinha empanada tem cerca de 285 calorias (considerando 4-5 rodelas por pessoa). Se quiser reduzir, dá pra assar no forno em vez de fritar - cai para uns 150 calorias. Confira a tabela nutricional completa para todos os detalhes. Mas sério, às vezes vale o agrado, né?

Guarde direito pra não perder a crocância

Na geladeira dura 2 dias, mas perde o crocante. Se quiser congelar, faça até a etapa do empanamento e congele crua - quando for comer, frite direto sem descongelar. A Daiane uma vez deixou 4 dias na geladeira e virou uma massinha triste... aprendemos na dor!

Sem parmesão? Sem crise!

Queijo coalho ralado fica incrível. Vegano? Usa farinha de grão-de-bico no lugar do ovo (mistura com água até virar pasta) e nutritional yeast no lugar do queijo. Já testei com panko também - fica ultra crocante!

O truque secreto que ninguém conta

Coloca as abobrinhas empanadas na geladeira por 10 minutos antes de fritar. O empanamento gruda melhor e não descola na hora do óleo quente. Confia!

"Minha abobrinha ficou encharcada!" - 3 erros clássicos

1) Não secou bem a abobrinha antes de empanar (usa papel toalha e faz carinho nas fatias)
2) Óleo não estava quente o suficiente (testa jogando um farelo de farinha - se borbulhar, tá no ponto)
3) Empilhou as fritas quentes (deixa espaçado no papel toalha ou melhor ainda, numa grade)

Combinações que elevam o jogo

Molho de iogurte com hortelã (mistura iogurte natural, sal, alho picado e folhinhas de hortelã). Ou vai de clássico: limão espremido na hora. De bebida? Uma cerveja bem gelada ou até um chá mate com gengibre pra cortar a gordura.

Versão "surpresa na mesa"

Adiciona raspas de limão siciliano na farinha de rosca + um fio de mel por cima depois de frito. Parece esquisito mas é viciante! Ou faz estilo "parmegiana": depois de frita, coloca molho de tomate e mussarela por cima, leva ao forno pra gratinar.

O ponto crítico: não queima o empanado!

O segredo é óleo a 180°C (se não tem termômetro, mergulha o cabo de um colher de pau - se formar bolhinhas em volta, tá bom). Frita poucas rodelas de cada vez senão a temperatura cai e a abobrinha fica oleosa. E não fica ansioso pra virar - espera dourar de verdade!

Sobrou farinha de rosca? Não joga fora!

Mistura com manteiga derretida, ervas e usa para gratinar legumes ou cobrir carne moída. Ou congela pra próxima fritura. A Daiane guarda num pote com sachê de silica gel (desses que vem na bolsa nova) pra não umedecer.

Modo chef Michelin (quando quer impressionar)

Usa abobrinha orgânica baby, corta no mandolin e empanza com panko + parmesão reggiano. Na hora de servir, polvilha flor de sal e alecrim fresco. Cuidado: convidados podem pedir autógrafos depois.

Se tudo der errado... salvem-se quem puder!

O empanamento descolou? Vira um "stir-fry": refoga tudo com alho e joga um molho shoyu + mel. Fritou demais? Batiza no liquidificador com caldo de legumes e vira uma sopa cremosa. Já resgatei um jantar assim e ninguém desconfiou!

Sabia que...

Essa receita tem DNA italiano (chama-se "frittelle di zucchine") e originalmente leva cerveja na massa. O parmesão não é só sabor - o glutamato natural dele ajuda a criar aquela crosta dourada perfeita. E a abobrinha tem 95% de água, por isso secar bem é crucial!

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer no airfryer? Pode! Pincela óleo dos dois lados e vai virando a cada 5min a 200°C
Congela bem? Crua sim, frita perde textura
Por que minha farinha não gruda? Aposto que esqueceu de temperar o ovo - o sal ajuda a ligar

2 fatos que ninguém te conta

1) Abobrinha empanada é ótima pra esconder legumes de criança enjoada (testado e aprovado com meus sobrinhos)
2) As sementes são comestíveis e cheias de nutrientes - não precisa tirar!

O que mais vai bem com esse sabor?

Experimenta servir com: fatias de manga verde (o ácido corta a gordura), cream cheese temperado ou até... sorvete de baunilha! Parece loucura mas o doce-salgado funciona. Me conta nos comentários se arriscou!

De onde veio essa maravilha?

A técnica de empanar e fritar legumes é comum no Mediterrâneo desde o século 16, quando o óleo de oliva ficou mais acessível. Em Nápoles, servem como "street food" com limão siciliano. Já no Brasil, virou queridinha dos vegetarianos e da turma low carb.

Meus maiores erros (pra você não repetir)

Uma vez usei abobrinha velha - ficou amarga e aquosa. Outra vez exagerei no parmesão e queimou antes de dourar. E a pior: tentar fritar tudo de uma vez só. Virou um bloco só de massa grudenta. Desastre total!

Para todo mundo comer feliz

Sem glúten: Troca a farinha de rosca por flocos de quinoa ou polvilho doce
Low carb: Usa farinha de amêndoas + queijo parmesão na proporção 1:1
Proteico: Adiciona 1 colher de whey protein na farinha de rosca

Faça render mais (sem perder o sabor)

Compra abobrinha quando tá em promoção e congela as rodelas cruas (depois é só empanar). Faz sua própria farinha de rosca: torra pão velho no forno e bate no liquidificador. E o óleo? Depois de frio, coa e reutiliza até 3x pra frituras.

De boteco a jantar chique

Festa infantil: Corta em palitinhos, empanza e serve com ketchup caseiro
Date night: Faz canapé com abobrinha empanada, rúcula e tomate seco
Churrasco: Junta com espetinho de carne e molho chimichurri

Se quiser virar negócio...

Vende como "snack gourmet" em feirinhas (embala em caixinhas com janelinha). Ou faz kits DIY: saco com abobrinha já cortada + mix de empanamento seco + instruções. Na lanchonete, coloca no cardápio como "nugget vegano" - vende que nem água!

Enquanto frita... o que fazer?

Prepara um molho rápido (mistura maionese com alho picado e suco de limão), arruma a mesa ou tira aquela foto pro Instagram (@sabornamesaoficial hein!). Mas não distrai muito - queimar o empanado é um piscar de olhos!

Combinações que vão fazer sua abobrinha empanada brilhar ainda mais

Depois de preparar essa delícia crocante, que tal montar uma refeição completa que vai deixar todo mundo com água na boca? Aqui vão nossas sugestões favoritas - algumas são clássicos da casa, outras são novidades que combinam perfeitamente.

Para começar com o pé direito

Torta de liquidificador salgada: Prática e versátil, essa tortinha é ótima para abrir o apetite sem roubar a cena da abobrinha.

Bruschetta com tomate e manjericão: Fresca e leve, prepara o paladar para o que vem por aí. A Dai sempre pede quando fazemos jantares especiais.

Hummus de beterraba com torrada: Um colorido e saboroso que combina super bem com frituras. E olha que nem sou muito fã de beterraba, mas esse aqui me conquistou!

Dica bônus: Carpaccio de abobrinha com limão - quase um "primo fino" da sua receita principal, mas servido cru e refrescante.

Os protagonistas do prato

Receita de Filé de frango simples bem simples: Clássico que nunca falha. O contraste da carne suculenta com a crocância da abobrinha é simplesmente perfeito.

Paella simples (veja os detalhes): Para quando queremos dar um ar especial à refeição. Os sabores combinam tão bem que parece que foram feitos um para o outro.

Peixe grelhado com molho de laranja: Leve e saboroso, esse prato fica incrível com o toque crocante do acompanhamento. Minha escolha para dias mais leves.

Plus: Risoto de cogumelos frescos - cremoso por dentro e al dente por fora, um contraste divino com sua receita crocante.

Para fechar com chave de ouro

Sobremesa de pêssego (veja os detalhes): Doce, mas não enjoativa. Depois de uma refeição tão saborosa, cai como uma luva.

Creme de leite ninho (passo a passo no link): Pode virar um pavê rápido ou acompanhar frutas. Versátil e sempre presente na nossa geladeira.

Mousse de maracujá: A acidez corta a gordura da fritura e refresca o paladar. Dai diz que é sua sobremesa "oficial" de verão.

Dica extra: Sorvete de pistache - diferente e sofisticado, mas sem complicação. Combina até que bem, surpreendentemente!

Bebidas que deixam sua refeição mais especial

Limonada com hortelã: Refrescante e versátil, combina com praticamente tudo. Aqui em casa rola até competição de quem faz a melhor.

Suco de melancia com gengibre: Doce com um toque picante que contrasta bem com a crocância da abobrinha. Nosso segredo é colocar bem pouco gengibre.

Água de coco: Natural ou de caixinha mesmo, é sempre uma aposta segura. Hidrata e não compete com os sabores da refeição.

Observação: Se for servir convidados, chá verde gelado fica chique e combina bem - mas eu pessoalmente prefiro as opções mais refrescantes.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também! Aqui o prato que mais faz sucesso é... bem, todos, na verdade - mas especialmente quando a Dai deixa eu cozinhar!

Uma receita, muitas possibilidades: confira!

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. No forno e sem ovo

Autor: Cueca Cook 

Essa versão é a minha saída quando a família pede algo crocante, mas não quer nem chegar perto de óleo. O segredo? A farinha de rosca torrada no forno antes de empanar. Não é só para dourar, é para secar. Se você usar a farinha direto da embalagem, ela vira uma massa pegajosa. Já fiz isso. Ficou parecendo pão de batata molhado. Depois que descobri esse truque, virou minha rotina. E o ovo? Não precisa. A abobrinha solta tanta água que o amido da farinha pega sozinho. É como se ela mesma se empanasse. Talvez tenha sido sorte… mas acho que não.

3º. Na air fryer

Autor: Dicas Úteis1000 

A air fryer não é milagrosa. Ela só faz o que o forno faz, só que mais rápido. Mas aqui tem um detalhe que ninguém conta: pulverize o óleo com spray, não pincele. Se você passar com pincel, a crocância some. Já vi gente colocar duas colheres de óleo… e o resultado foi um disco de gordura com abobrinha por baixo. A dica real? Espalhe a empanagem bem fina, e não sobrecarregue a cesta. Um por um. Se você tentar colocar tudo junto, vira uma sopa de farinha. Já tentei. Foi feio.

4º. Frita

Essa é a escolha eu faço quando quero me entregar. Mas atenção: o óleo não pode estar quente demais. Se você mergulhar a abobrinha e ela立刻 subir, está errado. O ideal é quando ela sobe devagar, como se estivesse respirando. E o ovo? Não bata demais. Só misture até sumir a clara. Se fizer um merengue, a empanagem vira uma capa de borracha. Já fiz. Ficou parecendo um brinquedo de criança. Aí, só depois que aprendi: menos é mais. E a pimenta? Coloque no final. Se for na farinha, queima. E o sabor some.

5º. Com parmesão

Parmesão na empanagem é bom. Mas não qualquer parmesão. Se você usar o ralado em pedaços, ele derrete e vira uma camada de queijo. O certo é o ralado fino, aquele que parece pó. Misture com a farinha de rosca, e use mais farinha que queijo. Acho que 3 partes de farinha pra 1 de parmesão. Já tentei com 50/50… virou um queijo com abobrinha por dentro. Não era o que eu queria. Mas quando acerta? É um sabor que fica no palato. Como se a abobrinha tivesse sido abraçada por um bom vinho.

6º. Com amido de milho

Amido de milho é o segredo para quem quer crocância sem pesar. Ele não absorve óleo como a farinha de trigo. Mas tem um problema: ele não gruda sozinho. Precisa de um puxão. Aí vem o truque: use um pouco de mostarda em pó ou molho inglês no ovo. Só uma pitada. Não adianta só amido e água. Tem que ter um toque ácido. Já tentei sem. Ficou soltando. Depois que descobri isso, virou minha versão preferida pra quem não come glúten. E o molho de iogurte? Sim, ele ajuda. Mas não é obrigatório. Às vezes, só sal e um fio de azeite já bastam.

7º. Com farinha de aveia

Farinha de aveia? Ela é macia. Muito. E se você usar só ela, vira um bolo de abobrinha. O truque é misturar com farinha de linhaça, e não só por ser saudável. A linhaça dá estrutura. A aveia dá sabor. E o iogurte? Ele não é só substituto do ovo. Ele acerta a acidez, equilibra a abobrinha. Já fiz sem. Ficou neutro. Como se a abobrinha tivesse desaparecido. Com o iogurte, ela volta. E o molho de iogurte? Não é só acompanhamento. É parte da receita. É o que faz você querer a segunda rodela.

8º. Sem ovo

Sem ovo não é só pra vegan. É pra quem esqueceu o ovo na geladeira. Ou pra quem não gosta de ovo. Mas o segredo? A água da abobrinha é sua aliada. Ela solta tanta umidade que, se você empanar bem, a farinha gruda. Mas tem um porém: deixe a abobrinha descansar 10 minutos após cortar. Se você empanar na hora, ela vira uma massa molhada. Já fiz. Foi uma tragédia. Depois que aprendi a esperar, virou minha versão mais confiável. E o sabor? É igual. Talvez até melhor. Porque não tem o gosto de ovo. Só tem abobrinha, sal e crocância.

9º. Com fubá

Fubá é o que eu uso quando a abobrinha tá velha, dura, quase sem graça. Ele dá um corpo, um sabor de pão de queijo. Mas não é só misturar e fritar. O fubá precisa ser torrado na frigideira antes. Só uns dois minutos. Até cheirar a pão assado. Se você usar cru, fica amargo. Já fiz. Fiquei com medo de comer. Depois que aprendi esse passo, virou minha versão preferida pra dias de fome e pressa. E o melhor: combina com molho de mostarda. Nada de ketchup. Só mostarda. É como se a abobrinha tivesse sido salva pelo fubá.

10º. Com flocos de Amaranto

Amaranto é um grão que parece feito pra isso. Ele não é só saudável. É crocante. Mas é frágil. Se você fritar direto, ele queima. O segredo? Torre ele primeiro, como se fosse pipoca. Só até estourar um pouquinho. Depois misture com um pouco de farinha de arroz. O amaranto sozinho não segura. Mas junto? É como se a abobrinha tivesse ganhado uma armadura de cristal. E o sabor? Tem um toque de terra, de floresta. Não é comum. Mas é bom. Tanto que até Titan, meu bulldog, ficou olhando. E ele não olha pra comida se não for bacon.

11º. Com farinha panko

Panko é o que eu uso quando quero impressionar. Mas não por ser japonês. É porque ele é leve. Ele não afunda. Ele flutua. E quando frita, vira uma rede de ar. Mas tem um detalhe que ninguém conta: ele não gruda. Então você precisa de um puxão. Ovo batido com uma colher de vinagre de maçã. Só isso. O vinagre abre os poros da abobrinha. O ovo gruda. O panko flutua. E o resultado? É como se você tivesse comido uma nuvem crocante. Já tentei sem vinagre. Ficou pesado. Depois que descobri, virou minha versão de domingo. E o molho? Só um pouco de limão e sal. Nada mais. Porque o panko já fala por si.

12º. Com quinoa em flocos

Quinoa em flocos é bonita. Mas é frágil. Se você fritar como se fosse farinha de rosca, ela vira cinza. O segredo? Misture com um pouco de amido de milho. Só 1/3 de quinoa, 2/3 de amido. O amido segura, a quinoa dá sabor. E não precisa de ovo. A abobrinha solta água suficiente. Já tentei sem amido. Ficou como se a abobrinha tivesse sido embrulhada em papel de arroz. Não era o que eu queria. Mas quando acerta? É uma crocância que não pesa. E o melhor: você pode fazer e congelar. Aí, no dia seguinte, só colocar no forno. É como se a abobrinha tivesse dormido e acordado crocante.

Já sabe qual vai ser a primeira experiência na cozinha? A que parece mais estranha? A que você acha que não vai dar certo? Porque acho que é nisso que a cozinha mais ensina: o que parece errado, às vezes, é só o caminho que ninguém ainda tentou. Se alguma for a escolhida, me conta aqui: qual foi a que surpreendeu você? Ou qual você acha que eu deveria tentar na próxima?

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 13:08

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Ura_Umida
ficou otimo, amei a crocância
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0 Rafael Gonçalves
o segredo é a farinha de rosca bem temperada e o óleo na temperatura certa.
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