Agora que você já sabe fazer a base, olha essas ideias pra variar sem medo.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Arroz Colorido para o Natal
Autor: Alex Granig.
Confesso que arroz colorido na ceia eu achava meio clichê, até testar uma versão caprichada como essa. O segredo, acho que está na generosidade com os legumes e no caldo de legumes no lugar da água. Fica com um sabor que realmente combina com peru e chester, sabe? A última vez que fiz, percebi que deixar os vegetais bem picadinhos, quase do mesmo tamanho, faz ele ficar lindo no prato e mais fácil de servir junto com tudo. Resolve aquele dilema de querer um arroz especial, mas que não roube a cena do prato principal.
3º. A Versão Mais Simples Possível
Autor: Maria Souzasilva.
Quando a preguiça bate mas a vontade de comer bem não, essa é a salvação. É daquelas receitas que você nem precisa anotar, porque depois de fazer uma vez, decora. O cheiro de alho e cebola refogando com um pouquinho de colorau já é meio caminho andado. Um erro comum que ela evita? Coisas demais na panela. Aqui é o básico que funciona. Já fiz assim num dia que estava só eu e a Daiane, e combinou perfeitamente com um bife simples. Às vezes, menos é mais mesmo.
Pra ser sincero, arroz no churrasco sempre foi um coadjuvante pra mim. Até eu provar um que tinha personalidade. Esse aqui tem pimentão e cheiro verde em quantidade, o que dá uma frescor que corta a gordura da carne. A dica não óbvia? Refoga bem os pimentões antes, pra tirarem aquele sabor cru. Fica uma diferença enorme. Agora virou regra aqui em casa: se tem churrasco, esse arroz tem que estar lá. E olha que eu nem sou muito fã de pimentão, viu?
Fugindo ao que todo mundo pensa, não precisa de wok nem de ingredientes difíceis. O que faz a magia acontecer é aquele molhinho a base de shoyu e o ponto dos legumes, que precisam ficar crocantes. Já errei feio deixando cozinhar demais e virou uma papa. Aprendi que é jogar tudo muito rápido no fogo alto. É uma adaptação inteligente para quem quer um sabor diferente num dia comum. Serve sozinho como refeição, com um ovo frito por cima então, nem se fala.
Essa é pra quando você quer uma janta completa sem ter que lavar três panelas depois. Usar frango desfiado que sobrou do almoço é o pulo do gato. A cenoura ralada fininha quase derrete e mistura com o arroz, criando uma textura ótima. A reação que sempre provoca aqui é um "nossa, mas é só arroz com frango?" pela surpresa de ficar tão gostoso. Economiza tempo, ingredientes e ainda agrada todo mundo.
Ah, o bacon. Não tem como fugir, ele eleva qualquer prato. A técnica que faz diferença aqui é fritar o bacon primeiro, até ficar bem dourado e soltar toda a gordura, e só então refogar os outros ingredientes nessa gordura saborosa. O arroz absorve todo esse sabor. Perigo: risco de você pegar para "provar" e acabar comendo metade da panela. Usei essa receita para reaproveitar arroz cozido que sobrou e foi a melhor decisão da semana. Ninguém notou que era sobra.
O autor chama de "para iniciantes" e ele tem razão. Usar milho e ervilha enlatados, por exemplo, tira a pressão de picar tudo fresquinho e acelera o processo. Mas não se engane, o sabor não fica pior não. É uma ótima porta de entrada. Já indiquei pra um amigo que mora sozinho e mal sabia fritar um ovo, e ele mandou mensagem no outro dia agradecendo. Se você tá começando agora na cozinha, bora por aqui.
Salsinha no arroz é daquelas memórias afetivas de infância, não é? A chave para não ficar com sabor muito forte é dourar bem as salsichas antes, quase tostar. Elas ficam com uma casquinha e soltam o sabor. É uma opção que sempre salva o orçamento no fim do mês, e as crianças geralmente adoram. Dá até para fazer uma montanha no prato e chamar de "arrozinho do Bob Esponja", funciona sempre.
Isso aqui já deixa de ser um simples acompanhamento e vira a atração principal. A textura fica incrível, com o queijo gratinado em cima e o interior cremoso. Uma ocasião onde ele brilha? No almoço de domingo em família. A dica é usar um arroz que já ficou um pouquinho mais cozido, ele absorve melhor os sabores. Demora um pouco mais, mas o resultado é tipo restaurante. Vale cada minuto no forno.
Começar o ano com um prato colorido e cheio de ingredientes bons é meio que um ritual, né? Esse aqui é cheio de simbolismo. Aprendi que para as festas, vale a pena caprichar na apresentação: faz uma camada no refratário, decora com tirinhas de pimentão ou salsinha. Parece bobo, mas muda tudo. É a receita que você faz com calma, ouvindo uma música, já pensando nas boas-vindas para o ano que vem. Qual foi a última vez que você preparou algo assim?
Visita inesperada ou dia corrido? Essa é a solução. Em 5 minutos na pressão você tem um prato completo. O segredo é já deixar os legumes picados e congelados, aí é só jogar tudo junto. Um problema que resolve: aquele desespero de "o que eu faço pra comer agora?". Já salveou várias tardes minhas assim. Só cuidado na hora de abrir a panela, deixa sair toda a pressão antes, segurança em primeiro lugar.
A textura é o que mais me chamou atenção nessa. A vagem fica al dente, a cenoura pré-cozida fica macia, e o presunto dá aquele toque salgado. É uma combinação que funciona muito bem. Uma dica que peguei: se não tem vagem fresca, dá pra usar a congelada, mas joga só no final, depois que o arroz já está cozido, pra não desmanchar. Fica uma comida reconfortante, daquela que aquece o dia.
Se você, como eu, é do time que ama pimentão, essa é uma celebração. Usar as três cores não é só pela beleza, cada uma tem um sabor levemente diferente. O vermelho é mais adocicado, sabia? Para tirar a pele do pimentão mais fácil, passa ele direto no bico do fogão por uns segundos. A pele queima e sai numa boa. É um passo a mais que faz diferença no resultado final. Pode testar.
Parece coisa de restaurante, mas é muito mais simples do que imagina. O camarão cozinha rápido, então o truque é refogar ele separadamente e só misturar no final, para não ficar borrachudo. Já cometi esse erro. Essa receita é para aquela ocasião especial em casa, um jantar a dois ou comemorando uma conquista simples. A reação das pessoas é sempre a melhor parte.
O contraste do salgado com o adocicado das passas é genial. Mas tem um segredo: hidrate as passas em água morna por uns minutos antes de usar. Elas ficam mais macias e não ressecam no arroz. Esse prato tem um ar festivo, combina com almoço de domingo ou uma reunião familiar. Se você nunca experimentou, talvez estranhe no começo, mas dá uma chance. Pode ser uma surpresa boa.
Isso aqui é quase um risoto brasileiro, mas mais fácil. A cremosidade vem do requeijão e do queijo derretido, e a finalização com batata palha em cima dá uma crocância que é viciante. Um erro comum é adicionar o requeijão com o fogo ainda muito alto, pode talhar. Melhor desligar o fogo e misturar bem. É uma adaptação inteligente para quem quer algo diferente e super reconfortante. Bom, eu já estou com fome de novo.
E aí, qual delas vai ser a primeira a ir para sua panela? Tem opção para todos os gostos e momentos, desde o mais simples até o mais elaborado. Quando fizer uma delas, volta aqui para me contar qual foi o resultado, ou se descobriu alguma variação nova. Adoro trocar ideias sobre isso!
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