21 Receitas de Torta Holandesa MAIS Recomendações Belíssimas E Deliciosas

  • Quem come, sempre fica encantado. É a sua vez de aprender a preparar para aproveitar sempre que quiser.
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Minha primeira torta holandesa foi um desastre digno de comédia. O creme virou uma poça, a base de biscoito virou areia molhada. O problema, descobri depois em um curso de confeitaria, foi não respeitar a temperatura dos ingredientes.

A manteiga da base precisa estar só derretida, não quente. O creme de leite fresco tem que estar geladíssimo pra bater certo. Esses detalhes, que parecem bobos, fazem toda a diferença entre uma sobremesa meia boca e aquela torta holandesa cremosa e perfeita que a gente vê nas docerias.

Depois de acertar o ponto, virou meu coringa para receber visitas. A Daiane, que é critica mestre de doces, aprova com dois dedos pra cima. Vou te mostrar o passo a passo, com os truques que aprendi, para você não passar pelo meu constrangimento inicial.

Receita de torta holandesa cremosa, simples e fácil: saiba como fazer

Rendimento
8 fatias
Preparo
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para a base crocante:

Para o creme de baunilha (o coração da coisa):

Para a cobertura e decoração:

A lista parece grande, mas é tudo coisa de supermercado. O segredo está mesmo na temperatura dos ingredientes. Se o creme de leite fresco não estiver gelado, a chance de o chantilly não bater direito é alta, já passei por isso. E a manteiga derretida, se estiver quente, deixa a base oleosa. São pequenos detalhes que fazem uma diferença gigante no final.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 52.8g 19%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 42.5g 85%
Proteínas 8.2g 16%
Gorduras Totais 26.3g 48%
   Saturadas 15.8g 79%
   Trans 0.5g 3%
Colesterol 95mg 32%
Sódio 280mg 12%
Cálcio 210mg 21%
Ferro 1.2mg 9%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto Teor de Açúcar: Contém mais de 40g por porção
  • Rica em Carboidratos: Fonte rápida de energia
  • Boa Fonte de Cálcio: Derivados lácteos

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Cuidado para diabéticos
  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Contém lactose – Não indicado para intolerantes
  • Biscoito Maisena é sem glúten – Verificar embalagem
  • Insight: Receita ocasional para celebrações; versão light possível com substituições

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a base crocante:

  1. Triture os biscoitos: Jogue o pacote de biscoito Maisena no processador ou liquidificador e bata até virar uma farofa bem fininha. Se não tiver, pode colocar num saco plástico e esmagar com um rolo, funciona também, só dá mais trabalho no braço.
  2. Incorpore a manteiga: Derreta a manteiga até ficar líquida, mas deixe ela esfriar um pouco, só morna. Misture essa manteiga com a farofa de biscoito até tudo ficar úmido e com textura de areia molhada. Volte a bater rapidamente no processador para unir bem.
  3. Monte a base: Pega uma forma de 20 cm de diâmetro (se tiver fundo falso, perfeito, senão serve uma normal). Espalhe a mistura de biscoito no fundo, pressionando bem com as costas de uma colher para formar uma camada uniforme e compacta. Leve pra geladeira enquanto prepara o creme. Essa etapa de gelar ajuda a base a firmar.

Fazendo o creme de baunilha (a parte que exige paciência):

  1. Numa panela, junte as duas latas de leite condensado, o leite, as duas gemas e a essência de baunilha. Misture tudo muito bem com um fouet ou uma colher de silicone.
  2. Leve a panela ao fogo baixo. Aqui é importante: fogo baixo mesmo. Comece a mexer e não pare mais. O creme vai começar a engrossar. Você vai perceber que ele está pronto quando passar o dedo ou uma colher no fundo da panela e o caminho ficar marcado por alguns segundos, sabe? O ponto é de um creme bem espesso, tipo um pudim de colher. Isso leva uns 10 a 15 minutos.
  3. Despeje o creme quente em uma tigela e cubra com plástico filme, encostando o filme diretamente na superfície do creme. Isso evita que se forme aquela película grossa em cima. Deixe esfriar completamente. Pode ser em temperatura ambiente ou, se estiver com pressa, na geladeira.
  4. Preparando o chantilly: Enquanto o creme esfria, pegue aquele creme de leite fresco bem gelado. Bata na batedeira em velocidade alta até ficar firme, com picos. Cuidado para não bater demais e talhar, acontece rápido.
  5. Unindo os cremes: Com o creme de baunilha já frio, adicione o chantilly que você acabou de bater. Misture delicadamente com uma espátula, fazendo movimentos de baixo para cima, até ficar homogêneo. A textura fica incrível, leve e cremosa ao mesmo tempo.

Montagem e cobertura:

  1. Tire a forma com a base da geladeira. Despeje todo o creme por cima da base. Usa uma espátula para espalhar e alisar bem a superfície.
  2. Leve a torta montada de volta à geladeira. Ela precisa descansar por pelo menos 4 horas, mas o ideal é deixar de 6 a 8, ou até de um dia para o outro. É a parte mais difícil, esperar, mas é isso que garante que a torta vai cortar perfeitamente.
  3. Fazendo a ganache: Pouco antes de servir, faça a cobertura. Derreta o chocolate picado no micro-ondas (em intervalos de 30 segundos, mexendo sempre) ou em banho-maria. Quando estiver completamente derretido, misture a meia caixa de creme de leite até ficar brilhante e liso.
  4. Finalizando: Desenforme a torta com cuidado. Decore a borda com os biscoitos banhados em chocolate. Por cima, derrame a ganache ainda morna, deixando escorrer um pouco pelas laterais. Se quiser, quebre alguns biscoitos e espalhe pedacinhos por cima também. Aí é só servir e ver todo mundo ficar sem palavras.

Uma dica de ouro: se a sua forma não for de fundo falso, para desenformar sem quebrar a base, passa uma faca aquecida bem rente à lateral antes de soltar o fundo. E se a primeira fatia sair meio feia, não se preocupa, a segunda sempre sai perfeita.

Pronto, essa é a minha versão da torta holandesa que deu certo depois daquele primeiro fiasco. O resultado é uma sobremesa que impressiona qualquer um, mas que no fundo é só seguir os passos com calma, respeitando os detalhes. A Daiane sempre brinca que essa torta é meu "troféu de superação" na cozinha, e ela não erra.

O que acha? Vai tentar fazer? Se fizer, me conta aqui nos comentários como ficou. Tem algum truque seu para o creme ficar mais firme ou a base mais crocante? Adoro trocar essas experiências, às vezes a gente aprende um macete novo que muda tudo. Bora conversar ali embaixo.

Quanto tempo dura essa belezinha?

Na geladeira, essa torta holandesa aguenta firme por até 3 dias – se ninguém atacar antes, claro. Já no freezer, dura até 1 mês, mas a textura do creme pode mudar um pouco. Dica de ouro: se for congelar, deixe a ganache e os biscoitos de fora, só coloque na hora de servir. Ah, e nada de deixar em temperatura ambiente por mais de 2 horas, viu? O creme de leite fresco não perdoa!

Calorias? Sim, mas vale cada uma

Cada fatia generosa tem aproximadamente 485 kcal (e olha que eu fiz as contas com carinho). Para ver todos os detalhes nutricionais, confira a tabela nutricional completa logo abaixo da lista de ingredientes. Quer deixar mais light? Troque o leite condensado pela versão light e use creme de leite fresco light. Mas sério, às vezes a gente merece esse carinho em forma de caloria, né?

Sem Maisena? Sem problemas!

Se não tiver biscoito Maisena, pode usar:

  • Biscoito de leite (fica mais crocante)
  • Biscoito champagne (dá um toque elegante)
  • Até cornflakes triturados com manteiga (experiência própria, fica incrível)

E se for alérgico a glúten, qualquer biscoito sem glúten serve. Já testei com biscoito de polvilho e deu super certo!

Os 3 pecados capitais da torta holandesa

1. Creme que não engrossa: Isso acontece quando o fogo está muito baixo. Tem que mexer sem parar em fogo médio-baixo até ficar bem cremoso.
2. Base que desmancha: Colocou pouca manteiga? A base fica quebradiça. A medida certa é quando a farofa de biscoito fica úmida, mas não encharcada.
3. Chantilly virou coalhada: Creme de leite fresco tem que estar BEM gelado. Se esquentar, esquece. E nada de bater demais, senão vira manteiga (já aconteceu aqui, credo).

Truque de mestre que ninguém conta

Quer uma torta perfeita? Unte a forma com manteiga antes de colocar a base de biscoito. Parece bobagem, mas ajuda MUITO na hora de desenformar. Outra: se o creme estiver demorando para engrossar, coloque 1 colher de sopa de amido de milho dissolvida em água fria. É meu coringa!

Versão "bomba de sabor"

Já fiz essa torta com:

  • Camada extra de doce de leite entre o creme e a ganache (a Daiane quase me beijou de gratidão)
  • Raspas de laranja no creme (dá um toque cítrico incrível)
  • Castanhas trituradas na base (pra quem gosta de crocância)

O céu é o limite, ou melhor, sua criatividade é!

O que serve junto?

Café espresso forte é o clássico, mas experimenta com:

  • Chá de earl grey gelado (combina surpreendentemente bem)
  • Licor de café (pra adultos, óbvio)
  • Até com suco de laranja pera (contraste incrível)

E se for servir em festa, coloca uns morangos frescos do lado. Fica lindo e corta a doçura.

O ponto crítico: o creme

A parte mais chatinha é o creme no fogão, né? Aqui vai o segredo: mexer sempre com fouet (aquele batedor de arame) em movimento de "8". E o ponto certo é quando o creme cobre o fundo da colher e não escorre imediatamente. Se formar bolhas grandes, já passou do ponto! Nessa hora, tira do fogo e bota num prato frio pra parar o cozimento.

Modo chef Michelin

Quer impressionar? Faz assim:

  1. Usa chocolate 70% cacau na ganache
  2. Polvilha flor de sal no final (confia em mim)
  3. Decora com folhas de ouro comestível (ok, isso é exagero, mas fica lindo no Instagram)

Já levei assim pra uma festa e todo mundo achou que eu tinha comprado em confeitaria fina. Shhh, segredo!

Se tudo der errado...

Creme virou sopa? Transforma em pudim! Bota em taças individuais com a base de biscoito por baixo. Base desmanchou? Vira torta de pote! Ganache empelotou? Derreta de novo com 1 colher de óleo de coco. Na cozinha, quase tudo tem conserto. A não ser que queimou... aí só rezando mesmo.

Versão econômica sem perder o sabor

Dicas pra fazer gastando menos:

  • Substitua o creme de leite fresco por caixinha (mas só pro creme, pra chantilly não rola)
  • Use chocolate em barra comum ao invés do premium
  • Os biscoitos banhados podem ser substituídos por pedaços de chocolate derretido pingados com colher

Já fiz assim quando tava no aperto e ficou quase tão bom quanto!

Holandesa? Nem tanto...

Curiosidade: essa torta não tem nada a ver com a Holanda! O nome surgiu no Brasil mesmo, provavelmente porque "holandesa" soava chique nos anos 80/90. A versão original leva só creme e chocolate, sem esse nosso toque tropical com leite condensado. Melhor assim, né?

2 coisas que ninguém te conta

1. A torta fica ainda melhor no dia seguinte! Os sabores se harmonizam e a textura fica perfeita.
2. Dá pra fazer versão salgada: troca o creme doce por um de queijo e a ganache por molho de tomate. Parece loucura, mas já vi em um restaurante e funciona!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar margarina? Pode, mas a manteiga dá mais sabor.
Congela bem? Sim, mas sem a decoração final.
Por que meu creme talhou? Ou o fogo estava alto demais ou você usou leite condensado vencido (já aconteceu comigo, triste).
Posso fazer sem forma com fundo falso? Pode, mas aí tem que servir direto na forma mesmo.

O que ouvir enquanto prepara

Minha playlist testeira pra fazer torta:

  • "Sweet Dreams" - Eurythmics (óbvio)
  • "Sugar" - Maroon 5 (pra entrar no clima)
  • Qualquer MPB anos 70 (combina com o ritmo de mexer o creme)

Mas se você for do time que cozinha no silêncio sagrado, respeito total!

Confissões de um torteiro

Já quebrei uma forma de vidro tentando desenformar antes da hora. Já derrubei chantilly no chão (choramos juntos). E a pior: uma vez confundi sal com açúcar no creme. Nem o cachorro quis comer. Moral da história? Todo mundo erra, o importante é rir depois (e ter ingredientes sobressalentes).

Combinações que vão explodir seu paladar

Experimenta servir com:

  • Pimenta rosa por cima (sério, o contraste é genial)
  • Um fio de azeite balsâmico (parece loucura, mas chefs fazem)
  • Bacon crocante (pra quem gosta de doce e salgado)

Se arriscar em alguma dessas, conta pra gente nos comentários!

Por que essa receita funciona?

A mágica está na temperatura: a base gelada contrasta com o creme fresco e a ganache em temperatura ambiente. E a baunilha? Ela realça todos os outros sabores sem aparecer. Química pura! Ah, e os biscoitos banhados não são só decoração - a crocância corta a cremosidade. Perfeição!

E aí, bora fazer essa torta holandesa que mais parece um abraço doce? Se tentar, não esquece de marcar a gente no @sabornamesaoficial ou contar aqui nos comentários como ficou. Prometo responder todo mundo! E se tiver seu próprio hack ou variação, compartilha aí - adoro aprender com os outros cozinheiros de plantão.

Completa o banquete: combinações perfeitas para sua torta holandesa

Depois de preparar essa maravilha cremosa e crocante, que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que harmonizam perfeitamente com a sobremesa, criando uma experiência gastronômica memorável. Aqui em casa, essas combinações são sucesso garantido!

Para começar com o pé direito

Picanha no espeto muito fácil: Pedacinhos suculentos para abrir o apetite sem pesar - o contraste com a doçura da torta fica incrível.

Bruschetta de tomate seco: Crocante e levinha, prepara o paladar para o que vem por aí. A Dai adora fazer versões diferentes toda semana!

Mini quiches de espinafre: Essa aqui é coringa na nossa casa, sempre tem no freezer pra quando bate aquela fome inesperada.

Os protagonistas da refeição

Salmão com molho especial (link aqui): Peixe nobre que combina demais com sabores ricos - e não compete com a sobremesa.

Picanha suína (cliquei aqui): Carnuda e suculenta, mas mais leve que a versão bovina. Fica perfeita com a torta holandesa.

Receita de Moussaka bem simples: Esse prato grego de berinjela é um show à parte. A gente sempre brinca que é "lasanha do Mediterrâneo".

Frango ao molho de mostarda: Dica bônus da Dai! O picante suave do molho cria um contraste interessante com a doçura da sobremesa.

Os coadjuvantes que roubam a cena

Arroz com amêndoas incrível: O toque crocante das amêndoas complementa a textura da torta. Aqui em casa virou vício!

Farofa de ovo (passo a passo no link): Simples, mas nunca falha. A gente sempre faz um pouco a mais porque... bem, você sabe como é farofa!

Caldo de legumes (veja a receita): Leve e reconfortante, equilibra bem a refeição. Perfeito para dias mais frescos.

Purê de batata-doce: Nosso plus especial! O dulçor natural combina surpreendentemente bem com o menu todo.

Bebidas: A bebida perfeita para sua refeição especial

Chá gelado de pêssego: Refrescante e levemente adocicado - a Dai prepara com folhas de hortelã do nosso vasinho.

Água aromatizada com frutas vermelhas: Bonita, leve e superfácil. Fica linda na mesa e não compete com a sobremesa.

Suco de maracujá natural: O clássico que nunca falha. O azedinho ajuda a "limpar" o paladar entre uma garfada e outra.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a gente já provou todas (algumas mais vezes do que deveria, confesso!) e cada uma tem seu charme especial. Conta pra gente nos comentários se você curtiu essas sugestões ou se tem outra combinação secreta que fica perfeita com a torta holandesa!

Da clássica à vegana: 20 maneiras de dominar a torta holandesa

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A receita base, sem segredos escondidos

autor: Tábata Romero

Se você quer entender a anatomia da torta holandesa antes de fazer fusões, essa é a aula. Ela mostra a função de cada coisa: o amido de milho para dar corpo ao creme, a manteiga na base para grudar a farofa de biscoito. O erro que quase todo mundo comete é adicionar o amido de milho de qualquer jeito e acabar com gruminhos. O truque é dissolver ele num pouquinho de leite frio antes de ir pro fogo, fica lisinho. Fazer essa versão primeiro te dá a confiança para depois inventar.

3º. A busca pela textura perfeita

autor: Tata Pereira

Macia não é só adjetivo, é um objetivo técnico. Essa receita foca nisso. A manteiga em temperatura ambiente é crucial, se estiver derretida a base fica oleosa, se estiver gelada não incorpora. E o chocolate da cobertura? Tem que ser em banho-maria, sem pressa. Já tentei derreter no micro-ondas na potência máxima e o chocolate virou uma pedra, sério. O processo lento garante o brilho e a maciez que derrete na boca. É um trabalho de paciência que recompensa muito.

4º. Feita no liquidificador: prática real

Diferente do que se imagina, usar liquidificador não é "trapaça", é inteligência. Ele emulsiona o creme de uma forma que fica super aerado e homogêneo, algo difícil de alcançar só na colher. A dica de ouro aqui é bater os ingredientes do creme com o liquidificador bem limpo e seco, qualquer resquício de água ou sabão pode estragar a textura. É a receita para quando o tempo é curto mas o resultado precisa ser impecável. Ninguém precisa saber que foi fácil.

5º. Com limão: o toque cítrico revigorante

Depois de um jantar pesado, uma torta holandesa comum pode ser cansativa. Aí entra essa versão com limão. A acidez corta a doçura e deixa tudo mais leve e fresco. O segredo está em usar o suco e as raspas, a raspas dão um perfume incrível. Só cuidado para não usar a parte branca do limão, ela é amarga. Essa é a sobremesa que faz as pessoas dizerem "nossa, que diferente e gostoso!", e você fica com fama de inovador.

6º. Com gelatina: a firmeza garantida

Medo do creme não firmar e virar uma sopa na travessa? Essa receita é a sua resposta. A gelatina incolor dá uma estrutura firme, perfeita para tortas que precisam ser transportadas ou ficar lindas na mesa por mais tempo. O processo é simples: hidratar a gelatina primeiro, depois dissolver no creme morno. Já pulei essa etapa e a gelatina formou uns gruminhos esquisitos no meio, então preste atenção nisso. É a garantia de sucesso, especialmente no calor.

7º. Cream cheese: para um sabor mais adulto

Adicionar cream cheese ao creme foi uma das melhores adaptações que já vi. Ele traz uma acidez suave e uma riqueza que deixa a doçura do leite condensado menos óbvia, mais sofisticada. Parece coisa de confeitaria chique. Usei uma vez para impressionar uns amigos e a pergunta foi "que queijo é esse no doce?". Ficou um ar de mistério gostoso. É para quando você quer fugir do lugar-comum.

8º. Com nata: a cremosidade no seu ápice

Nata é outro nível. Ela substitui o creme de leite comum e traz uma gordura láctea que deixa o creme incrivelmente sedoso, quase um veludo. A textura fica divina. Claro, é mais calórica, mas para uma ocasião especial, vale cada caloria. Aprendi que a nata para bater precisa estar bem gelada, senão ela não monta direito e pode talhar. É um ingrediente chique que eleva qualquer receita simples.

9º. De sorvete: o alívio para o verão

Essa não é uma torta, é uma experiência. A base crocante de biscoito com o sorvete cremoso em cima é uma combinação de texturas e temperaturas genial. O perigo é que derrete rápido, então tem que servir na hora. É o tipo de sobremesa que faz sucesso absoluto em uma tarde quente, e as crianças, principalmente, ficam em estado de êxtase. Dica: use um sorvete de boa qualidade, de marca que você confie, faz toda a diferença.

10º. Na travessa: descomplicada e compartilhável

Sem forma, sem desenformar, sem estresse. Fazer na travessa é a definição de praticidade. Você monta as camadas direto no prato que vai à mesa. É ótima para um almoço de domingo despretensioso, onde a ideia é todo mundo se servir à vontade. A apresentação é mais rústica, mas o sabor é o mesmo. Às vezes, a simplicidade no preparo é o que a gente mais precisa no fim de semana.

11º. De morango: clássico que nunca erra

Morango e chocolate são um casamento perfeito, e nessa torta eles funcionam lindamente. A fruta fresca corta a doçura e dá um contraste de cor lindo. A dica que sempre sigo é lavar e secar muito bem os morangos antes de por em cima, qualquer umidade pode fazer a cobertura de chocolate suar e ficar branca. É uma receita alegre, colorida, que parece comemorar algo. Nunca vi sobrar um pedaço.

12º. De pote: a praticidade em porções individuais

Essa é a solução para festas, para vender ou só para ter controle da porção. Cada um tem o seu potinho, não tem briga pela fatia maior, e ainda fica com uma apresentação charmosa. É ótimo para fazer com crianças, elas adoram montar as camadas. E de quebra, a louça é mínima. Já fiz para uma reunião de família e foi um sucesso, todo mundo levou o potinho para a sala sem medo de derrubar.

13º. Com chantilly: o arremate aerado

Chantilly caseiro, bem feito, é outra coisa. Ele adiciona leveza ao conjunto. O segredo para um chantilly perfeito é a tigela gelada e o creme de leite fresco, bem gelado também. Bata até formar picos firmes, mas pare antes de virar manteiga, isso acontece rápido. Uma camada disso por cima da torta holandesa transforma uma sobremesa já gostosa em algo realmente especial e fotogênico.

14º. De chocolate: para os devotos do cacau

Essa é a overdose de chocolate. Tem chocolate na base, no creme, na cobertura. Para não ficar enjoativo, a escolha do chocolate é fundamental. Prefiro o meio amargo para a cobertura, ele equilibra a doçura do creme. Já usei chocolate ao leite em tudo e ficou doce demais, quase impossível de comer uma fatia inteira. Essa versão é um luxo, para ser servida em fatias bem finas e apreciada devagar.

15º. Tudo no liquidificador, inclusive a base

Aqui a praticidade vai até o fim. Até a base de biscoito é feita no liquidificador, triturando os biscoitos com a manteiga. Cuidado para não exagerar no tempo e virar uma pasta, é só pulsar algumas vezes. Essa é a receita definitiva para quem tem preguiça de lavar mil utensílios. Você suja praticamente só o copo do liquidificador. Rápido, eficiente e o resultado é igualmente delicioso. Ideal para um dia cansativo.

16º. Com sorvete caseiro: dupla homenagem

Se a versão com sorvete de caixinha é boa, imagina com sorvete caseiro? O sabor é mais puro e você controla a doçura. O trabalho é maior, claro, mas a reação das pessoas é proporcional. É aquele tipo de sobremesa que você faz para marcar uma data especial, um aniversário, uma conquista. O sorvete caseiro de baunilha, com aquelas pintinhas pretas da fava, combinado com a crocância da base, é simplesmente memorável.

17º. Na taça: a elegância instantânea

Taças transformam qualquer sobremesa. Elas dão altura, sofisticação e a porção já fica controlada. É impressionante como a mesma receipe, servida numa taça de vidro, parece cinco vezes mais cara. Perfeita para um jantar a dois ou para impressionar convidados. A montagem em camadas é relaxante, quase uma terapia. Só lembra de servir com uma colher de sobremesa longa, para alcançar o fundo.

18º. Com Bis: a nostalgia em forma de torta

Quem não tem memória afetiva com o chocolate Bis? Usá-lo na torta holandesa é uma jogada de mestre. Ele pode ir na base, triturado, ou inteiro entre as camadas para uma surpresa crocante. O sabor é familiar e reconfortante. É a receita que vai agradar todas as idades, dos mais novos aos mais velhos, porque todo mundo conhece e gosta. Pura diversão em forma de doce.

19º. De leite ninho: o creme que derrete

O leite em pó ninho adicionado ao creme faz uma coisa mágica: intensifica o sabor de leite e dá uma textura mais consistente e aveludada. O creme fica com um sabor mais "redondo", profundo. É importante peneirar o leite ninho para não formar grumos. Essa versão é absurdamente cremosa e viciante. Tem um sabor marcante que, uma vez experimentado, vira referência.

20º. De maracujá: a opção tropical e ácida

Para quem acha a holandesa tradicional muito doce, essa é a salvação. O maracujá corta tudo com sua acidez vibrante. Dá para fazer um creme com o suco puro ou usar um mousse de maracujá como camada. Fica lindo e o sabor é revigorante. É a sobremesa ideal para seguir uma refeição com churrasco ou algo gorduroso. Ela limpa o paladar e deixa uma sensação de frescor.

21º. Vegana: para incluir todo mundo

Esta receita prova que dá para fazer uma torta deliciosa sem nada de origem animal. A base usa castanhas e tâmaras, o creme pode vir de leites vegetais engrossados. O desafio é acertar a textura e a doçura, mas quando funciona, é uma descoberta e tanto. É a opção perfeita para quando você tem convidados com restrições alimentares e quer que todos se sintam contemplados, sem ninguém ter que ficar só olhando os outros comerem.

Depois de ver tantas opções, fica até difícil escolher, né? A verdade é que cada uma tem seu momento. A de limão para o verão, a vegana para incluir todo mundo, a de pote para a praticidade. Conta pra mim nos comentários: qual versão combinou mais com o seu gosto ou com aquela ocasião especial que você tem em mente? E se já tiver uma história engraçada de algum desastre ou sucesso na cozinha com torta holandesa, compartilha aí, adoro essas histórias!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 00:24

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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