Existe um momento na cozinha em que você percebe que um ingrediente simples pode mudar tudo. Foi assim comigo e a farofa de ovo.
Eu sempre vi essa combinação como um básico, até testar uma técnica de um curso de gastronomia brasileira: dourar a farinha de mandioca em fogo médio e só depois acrescentar os ovos picados. O resultado não é só uma farofa, é um acompanhamento dourado, crocante por fora e úmido por dentro. A manteiga (ou margarina) faz toda diferença na textura, e aquele alho e cebola bem refogados são a alma do prato. Pode acreditar.
Essa versão virou coringa aqui em casa, principalmente nos fins de semana. É aquele toque caseiro que transforma um prato simples, como um arroz com feijão ou um frango assado, em algo especial. Bora ver como é fácil fazer essa farofa de ovo que prometo, vai repetir toda hora. O passo a passo está logo abaixo.
Tabela de conteúdo:
Receita de Farofa de Ovo cozido simples: saiba como fazer
Ingredientes
Nada de muito complicado, tudo coisa que você provavelmente já tem. Só não esquece de cozinhar os ovos antes, senão a conta não fecha.
Informação Nutricional
Porção: 85g (1/8 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 245 kcal | 12% |
| Carboidratos Totais | 28.5g | 9% |
| Fibra Dietética | 3.2g | 11% |
| Açúcares | 1.8g | 4% |
| Proteínas | 6.8g | 14% |
| Gorduras Totais | 11.5g | 15% |
| Saturadas | 2.8g | 14% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 105mg | 35% |
| Sódio | 320mg | 14% |
| Potássio | 185mg | 4% |
| Cálcio | 45mg | 4% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, deixa os ovos cozidos picadinhos de lado. Aproveita e pica a cebola e amassa o alho também, deixa tudo à mão. Ajuda demais.
- Pega uma frigideira grande, daquelas que tem borda alta. Coloca no fogo médio e derrete as três colheres de margarina. Ela vai ficar espumando um pouco, é normal.
- Joga a cebola picada e deixa refogar. Mexe de vez em quando. Você quer que ela fique macia e comece a ficar transparente, não queime. Acho que leva uns 3 minutos.
- Agora coloca o alho amassado. Cuidado pra não queimar, alho queimado amarga tudo. Mexe mais uns 30 segundos só, até aquele cheiro bom tomar conta da cozinha.
- O passo do dourado: Mantendo o fogo médio, adiciona o colorau e mistura rápido. Aí, vai colocando a farinha de mandioca de pouquinho em pouquinho. Joga um pouco, mexe bem pra incorporar na gordura, depois joga mais. Isso aqui é o segredo pra farofa ficar soltinha e douradinha, não empelotada. Vai levando uns 4 ou 5 minutos nessa.
- Dica: Se a farinha tá secando muito rápido e começando a queimar, abaixa o fogo um pouquinho. Cada fogão é um fogão.
- Quando a farinha estiver com um tom dourado uniforme, abaixa o fogo. Agora adiciona os ovos cozidos picados. Mistura tudo com cuidado pra não esfarelar muito os ovos.
- Tempere com uma pitada de sal e a pimenta vermelha. Mistura de novo e prova. Precisa de mais sal? Tá no ponto? Ajusta agora.
- Desliga o fogo. Só depois de desligar que você joga o coentro picado por cima e mistura levemente. O calor residual é suficiente pra murchar ele levemente e soltar o aroma.
- É isso. Pode servir na hora. Ela fica crocante por fora e com os pedacinhos úmidos de ovo por dentro. Fica bom até fria no dia seguinte, mas eu duvido que sobre.
O que eu gosto dessa farofa é que ela parece mais elaborada do que realmente é. Aquele dourado do colorau e da farinha tostada na margarina engana qualquer um. Virou meu plano B para quando chega visita de surpresa, porque é rápido e enche o olho.
Ela é a parceira ideal de um feijão tropeiro, de um simples frango grelhado ou até de um bife na chapa. Já fez algo parecido? Me conta nos comentários se você tem um truque diferente para dar mais crocância ou se prefere com manteiga mesmo. Às vezes uma dica simples de quem faz em casa vale mais do que qualquer curso.
Quanto tempo dura essa farofa?
Guarde na geladeira em pote fechado e ela dura até 5 dias – mas duvido que sobre! Se quiser congelar, coloque em saquinhos individuais (dura 1 mês). Dica bônus: se a farofa ficar úmida depois de guardada, só refogar rapidinho na frigideira que ela volta ao ponto.
De olho na conta calórica
Cada porção tem aproximadamente 245 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Quer reduzir? Troque a margarina por azeite (e use metade da quantidade) e diminui a farinha em 1/3, completando com farelo de aveia. Fica tão gostosa que até minha sogra aprovou!
Tá sem ingrediente? Bora improvisar!
• Sem coentro? Use salsinha ou até folhas de aipo picadas
• Margarina pode virar manteiga ou azeite (mas cuidado com o ponto de fumaça)
• Farinha de mandioca grossa dá textura melhor, mas a fina resolve em apuros
• Ovos cozidos podem ser substituídos por tofu amassado (sim, fica bom!)
Hack que mudou minha vida farofística
Cozinhe os ovos no vapor em vez de água fervente! Coloque numa peneira sobre a panela com água fervendo (sem encostar na água). Em 12 minutos ficam perfeitos, sem aquele cheiro de enxofre. A Daiane achou exagero até provar – agora só faz assim.
3 erros que já cometi pra você não repetir
1. Queimar o alho: se ficar marrom escuro, jogue fora e recomece. Sério, estraga tudo!
2. Farinha empelotada: coloque aos poucos e mexa como se tivesse raiva da frigideira
3. Excesso de sal: a farinha de mandioca já tem sabor, vá com calma no tempero
Para todo mundo comer junto
• Low carb: substitua 2/3 da farinha por couve-flor triturada e desidratada no forno
• Vegana: troque os ovos por cubinhos de abóbora assada e use óleo vegetal
• Sem glúten: já é naturalmente safe, só conferir os ingredientes secundários
Casamentos perfeitos
• Feijão tropeiro (a dupla mineira imbatível)
• Filé de frango grelhado (o contraste de texturas é divino)
• Suco de caju gelado (corte a gordura e refresque)
• Caipirinha de limão (pra quem quer virar a noite)
Quer surpreender? Faz assim
Farofa crocante: acrescente bacon em cubos dourados e castanhas picadas
Versão nordestina: jogue uva passa, carne seca desfiada e nozes
Gourmet surpresa: coloque cubinhos de queijo brie que derretem na hora de servir
O pulo do gato: ponto da farinha
Aqui mora o perigo! Adicione a farinha aos poucos e mexa sem parar até ficar soltinha, mas úmida. Se ficar parecendo areia de praia, passou do ponto. Dica: desligue o fogo um minuto antes do que acha necessário - o calor residual termina o processo.
Se tudo der errado...
• Ficou seca? Regue com caldo de legumes quente e mexa rápido
• Salgou? Acrescente batata cozida amassada e mais farinha
• Queimou o fundo? Transfira pra outro recipiente sem mexer a parte de baixo
De onde vem essa delícia?
A farofa de ovo é uma adaptação brasileira das farinhatas portuguesas, que ganhou personalidade com ingredientes locais. Curiosidade: no século XIX, era comida de tropeiros porque os ovos cozidos aguentavam longas viagens sem estragar. Genial, né?
2 fatos que ninguém te conta
1. A farofa era usada como "isca" para pegar formigas tanajuras no Norte do país (sim, comem formiga!)
2. Em alguns lugares de Minas, colocam casca de ovo triturada para aumentar o cálcio - eu testei e não senti diferença no gosto
O que mais combina com esse sabor?
Experimente servir com:
• Banana-da-terra fatiada e frita (doce + salgado = perfeição)
• Vinagrete de manga verde (o ácido corta a gordura)
• Café coado na hora (sim, café com farofa é bom!)
Modo economia ativado
• Use talos de coentro (são gratuitos em feiras e dão sabor)
• Substitua os ovos por batata-doce cozida e amassada
• Aproveite a água do cozimento dos ovos para regar plantas (é cheia de nutrientes)
Elevando o nível
• Finalize com flores de coentro e gema de ovo cozido peneirada por cima
• Use manteiga clarificada no lugar da margarina
• Acrescente trufas negras raspadas (se estiver milionário)
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer sem ovo? Pode, mas perde a graça. Tente com cogumelos shitake.
Congela bem? Sim, mas descongele na geladeira antes de requentar.
Por que minha farofa fica mole? Ou foi farinha de má qualidade ou você colocou tudo de uma vez.
Sabia que...
O colorau não é só cor! Ele tem propriedades conservantes que ajudavam a manter a farofa boa por mais tempo nas viagens. E tem mais: em algumas regiões do Brasil, farofa de ovo era comida de festa junina, não de churrasco como hoje.
E aí, bora fazer?
Essa farofa já salvou meu almoço de domingo mais vezes que consigo contar. Conta pra mim nos comentários: vai fazer a clássica ou alguma variação? Se inventar algo novo, compartilha aí que eu quero testar também!
Combinações que vão fazer sua farofa de ovo brilhar ainda mais
Depois de preparar aquela farofa de ovo que já está com cara de "quero mais", que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, desde entradas leves até sobremesas que vão fechar com chave de ouro. Aqui em casa testamos todas (a Dai aprova!) e garantimos: é sucesso na certa!
Para começar com o pé direito
Torta de frango cremosa (aqui): Crocante por fora e cremosa por dentro, perfeita para abrir o apetite sem pesar.
Receita de Sanduíche de forno bem simples: Quentinho e derretido, ótimo para quando a turma toda chegar com fome.
Mini pizza (confira os ingredientes): Prática e versátil, cada convidado pode escolher seu sabor preferido.
Tábua de frios caseira: Queijos, presunto e frutas secas - simples mas sempre elegante para receber visitas.
Os pratos que roubam a cena (mas dividem o palco com a farofa)
Frango assado (passo a passo no link): Clássico que nunca falha, e aquele caldinho que faz a farofa ficar ainda melhor.
Receita de Bife de panela simples: Macio e suculento, daqueles que pedem um prato fundo pra não perder nada.
Filé de peixe grelhado tradicional: Opção mais leve que equilibra bem a refeição, principalmente no verão.
Lasanha de frango (aprenda aqui): Para quando a fome estiver grande e a vontade de conforto alimentar maior ainda.
Costelinha de porco ao mel: Doce e salgado que combina divinamente com a textura da farofa (fica a dica extra!).
Para terminar com doçura
Pavê de bolacha de maizena (passo a passo no link): Crocância e cremosidade numa sobremesa que lembra infância.
Petit gateau tradicional: Chocolate derretendo pra fechar com estilo - e sim, vale lamber o prato.
Crumble de maçã (veja a receita): Quentinho, com a acidez da fruta cortando o doce, perfeito para dias mais frescos.
Doce de leite cremoso: Simples mas matador, especialmente se tiver aquela farofa doce pra acompanhar.
Bebidas refrescantes para todos os momentos
Caipiroska: Refrescante e versátil, pode variar a fruta conforme a estação.
Suco de maracujá natural: Azedinho que ajuda na digestão e combina com pratos mais encorpados.
Água aromatizada com limão e hortelã: Para quem prefere algo leve e sem açúcar, mas cheio de sabor.
Chá gelado de pêssego: Doce natural que acompanha bem refeições salgadas sem competir com os sabores.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a favorita é frango assado + farofa de ovo + pavê (a Dai sempre pede bis!). Conta pra gente nos comentários como ficou sua versão - e se sobrou espaço para a sobremesa!
Inspiração para sua próxima farofa: veja essas ideias incríveis
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. Farofa de ovo com banana: o doce que surpreende
autor: Delícias da Cel !
Confesso que fiquei meio cético quando vi a combinação pela primeira vez. Banana na farofa? Mas aí eu testei, e nossa, é um negócio que funciona demais, especialmente se você gosta daquele contraste do salgado com um fundo levemente adocicado. A banana fica macia, quase derrete, e junto com o ovo frito em pedaços, cria uma textura que é uma festa na boca.
É a solução perfeita para quando sua feijoada ou seu churrasco pede um acompanhamento que foge do óbvio. Dá um ar festivo ao prato. Só um detalhe: se for usar banana nanica, tente não mexer muito depois de acrescentar, senão ela vira uma papa. Deixa dourar de um lado só na frigideira, fica melhor.
3º. A clássica farofa simples, mas com um segredo
autor: Nhac GNT
Essa aqui é daquelas que a gente acha que sabe fazer, mas sempre tem um detalhe que faz diferença. O que eu aprendi com essa receita é não ter pressa com os ovos. O vídeo mostra direitinho: deixa as bordas dourarem bem antes de começar a mexer. Isso faz com que eles fiquem em pedaços maiores e mais saborosos, não aquela bagunça miudinha.
Quando você acrescenta a farinha aos poucos, ela realmente fica mais soltinha, cada floco pega aquele gosto da manteiga e do ovo. É o tipo de técnica besta que eu errava antes — jogava tudo de uma vez e a farofa ficava meio úmida e pesada. Agora virou meu método padrão para a básica.
4º. Farofa de ovo com cenoura: cor e sabor extra
A cenoura ralada fininha é uma jogada de mestre para quem quer adicionar umidade e um toque de cor sem perder a crocância. Fica uma farofa mais clara, sabe, bem alegre no prato. Ela também ajuda a equilibrar, fica menos “seca” ao paladar.
O ponto que eu gostei é a dica de juntar os ovos já picados no final. Assim você controla o tamanho dos pedaços e eles não passam do ponto, ficam com a gema ainda meio cremosa por dentro. Perfeita para dar um up em um frango grelhado simples ou até um peixe assado. Fica com uma cara de coisa saudável, mas sem perder a essência reconfortante.
5º. Farofa de bacon e ovo: para os dias de indulgencia
Olha, tem dia que a gente precisa de um conforto a mais, e essa farofa é praticamente um abraço. O segredo está em usar a gordura do próprio bacon para refogar a cebola e o alho. Isso dá um sabor defumado que impregna em toda a farinha. É um nível acima.
Só um cuidado: como o bacon já é salgado, vá com calma no sal na hora de temperar os ovos. Eu já deixei salgada pra caramba por esquecer disso. É a escolha certa para um almoço de domingo preguiçoso ou para impressionar em um churrasco. Risco real de acabar com a panela sozinho.
6º. Troca inteligente: farofa de farinha de milho
Se você acabou a farinha de mandioca ou só quer experimentar uma textura nova, essa versão com farinha de milho é uma ótima saída. Ela fica com um grão mais distincto, uma crocância diferente, meio que estaladinha. A dica da água fervendo no final é genial — só um fio — para deixar ela soltinha e não poeirenta.
Fica uma cor amarelinha linda. Eu acho que combina muito com pratos mais rústicos, tipo um guisado de carne ou um feijão tropeiro, sabe? Dá uma personalidade nova para o acompanhamento. Experimenta e me diz o que achou.
7º. Adicionando verde: farofa com couve
Essa é para quem, como eu, vive tentando botar um verde a mais no prato sem ninguém perceber. A couve picada bem fininha, refogada rapidinho antes de entrar na farofa, fica macia e adiciona um sabor terroso muito bom. Além de dar uma cor verde linda, né, fica bonito de servir.
É um jeito fácil de transformar uma farofa comum em um acompanhamento mais nutritivo e visual. Fica perfeita com ovo frito e arroz, parece até um prato principal. A Daiane adorou quando fiz, falou que parecia coisa de restaurante. Vai por mim, não parece estranho, parece inovador.
8º. Farofa com aveia: a versão mais nutritiva
Se você está em um dia mais focado na alimentação mas não quer abrir mão de uma farofinha, essa com aveia é a salvação. A aveia em flocos finos dá uma consistência incrível, meio cremosa por dentro mas ainda com corpo. Ela não fica seca.
Aqui o lance é adicionar ela por último, como mostra o vídeo, e deixar envolver bem nos ovos e nos temperos. Fica super saborosa e te enche mais. É a prova de que dá para ser gostoso e fazer bem ao mesmo tempo. Perfeita para um jantar leve depois do treino.
9º. Farofa fit: leve, mas sem perder o sabor
Essa receita é um bom exemplo de como adaptar. Ela foca em trazer textura e sabor usando menos gordura e ingredientes mais leves. O resultado é uma farofa que ainda é muito gostosa de comer, mas que você pode colocar no prato sem peso na consciência.
É aquela para quando você quer um acompanhamento no dia a dia, para o feijão de sempre, mas quer manter uma rotina mais equilibrada. As ervas e temperos frescos fazem toda a diferença aqui. As vezes é só uma questão de ajustar as proporções, né?
10º. Farofa de linguiça: sabor que sustenta
Linguiça calabresa picada é um coringa na cozinha, e na farofa ela vira quase um prato principal. Essa versão é bem completa, mata a fome de qualquer um. A dica de ouro é deixar a linguiça fritar bem, soltar toda sua gordura e ficar bem douradinha antes de botar os outros ingredientes.
Isso garante que cada floco de farinha fique com aquele gosto defumado e levemente picante. É ótima para um almoço rápido em dia corrido, porque é só fazer e servir. Não precisa de muita coisa do lado, talvez uma saladinha. Praticidade pura.
11º. O clássico reforçado: farofa de calabresa
Parecida com a de linguiça, mas aqui a calabresa em cubinhos dá um toque especial. O preparo em duas frigideiras, como sugerem, parece trabalho a mais, mas na verdade é um truque para não tudo ficar empapado. Você frita o ovo com a farinha de um lado, e a calabresa com a cebola do outro, e só junta no final. Fica tudo no ponto certo.
É uma farofa robusta, daquelas que vão bem em uma mesa de festa, como no Natal mesmo. O sabor é marcante e todo mundo sempre elogia. Só lembra de tirar a pele da calabresa antes de picar, faz diferença na textura.
12º. A essência: farofa de farinha de mandioca torrada
Essa receita vai direto ao ponto: valoriza o sabor da farinha de mandioca torradinha, que é a base de tudo. Ela mostra como uma boa torrada na farinha, em fogo médio e mexendo sempre, já é meio caminho andado para uma farofa soltinha e perfumada.
É humilde, mas é honesta. Dá para sentir o gosto de cada ingrediente. Perfeita para quem tá começando e quer aprender a base, ou para quem só quer o tradicional bem feito. As vezes a gente complica tanto que esquece do básico, e o básico é muito bom.
13º. Farofa doce: a ousadia que pode dar certo
Eu nunca tinha pensado nisso até ver. Farofa doce parece um contrassenso, mas olha, tem sua lógica. Ela é mais para um acompanhamento especial, talvez para uma carne de porco assada com mel, ou até servida como uma sobremesa diferente, tipo um crumble.
O açúcar carameliza com a banha ou manteiga, e a farinha de trigo dá uma consistência arenosa. É estranho descrever, mas é gostoso. Claro, não é para todo dia nem para todo mundo. Mas se você é do tipo que curte experimentar combinações inusitadas na cozinha, essa é um desafio divertido. Me conta se tentou!
14º. Farofa de bacon E linguiça: a combinação suprema
Quando dois pesos pesados da cozinha se juntam, o resultado é isso aqui: uma farofa que não está para brincadeira. Bacon crocante e linguiça suculenta. O segredo, como bem apontado, é o fogo médio ou baixo e uma panela de fundo grosso para tudo cozinhar uniformemente sem queimar.
Essa é a escolha para impressionar. Leva para um almoço de família e prepare-se para receber pedidos da receita. É rica, então uma porção menor já basta. Fica divina com um purê de batata simples do lado. Só sucesso.
15º. Farofa low carb: para quem segue dieta restritiva
A farinha de coco é a protagonista aqui, e ela tem um comportamento bem diferente da farinha de mandioca. Ela absorve mais líquido e tem um sabor próprio, levemente adocicado. Por isso, caprichar nos temperos é fundamental — bastante cebola, alho, salsinha, pimenta.
É uma adaptação inteligente para quem não pode com carboidratos mas sente falta da textura e da função de uma farofa no prato. Não vai ser igual, claro, mas é uma versão muito saborosa e que cumpre o papel. Vale a experiência.
16º. Farofa com abobrinha: umidade e leveza
A abobrinha ralada e levemente refogada antes de ir para a farofa é uma maneira genial de adicionar vegetais e umidade sem ficar aguado. Ela quase some no meio da farinha, mas deixa uma textura macia e um sabor suave.
É outra receita campeã para fazer crianças — ou adultos enjoados — comerem vegetais sem perceber. Fica uma farofa mais clara e úmida, ótima para comer com carnes grelhadas ou peixe. Dica: esprema bem a abobrinha ralada em um pano antes de refogar, tira o excesso de água.
17º. Banana da terra: o doce que é um prato à parte
Se a banana nanica é ousada, a banana da terra é uma declaração de amor. Ela é mais firme, mais doce e fica em cubos que mantêm o formato. Quando doura na manteiga com a cebola, cara, é uma das melhores coisas do mundo. Aí junta com o ovo e a farinha… é outro nível.
Essa aqui quase pode ser um prato principal, de tão substanciosa. Combina absurdamente bem com uma carne de sol ou um churrasco. Diferente, mas no melhor sentido possível. Se você nunca fez, coloca no seu radar. É daquelas que vira conversa à mesa.
E aí, qual dessas te deu mais vontade de experimentar? Tem desde a clássica até as mais malucas, né? O legal da cozinha é essa liberdade. Se você fizer alguma, volta aqui nos comentários do artigo e me conta como foi a experiência na sua casa. Adoro trocar ideias sobre isso!






Adicionar comentário