Inspirado? Descubra agora outras maneiras incríveis de montar a sua torta de sorvete.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A Base Clássica de Bolacha
autor: receitas youtube
Vamos combinar que a discussão é bolacha, certo? Brincadeiras à parte, essa é a base que nunca falha. A manteiga tem que estar realmente amolecida, mas não derretida, senão a massa fica oleosa e não gruda direito. Eu costumo deixar fora da geladeira uns 20 minutos antes. A dica que ninguém dá é sobre o doce de leite: se você passar uma camada fininha sobre a base antes de congelar, ela cria uma barreira que impede a bolacha de ficar encharcada. Fica crocante por mais tempo.
Deixar de um dia para o outro no freezer é sério, viu? Tira antes só uns 10 minutos na geladeira para desenformar, senão pode rachar. Já aconteceu comigo e foi triste ver a obra de arte rachada no meio.
3º. Salvadora de Panetone Sobrando
autor: Eide Oliveira-Em casa
Essa receita resolve dois problemas de uma vez: o que fazer com aquele panetone que ninguém quer mais comer seco e como fazer uma sobremesa impressionante sem forma especial. O segredo está em regar o panetone com a calda de chocolate ainda morna. Ela precisa penetrar bem, então não tenha pressa. Deixa ele quase que ensopadinho, porque no congelador ele vai firmar de novo.
E sobre amolecer o sorvete: 20 minutos fora do freezer é suficiente. Mais que isso vira uma pasta e perde a estrutura. Aprendi isso na marra, tentando espalhar um sorvete que virou shake. Não recomendo.
Essa aqui é daquelas que você serve e todo mundo fica quieto por um minuto, só saboreando. A textura fica incrível, quase como um mousse gelado. Um insight que eu tenho é sobre o chocolate em pó: peneira antes de misturar com o leite. Parece besteira, mas evita aqueles gruminhos chatos que não dissolvem nem batendo no liquidificador. Fica muito mais liso.
E o suspiro por cima é um toque de gênio. Além de lindo, dá uma crocância que contrasta com o creme. Só não coloca o suspiro muito antes de servir, senão ele amolece. Deixa para a última hora.
Cuidado com essa receita, o perigo de alguém querer comer a travessa inteira é real. A montagem com os BIS nas laterais parece mágica, mas tem um truque: passa uma leve camada de brigadeiro na lateral da forma antes de encaixar os biscoitos. Isso gruda eles no lugar e impede que caiam na hora de desenformar. Fica impecável.
E oito horas de geladeira é o mínimo, viu? Se puder deixar a noite toda, melhor ainda. A consistência fica perfeita para cortar em fatias limpas, sem desmanchar. É a sobremesa que sempre vira o centro das atenções.
Não dá para negar, tem dia que a gente só quer chegar e montar algo rápido que pareça que demorou horas. Essa é a receita para esses dias. O grande lance é escolher um sorvete de boa qualidade, porque o sabor dele vai ser o protagonista. Deixa descansando na geladeira por uns 15 minutos para ficar maleável, mas não derretido.
E o brigadeiro caseiro faz toda a diferença mesmo. Um feito na hora, bem cremoso, eleva a torta para outro patamar. É o tipo de doce que a Daiane adora fazer comigo, porque é rápido e o resultado sempre rende elogios.
Quando você não consegue se decidir, esse vídeo é uma salvação. A minha favorita das quatro é a inspirada no tiramisu, é algo diferente e muito elegante. A calda de chocolate da segunda versão, pra ser sincero, eu gosto de fazer com chocolate meio amargo e um pouquinho de manteiga. Fica mais brilhante e menos doce, equilibra melhor.
É daquelas compilações que você vai voltar a assistir várias vezes, cada vez para uma receita diferente. Perfeito para testar uma por mês e nunca repetir a sobremesa.
Fazer o sorvete em casa dá um trabalho a mais, mas a recompensa é incomparável. Você controla a doçura e a textura, e fica sem aquela sensação de química no final. A dica de ouro é usar as framboesas ainda congeladas na hora de bater, elas ajudam a dar firmeza e um sabor ácido maravilhoso que corta a doçura do caramelo.
É uma opção linda para uma ocasião especial, mesmo. Fotografa muito, e o sabor é daqueles que as pessoas comentam dias depois. Vale cada etapa.
A maisena é a base mais neutra e delicada que existe, não rouba a cena do sorvete. Para a "farinha úmida" ficar no ponto, a manteiga tem que estar na temperatura ambiente mesmo, nem gelada nem derretida. Aperta um pouco na mão, se formar uma bolinha que desmancha com facilidade, está bom.
E a essência de baunilha faz milagres. Se for usar extrato, coloca um pouquinho a mais, porque o sabor é mais suave. Essa combinação com a ganache meio amarga é clássica por um motivo: funciona perfeitamente.
Como fazer um Chokito gigante? A resposta está nos flocos de arroz. Eles dão aquela crocância característica que todo mundo ama. Só toma cuidado para não usar flocos muito finos, senão viram uma pasta. Os mais grossinhos, de marcas que usam para fazer barra de cereais, são os melhores.
É uma receita que provoca nostalgia na hora de servir. A reação das pessoas é sempre de surpresa e diversão. Perfeita para uma tarde descontraída com amigos.
Essa é tão simples que parece que tem pegadinha, mas não tem. O erro comum aqui é misturar o brigadeiro quente com o sorvete. Deixa esfriar completamente, na geladeira mesmo, até ficar com a consistência de um brigadeiro mole de copo. Aí você consegue fazer aquelas camadas bonitas sem virar uma bagunça.
Usar duas colheres para fazer as camadas é um macete antigo de confeiteiro, deixa tudo mais uniforme. E o granulado por cima, além de bonito, dá aquele crunch final que é tudo.
Nunca tinha pensado em usar forma de pudim para torta de sorvete até ver essa ideia. É genial porque o formato fica lindo e é super fácil de desenformar. Só passa uma faca na beirada e mergulha a base da forma em água morna por alguns segundos. Sai inteirinha.
A dica do amido de milho para substituir gemas é válida, mas ele precisa ser dissolvido em um pouco de leite frio antes de ir para o fogo, senão empelota. Fica uma das receitas de doces mais bonitas e práticas que já testei.
Para festas ou até para vender, a versão no pote não tem erro. A grande vantagem é que cada um tem o seu, não tem discussão na hora de repartir. A sugestão de variar os sabores é ótima, mas uma dica é criar camadas dentro do próprio pote também. Um pouco de chocolate, um de creme, outro de morango… fica um arco-íris gelado que impressiona.
É uma ótima forma de usar sobras de sorvete, inclusive. Só lembra de anotar os sabores na tampa, para ninguém ter surpresas.
Essa receita tem um passo que muita gente erra: umedecer o biscoito champanhe. A ideia não é encharcar, é só passar rapidinho no leite ou em uma mistura de café com um toque de licor, se quiser. Um segundo de cada lado já basta. Se ficar molhado demais, ele desmancha e a textura da torta fica esponjosa e pesada.
O creme com claras em neve dá uma leveza incrível. É uma sobremesa que parece leve, mesmo sendo rica. Diferente de tudo.
Essa é a minha escolha para impressionar sem parecer muito óbvio. A chave está em escolher frutas de qualidade e, se possível, com diferentes níveis de acidez. Morango, framboesa e mirtilo juntos criam uma explosão de sabor. Uma dica não óbvia: passe as frutas que vão para a decoração final em uma calda de açúcar bem clarinha (só água e açúcar) para dar brilho. Elas não ficam escuras e duram mais tempo lindas por cima da torta.
Variar o sorvete da base a cada vez é uma ideia sensacional. Na última vez usei sorvete de baunilha com farelo de baunilha verdadeiro, ficou um luxo.
Tem hora que a gente só quer algo cremoso, gelado e que não dê trabalho. Essa receita é exatamente isso. O ponto está em não economizar na qualidade do creme de leite, de preferência use o fresco para bater. Faz uma diferença absurda na textura final, fica aerado e leve, não gorduroso.
É a torta que você faz em uma tarde de calor intenso e agradece por existir. Não precisa de muito mais. Simples e direta ao ponto.
Morango com sorvete é uma combinação que nunca, nunca falha. Para a decoração ficar impecável, a dica do açúcar impalpável é boa, mas eu faço um pouco diferente: passo os morangos inteiros e bem secos em uma peneira com o açúcar, bem de leve. Cobre uniformemente sem formar aquelas pelotas brancas.
E sobre usar frutas frescas, é isso mesmo. Se o morango não estiver no ponto, doce e aromático, o sabor da torta inteira fica comprometido. Vale a pena esperar pela safra boa.
Usar Sonho de Valsa picado é garantia de sucesso, todo mundo ama. A adaptação inteligente aqui é não picar tudo muito fino. Deixa pedaços médios, para que em algumas mordidas você encontre um pedação crocante de chocolate e amendoim. É uma surpresa gostosa.
Essa torta deixa outras receitas para trás no visual e no sabor. É daquelas que some rápido da mesa, então se for fazer, já considera fazer duas. Sério.
Para as formiguinhas de plantão, essa é a escolha certa. O equilíbrio que a receita pede é real: como o doce de leite e o BIS já são bem doces, o sorvete pode ser um de creme puro, sem muito açúcar extra, ou até um leve toque de café. A dica de bater o chantilly bem firme antes de adicionar o doce de leite é crucial, senão o creme pode talhar ou ficar líquido.
Entre bolos e tortas doces, essa com sorvete realmente faz um sucesso absurdo. E com tanta opção assim, a dúvida é cruel. Qual você vai testar primeiro? Me conta depois nos comentários como ficou a sua, adoro saber das aventuras de vocês na cozinha!
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