Torta de Camarão: Segredo Cremoso que Vai Surpreender

  • Aprenda a fazer uma receitinha que vai dar um up em qualquer refeição.
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Se você já viu um camarão na geladeira e pensou: “Isso aqui vai virar o quê?”, você não está sozinho.

Eu já fiz essa torta três vezes antes de acertar o ponto. A primeira queimou na base. A segunda ficou seca como biscoito. A terceira… a terceira foi a que virou o prato que minha esposa pede sem pedir. Ela só sorri e aponta pro forno. Não precisa de mais explicação.

A torta de camarão não é só um prato, é um equilíbrio. A massa, feita com banha e descansada por um dia, dá crocância sem ser dura. O recheio? Caldo de camarão, cebola chalota e um toque de páprica que transforma o simples em algo que te faz parar de comer pra ouvir o silêncio da boca. Não é magia. É técnica. E sim, dá pra fazer em casa sem ser chef. Só precisa de paciência e um forno que não desanime.

Se você ainda acha que frutos do mar só vão bem em restaurantes caros, talvez esteja na hora de testar outra versão. Afinal, o melhor sabor não é o mais caro, é o que você faz com calma, e depois senta pra comer sem pressa.

Receita de torta de camarão: Saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
60 min (+24h geladeira)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 15 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Nada de ingrediente raro. Mas atenção: a banha, o caldo e a cebola chalota são os três pilares. Se trocar um, a torta muda de personalidade. Já tentei com manteiga. Ficou bonita, mas sem alma.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 280g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 48.5g 16%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 6.8g 14%
Proteínas 28.5g 57%
Gorduras Totais 18.2g 23%
   Saturadas 6.8g 34%
   Trans 0.2g 1%
Colesterol 185mg 62%
Sódio 980mg 43%
Potássio 520mg 11%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 3.8mg 21%
Zinco 2.2mg 20%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Pescetariano: Inclui frutos do mar
  • Alto em Proteína: Excelente fonte proteica
  • Rico em Ferro: Bom para anemia
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia digestão

Alertas & Alérgenos

  • Contém Glúten – Farinha de trigo na massa e recheio
  • Sódio Moderado-Alto – Atenção hipertensos
  • Gorduras Saturadas – Banha contribui para 34% do VD
  • Alérgeno: Camarão – evitar para alérgicos a crustáceos
  • Insight: Camarão oferece proteína magra e ferro heme de alta absorção; ideal para refeições pós-treino

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa:

  1. Na batedeira ou numa tigela grande, junte o sal, o ovo, a farinha, a água gelada e a banha em pedaços. Misture até formar uma massa grudenta, mas coesa. Não insista se estiver muito seca, uma gota de água gelada resolve.
  2. Transfira para a bancada e sove por 10 minutos, com movimentos de vai e vem. A massa vai ficar lisa, elástica, quase como massa de pão. Não precisa ser perfeita, mas precisa estar bem ligada.
  3. Envolva em plástico filme e deixe na geladeira por 24 horas. Sim, 24 horas. Não adianta apressar. É esse descanso que faz a massa ficar crocante por fora, macia por dentro. Já tentei com 12 horas. Não deu certo.

Recheio:

  1. Tempere os camarões com sal e páprica, só um pouco, eles já têm sabor próprio. Em uma frigideira bem quente, com um fio de azeite, grelhe-os de ambos os lados até ficarem rosados, mas ainda meio cru por dentro. Retire e reserve.
  2. Na mesma frigideira, acrescente mais um fio de azeite. Refogue a cebola chalota e o alho esmagado até dourar suavemente, não queime, quer doçura, não amargor.
  3. Adicione o tomate picado e mexa por dois minutos. Depois, comece a despejar o caldo de camarão aos poucos, sempre mexendo. Deixe ferver, mas sem ferver demais.
  4. Retire duas conchas do caldo quente e misture com a farinha de trigo em uma tigela, usando um garfo. Vai virar uma pasta grossa. É isso que vai engrossar tudo sem deixar grumos.
  5. Volte essa mistura para a panela e cozinhe por mais 5 minutos, mexendo sempre, até o caldo ficar cremoso, como um molho de risoto. Desligue o fogo, acrescente os camarões e o cheiro verde. Misture suavemente. Reserve para esfriar.

Montagem:

  1. Retire a massa da geladeira. Abra com rolo ou garrafa em um círculo grande, o suficiente para cobrir o fundo e as laterais da forma. Ajuste bem, aperte nas bordas. Corte as sobras, não jogue fora, use depois.
  2. Com um garfo, fure a base da massa em vários pontos. Isso evita que ela inche demais.
  3. Despeje o recheio frio dentro da massa, espalhe com cuidado. Não encha até a borda, deixe espaço.
  4. Com as sobras da massa, faça tiras finas e disponha em cima, formando um padrão de xadrez. Não aperte, só apoie.
  5. Na tigelinha, misture a gema com os 20g de açúcar. Pincele por cima da massa, só o necessário. Vai dar cor e um brilho discreto.
  6. Aqueça o forno a 180°C. Leve a torta lá dentro e asse por 30 minutos, ou até a massa ficar dourada e o recheio borbulhar nas bordas. Se a massa escurecer antes, cubra com papel alumínio.
  7. Retire, deixe descansar 15 minutos antes de cortar. Se tentar tirar quente, ela desmancha. Já fiz. Foi triste.

Essa torta não é para quem quer algo rápido. É para quem quer algo que vale a espera. Quando você corta e o recheio escorre devagar, com o cheiro de camarão e alho subindo, e a massa estala… aí você entende por que a Daiane só sorri e aponta pro forno. Não precisa de mais explicação.

Já fiz essa torta para um jantar de sexta-feira, e ninguém falou nada. Só comeram. Depois de meia hora, alguém perguntou: “tem mais?” Eu respondi: “não, mas posso fazer de novo.” E foi o que fiz. Se você tentou e deu errado, me conta: qual foi o momento em que você achou que frutos do mar só podiam ser caros? E qual foi o primeiro prato que te fez mudar de ideia?

Quanto tempo dura essa belezinha?

Na geladeira, a torta de camarão dura até 3 dias – mas sério, quem consegue resistir tanto tempo? Se quiser congelar, embala bem em filme plástico e dura até 1 mês. Dica quente: esquenta no forno pra ficar crocante de novo, microondas deixa a massa meio "molenga".

Contando as calorias (pra quem se importa)

Uma fatia generosa tem cerca de 485 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Mas olha, com esse sabor, vale cada mordida! Se quiser reduzir, troque 30% da farinha por integral e use leite de coco no lugar do caldo de camarão industrializado.

Sem banha? Sem crise!

Se não curte banha, bora de manteiga gelada (mas a massa fica menos folhada). Vegano? Margarina vegetal de boa qualidade resolve. E se camarão cinza tá difícil, vale o rosa ou até misturar com cubos de peixe branco firme.

Os 3 pecados capitais da torta de camarão

1. Massa crua por baixo: Isso acontece quando o recheio tá muito úmido. Dica: pré-cozinhe a massa por 10 min com peso (feijão seco num papel manteiga em cima).
2. Camarão borrachudo: Cozinhe só até ficar rosado na etapa inicial, ele termina no forno!
3. Caldo aguado: A farinha deve ser dissolvida primeiro no caldo frio, senão forma grumos.

Truque de mestre que ninguém conta

Usa o suco do limão que ia pro lixo: esprema meio limão nos camarões na hora de reservar. Além de realçar o sabor, evita aquele cheiro forte de frutos do mar. A Daiane me ensinou isso depois da terceira torta "duvidosas" que fizemos!

Combinações que elevam o jogo

- Um vinho branco seco bem gelado (tipo Sauvignon Blanc)
- Molho de pimenta caseiro pra quem gosta de arder
- Uma saladinha simples de rúcula com limão corta a gordura
- E o clássico: cerveja bem gelada e uma vista pro mar (mesmo que seja só o da TV)

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

Tropical: Adiciona cubos de manga no recheio
Apimentada: Coloca pimenta dedo-de-moça junto com o alho
Surf & Turf: Mistura camarão com cubos de linguiça calabresa
Fit: Substitui a massa por uma base de couve-flor e ovos

O ponto crítico: o caldo do recheio

Esse é o passo que mais dá medo, né? A textura ideal é de pudim antes de ir pro forno. Se ficou muito grosso, acrescente água fervendo aos poucos. Se ficou ralo, dissolve mais 1 colher de farinha em caldo frio e junta. Respira e confia!

Zero desperdício

Casca dos camarões? Limpa bem, tosta no forno e bate no liquidificador pra fazer seu próprio pó de camarão (dura meses na geladeira!). Sobrou massa? Faz uns pastézinhos com queijo. Recheio extra? Vira ótimo patê pra torrada.

Modo chef Michelin

Pincela a massa com manteiga clarificada ao invés de gema. Na finalização, salpica flocos de sal rosa e raspas de limão siciliano. Serve com microfolhas de coentro por cima. Pronto, agora cobra R$80 a fatia!

Socorro, deu tudo errado!

- Massa quebrou? Remenda com água gelada nas bordas e pressiona.
- Queimou embaixo? Raspou o fundo e finge que era "torradinha crocante".
- Esqueceu o camarão? Despedaça a torta e vira um "risoto" de camarão fake.
Já passei por tudo isso, sobrevivemos!

De onde veio essa delícia?

A torta de camarão tem DNA português, mas ganhou personalidade brasileira. Nosso toque? O cheiro verde generoso e a páprica, que os europeus usam bem menos. Em Lisboa, chamam de "empada de camarão" e geralmente é individual.

2 segredos que ninguém fala

1. O descanso da massa na geladeira não é frescura - o glúten relaxa e a banha se redistribui, criando aquelas camadas perfeitas.
2. Camarão congelado pode ficar melhor que fresco se for descongelado direito: 12h na geladeira em peneira sobre uma tigela.

Faça render mais

Usa metade camarão e metade palmito pupunha picado. O caldo pode ser feito com cabeças e cascas (cozidas e coadas) ao invés do industrializado. E aquela forma furada? Forra com papel alumínio reciclado de outras receitas.

Harmonização além do óbvio

Experimenta servir com:
- Cajuína gelada (sim, combina perfeitamente!)
- Chá mate bem forte com limão
- Até uma caipirinha de pimenta, se for ousado

Sabia que...

Na década de 1920, as tortas de camarão eram consideradas comida de pobre no litoral paulista? Os pescadores faziam com o que sobrava das pescarias. Hoje, virou iguaria de boteco chique! Ironias da vida...

E aí, bora fazer?

Conta nos comentários como ficou sua torta! Já tentou alguma variação maluca? Compartilha aí sua experiência - prometo ler tudo enquanto como minha quarta fatura hoje...

Completa a Festa: Combinações Perfeitas para sua Torta de Camarão

Depois de preparar aquela torta de camarão que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas em casa - a Dai sempre dá um toque especial nesses pratos!

Pratos Principais

Macarrão Com Molho de Tomate E Várias Formas de Preparar essa Maravilha: Um clássico que nunca falha, combina perfeitamente com frutos do mar e deixa o prato mais substancial.

Risoto de Limão Siciliano: O ácido do limão corta a riqueza da torta de camarão - nossa receita secreta tem um toque de açafrão que fica divino.

Camarão na Moranga: Para quem quer dobrar a aposta nos frutos do mar, essa beleza serve até como centro da mesa.

Acompanhamentos

Salada Caesar Clássica: Crocância e cremosidade que equilibram perfeitamente a torta.

Legumes Grelhados com Ervas: Simples mas eficaz - usamos alecrim e tomilho fresco do vasinho da Dai.

Purê de Batata Doce: Doce natural que complementa o sabor do camarão sem competir.

Arroz Integral com Amêndoas: Dica bônus para quem quer uma opção mais nutritiva - as amêndoas dão um crunch maravilhoso.

Sobremesas

Bombom Caseiro Gourmet Recheado: Pequenas doses de chocolate depois de um prato rico como a torta - perfeito!

Bolo Bombom: Para ocasiões especiais, esse aqui é pedida certa e sempre some rápido nas nossas reuniões.

Bombom Aberto: Mais leve que os tradicionais, ótimo para quando queremos só "um docinho" depois da refeição.

Mousse de Maracujá: Dica extra - o azedinho limpa o paladar e fecha com chave de ouro.

Bebidas

Limonada Siciliana: Refrescante e combina com qualquer prato à base de frutos do mar.

Chá Gelado de Pêssego: Doce natural que não compete com os sabores da refeição.

Água Aromatizada com Hortelã e Limão: Nosso coringa para refeições mais encorpadas - hidrata e refresca.

Suco de Manga com Gengibre: Dica ousada que a Dai adora - o picante do gengibre corta a gordura.

Essas combinações são nossas favoritas para quando queremos impressionar visitas ou simplesmente dar um trato na família. Já testamos todas e garantimos - vai ser difícil escolher o que mais gostou! Conta pra gente depois qual combinação você experimentou e se descobriu algum par perfeito que não listamos aqui.

Conheça outras receitas incríveis para variar o sabor.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Simples

Autor: Cook'n Enjoy

Se você acha que torta de camarão precisa de massa de pão, creme de leite e três tipos de queijo, essa aqui vai te mostrar o contrário. A massa no liquidificador não é só prática, é uma salvação pra quem tem pressa e ainda quer algo que não pareça feito com pressa. O segredo? Ela não usa fermento. O volume vem só da batida dos ovos. Já tentei fazer com fermento e fiquei com um bolo que não tinha nada a ver com camarão. Aqui, o sabor do mar fica no centro, sem disfarce. E se você quiser deixar ainda mais leve, troque o óleo por um pouco de azeite. Não é só por saúde, é por sabor. Acho que o camarão agradece.

Essa é a escolha eu faço quando chego em casa cansado, o Titan está olhando pra mim como se eu tivesse prometido jantar e não cumprido. E mesmo assim, em 25 minutos, a cozinha cheira a algo que merece ser lembrado.

3º. De liquidificador

Autor: Eva Pacheco

Essa versão parece feita pra quem tem medo de cozinhar. Mas é justamente aí que mora o perigo: se você bater demais, a massa vira um creme e não uma base. O ideal é bater só até misturar, não até virar um purê. A Eva mostra isso com calma, e é isso que faz a diferença. O recheio também é simples, mas o que ela faz diferente é não cozinhar o camarão antes. Ele termina de cozinhar dentro da massa, e isso preserva a textura. Já tentei pré-cozinhar e fiquei com camarão borrachudo. Não. O segredo é colocar os camarões crus, bem lavados, e deixar o forno fazer o trabalho. Aí sim, fica macio, mas com resistência. Como um abraço apertado.

Se você nunca fez torta de camarão e tem medo de errar, comece por essa. É como se a cozinha te segurasse pela mão.

4º. Cremosa

Cremosa? Sim. Mas não do tipo que você vê em restaurantes de hotel. Aqui, o creme não é só leite e queijo, é caldo de camarão concentrado. E isso faz toda a diferença. Ela usa o caldo da casca, o que muita gente joga fora. Já tentei usar caldo de galinha e o sabor virou outra coisa. Não é errado, mas não é a mesma coisa. O caldo de camarão tem um salgado natural, um pouco de mar, que não se replica. E o queijo? Ela usa apenas parmesão ralado na hora. Se você usar o ralado de pacote, a torta fica com gosto de “falta algo”. Acho que é isso que faz ela virar um prato que você não quer dividir. E se você quiser um toque extra, coloque uma pitada de páprica doce. Não picante. Só para dar cor e um leve aroma de fumaça.

Com certeza essa é a minha escolha quando quero que alguém se sinta especial. Sem festa. Sem motivo. Só porque merece.

5º. Com alho-poró

Alho-poró e camarão? Parece que alguém pensou: “e se juntássemos o que é suave com o que é intenso?”. E funcionou. O alho-poró não é só um tempero, é um contraponto. Ele dá um doce suave que equilibra a salinidade do mar. Mas atenção: ele precisa ser bem limpo. Se tiver terra entre as folhas, você vai descobrir na última mordida. Já tive esse erro. Foi feio. Carol ensina a cortar em rodelas finas e deixar de molho em água gelada por 10 minutos. Depois, escorre bem. E só então refoga. Se não fizer isso, o sabor fica amargo. E o queijo? Ela usa muçarela, mas não em excesso. Só o suficiente para unir. O segredo é deixar o alho-poró brilhar. Não escondê-lo. É como se ele fosse o solo onde o camarão cresce. E se você quiser, pode substituir o queijo por um pouco de cebola roxa picada. Não é tradicional, mas… dá um toque que ninguém espera.

6º. Com palmito

Palmito e camarão? Eu nunca teria pensado. Mas quando provei, entendi. O palmito não é só um vegetal, é um esponja de sabor. Ele absorve o caldo, o azeite, o sal, e devolve com uma suavidade que faz o camarão parecer ainda mais intenso. O segredo? Ela usa palmito em conserva, mas lava bem e deixa escorrer por 20 minutos. Se não fizer isso, a torta fica aquosa. E o que mais me surpreendeu? Ela não usa creme de leite. Só ovos, caldo e queijo. A cremosidade vem da textura do palmito. Já tentei com creme e perdi o equilíbrio. Aqui, cada garfada tem uma leveza. É como se o mar tivesse se encontrado com a floresta. Caso queira uma pitada de cor, polvilhe um pouco de pimenta-do-reino por cima antes de levar ao forno. Só para dar um brilho e um sussurro de calor.

7º. Com batata

Batata e camarão? Parece que alguém quis fazer um prato de pescador que virou almoço de domingo. Mas não é só mistura. É equilíbrio. A batata é cozida, amassada e depois misturada à massa. Não é purê. É um recheio que dá corpo. E o que ela faz de diferente? Não usa farinha de trigo na massa. Usa batata como base. Isso deixa a torta mais densa, mas sem pesar. Já tentei com farinha e ficou seco. Aqui, a batata dá um sabor de terra, e o camarão, o mar. E se você quiser um toque de tradição, coloque um pouco de cheiro-verde picado no recheio. Não muito. Só para lembrar que tem algo feito com carinho. E se sobrar? Fica ótima na geladeira. A batata segura a textura. Acho que é por isso que essa versão virou um clássico em casa.

8º. Maranhense

Essa versão maranhense não é só uma receita, é uma lembrança. Ela usa o camarão seco, o típico da região, mas não como ingrediente principal. Ele é o tempero. O caldo, o sabor, o perfume. O que você vê no vídeo é uma massa simples, quase como uma pão de queijo, mas com um toque de pimenta malagueta e um pouco de azeite de dendê. Não é exagero. É o que dá o caráter. Já tentei fazer sem dendê e senti falta. Não é por sabor, é por memória. E o que me chamou atenção? Ela não usa creme de leite. O recheio é só camarão, ovos e um pouco de leite. O resultado? Uma torta que parece mais leve, mas que tem um sabor que fica na boca. Se você quer provar o que o Norte tem de mais autêntico, sem gastar com viagem, essa é a porta. E se você não acha que consegue encontrar camarão seco? Tente em mercados de produtos do Nordeste. Ou peça online. Vale a busca.

9º. Com camarão seco

Se você tem um pacote de camarão seco no fundo da despensa e não sabe o que fazer, essa é a sua chance. Mas atenção: não é só moer e colocar. Ela deixa de molho em água morna por 15 minutos, escorre, e só depois pica bem fino. O segredo é usar o líquido do molho como parte do caldo. Nada de descartar. E o que ela faz com o camarão seco? Não é recheio. É o que dá o sabor. O resto do recheio é só ovos, cebola e um pouco de queijo. O camarão seco é o que faz você parar e pensar: “isso tem história”. Já tentei substituir por camarão fresco e perdi a alma da receita. Aqui, o sabor é mais profundo, mais antigo. Como se fosse uma lembrança da avó. E se você quiser, pode acrescentar um pouco de coentro. Não muito. Só para dar um toque de verde. Acho que é isso que faz essa versão ser tão especial: ela não tenta ser nova. Ela só quer ser fiel.

10º. Com catupiry

Catupiry e camarão? Parece que alguém achou que o sabor do mar precisava de um abraço. E talvez precise. Mas aqui, o catupiry não é usado em excesso. É como um lençol suave sobre o camarão. O segredo? Ela não mistura o catupiry com o recheio. Ela espalha por cima, depois de colocar o camarão. E só depois cobre com a massa. Isso faz com que ele derreta em camadas, não se dissolva. Já tentei misturar e virou uma pasta. Não. Aqui, cada garfada tem um momento de cremosidade, como se o queijo estivesse te beijando. Se quiser um pouco de contraste, polvilhe um pouco de pimenta-do-reino por cima antes de assar. Só para equilibrar. Acho que é por isso que essa versão virou um hit em festas de família. Ninguém espera. Mas todos pedem mais.

11º. Fria

Uma torta fria de camarão? Eu pensei que era impossível. Mas ela fez. E funciona. A massa é de pão de forma, sim, aquele que você compra no supermercado. Ela corta, untou com manteiga, e recheou com camarão cozido, creme de leite e um pouco de ervas. Depois, cobriu com outra fatia. E levou à geladeira por 6 horas. O resultado? Uma torta que parece um sanduíche gourmet. Mas não é. É mais que isso. É um prato que você come com a mão, sentado na beira da pia. Já fiz uma versão com pão integral e o Titan ficou olhando como se eu tivesse traído ele. Mas foi tão bom que ele não reclamou. O segredo? O camarão precisa estar bem escorrido. Se tiver água, a massa vira papo. Caso queira uma pitada de cor, use um pouco de cenoura ralada. Não é tradicional, mas dá um brilho e um doce que combina. Acho que é a versão que eu faria se tivesse que comer só isso por uma semana.

E aí, qual vai ser a estreia culinária? Alguma já fez? Ou tem uma versão que ninguém mais pensa em fazer, mas que você ama? Me conta nos comentários, adoro descobrir como as pessoas transformam o simples em algo que vale a pena lembrar.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:31

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

0 Bela Brasil
Amei a dica do xadrez com as tiras. Ficou linda até que nem sou tão habilidosa assim
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