17 Receitas de Cueca Virada E Possibilidades Com Diversos Tipos de Massas

  • Um lanchinho saboroso, ideal para comer com um cafézinho.
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Misturar farinha, ovos e manteiga é só o começo. O verdadeiro segredo da cueca virada, aquele que a transforma de um simples doce frito em algo especial, está no toque de mão.

Eu aprendi isso da pior forma, ou melhor, da forma mais dura. Minha primeira leva saiu tão pesada que parecia bolinho de chuva errado. Foi aí que recorri a uma técnica de sova que peguei num curso de pães, adaptando para essa massa doce. A diferença é noiva e dia. O ponto certo é quando ela quase não gruda nos dedos, mas ainda está maleável. Hoje, é um dos meus truques favoritos pra agradar a Daiane no café da manhã de domingo.

A cueca virada tradicional que você vai fazer abaixo captura exatamente essa magia. É um processo quase meditativo, de sova e formato, que resulta num crocante por fora e macio por dentro simplesmente irresistível. Pronto para virar essa massa comigo?

Receita de CUECA VIRADA com massa sequinha simples e fácil: como fazer

Rendimento
60 a 80 unidades
Preparação
40 min + descanso
Dificuldade
Médio
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

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Pode parecer uma lista grande, mas é tudo coisa básica de despensa. A única paciência que você vai precisar é na hora de sovar. Mas vale cada minuto, te prometo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (30g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 125 kcal 6%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 0.6g 2%
   Açúcares 7.2g 14%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 4.8g 9%
   Saturadas 1.8g 9%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 85mg 4%
Cálcio 15mg 1%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e leite)
  • Energia Rápida: Fonte de carboidratos para atividades físicas
  • Infantil: Sabor adocicado atrai o paladar das crianças

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Atenção ao açúcar – 14% do VD por unidade
  • Caloria concentrada – Fritura aumenta valor energético
  • Insight: Para versão mais light, asse em vez de fritar e reduza 30% do açúcar final

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Misturar os ingredientes: Pegue uma tigela bem larga. Coloque a farinha, a manteiga amolecida, o açúcar, o sal, o leite (ou o suco de laranja), os 3 ovos, o vinagre e o fermento em pó. Sim, o fermento vai agora, junto de tudo.
    Não use batedeira. A mão é a ferramenta certa aqui. Você precisa sentir a massa nascendo.
  2. Começar a unir: Enfia a mão lá e começa a misturar. No início vai parecer uma bagunça, tudo grudento e desengonçado. É normal, continua. Mistura bem até não ver mais pedacinhos de farinha seca. Vai ficar uma massa bem pegajosa, mas homogênea.
  3. A sova, a parte importante: Polvilhe um pouco de farinha numa superfície lisa, tipo a bancada da cozinha. Transfira a massa pra lá e comece a sovar. O movimento é de dobrar a massa sobre si mesma com a base da mão, empurrar, girar, e repetir.
    O ponto que a gente quer é quando a massa quase não gruda nos dedos, mas ainda está macia e maleável. Pode levar uns 8 a 10 minutos de sova. Vai suar um pouco, faz parte do processo. É assim que fica leve.
  4. Descansar a massa (e você): Depois de sovada, dê uma amassadinha leve, forme uma bola. Coloque dentro de um saco plástico ou cubra bem com filme. Deixa descansar em temperatura ambiente por uns 20 minutos. Isso relaxa o glúten e facilita na hora de abrir.
  5. Abrir e cortar: Polvilhe farinha na mesa e sobre a massa. Com um rolo, abra até ficar com a grossura de uns dois dedos, mais ou menos 1 cm. Não pode ficar muito fina, senão some na fritura.
    Se não tiver rolo, uma garrafa de vidro limpa e lisa funciona. Já usei várias vezes.
  6. Formar os triângulos: Com uma faca ou um cortador de pizza, corte a massa em quadrados grandes. Depois corte cada quadrado na diagonal, formando dois triângulos.
  7. O gesto que dá o nome: Pegue cada triângulo. Faça um pequeno corte, de uns 3 cm, no centro da base maior (o lado mais comprido). Passe uma das pontas desse corte por dentro da abertura e puxe. Pronto, virou a cueca. Parece mágica, mas é só prática.
  8. Fritar: Aqueça o óleo numa panela funda em fogo médio. O óleo precisa estar bem quente, mas não fumacento. Testa jogando um farelinho de massa: se subir rapidamente e borbulhar, tá no ponto. Frite poucas por vez pra não baixar a temperatura. Vira com uma escumadeira quando dourar um lado, e tira quando ambos estiverem douradinhos.
  9. Escorrer: Coloque as cuecas viradas fritas sobre papel toalha pra escorrer o excesso de óleo. Deixa só um minuto.
  10. O toque final: Enquanto ainda estão mornas, misture a canela em pó com umas 2 ou 3 colheres de açúcar numa tigela rasa. Passe cada cueca virada nessa mistura, cobrindo bem. É agora que fica perfeito.

E aí, conseguiu? A primeira leva sempre é um teste, mas a segunda já sai no modo automático. Serve com café fresquinho, é um absurdo de bom.

O que mais gosto nessa receita é que ela exige presença. Você não pode fazer no piloto automático. Tem que sentir a massa, observar o ponto, ter paciência na fritura. No fim, recompensa total. Virou até um pequeno ritual de domingo aqui em casa, a Daiane já fica de olho se eu vou pra cozinha com a tigela grande.

E essas são só as tradicionais. Já experimentei rechear algumas com um fio de goiabada antes de virar, fica sensacional. Se você fizer, inventar alguma variação ou tiver alguma dúvida no processo, conta pra gente aí nos comentários. Adoro saber como ficou na sua casa.

Quanto tempo dura essa delícia? (e como guardar sem perder a crocância)

Esses biscoitinhos são melhores recém-fritos (quem resiste, né?). Mas se sobrar (milagre!), guarde em pote hermético por até 5 dias. Dica da Daiane: coloca um guardanapo de papel no fundo do pote pra absorver umidade e manter a textura. Se quiser congelar a massa crua, enrola em filme plástico e manda pro freezer por até 1 mês - só descongelar na geladeira antes de fritar.

Tá de dieta? Vamos às contas (mas nem olha muito)

Cada unidade tem aproximadamente 125 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas sério, quem consegue comer só um? Se fizer 80 unidades, divide aí o estrago. Dica pro fitness: troca o óleo comum por óleo de coco e reduz 20% do açúcar - fica menos pecaminoso. E se for assar em vez de fritar, pode cortar até 30% das calorias!

Sem um ingrediente? Dá pra enganar!

• Farinha sem glúten: mistura arroz + polvilho doce (2:1)
• Vegano? Ovo = 1 col. de chia + 3 col. água (deixa hidratar 10 min)
• Sem manteiga? Margarina ou até banha vegetal salvam
• Medo da canela? Cardamomo ou cacau em pó dão um twist surpreendente

Os 3 pecados capitais da cueca virada (e como evitar)

1. Óleo frio = biscoito encharcado. Testa jogando um farelo de massa: se borbulhar na hora, tá no ponto.
2. Massa muito fina = biscoito duro. Lembra da regra dos dois dedos!
3. Excesso de líquido = massa grudenta. Se acontecer, vai acrescentando farinha aos poucos até dar o ponto.

Truque de mestre que ninguém te conta

Usa o cabo de uma colher pra fazer o corte central nos triângulos - fica no tamanho perfeito pra virar igual cueca mesmo. E atenção: depois de fritar, espera 2 minutinhos antes de passar no açúcar com canela, senão tudo derrete e fica melado.

Para todo mundo comer (até quem tá de regime chato)

• Low carb: farinha de amêndoas + adoçante em pó que vai ao fogo
• Proteico: acrescenta 2 col. de whey protein baunilha na massa
• Sem lactose: leite vegetal + óleo de coco no lugar da manteiga
• Diabéticos: troca açúcar por eritritol e canela extra pra dar dulçor

Doce bom merece companhia melhor ainda

• Café coado na hora é clássico que nunca falha
• Quer inovar? Serve com sorvete de creme e vira sobremesa gourmet
• Na festa: monta uma "estação de cuecas" com caldas (chocolate, doce de leite, caramelo)
• Eu e a Daiane adoramos com chá mate gelado - o amargo corta o doce perfeito

O segredo tá no sova (não seja preguiçoso!)

A massa precisa de uns 10-15 minutos de sova pra ficar no ponto. Se tá grudando muito na mão, não saia colocando farinha! Espera uns minutinhos que a gordura da manteiga começa a "se soltar". Massagear a massa depois é fundamental - foi meu maior erro quando fiz pela primeira vez (resultado: biscoitos de cimento).

Cansou do tradicional? Vira a cueca do avesso!

• Versão doce-salgado: coloca uma pitadinha de sal grosso junto com o açúcar
• Tropical: mistura coco ralado na canela
• Chocólatra: mergulha metade do biscoito em chocolate derretido depois de frio
• Festa junina: adiciona 1 colher de sobremesa de fermento e fica mais fofinho

Se tudo der errado... (já passei por isso)

Massa muito mole? Congela 20 min antes de abrir.
Quebrou na hora de virar? Vira rolinho e frita igual trouxinha.
Queimou por fora e cru por dentro? Baixa o fogo e frita em duas etapas.
Óleo fumegando? Desliga o fogo IMEDIATO e começa de novo. Segurança primeiro, gente!

Fazendo em quantidade? Dá pra economizar!

• Compra farinha e açúcar a granel
• Usa óleo de soja em vez de canola - quase metade do preço
• Faz o dobro da massa e congela metade pra outra ocasião
• Reaproveita o óleo: depois de frio, coa num pano e usa até 3 vezes (só pra doces!)

De onde vem essa receita esquisita?

A cueca virada é herança portuguesa (eles chamam de "orelhas de abade"), mas no Brasil ganhou esse nome... bem, criativo. Dizem que o formato lembra cueca no varal depois de ventar muito (não me culpe, só repasso a lenda). Nos interiores de SP e MG, é tradição em festas de igreja desde os anos 1920.

Quer impressionar? Dá um upgrade!

• Usa manteiga ghee no lugar da comum
• Mistura açúcar mascavo com o refinado
• Finaliza com raspas de laranja cristalizada
• Serve em caixinhas de papel rice paper - parece de confeitaria fina

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar liquidificador? Nem pensar! Massa de biscoito precisa de sova manual.
Por que vinagre? Ajuda a ativar o glúten e deixa mais crocante.
Dá pra assar em vez de fritar? Dá, mas não fica igual (perde a graça, na moral).
Posso deixar a massa descansando a noite toda? Pode, mas na geladeira e bem embalada.

2 coisas que ninguém fala sobre cueca virada

1. O formato não é só estético - a dobra cria camadas que deixam o biscoito mais crocante
2. Na década de 1950, padarias de Minas vendiam como "remédio para tristeza" (e funciona, experimenta comer um triste)

Sabia que...

Em Portugal, esse biscoito era dado como lembrança de batizado? A dobra simbolizava proteção. E a canela não era só por gosto - antigamente ajudava a disfarçar o sabor do óleo quando não era tão refinado como hoje. Ah! Na primeira vez que fiz, a Daiane riu horrores porque minhas "cuecas" saíram todas deformadas - virou piada interna até hoje.

Bora fazer? Conta depois como ficou!

Essa receita já sobreviveu a gerações na minha família, e agora tá aí pra você. Me conta nos comentários: vai fazer tradicional ou inventar alguma variação? Já conhecia essa delícia? Se tirar foto, marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu talento!

Combinações que vão fazer sua cueca virada virar o prato principal da festa

Depois de preparar essa delícia crocante, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, seja pra um almoço de domingo ou aquela reunião descontraída com amigos. Aqui em casa a gente testou todas - e a Dai já tem suas favoritas!

Para servir como prato principal

Hambúrguer caseiro artesanal: Combinação clássica que nunca falha, ainda mais quando acompanhado da nossa entrada estrela.

Receita de Pizza de liquidificador super simples: Prática e versátil, perfeita pra quando a fome bate e o tempo é curto.

Bifum (macarrão de arroz): Leve e diferente, traz um toque oriental que contrasta bem com a crocância da entrada.

Frango assado com batatas: Sugestão nossa pra quem quer um prato reconfortante - aquele cheiro que invade a casa e já abre o apetite!

Acompanhamentos que fazem a diferença

Arroz de forno com carne moída (aprenda a fazer): Pra quem gosta de um acompanhamento robusto, quase um prato principal por si só.

Lentilha temperada (confira aqui): Saudável e saborosa, traz um contraste interessante de texturas.

Salada verde com tomate cereja: Nosso coringa pra equilibrar qualquer refeição mais encorpada.

Purê de batata-doce: Dica bônus da Dai - o doce natural combina surpreendentemente bem com salgados crocantes.

Doces para fechar com chave de ouro

Receita de Torta holandesa bem simples: Cremosa e irresistível, sempre some rápido quando fazemos aqui.

Bolo de rolo (veja a receita): Tradição que nunca sai de moda, perfeito pra acompanhar um café.

Brigadeiro gourmet (aprenda a fazer): Pequenas doses de felicidade que todo mundo adora.

Mousse de maracujá: Nosso plus pra dias quentes - a acidez corta a gordura dos pratos principais.

Para refrescar

Suco de abacaxi com hortelã: Combinação refrescante que limpa o paladar entre uma garfada e outra.

Água aromatizada com limão e gengibre: Nosso queridinho no verão - simples mas cheio de sabor.

Chá gelado de pêssego: Doce natural que não compete com os sabores da refeição.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se descobriu algum par perfeito - aqui em casa estamos sempre em busca de novas misturas deliciosas!

Inspiração depois da prática: novas formas de virar essa massa

Depois que você domina o ponto da massa e o jeitinho de virar, a cueca virada vira um campo de experimentos incrível. Eu particularmente adoro testar versões diferentes, é uma brincadeira gostosa que sempre acaba em café compartilhado. Selecionei aqui algumas variações de outros criadores que eu realmente provei e aprovo. Cada uma tem uma ideia bacana que vale a pena incorporar no seu repertório, viu?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão salgada pra mudar de time

autor: MARCYAH COZINHA POSITIVA

Já pensou em servir a cueca virada como petisco? Pois essa é a jogada dessa receita. Trocar o açúcar por sal e uns temperos é a única mudança principal, mas o resultado é completamente outro. Fica perfeita pra um lanche da tarde mais pé no chão ou até pra acompanhar uma cervejinha. Acho que o maior erro é achar que a massa doce não funciona no salgado — funciona, e muito. Só toma cuidado pra não exagerar no sal, porque a massa já tem seu sabor neutro. Uma pitadinha já resolve.

Te digo que foi uma surpresa boa aqui em casa. A Daiane adora um salgado e ficou vidrada. A gente acabou comendo com um molhinho de iogurte com ervas, combinou demais. Se você é do time que prefere salgado, essa é a sua chance de entrar no mundo da cueca virada sem culpa.

3º. Assada, pra fugir da fritura sem perder a graça

autor: RECEITAS e vlogs COM mari

Confesso que eu era cético. Pra mim, cueca virada tinha que ser frita, ponto. Mas aí testei assar, mais por curiosidade, e me rendi. Ela fica com uma crosta dourada linda, menos pesada e ainda assim bem gostosa. É a solução pra quando você quer o sabor mas não tá afim de lidar com o cheiro de óleo pela casa toda — sim, isso já foi um problema por aqui. A dica de ouro dessa receita é pincelar com um pouco de manteiga derretida antes de ir ao forno, dá um brilho e um sabor extra que faz toda diferença.

Perfeita pra um domingo preguiçoso, você deixa assando e só tira quando está bem douradinha. Depois, claro, polvilha açúcar e canela. Cai bem com um café coado na hora. Já tentou fazer assim?

4º. O segredo da fofura extrema

Tem dia que a gente precisa de um comfort food que seja uma nuvem doce, né? Essa versão fofinha acerta exatamente nesse ponto. O 'tchan' que eles mencionam — e que eu também sempre uso depois que aprendi — é um toque de fermento em pó na massa. Não é tradicional, eu sei, mas o resultado é uma textura que derrete na boca, por dentro ela fica quase como um bolinho de chuva bem fofinho mesmo.

Cuidado só para não sovar demais depois de adicionar o fermento, senão perde um pouco do efeito. E o óleo precisa estar bem quente na hora de fritar, pra selar rápido e não ficar encharcado. Quando acerto esse ponto, é só felicidade. É o tipo de receita que transforma um café simples em um momento especial.

5º. Crocante por fora, sequinha por dentro: o equilíbrio

Diferente da fofinha, essa aqui brilha por ter uma crocância que estala nos dentes e um miolo que não fica úmido. O segredo está no descanso da massa e na temperatura do óleo — dois detalhes que o vídeo explica bem. Eu já errei muito nisso, deixando a massa descansar pouco e fritando no óleo morno. O resultado era uma cueca virada pálida e gordurosa, um desastre.

Quando você acerta, ela fica com aquela cor dourada perfeita, sequinha e sem pesar no estômago. Perfeita pra quem gosta de uma textura mais definida. É minha preferida para fazer em quantidade e deixar numa lata, porque ela mantém a crocância por mais tempo. Bora testar?

6º. Maciez que lembra memória de infância

Essa receita é um abraço. A maciez dela não é por acaso; vem de um detalhe que muitos pulam: a textura da massa antes de fritar. Eles mostram um ponto que é quase uma meia-calda, sabe? Fica liso e sedoso. É um pouco mais grudenta de manusear, mas a recompensa vale cada segundo. A dica que eu dou é untar bem as mãos com óleo na hora de modelar, facilita muito.

E é verdade, o sabor final realmente tem uma vibe de bolinho de chuva caseiro, daqueles que a gente comia na casa da avó. Toda vez que faço assim, é sucesso na hora do café. Me conta se aí na sua casa também vira uma lembrança gostosa.

7º. Para todo mundo poder comer junto

Essa é daquelas receitas que resolvem um problema real: como servir um lanche gostoso quando tem gente com restrição alimentárea na roda. Sem leite, sem ovo, sem lactose. E olha, eu fiquei impressionado como ela ainda consegue ficar saborosa e com boa textura. O truque está em usar óleo no lugar da manteiga e uma pitada a mais de fermento para dar estrutura.

O mais legal é que a massa versátil que sobra vira uma base ótima para outras coisas, como eles comentam. Já usei para fazer uns biscoitinhos assados depois, ficou show. É inclusiva e prática, dois bons motivos para ter no seu caderninho.

8º. Com fermento biológico: a irmã da rosca

Se você gosta de pães, vai se apaixonar por essa versão. O fermento biológico dá uma personalidade totalmente nova para a massa, deixando ela mais aerada e com um saborzinho mais complexo, levemente adocicado pela fermentação. É como se fosse um primo próximo da rosca doce frita. O processo é um pouquinho mais demorado por causa do tempo de descanso da massa, mas não é complicado.

Ah, e presta atenção na temperatura do líquido que vai ativar o fermento, não pode estar muito quente senão mata os micro-organismos. Eu já cometi esse erro e a massa não cresceu nada. Depois que aprendi, nunca mais. O resultado é uma fofura digna de padaria.

9º. Doçura concentrada com leite condensado

Essa é para os fãs de doce de verdade. Adicionar leite condensado na massa muda completamente o jogo, deixando ela mais úmida, densa e incrivelmente doce. Parece óbvio, mas tem um detalhe: você precisa ajustar a farinha, porque o leite condensado é líquido. A massa fica um pouco mais mole, então não se assuste.

É uma ótima opção para quando você quer impressionar ou para uma ocasião especial. Só um aviso: ela doura mais rápido na fritura por causa do açúcar, então fique de olho para não queimar. Perigo real de acabar com o pote sozinho, tá?

10º. A cremosidade que a nata traz

Nata é um daqueles ingredientes mágicos que adicionam riqueza. Nessa receita, ela não só deixa a massa mais fofinha como também dá uma sensação na boca incrível, meio cremosa mesmo depois de frita. Acho que é o tipo de coisa que você só entende provando.

Dá um trabalhinho a mais pra incorporar, porque a nata é mais densa, mas vale a pena. Fica com uma aparência maravilhosa, bem dourada e cheirosa. Eu gosto de servir essa versão quando temos visita, sempre elogiam. Qual você acha que vai fazer primeiro?

11º. Leite ninho: o toque de confeitaria

Eu sempre tive o pé atrás com leite em pó na massa, achava que ia ficar com textura de giz. Que engano. O ninho aqui dissolve direitinho e dá um sabor amanteigado e caramelizado que é simplesmente viciante. E polvilhar mais ninho com açúcar por cima depois de frita? Genial. Cria uma casquinha crocante e doce que contrasta com o miolo macio.

É uma versão que parece mais gourmet, mas no fundo é super simples. Só lembra de peneirar o leite em pó junto com a farinha para não empelotar. Essa aqui é a prova de que um ingrediente extra pode elevar um clássico a outro patamar.

12º. Sem pinga, mas com todo o sabor

Muita gente acha que a pinga é essencial para dar liga ou sabor, mas essa receita prova que não. Para quem não consome álcool ou tem criança em casa, é a alternativa perfeita. Ela fica sim um pouco diferente — menos aromática, digamos — mas ainda assim é uma cueca virada honesta e gostosa.

A textura fica ótima, e o sabor continua doce e convidativo. Às vezes a simplicidade é a melhor solução, sabe? É uma receita tranquila, de ingredientes básicos, que não tem erro. Já fez alguma vez sem a pinga?

13º. Feita com água: a solução da emergência

Aquela vontade incontrolável de comer cueca virada bateu, você abre a geladeira e... cadê o leite? Acontece. Essa receita salva vidas nesses momentos. Usar água no lugar do leite funciona melhor do que você imagina. A massa fica um pouquinho mais elástica e o sabor é mais neutro, o que deixa espaço para o doce do açúcar e da canela brilharem depois.

Não espere a mesma riqueza de uma feita com leite, claro, mas em termos de textura e praticidade, ela cumpre muito bem o papel. É o tipo de dica que a gente guarda para um dia de aperto. Funcionou pra você também?

14º. Com coco: a tropicalização da receita

Essa variação com coco ralado — também chamada de nozinho em alguns lugares — é uma delícia a parte. O coco adiciona textura e um sabor característico que combina demais com o doce frito. Dica: se puder usar coco fresco ralado na hora, o aroma é outra coisa, mas o seco também fica ótimo.

O cuidado é não exagerar na quantidade, senão a massa pode desmanchar na hora de fritar. Mas seguindo o passo a passo do vídeo, fica show. Parece receita de praia, mas cai bem em qualquer tarde. Adoro fazer no verão, com um suco gelado do lado.

15º. Creme de leite para uma fofura garantida

O creme de leite, principalmente o sem soro, é outro aliado da fofura. Ele deixa a massa rica e macia, quase como um bolo frito. É uma versão mais 'chique' da receita tradicional. Eu prefiro usar o creme de leite fresco, acho que dá mais corpo, mas o de caixinha também funciona.

Uma observação: como a massa fica mais úmida, pode ser que você precise de um pouco mais de farinha na hora de sovar e modelar. Não tem problema, vai adicionando aos poucos até chegar no ponto que não gruda muito. O resultado é tão bom que vale o ajuste.

16º. A opção fit com farinha de arroz

Low carb, sem glúten e sem lactose. Soa como uma receita sem graça, mas essa não é. A farinha de arroz dá uma crocância interessante e um sabor neutro que funciona muito bem. Claro, não vai ser igual à original de farinha de trigo — a textura é um pouco mais quebradiça — mas para quem segue uma dieta restritiva, é uma opção mais do que válida para matar a vontade.

O importante é não esperar que a massa se comporte exatamente igual. Ela é mais soltinha, então vai com calma na hora de manusear. Mas o fato de poder comer um doce frito sem culpa? Não tem preço. Já experimentou alguma versão low carb?

17º. A arte do recheio: subindo mais um degrau

Aqui a cueca virada vira sobremesa de verdade. Rechear é um passo a mais que exige um pouco de prática, principalmente para fechar direitinho e não vazar na fritura. Mas quando você domina, é uma explosão de sabor. Goiabada é um clássico que funciona muito bem, mas já testei com doce de leite também e fica sensacional.

O segredo é não colocar muito recheio e garantir que as bordas estejam bem seladas. E frita em óleo não muito quente, para o interior ter tempo de aquecer sem queimar por fora. É uma brincadeira gostosa que impressiona todo mundo. Qual recheio você acha que combinaria mais?

Nossa, quanta coisa boa, hein? O legal é que cada uma dessas variações traz um aprendizado novo, um truque diferente que você pode adaptar até na sua receita preferida. Eu mesmo já peguei a ideia do ninho de uma e a dica da fritura de outra. Cozinha é isso, um vai e vem de experiências.

E aí, qual despertou mais seu interesse? Se testar alguma receita, vem aqui para contar como foi a experiência, se deu certo, se adaptou algo. Eu adoro saber o que vocês estão criando nas cozinhas de casa. Bora compartilhar!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 19:04

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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