17 Receitas de Cueca Virada E Possibilidades Com Diversos Tipos de Massas

Um lanchinho saboroso, ideal para comer com um cafézinho.
17 Receitas de Cueca Virada E Possibilidades Com Diversos Tipos de Massas
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Misturar farinha, ovos e manteiga é só o começo. O verdadeiro segredo da cueca virada, aquele que a transforma de um simples doce frito em algo especial, está no toque de mão.

Eu aprendi isso da pior forma, ou melhor, da forma mais dura. Minha primeira leva saiu tão pesada que parecia bolinho de chuva errado. Foi aí que recorri a uma técnica de sova que peguei num curso de pães, adaptando para essa massa doce. A diferença é noiva e dia. O ponto certo é quando ela quase não gruda nos dedos, mas ainda está maleável. Hoje, é um dos meus truques favoritos pra agradar a Daiane no café da manhã de domingo.

A cueca virada tradicional que você vai fazer abaixo captura exatamente essa magia. É um processo quase meditativo, de sova e formato, que resulta num crocante por fora e macio por dentro simplesmente irresistível. Pronto para virar essa massa comigo?

Receita de CUECA VIRADA com massa sequinha simples e fácil: como fazer

Rendimento
60 a 80 unidades
Preparação
40 min + descanso
Dificuldade
Médio
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

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Pode parecer uma lista grande, mas é tudo coisa básica de despensa. A única paciência que você vai precisar é na hora de sovar. Mas vale cada minuto, te prometo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (30g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 125 kcal 6%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 0.6g 2%
   Açúcares 7.2g 14%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 4.8g 9%
   Saturadas 1.8g 9%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 85mg 4%
Cálcio 15mg 1%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e leite)
  • Energia Rápida: Fonte de carboidratos para atividades físicas
  • Infantil: Sabor adocicado atrai o paladar das crianças

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Atenção ao açúcar – 14% do VD por unidade
  • Caloria concentrada – Fritura aumenta valor energético
  • Insight: Para versão mais light, asse em vez de fritar e reduza 30% do açúcar final

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Misturar os ingredientes: Pegue uma tigela bem larga. Coloque a farinha, a manteiga amolecida, o açúcar, o sal, o leite (ou o suco de laranja), os 3 ovos, o vinagre e o fermento em pó. Sim, o fermento vai agora, junto de tudo.
    Não use batedeira. A mão é a ferramenta certa aqui. Você precisa sentir a massa nascendo.
  2. Começar a unir: Enfia a mão lá e começa a misturar. No início vai parecer uma bagunça, tudo grudento e desengonçado. É normal, continua. Mistura bem até não ver mais pedacinhos de farinha seca. Vai ficar uma massa bem pegajosa, mas homogênea.
  3. A sova, a parte importante: Polvilhe um pouco de farinha numa superfície lisa, tipo a bancada da cozinha. Transfira a massa pra lá e comece a sovar. O movimento é de dobrar a massa sobre si mesma com a base da mão, empurrar, girar, e repetir.
    O ponto que a gente quer é quando a massa quase não gruda nos dedos, mas ainda está macia e maleável. Pode levar uns 8 a 10 minutos de sova. Vai suar um pouco, faz parte do processo. É assim que fica leve.
  4. Descansar a massa (e você): Depois de sovada, dê uma amassadinha leve, forme uma bola. Coloque dentro de um saco plástico ou cubra bem com filme. Deixa descansar em temperatura ambiente por uns 20 minutos. Isso relaxa o glúten e facilita na hora de abrir.
  5. Abrir e cortar: Polvilhe farinha na mesa e sobre a massa. Com um rolo, abra até ficar com a grossura de uns dois dedos, mais ou menos 1 cm. Não pode ficar muito fina, senão some na fritura.
    Se não tiver rolo, uma garrafa de vidro limpa e lisa funciona. Já usei várias vezes.
  6. Formar os triângulos: Com uma faca ou um cortador de pizza, corte a massa em quadrados grandes. Depois corte cada quadrado na diagonal, formando dois triângulos.
  7. O gesto que dá o nome: Pegue cada triângulo. Faça um pequeno corte, de uns 3 cm, no centro da base maior (o lado mais comprido). Passe uma das pontas desse corte por dentro da abertura e puxe. Pronto, virou a cueca. Parece mágica, mas é só prática.
  8. Fritar: Aqueça o óleo numa panela funda em fogo médio. O óleo precisa estar bem quente, mas não fumacento. Testa jogando um farelinho de massa: se subir rapidamente e borbulhar, tá no ponto. Frite poucas por vez pra não baixar a temperatura. Vira com uma escumadeira quando dourar um lado, e tira quando ambos estiverem douradinhos.
  9. Escorrer: Coloque as cuecas viradas fritas sobre papel toalha pra escorrer o excesso de óleo. Deixa só um minuto.
  10. O toque final: Enquanto ainda estão mornas, misture a canela em pó com umas 2 ou 3 colheres de açúcar numa tigela rasa. Passe cada cueca virada nessa mistura, cobrindo bem. É agora que fica perfeito.

E aí, conseguiu? A primeira leva sempre é um teste, mas a segunda já sai no modo automático. Serve com café fresquinho, é um absurdo de bom.

O que mais gosto nessa receita é que ela exige presença. Você não pode fazer no piloto automático. Tem que sentir a massa, observar o ponto, ter paciência na fritura. No fim, recompensa total. Virou até um pequeno ritual de domingo aqui em casa, a Daiane já fica de olho se eu vou pra cozinha com a tigela grande.

E essas são só as tradicionais. Já experimentei rechear algumas com um fio de goiabada antes de virar, fica sensacional. Se você fizer, inventar alguma variação ou tiver alguma dúvida no processo, conta pra gente aí nos comentários. Adoro saber como ficou na sua casa.

Quanto tempo dura essa delícia? (e como guardar sem perder a crocância)

Esses biscoitinhos são melhores recém-fritos (quem resiste, né?). Mas se sobrar (milagre!), guarde em pote hermético por até 5 dias. Dica da Daiane: coloca um guardanapo de papel no fundo do pote pra absorver umidade e manter a textura. Se quiser congelar a massa crua, enrola em filme plástico e manda pro freezer por até 1 mês - só descongelar na geladeira antes de fritar.

Tá de dieta? Vamos às contas (mas nem olha muito)

Cada unidade tem aproximadamente 125 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas sério, quem consegue comer só um? Se fizer 80 unidades, divide aí o estrago. Dica pro fitness: troca o óleo comum por óleo de coco e reduz 20% do açúcar - fica menos pecaminoso. E se for assar em vez de fritar, pode cortar até 30% das calorias!

Sem um ingrediente? Dá pra enganar!

• Farinha sem glúten: mistura arroz + polvilho doce (2:1)
• Vegano? Ovo = 1 col. de chia + 3 col. água (deixa hidratar 10 min)
• Sem manteiga? Margarina ou até banha vegetal salvam
• Medo da canela? Cardamomo ou cacau em pó dão um twist surpreendente

Os 3 pecados capitais da cueca virada (e como evitar)

1. Óleo frio = biscoito encharcado. Testa jogando um farelo de massa: se borbulhar na hora, tá no ponto.
2. Massa muito fina = biscoito duro. Lembra da regra dos dois dedos!
3. Excesso de líquido = massa grudenta. Se acontecer, vai acrescentando farinha aos poucos até dar o ponto.

Truque de mestre que ninguém te conta

Usa o cabo de uma colher pra fazer o corte central nos triângulos - fica no tamanho perfeito pra virar igual cueca mesmo. E atenção: depois de fritar, espera 2 minutinhos antes de passar no açúcar com canela, senão tudo derrete e fica melado.

Para todo mundo comer (até quem tá de regime chato)

• Low carb: farinha de amêndoas + adoçante em pó que vai ao fogo
• Proteico: acrescenta 2 col. de whey protein baunilha na massa
• Sem lactose: leite vegetal + óleo de coco no lugar da manteiga
• Diabéticos: troca açúcar por eritritol e canela extra pra dar dulçor

Doce bom merece companhia melhor ainda

• Café coado na hora é clássico que nunca falha
• Quer inovar? Serve com sorvete de creme e vira sobremesa gourmet
• Na festa: monta uma "estação de cuecas" com caldas (chocolate, doce de leite, caramelo)
• Eu e a Daiane adoramos com chá mate gelado - o amargo corta o doce perfeito

O segredo tá no sova (não seja preguiçoso!)

A massa precisa de uns 10-15 minutos de sova pra ficar no ponto. Se tá grudando muito na mão, não saia colocando farinha! Espera uns minutinhos que a gordura da manteiga começa a "se soltar". Massagear a massa depois é fundamental - foi meu maior erro quando fiz pela primeira vez (resultado: biscoitos de cimento).

Cansou do tradicional? Vira a cueca do avesso!

• Versão doce-salgado: coloca uma pitadinha de sal grosso junto com o açúcar
• Tropical: mistura coco ralado na canela
• Chocólatra: mergulha metade do biscoito em chocolate derretido depois de frio
• Festa junina: adiciona 1 colher de sobremesa de fermento e fica mais fofinho

Se tudo der errado... (já passei por isso)

Massa muito mole? Congela 20 min antes de abrir.
Quebrou na hora de virar? Vira rolinho e frita igual trouxinha.
Queimou por fora e cru por dentro? Baixa o fogo e frita em duas etapas.
Óleo fumegando? Desliga o fogo IMEDIATO e começa de novo. Segurança primeiro, gente!

Fazendo em quantidade? Dá pra economizar!

• Compra farinha e açúcar a granel
• Usa óleo de soja em vez de canola - quase metade do preço
• Faz o dobro da massa e congela metade pra outra ocasião
• Reaproveita o óleo: depois de frio, coa num pano e usa até 3 vezes (só pra doces!)

De onde vem essa receita esquisita?

A cueca virada é herança portuguesa (eles chamam de "orelhas de abade"), mas no Brasil ganhou esse nome... bem, criativo. Dizem que o formato lembra cueca no varal depois de ventar muito (não me culpe, só repasso a lenda). Nos interiores de SP e MG, é tradição em festas de igreja desde os anos 1920.

Quer impressionar? Dá um upgrade!

• Usa manteiga ghee no lugar da comum
• Mistura açúcar mascavo com o refinado
• Finaliza com raspas de laranja cristalizada
• Serve em caixinhas de papel rice paper - parece de confeitaria fina

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar liquidificador? Nem pensar! Massa de biscoito precisa de sova manual.
Por que vinagre? Ajuda a ativar o glúten e deixa mais crocante.
Dá pra assar em vez de fritar? Dá, mas não fica igual (perde a graça, na moral).
Posso deixar a massa descansando a noite toda? Pode, mas na geladeira e bem embalada.

2 coisas que ninguém fala sobre cueca virada

1. O formato não é só estético - a dobra cria camadas que deixam o biscoito mais crocante
2. Na década de 1950, padarias de Minas vendiam como "remédio para tristeza" (e funciona, experimenta comer um triste)

Sabia que...

Em Portugal, esse biscoito era dado como lembrança de batizado? A dobra simbolizava proteção. E a canela não era só por gosto - antigamente ajudava a disfarçar o sabor do óleo quando não era tão refinado como hoje. Ah! Na primeira vez que fiz, a Daiane riu horrores porque minhas "cuecas" saíram todas deformadas - virou piada interna até hoje.

Bora fazer? Conta depois como ficou!

Essa receita já sobreviveu a gerações na minha família, e agora tá aí pra você. Me conta nos comentários: vai fazer tradicional ou inventar alguma variação? Já conhecia essa delícia? Se tirar foto, marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu talento!

Combinações que vão fazer sua cueca virada virar o prato principal da festa

Depois de preparar essa delícia crocante, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, seja pra um almoço de domingo ou aquela reunião descontraída com amigos. Aqui em casa a gente testou todas - e a Dai já tem suas favoritas!

Para servir como prato principal

Hambúrguer caseiro artesanal: Combinação clássica que nunca falha, ainda mais quando acompanhado da nossa entrada estrela.

Receita de Pizza de liquidificador super simples: Prática e versátil, perfeita pra quando a fome bate e o tempo é curto.

Bifum (macarrão de arroz): Leve e diferente, traz um toque oriental que contrasta bem com a crocância da entrada.

Frango assado com batatas: Sugestão nossa pra quem quer um prato reconfortante - aquele cheiro que invade a casa e já abre o apetite!

Acompanhamentos que fazem a diferença

Arroz de forno com carne moída (aprenda a fazer): Pra quem gosta de um acompanhamento robusto, quase um prato principal por si só.

Lentilha temperada (confira aqui): Saudável e saborosa, traz um contraste interessante de texturas.

Salada verde com tomate cereja: Nosso coringa pra equilibrar qualquer refeição mais encorpada.

Purê de batata-doce: Dica bônus da Dai - o doce natural combina surpreendentemente bem com salgados crocantes.

Doces para fechar com chave de ouro

Receita de Torta holandesa bem simples: Cremosa e irresistível, sempre some rápido quando fazemos aqui.

Bolo de rolo (veja a receita): Tradição que nunca sai de moda, perfeito pra acompanhar um café.

Brigadeiro gourmet (aprenda a fazer): Pequenas doses de felicidade que todo mundo adora.

Mousse de maracujá: Nosso plus pra dias quentes - a acidez corta a gordura dos pratos principais.

Para refrescar

Suco de abacaxi com hortelã: Combinação refrescante que limpa o paladar entre uma garfada e outra.

Água aromatizada com limão e gengibre: Nosso queridinho no verão - simples mas cheio de sabor.

Chá gelado de pêssego: Doce natural que não compete com os sabores da refeição.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se descobriu algum par perfeito - aqui em casa estamos sempre em busca de novas misturas deliciosas!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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