11 Receitas de Bolinho de Mandioca E Outras Delícias para Quem Ama Novas Experiências

  • Veja receitinhas simples e deliciosas perfeitas para o dia a dia.
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Se você acha que bolinho de mandioca é só pra festa junina, você nunca provou ele feito direito.

Eu já fiz esse bolinho com manteiga, com óleo, sem gema, com queijo de caixinha. A versão que realmente vira espetáculo? Quando a massa é feita com carinho, o recheio é generoso e o óleo está na temperatura certa, não muito quente, não muito morno. Se o óleo estiver errado, o bolinho engole o óleo. E ninguém quer um bolinho que parece um pano empanado.

A mandioca não é um ingrediente neutro. Ela tem corpo. Ela precisa de sal, de manteiga, de gema. E o queijo? Não é só para dar sabor. É para criar aquele fio que você puxa quando ainda está quente. Isso não é receita. É experiência.

Titan ficou encarando a panela como se estivesse em uma reunião de conselho. Daiane provou, fez uma cara de “isso não era pra ser tão bom assim” e pediu mais. Ninguém falou em festa. Só comemos.

Se você quer um bolinho que não fica só na lembrança, essa receita de bolinho de mandioca é a prova de que algumas coisas simples, bem feitas, não precisam de festa pra serem especiais. O passo a passo está abaixo. E se você fizer, me conta: o queijo derreteu igual na sua casa?

Receita de bolinho de mandioca: Saiba como fazer

Rendimento
34 bolinhos
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Essa receita é daquelas que não exige ingredientes sofisticados, mas a qualidade da mandioca faz diferença. Já testei com mandioca mais velha e o resultado não foi a mesma coisa, fica menos saborosa e mais seca.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 85g (2 bolinhos)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 245 kcal 12%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 6.8g 14%
Gorduras Totais 11.9g 15%
   Saturadas 4.3g 22%
   Trans 0.1g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 320mg 14%
Potássio 185mg 4%
Cálcio 158mg 12%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Contém ovos e laticínios
  • Rico em Cálcio: Boa fonte para ossos
  • Energético: Carboidratos de liberação lenta

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura – Por ser frito, absorve óleo
  • Contém lactose (queijo) e ovos
  • Insight: Para versão mais light, asse em forno a 200°C por 20-25 minutos

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Comece colocando a mandioca já cozida e amassada numa tigela grande. Adicione a manteiga e as gemas, e mexa tudo muito bem até formar uma massa uniforme. Se a manteiga estiver gelada, esquente um pouquinho antes, ajuda a incorporar melhor.
  2. Agora vem o amido de milho. Vou te contar um segredo: não precisa colocar tudo de uma vez. Vai acrescentando aos poucos, mexendo com as mãos, até a massa ficar naquele ponto que não gruda mais nos dedos. É meio intuitivo, você vai sentir quando está bom.
  3. Essa parte eu adoro: pegue porções da massa e faça bolinhas. Abra cada uma na palma da mão, coloque uma porção generosa de queijo muçarela no centro e feche com cuidado, fazendo uma bolinha bem redondinha. Cuidado para não deixar o recheio vazar, senão na hora de fritar o queijo escapa todo.
  4. Para fritar, o óleo precisa estar bem aquecido mas não fumegando. Testa jogando um pedacinho de massa: se subir rapidamente, tá no ponto. Fogo médio é o ideal, se estiver muito quente, queima por fora e fica cru por dentro. Vai colocando os bolinhos aos poucos para não baixar a temperatura do óleo.
  5. Quando estiverem douradinhos por todos os lados, retira com uma escumadeira e deixa escorrer em papel toalha. E aqui vai meu conselho de ouro: sirva ainda quente, porque é quando o queijo está naquele ponto perfeito de derretido que quase queima a boca mas vale cada segundo.

Esses bolinhos de mandioca são daqueles que desaparecem em minutos aqui em casa. A última vez que fiz, a Daiane chegou na cozinha e já foi direto pegar um ainda quente, quase queimou a língua, mas disse que valeu a pena. O Titan ficou só no cheiro mesmo, coitado.

O que mais gosto nessa receita é que ela é honesta, não promete milagres, só entrega um sabor incrível. E o melhor: funciona tanto para um lanche rápido quanto para receber visitas. Já fez na sua casa? Conta aqui nos comentários como ficou, se o queijo derreteu do jeito que a gente gosta!

Quanto custa em calorias?

Conforme nossa tabela nutricional completa, cada porção de 2 bolinhos tem aproximadamente 245 calorias. Se você é do time que conta nutrientes, dá pra reduzir uns 15% assando em vez de fritar - mas confesso que perde um pouco da graça crocante.

Quanto tempo dura essa beleza?

Na geladeira: 3 dias (mas duvido que sobre). Congelado cru: 1 mês. Dica de ouro: congele antes de fritar, aí é só jogar no óleo quente direto do freezer quando tiver visita surpresa.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem muçarela? Queijo prato, coalho ou até requeijão cremoso (sim, fica bom!)
• Vegano? Troca a manteiga por óleo de coco e as gemas por "ovo" de linhaça
• Amido de milho pode virar farinha de rosca ou polvilho doce
• Já testei com batata-doce no lugar da mandioca - fica mais doce, claro, mas combina demais com queijo brie

Truques que ninguém te conta

1. Usa um saco plástico pra amassar a mandioca - não gruda e fica uniforme em 2 minutos
2. Se a massa estiver muito mole, coloca na geladeira por 20 minutos antes de modelar
3. Teste o óleo jogando um pedacinho de massa: se borbulhar e subir rápido, tá no ponto
4. Quer menos óleo? Frite em camada bem fina de óleo e vai virando como panqueca

Pare! Não cometa esses erros

• Mandioca mal cozida = massa grumosa (o garfo deve atravessar fácil)
• Óleo frio = bolinho encharcado (espera esquentar mesmo!)
• Recheio demais = explosão na panela (1 colher de chá já basta)
• Virar os bolinhos toda hora = eles quebram (deixa dourar de um lado primeiro)

Para todo mundo comer

Low carb: Mistura couve-flor cozida no lugar de metade da mandioca
Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten (só confere os ingredientes)
Proteico: Adiciona 2 colheres de sopa de whey protein sabor neutro
Keto: Usa queijo parmesão ralado como "farofa" antes de fritar

Quer surpreender? Faz assim...

Doce: Troca o queijo por doce de leite e polvilha canela
Apimentado: Mistura pimenta calabresa na massa e recheia com cream cheese
Premium: Recheio de camarão refogado no alho e azeite
Caipira: Acrescenta milho verde e linguiça calabresa picada

O que serve junto?

• Molho tártaro caseiro (fica show!)
• Vinagrete de manga verde pra cortar a gordura
• Cerveja bem gelada ou caipirinha de maracujá
• Pra brunch: acompanha ovos pochê e espinafre refogado

De onde veio essa delícia?

O bolinho de mandioca é um clássico da culinária brasileira com raízes indígenas. Os povos originários já faziam versões assadas na brasa. A fritura em óleo e o recheio de queijo vieram com a colonização portuguesa. Curiosidade: em algumas regiões do Nordeste, chamam de "bolo de puba" quando feito com mandioca fermentada.

A parte mais chatinha

Modelar os bolinhos pode ser trabalhoso. Minha dica? Molha as mãos com água gelada de vez em quando - a massa não gruda. E se tiver preguiça, faz estilo coxinha: enrole a massa em volta do queijo em vez de abrir e fechar cada um. Ninguém vai reclamar!

Sobrou? Transforma!

• Bolinhos amanhecidos vira farofa (esfarela e refoga com manteiga)
• Congela o recheio separado pra usar em panquecas depois
• A água do cozimento da mandioca vira caldo pra sopa (é rica em nutrientes!)
• Cascas da mandioca? Lava bem e faz chips assando com azeite e sal

Você sabia que...

1. A mandioca libera um "choro" quando você descasca? É o látex natural dela - não assuste!
2. Esses bolinhos eram comida de tropeiro no século XIX - imagina quantas histórias eles carregam?

Já errei pra caramba

Uma vez coloquei fermento sem querer (achando que era amido) - virou uns monstros inchados que explodiram na panela. Outra vez a Daiane resolveu "inovar" com recheio de goiabada... não deu certo, mas rimos horrores vendo a cara de susto dos convidados. Moral da história: as vezes o clássico é clássico por um motivo!

Perguntas que sempre me fazem

Pode assar? Pode, mas unte bem a forma e pincele azeite por cima
Congela cru ou frito? Melhor cru! Depois frita direto sem descongelar
Por que minha massa tá grudenta? Falta amido ou mandioca estava muito úmida
Posso usar mandioca congelada? Pode sim, só escorre bem a água depois

Harmonização surpresa

Experimenta servir com geleia de pimenta - o contraste do doce-apimentado com o queijo derretido é absurdo. Ou então um café expresso forte: parece estranho, mas corta a gordura e realça o sabor. Se for ousar mesmo, coloca um pouco de hortelã picada por cima na hora de servir.

Quer vender? Dicas pra arrasar

• Faz versão mini pra evento (tipo finger food)
• Embalagem criativa: caixinha de papel kraft com janelinha
• Diferencial: oferece 3 molhos diferentes (sugiro chimichurri, mostela e mel e barbecue)
• Nome comercial: inventa algo como "Mandiokas" ou "Tapiocroquetes"
• Vende congelado com instruções de fritura - praticidade vende!

De boteco a jantar chique

Festa infantil: Faz formato de coração e usa corante natural
Happy hour: Serve com palito e molho cerveja
Jantar romântico: Recheia com queijo brie e nozes, acompanha vinho branco
Café da manhã: Tamanho menor e serve com café com leite

Se tudo der errado...

A massa virou uma pasta? Transforma em crepe: espalha na frigideira e vira como panqueca. Queimou por fora e cru por dentro? Mete no microondas por 1 minuto e finge que foi proposital. Óleo vazou e pegou fogo? Joga bicarbonato (NUNCA água!). E se o desespero for total: mistura tudo numa travessa, joga queijo por cima e leva ao forno - vira "escondidinho de bolinho".

Modo economia ativado

• Compra mandioca em feira (custa metade do preço do supermercado)
• Usa queijo ralado de saquinho (fica bom sim!)
• Reaproveita óleo de outras frituras (coa e guarda na geladeira)
• Faz o dobro da receita e congela - o trabalho é o mesmo
• Substitui metade da mandioca por batata (mas shhh, não conta pra ninguém)

Eleva o nível com um detalhe

• Finaliza com flor de sal e raspas de limão siciliano
• Recheia com queijo gruyère e um toque de mostarda dijon
• Serve em cama de purê de abóbora com alecrim
• Mergulha metade do bolinho em chocolate meio amargo derretido (sim, funciona!)
• Polvilha farinha panko por cima antes de fritar

Pra contar enquanto come

A mandioca era chamada de "pão dos trópicos" pelos portugueses. Tem uma prima tóxica (a mandioca-brava) que os indígenas aprenderam a processar pra remover o veneno - por isso sempre devemos cozinhar bem! E olha que curioso: na África, fazem versões similares com inhame. A humanidade adora um bolinho frito né?

Completa a Refeição: Combinações Perfeitas para seu Bolinho de Mandioca

Depois de preparar aquela fornada de bolinhos crocantes, é hora de montar um menu completo que vai deixar todo mundo com água na boca. Aqui vão nossas sugestões favoritas - testadas e aprovadas em casa pela Daia e por mim!

Pratos Principais

Yakisoba de Frango: O contraste do macarrão oriental com os bolinhos cria uma combinação incrível para um almoço especial.

Frango Xadrez: Aquele clássico da culinária chinesa que sempre cai bem, principalmente quando você quer balancear o crocante dos bolinhos com um molho saboroso.

Escondidinho de Carne Seca: Para dias mais frios, nada como esse comfort food que complementa perfeitamente os bolinhos como entrada.

Acompanhamentos

Molho de Pimenta Caseiro: Esse aqui é obrigatório! Daia sempre faz um potinho extra porque sabemos que vai acabar rápido.

Vinagrete de Pimentão: Fresco e levemente ácido, corta a gordura dos bolinhos e dá um up no sabor.

Maionese de Ervas: Creamy e cheia de personalidade, perfeita para quem gosta de um acompanhamento mais suave.

Sobremesas

Milk Shake Caseiro: Depois de tantos sabores intensos, nada como esse clássico cremoso para fechar com chave de ouro.

Pudim de Leite Condensado: O contraste do doce com o salgado dos bolinhos é simplesmente viciante - cuidado com a segunda fatia!

Brigadeiro de Colher: Prático, rápido e sempre um sucesso, principalmente quando a visita chega de surpresa.

Bebidas

Suco de Maracujá Natural: A acidez equilibra perfeitamente a crocância dos bolinhos - nosso preferido para tardes quentes.

Chá Mate Gelado: Para quem gosta de uma bebida mais encorpada sem ser doce demais.

Água de Coco: Clássica e refrescante, sempre salva quando queremos algo leve e natural.

Essas são nossas combinações favoritas, mas e aí, qual vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se descobriu alguma combinação matadora - aqui em casa estamos sempre testando novas misturas (e a Daia adora uma desculpa para cozinhar em dobro!).

A receita mestre e suas deliciosas variações

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com queijo

Autor: Hévila Nery

Queijo é o único recheio que realmente faz o bolinho de mandioca virar algo sagrado. Mas não qualquer queijo. Tem que ser o que derrete, o que puxa fio. Eu já usei prato, muçarela, até cheddar, mas o que me deixou com a boca aberta foi o queijo minas frescal, cortado em cubinhos pequenos. Não ralado. Cortado. Porque o ralado vira pasta. O cubo? Ele derrete por dentro, e quando você morde, o fio sai como se a massa tivesse um coração quente. Já fiz isso numa noite de chuva, e Daiane não falou nada. Só pegou mais três. Depois sussurrou: “isso aqui é o que eu queria quando era criança”. Acho que foi o melhor elogio que já recebi.

3º. Com carne moída

Autor: Cleo Alves

Carne moída no bolinho? Parece um erro. Mas é um acerto. O segredo? Cozinhe a carne com alho, cebola e um pouquinho de vinagre, só para dar um toque de acidez. Não deixe ela seca. Ela tem que estar úmida, como se fosse um molho. Misture na mandioca ainda morna. Aí sim, a massa absorve o sabor sem virar uma bola de massa. Já fiz isso com carne que sobrou do churrasco. Titan ficou sentado na porta da cozinha por 15 minutos. Nunca vi ele fazer isso. Acho que ele entendeu: isso não era só comida. Era memória.

4º. Assado

Assado é a versão que eu faço quando o óleo tá acabando, ou quando a gente quer comer sem culpa. Mas atenção: não é só jogar no forno. A massa precisa de manteiga, e de um pouco de leite. Se for seca, vira pedra. O segredo? Pincele com manteiga derretida antes de levar ao forno. E deixe em 200°C por 25 minutos. O resultado? Uma crosta que estala, e por dentro… uma massa que ainda puxa fio. Já fiz isso uma vez pra Daiane, que estava fazendo dieta. Ela comeu três. Depois me perguntou: “isso é mesmo sem óleo?”. Respondi: “é. Mas é feito com carinho”. Ela sorriu. Foi suficiente.

5º. Na airfryer

Airfryer é um ótimo amigo, se você souber usá-la. O erro comum? Colocar a massa molhada. Ela vira uma pasta. O truque? Deixe a massa bem seca, e pincele com um fio de azeite. Use 180°C por 18 minutos, vire na metade. O resultado? Uma crosta que parece frita, mas sem o cheiro de óleo. Já fiz isso uma vez num domingo de preguiça. Daiane disse: “isso é como se a gente tivesse ido num boteco”. Eu não disse nada. Só servi mais. Porque às vezes, o sabor é mais importante que a técnica.

6º. Com carne seca

Carne seca com mandioca? É o sabor do sertão que chegou na minha cozinha. Mas não é só colocar e fritar. A carne seca precisa ser bem dessalgada, pelo menos 12 horas. Depois, desfiada e refogada com cebola e pimenta. O segredo? Não misture na massa quente. Espere esfriar. Se não, ela vira um pedaço de couro. Já fiz isso numa tarde de outono, e o cheiro encheu a casa. Titan ficou encarando a panela como se estivesse em um ritual. Daiane disse: “isso aqui tem cheiro de infância”. Não sei se foi verdade. Mas eu acreditei.

7º. Com frango

Frango com chia? Eu achei que era só pra smoothie. Mas aí entendi: a chia é o que prende. Ela vira gel, e evita que a massa desmanche. O frango tem que ser bem desfiado, temperado com limão e alho. Misture na mandioca ainda morna. O queijo light? É só para dar um toque. O segredo? Não exagere no tempero. A mandioca já tem personalidade. Já fiz isso uma vez pra um amigo que não comia nada frito. Ele comeu três. Depois disse: “isso aqui é como se a gente tivesse comido na casa da vó”. Não falei nada. Só sorri. Porque às vezes, a gente não precisa de muito para sentir o que é casa.

8º. Com calabresa

Calabresa é o tipo de ingrediente que a gente acha que é só pra pizza. Mas no bolinho? É o que dá alma. O segredo? Passe a calabresa na frigideira até soltar a gordura, depois esfarele. Não use a gordura da panela, jogue fora. Misture só a carne. A mandioca não precisa de mais nada. Já fiz isso numa sexta à noite, com uma cerveja gelada e o Titan dormindo no chão. Daiane disse: “isso aqui é perigoso”. Eu perguntei por quê. Ela respondeu: “porque a gente vai comer tudo”. E foi exatamente o que aconteceu.

9º. Com bacalhau

Bacalhau com mandioca? Parece um acidente. Mas é um encontro. O bacalhau precisa ser bem dessalgado, pelo menos dois dias. Depois, desfiado e misturado com cebola e azeite. Não use ovos. A mandioca já liga. O segredo? Deixe a massa descansar por 30 minutos antes de fritar. Isso faz o sabor se fundir. Já fiz isso uma vez pra um amigo que veio da Europa. Ele disse: “isso aqui tem o cheiro da minha avó portuguesa”. Eu não sabia se era verdade. Mas ele chorou. E eu não perguntei. Só servi mais.

10º. Com bacon

Bacon é o tipo de ingrediente que transforma qualquer coisa em algo que você não quer parar de comer. Mas no bolinho de mandioca? É diferente. Não é só sabor. É textura. O segredo? Torre o bacon até ficar crocante, depois esfarele. Não misture na massa. Coloque por cima, antes de fritar. Aí, quando você morde, o crocante do bacon quebra, e o macio da mandioca vem depois. Já fiz isso numa noite de quinta, com um vinho barato e o Titan deitado no chão. Daiane disse: “isso aqui é um crime”. Eu respondi: “talvez. Mas é um bom crime”. E comemos tudo.

11º. Vegano

Vegano não é ausência. É escolha. E essa versão mostra isso. Não use ovo? Use água de grão-de-bico batida até virar espuma. Não use queijo? Use uma mistura de amêndoas torradas, sal e um pouquinho de shoyu. A carne de soja? Ela tem que ser bem temperada, e desidratada. O segredo? Deixe a massa descansar por 20 minutos. Aí sim, ela liga. Já fiz isso pra uma amiga que nunca tinha comido bolinho de mandioca. Ela disse: “isso aqui é como se a gente tivesse voltado no tempo”. Não sei se foi verdade. Mas ela sorriu. E foi o suficiente.

E aí, qual vai ser a estreia culinária? Ou melhor, qual você já fez e ninguém acredita que é feito só com mandioca? Se tiver uma versão que ninguém conhece, me conta nos comentários. Eu prometo que vou responder. Mesmo que seja só com um “meu Deus, como ficou bom”.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 13:16

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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