Você já parou pra pensar como um ingrediente simples pode virar o centro da mesa e juntar todo mundo em volta?
O bolo de aipim no liquidificador começou assim aqui em casa, não como uma receita planejada, mas como um improviso de tarde chuvosa. Tinha mandioca sobrando, o liquidificador pegando poeira e eu com aquela vontade de fazer algo que lembrasse raiz, terra, família. Daiane até brincou: “Será que vai ficar bom ou vamos ter que dar pro Titanzinho comer ração mesmo?”
A verdade é que o aipim tem uma textura nobre, quase sedosa quando bem preparado. E o segredo? Bater bem os líquidos antes de adicionar a mandioca, pra massa não pesar. O leite de coco dá corpo, o açúcar caramelo naturaliza ao assar, e o coco ralado? É o toque que faz você fechar os olhos na primeira mordida.
Esse bolo não promete dieta, não vende milagre. Ele simplesmente entrega sabor, conforto e aquele cheiro que faz alguém aparecer na cozinha perguntando “já tá pronto?”.
Quer ver do que ele é capaz? Dá uma olhada no passo a passo logo abaixo. Depois me conta nos comentários se alguém aí também virou fã à primeira vista, ou se tentou esconder uma fatia pra depois.
Receita de bolo de aipim no liquidificador: Saiba como fazer
Rendimento
Serve até 10 pessoas
Preparação
65 minutos
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 7 marcados
Comprou tudo no mercado da esquina? Gastei menos de R$30. O aipim foi o que mais pesou, e o que mais vale. Se ele estiver velho, o bolo fica amargo. Se estiver fresco, ele quase derrete na boca.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 150g (1 fatia média)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
305 kcal
15%
Carboidratos Totais
45.8g
15%
Fibra Dietética
2.1g
8%
Açúcares
25.3g
51%
Proteínas
4.2g
8%
Gorduras Totais
12.5g
16%
Saturadas
8.1g
41%
Trans
0g
0%
Colesterol
65mg
22%
Sódio
85mg
4%
Potássio
210mg
4%
Cálcio
85mg
7%
Ferro
1.2mg
7%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Sem Glúten: Naturalmente sem trigo
Vegetariano: Contém ovos e laticínios
Baixo Sódio: Ideal para hipertensos
Alertas & Alérgenos
Alto teor de açúcar – 51% do VD por porção
Gordura saturada – 41% do VD (coco e margarina)
Contém: Ovos, leite e derivados
Insight: O aipim fornece energia sustentada, mas o açúcar eleva índice glicêmico
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Passe os ovos, o leite de coco, o leite e a margarina derretida para o liquidificador. Adicione o açúcar. Bata por 2 minutos, só até ficar homogêneo. Não precisa virar espuma, só queremos que tudo se abrace.
Desligue o liquidificador. Agora, aos poucos, vá adicionando o aipim ralado. Não jogue tudo de uma vez. Vai pesar, vai travar. Adicione uma xícara, bata 10 segundos, depois mais outra. Isso evita que a massa fique encravada.
Quando tudo estiver bem misturado, despeje a massa em uma tigela grande. Agora, acrescente o coco ralado. Mexa com a colher, devagar, só até distribuir. Não mexa mais. O coco é o que dá o toque, e se você bater demais, ele some.
Asse e sirva:
Unte uma forma de buraco no meio com manteiga e uma leve camada de farinha. Se não fizer isso, o bolo vai ficar preso. Já vi um bolo inteiro se desfazer no prato por isso.
Despeje a massa na forma e leve ao forno preaquecido a 180°C por 50 minutos. Mas fique de olho. Se a superfície já estiver dourada e o palito sair limpo, retire. Se demorar mais, pode secar.
Retire do forno e deixe esfriar por 15 minutos. Não espere frio. Corte ainda morno. É nesse momento que o cheiro entra na casa e alguém aparece na porta sem pedir permissão.
Sirva em fatias. Não precisa de acompanhamento. Nem de gelado. Só de um café quente e um silêncio bom.
Esse bolo não é pra ser perfeito. É pra ser lembrado. Daiane, que nunca gostou de mandioca, provou a primeira vez e só disse: “Ah, então é por isso que a vó fazia isso na roça.”, e eu não respondi. Só servi mais uma fatia. Porque é isso que esse bolo faz: ele não pede atenção. Ele a conquista.
Se você já desistiu de bolos que parecem comida de hospital, essa é a hora de tentar de novo. Não precisa ser um chef. Só precisa ter um liquidificador e um pouco de paciência. E se der errado? Aí você faz de novo. O aipim não juzga. Ele só espera que você o trate com carinho. Comente aqui: qual foi o primeiro bolo que sua família fez e você jurou que não ia gostar, mas acabou comendo duas fatias?
Quanto pesa no prato (e na consciência)
Uma fatia generosa desse bolo de aipim tem aproximadamente 305 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Mas quem tá pensando em dieta quando o cheiro de coco tostado invade a cozinha, né? Se quiser reduzir, troque o açúcar por adoçante culinário e use leite desnatado - mas aviso que fica menos gostoso.
Quanto tempo dura essa delícia?
Em temperatura ambiente: 2 dias bem embrulhado. Na geladeira: até 5 dias (mas perde um pouco a textura). Dica de ouro: congela super bem! Corta em fatias antes, separa com papel manteiga e só descongelar quando bater a vontade. A Daiane uma vez esqueceu um pedaço no freezer por 3 meses e ainda tava bom!
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
• Sem leite de coco? Usa 150ml de leite normal + 1 col. sopa de óleo de coco • Margarina pode virar manteiga ou até óleo (mas perde um pouco o sabor)
• Coco ralado fresco dá um toque especial, mas o seco salva em emergências • Açúcar mascavo deixa com cara de receita da vó - experimente!
Os 3 pecados capitais do bolo de aipim
1. Liquidificador entupido: colocar o aipim de uma vez é pedir pra queimar o motor. Vai acrescentando aos poucos! 2. Bolo cru no meio: esse é denso, então espetou o palito e saiu limpo? Espera mais 5 minutos só por garantia. 3. Desespero na hora de desenformar: deixa esfriar pelo menos 15 minutos ou vira um mingau de aipim.
Truque secreto que aprendi com uma baiana
Antes de assar, joga uma colher de sopa de açúcar por cima da massa. Quando assar, forma uma crostinha doce que contrasta com o cremoso do bolo. Sério, faz isso! Outra: se tiver aquela banana quase passando no fruteiro, amassa uma e mistura na massa - fica úmido que é uma beleza.
Para todo mundo poder comer
Sem lactose: troca o leite normal por leite vegetal (amêndoa fica ótimo) Low carb: difícil, mas reduzindo o açúcar pela metade e usando eritritol já ajuda Vegano: substitui os ovos por 1 col. sopa de chia hidratada + 1 banana amassada (testei e funciona!) Sem glúten: já é naturalmente glúten free - só conferir os ingredientes industrializados
Do que esse bolo gosta de companhia
• Café preto forte (combinação clássica) • Sorvete de creme (quente e frio = perfeição)
• Calda de manga (pra dar um toque tropical) • Queijo coalho grelhado (sim, paulista também pode curtir essa dupla nordestina)
• Cachaça boa (pra quem gosta, claro. Eu fico no suco de maracujá)
Quer dar uma agitada na receita?
Versão "chuva de coco": depois de assado, pincela com leite condensado e joga coco ralado por cima Bolo de aipim com goiabada: coloca pedaços de goiabada na massa antes de levar ao forno Tropical power: adiciona pedacinhos de abacaxi e raspas de limão siciliano Salgado surpresa: tira o açúcar, reduz o leite de coco e acrescenta queijo parmesão ralado - vira um pão incrível!
O ponto crítico: ralar o aipim
Se tá com preguiça de ralar na mão (eu sempre tô), usa o processador! Mas atenção: pica primeiro em cubos pequenos e vai processando aos poucos. Já tentei jogar pedaços grandes e quase quebrei o eletrodoméstico. Outra dica: mercados grandes já vendem aipim ralado congelado - salva vidas nos dias corridos.
Sobrou? Transforma!
• Bolo seco vira pudim: umedece com leite, cobre com ovos batidos e leva ao forno de novo • Fatias viram torradas: corta fino e assa até ficar crocante
• Migalhas viram farofa doce: mistura com manteiga, canela e leva ao fogo baixo • Cubos congelados viram base para smoothie - sério, fica bom com leite e banana!
De festa infantil a jantar chique
Festa junina: faz em forminha de empada, polvilha canela e serve quente Café da manhã gourmet: corta em cubos, grelha levemente e serve com frutas Jantar especial: acompanha com sorvete de baunilha e calda de caramelo salgado Piquenique: assa em forminha de bolo inglês - prático pra levar!
2 coisas que ninguém te conta sobre bolo de aipim
1. A massa crua é ótima pra hidratar as mãos (sim, eu descobri isso por acidente quando a Daiane me chamou no meio do preparo e esqueci de lavar) 2. Se você assar em fogo muito alto, o coco ralado sobe tudo pra superfície e fica parecendo uma praia - pode ser o efeito que você quer, ou não!
Perguntas que sempre me fazem
"Posso usar mandioca congelada?" Pode, mas descongele antes e escorra bem a água "Por que meu bolo ficou embatumado?" Provavelmente bateu demais a massa ou não pré-aqueceu o forno "Dá pra fazer sem liquidificador?" Dá sim, mas vai ter que misturar tudo na mão e paciência "Congela mesmo?" Congela, e eu acho que até melhora o sabor!
De onde vem essa maravilha?
O bolo de aipim é uma adaptação brasileira dos bolos de raiz portugueses, com a cara da nossa terra. No Nordeste, muitas vezes leva só leite de coco e é chamado de "bolo de puba". Curiosidade: os portugueses usavam a mandioca como substituto da farinha de trigo quando esta faltava - e no fim criaram algo até melhor!
Confissões de quem já errou muito
• Uma vez usei aipim ácido sem querer (aquele que ficou muito tempo guardado) - o bolo ficou com gosto de vinagre • Já coloquei fermento achando que ia crescer... ficou uma borracha doce
• Esqueci o açúcar uma vez (tragédia nacional) - salvei com calda de mel por cima • A Daiane já tentou fazer em forma de coração e grudou tudo - agora só usamos forma retangular, sem frescura
O que mais combina com esse sabor?
Experimenta servir com: - Uma pitada de pimenta rosa (contraste incrível)
- Geleia de pimenta biquinho (doce com ardido) - Creme de castanha de caju (pra ficar luxuoso)
- Café com canela (clássico que nunca falha)
Sabia que...
O aipim (ou mandioca doce) tem menos ácido cianídrico que a mandioca brava, por isso pode ser consumido cru? Mas não recomendo experimentar a massa crua do bolo só por isso, hein! Outra curiosidade: no Pará, esse bolo muitas vezes leva tucupi e vira uma iguaria salgada incrível.
Se tentar a receita, não esquece de me contar como ficou! Tira uma foto e marca a gente no @sabornamesaoficial - adoro ver as versões criativas que vocês inventam. E se tiver outra dica secreta pra esse bolo, compartilha aí nos comentários que eu quero aprender também!
Continuando nossa farra de liquidificador...
Se tem uma coisa que eu adoro é a versatilidade desse eletrodoméstico mágico. Depois do bolo de aipim - que por sém é uma delícia -, que tal explorar outras receitas que ficam prontas num piscar de olhos? Lá em casa, quando bate aquela preguiça de ficar batendo massa, o liquidificador vira meu melhor amigo. E olha que o bolo de liquidificador simples é o coringa: serve para café da manhã, lanche da tarde e até quando aparece visita surpresa!
Ah, e não posso esquecer do clássico formigueiro feito nesse mesmo estilo fácil - aquele com as bolinhas de chocolate que as crianças adoram. Me conta depois qual você vai testar primeiro!
Completa a experiência: refeições que casam perfeitamente com seu bolo de aipim
Depois de preparar aquele bolo de aipim de liquidificador que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas para criar uma refeição memorável. A Dai sempre diz que combinar direitinho é a chave para deixar os convidados babando - e ela tá certíssima!
Para começar com o pé direito
Bolinho de bacalhau (aqui): Crocante por fora e macio por dentro, esse clássico nunca falha em agradar.
Pão de queijo mineiro: Quente e cheirosinho, perfeito para quebrar o gelo enquanto o prato principal fica pronto.
Pastelzinho de forno: Versátil e prático, pode ser de queijo, carne ou palmito - aqui em casa a gente faz os três!
Prato principal: a estrela do show
Frango assado com batatas: Humilde mas sempre impressionante, especialmente quando fica com aquela pele dourada.
Carne de panela com legumes: Daquelas que deixam a casa com cheiro de comida de vó, sabe?
Escondidinho de carne seca: Combina tão bem com o bolo de aipim que parece que foram feitos um pro outro.
Acompanhamentos que fazem a diferença
Salada de agrião com manga: O contraste do amargo com o doce dá um frescor incrível.
Salada de beterraba com laranja: Colorida, nutritiva e com um toque cítrico perfeito.
Arroz branco soltinho: Clássico que nunca sai de moda e combina com tudo - inclusive com sua sobremesa.
Chá gelado de hortelã com limão: Nosso queridinho nos dias mais quentes, superfácil de fazer.
Água aromatizada com gengibre e limão: Leve, saudável e super refrescante - a Dai vive com uma jarra disso na geladeira.
E aí, curtiu nossas sugestões? Aqui em casa a gente testa todas as combinações antes de recomendar - é sério, já até briguei pela última porção de escondidinho! Conta pra gente nos comentários se você experimentou alguma dessas duplas dinâmicas e qual foi a preferida da sua família. E se tiver alguma combinação secreta que funciona aí na sua casa, compartilha com a gente - prometo que a Dai não vai roubar sua receita... ou pelo menos não vai admitir!
Agora que você já domina o básico, veja essas variações criativas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Econômico
Autor: Isamara Amâncio
Essa aqui é a versão que eu guardo pra quando o mês acabou antes do pagamento. Nada de farinha cara, nem açúcar refinado em excesso, só mandioca, leite de coco e um pouquinho de açúcar mascavo. Acho que é a única vez que o liquidificador me fez sentir economista. O segredo? Não adianta só bater tudo junto. Deixa o leite e o açúcar se misturarem bem antes de colocar a mandioca, senão ela afunda e vira uma pedra. Fiz essa semana, e o Titan ficou encostado na mesa como se estivesse esperando o último pedaço. Acho que ele entende mais de orçamento do que eu.
3º. Fofinho
Autor: Canal Luciana Hespanhol
Se você já fez um bolo de aipim e ele saiu tipo tijolo com aroma de terra, essa é a sua salvação. O segredo dela é a proporção: metade mandioca, metade farinha. Não é mágica, é matemática. E o fermento? Ela coloca aos poucos, depois que a massa já tá homogênea. Acho que é por isso que o bolo fica com aqueles bolinhos de ar que você quer apertar com o garfo. Daiane provou e disse: “Isso aqui é o que eu chamo de conforto em forma de bolo.” E ela não é de elogiar fácil. Se você tá cansado de bolo seco, bora tentar.
Esse aqui é o tipo de bolo que você come e esquece que está comendo mandioca. É tão cremoso que parece que a massa tá se dissolvendo na língua. Eu tentei fazer igual, mas esqueci de untar a forma direito, e o bolo grudou. Aí fiquei com medo de arrancar e acabei servindo direto da forma. Ficou bonito, mas o sabor? Perfeito. A dica dela é usar manteiga derretida na massa e não só na forma. Isso faz toda a diferença. Se você quer um bolo que não precisa de acompanhamento, só ele já basta.
Eu sempre pensei que leite condensado era só pra bolo da vovó. Mas essa versão? É um choque de nostalgia. A calda que forma em cima? É como se o próprio açúcar tivesse chorado de felicidade durante o forno. Não é só doce, é doce com personalidade. Acho que é o único bolo que eu vi alguém comer com café preto e não reclamar. Se você gosta de textura úmida, quase molhada, essa é a sua cara. Já tentei copiar e acabei usando duas colheres de leite condensado a mais. Resultado? Ficou parecido com um pudim de mandioca. E não foi ruim. Talvez seja o próximo passo.
Essa é a que eu mostro pra quem diz que não pode comer doce. Sem açúcar, sem glúten, mas ainda assim com aquele cheiro de infância. O segredo dela é o coco ralado natural, não o industrializado. Ele dá um sabor que o adoçante sozinho nunca consegue. Eu usei sucralose por curiosidade, e fiquei com medo de ser amargo. Mas não foi. Ficou suave. Ainda assim, se você tiver um pouco de melado de cana, vale testar. Achei que ia ser uma tortura, mas o bolo ficou leve, quase aéreo. Quem sabe não é o bolo que vai fazer você repensar o que é “dieta”?
Não acreditei que daria certo sem ovo. Mas esse bolo? É tão denso, tão cheio de coco, que você esquece que não tem nada animal dentro. A margarina vegetal que ela usa? Tem que ser daquelas que derrete como manteiga, não aquelas duras. Se você usar errado, o bolo fica com gosto de plástico. E aí? Ninguém vai querer comer. Ela também não usa açúcar refinado, e isso faz toda a diferença. Fiz pra um amigo vegano, e ele falou: “Isso aqui é o que eu sinto falta.” Acho que é o tipo de receita que une mais do que separa.
Isso aqui não é bolo. É um encontro. O queijo derretido no meio, o coco ralado crocante por fora, e a mandioca macia por dentro. É como se a cozinha brasileira tivesse se abraçado com a mineira. Eu fiz e fiquei com medo de cortar, porque parecia arte. Mas quando provei? Foi como encontrar um sabor que eu não sabia que estava perdendo. O queijo que ela usa? Não é qualquer um. Tem que ser o que derrete bem, tipo mussarela ou catupiry. Se você colocar um queijo duro, vira um bolo com pedaço de pedra. Experimente com um fio de mel por cima depois de assado. Talvez você não queira mais outro bolo.
Quem disse que bolo de mandioca só serve pra sobremesa? Essa versão salgada é o que eu faço quando quero algo que não seja lanche, não seja jantar, mas que ainda assim pareça festa. A calabresa é o ponto alto, não a defumada, a fresca. Ela solta um óleo que a massa absorve e vira um sabor de terra e fumaça. Eu tentei com bacon e fiquei com medo de ficar pesado. Mas com calabresa? Perfeito. Daiane disse que é o que ela queria pra comer no domingo de chuva. Acho que é a única vez que eu vi ela comer bolo sem açúcar e ainda pedir mais.
Esse aqui é o bolo que eu recomendo pra quem tem intolerância, mas não quer abrir mão do sabor. A mandioca já é sem glúten, mas o problema é a farinha de trigo que a gente coloca por costume. Ela troca por farinha de arroz e amido de milho, e o resultado? Mais leve, mais úmido. Eu tentei fazer sem nenhuma farinha, só mandioca, ovos e coco. Ficou tipo pão de queijo. E foi bom. Mas essa versão? É o equilíbrio perfeito. A dica dela é deixar a mandioca descansar por 10 minutos depois de ralada. Parece bobagem, mas ajuda a soltar o excesso de água. Fiz e não tive que descartar metade da massa. Acho que é a receita mais fiel ao ingrediente original que já vi.
Perfeito? Talvez não. Mas é a que eu mais voltei pra assistir. Porque ela não fala em “perfeito”. Ela fala em “confiança”. Cada passo, cada medida, cada tempo. Não tem “talvez”, não tem “se quiser”. É direto. E quando você segue, o bolo sai igualzinho. Eu já tentei tantas receitas que acho que perdi a fé. Mas essa? Fez eu acreditar de novo. A temperatura do forno, o tempo exato, o jeito de testar com o palito, tudo tem motivo. Não é mágica. É experiência. Se você tá cansado de bolo que desaba, essa é a sua chance de acertar de primeira. E se não der certo? Ainda assim, vale a tentativa. Afinal, o pior que pode acontecer é ter que comer tudo sozinho.
E aí, qual receita você vai testar inicialmente? Tem alguma variação que você faz em casa e ninguém acredita que é só mandioca? Se reproduzir alguma, me conta nos comentários, tô curioso pra saber o que você inventou.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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