Se você já tentou fazer bolinho de batata e acabou com uma massa que desmanchava na mão, você não está sozinho. Eu já fiz isso. Três vezes. A terceira virou um experimento de ciência na cozinha.
O segredo não é só amassar bem. É respeitar o tempo. Deixar a batata esfriar, colocar na geladeira antes de empanar, isso faz toda a diferença. A crocância vem da camada dupla de empanação, não da quantidade de óleo. E o queijo? Não é só recheio. É o motivo que faz você esquecer que está comendo batata.
Acho que a gente esquece que alguns pratos simples precisam de paciência, não de técnica. Essa receita não exige nada além de um garfo, uma panela e um pouco de calma. Se você tem batata, queijo e farinha, já tem tudo.
Titan ficou encarando a fritadeira como se fosse um show de mágica. Daiane só pediu um pra comer com o café. Ela não gosta de café, mas adora esse bolinho. Estranho? Talvez. Mas é assim que a comida funciona às vezes.
Se você quer algo que pareça gourmet, mas saia do seu armário, essa receita de bolinho de batata com queijo é a prova de que a simplicidade, bem feita, nunca decepciona. O passo a passo está logo abaixo, e sim, vale a pena tentar.
Receita de bolinho batata com queijo: Saiba como fazer
Rendimento
20 bolinhos
Preparação
40 minutos
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 8 marcados
Tudo que você tem na despensa. O segredo não é a quantidade de farinha, é o tempo. Deixar na geladeira duas vezes – antes e depois da empanação – é o que faz a massa não desmanchar. Já fiz sem esse passo. Foi um desastre. Os bolinhos viraram sopa.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 2 bolinhos (80g)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
245 kcal
12%
Carboidratos Totais
28.5g
9%
Fibra Dietética
2.1g
8%
Açúcares
1.2g
2%
Proteínas
8.3g
17%
Gorduras Totais
11.2g
14%
Saturadas
4.8g
24%
Trans
0g
0%
Colesterol
45mg
15%
Sódio
480mg
21%
Potássio
380mg
8%
Cálcio
180mg
18%
Ferro
1.2mg
7%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto laticínios)
Boa Fonte de Fibras: Contribui para saciedade
Rico em Cálcio: Graças ao queijo muçarela
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – devido à farinha de trigo e farinha de rosca
Alta gordura saturada – fritura e queijo aumentam o teor
Contém lactose – presente no queijo muçarela
Insight: Para versão mais light, use airfryer e queijo branco light - reduz em até 40% as calorias
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Descasque as batatas e corte em metades. Coloque num saco plástico, faça uns furinhos em cima e leve ao micro-ondas por 20 minutos. Não precisa de água. A batata cozinha no vapor.
Retire, espere esfriar um pouco, e amasse bem com um garfo. Não use liquidificador. A textura precisa ser grossa, não lisa. Se ficar tipo purê, a massa não segura.
Adicione o sal, a salsinha e uma pitada de pimenta do reino. Misture com as mãos. Agora vá adicionando a farinha de trigo, aos poucos, até a massa parar de grudar nas mãos. Ela precisa ser maleável, mas firme.
Recheie e forme os bolinhos:
Com a massa pronta, faça bolinhas do tamanho de uma bola de tênis. Abra cada uma com os dedos, como se fosse uma casca. Coloque um cubinho de queijo no centro, feche e enrole de novo. Não deixe o queijo encostar na borda.
Coloque todos os bolinhos numa assadeira e leve à geladeira por 30 minutos. Isso é o que faz a massa endurecer e não desmanchar na hora de empanar.
Empane e frite:
Retire da geladeira. Passe cada bolinho no ovo batido – só um mergulho rápido. Depois, role na farinha de rosca, apertando levemente pra grudar bem.
Coloque de volta na assadeira e leve à geladeira por mais 20 minutos. Sim, de novo. É chato, mas é isso que faz a crocância durar.
Em uma panela funda, aqueça o óleo em fogo médio. Não deixe ferver. Quando estiver quente – uma gota de massa deve subir devagar – frite os bolinhos por 4 a 5 minutos, virando só uma vez, até dourar por todos os lados.
Sirva:
Retire com uma escumadeira e coloque sobre papel-toalha. Espere 2 minutos. O queijo ainda está quente por dentro. Se provar agora, vai queimar a língua. Mas é worth it.
Eu fiz essa receita pela primeira vez pensando que era só um jeito de usar batata cozida. Mas quando o cheiro saiu da panela, Daiane apareceu na cozinha sem pedir café. Só disse: “mais um?”. E foi assim que virou um ritual. Não é por ser sofisticado. É porque o queijo derrete e a crocância quebra com um som que você não esquece.
Se você tentou e a massa desmanchou, ou o queijo saiu, ou a farinha de rosca queimou… me conta. O que deu errado? E se deu certo? Como foi a primeira mordida? Porque eu quero saber. Essa receita não é sobre batata. É sobre paciência. E às vezes, é só isso que a gente precisa.
Quanto engorda? (e como deixar mais light)
Cada bolinho tem cerca de 120-125 calorias – mas isso depende do tamanho e da quantidade de óleo que absorver. Para ver a análise nutricional completa, incluindo carboidratos, proteínas e gorduras, confira nossa tabela nutricional detalhada logo após a lista de ingredientes. Quer economizar umas calorias? Troque a fritura por airfryer (15 minutinhos a 200°C, virando na metade) ou asse no forno com um fio de azeite. A Daiane aqui de casa prefere frito, mas eu sempre bato pé pra fazer metade no forno... e no fim a gente sempre acaba comendo os dois!
Guarda quanto tempo? (e o truque pra congelar)
Na geladeira, dura 2 dias – mas sério, quem consegue resistir? Se quiser congelar, faça até a etapa do empanar e guarde num pote fechado com papel manteiga entre as camadas. Quando for comer, é só fritar direto do freezer (mas acrescente 1 minutinho no óleo). Já testei e fica igualzinho!
Sem trigo? Sem queijo? Sem crise!
• Troque a farinha de trigo por farinha de arroz + 1 col. de sopa de amido de milho (fica crocante igual) • Queijo vegano derrete? Use aqueles de castanha ou palmito em pedaços pequenos
• Farinha de rosca sem glúten: triture pipoca ou use flocos de quinoa • Pânico no microondas? Cozinhe as batatas no vapor ou na pressão (15 minutinhos)
3 truques que ninguém conta
1. O segredo do não-desmancha: depois de empanar, passe rapidinho no ovo DE NOVO antes de fritar – cria uma capa supercrocante 2. Microondas preguiçoso: coloque 1 colher de água no saquinho com as batatas, amarre sem furar e esquente por 8 minutos. Vira um vaporzinho que cozinha mais rápido
3. Queijo fugitivo: congele os cubinhos de muçarela por 15 minutinhos antes de rechear – assim não vaza tudo na fritura
"Meu bolinho virou purê no óleo!" – erros clássicos
• Massa muito mole? Coloque farinha aos poucos até grudar nos dedos sem ficar pegajosa • Óleo não pode estar fumegando! Teste com um palito: se borbulhar rápido, tá na temperatura certa
• Pressa é inimiga: se pular a geladeira, o bolinho abre na hora H. Paciência, jovem padawan!
Quer surpreender? Faz assim...
• Versão cafona: recheie com queijo brie + geleia de pimenta (depois me agradece) • Pegada brasileira: mistura carne seca desfiada com o queijo
• Doce maluco: troque o sal por canela e recheie com doce de leite (frite bem rapidinho) • Fit duvidoso: acrescente espinafre cozido na massa e recheie com ricota defumada
O que jogar do lado? (e o drink perfeito)
Molhos: - Mostarda + mel fica TOP
- Maionese temperada com limão e páprica defumada Bebida:
- Chope gelado (clássico dos boteco) - Caipirinha de limão siciliano (corte o açúcar pela metade)
Acompanhamento surpresa: - Fatias de maçã verde cortada fininho. A acidez corta a gordura!
O momento crítico: empanar sem surtar
Use uma mão só pra ovo, outra pra farinha de rosca – senão vira aquela cola nos dedos. E olha o hack: coloque tudo num pote fundo, tampe e chacoalhe como se fosse shake! Fiz isso na última vez e a Daiane riu horrores, mas funcionou que é uma beleza.
Modo MasterChef (para impressionar)
• Finalize com sal rosa e raspas de limão siciliano • Use farinha panko no empanar + um fio de azeite trufado
• Sirva em colherzinhas individuais com molho de ervas por baixo
Fazendo render (sem perder o sabor)
• Substitua parte da batata por mandioquinha (mais barata e fica doce) • Queijo mussarela comum no lugar da muçarela de búfala
• Reaproveite a farinha de rosca das outras frituras (basta peneirar)
De onde vem essa delícia?
Essa receita é prima distante dos croquetes espanhóis e dos bolinhos de bacalhau portugueses. No Brasil, virou febre nos botecos anos 90 – mas com toque brasileiro de usar microondas pra ganhar tempo. Curiosidade: em Minas, chamam de "bolinho de queijo com batata", invertendo a ordem pra mostrar quem manda no sabor!
2 segredos que ninguém fala
1. O microondas altera o sabor da batata? Sim! Cozinhar no vapor preserva mais o sabor, mas ninguém tem tempo pra isso na vida real 2. Pode lavar a batata depois de cozida? Jamais! O amido que ajuda a ligar a massa. Já cometi esse erro e virou uma sopa...
Perguntas que todo mundo faz
Pode assar no forno? Pode! 25 minutinhos a 180°C, virando na metade Por que minha massa racha? Falta óleo nas mãos na hora de enrolar ou batata muito seca Congela cru ou frito? Melhor cru! Frito fica encharcado ao reaquecer
Se tudo der errado... (modo desespero)
• Massa virou purê? Transforma em nhoque! Só acrescente mais farinha, corte em cubinhos e frite • Queijo vazou tudo? Vira fondue improvisado - mergulhe os bolinhos no "lago de queijo"
• Emanou errado? Joga tudo num refratário, cobre com queijo e leva ao forno. Vira "escondidinho de bolinho"
O que mais casa com esse sabor?
• Sensação na boca: crocante fora + cremoso dentro pede contraste com algo ácido (pickles, limão) • Harmonização maluca: cerveja IPA (o amargo equilibra) ou vinho branco meio seco
• Na mesma pegada: pastel de feira, coxinha de frango, rissole de camarão
Minhas maiores vergonhas na cozinha
Uma vez coloquei fermento na massa sem querer (achando que era mais farinha). Os bolinhos inflaram igual balão e explodiram no óleo! Outra vez usei queijo prato sem sal e ficou um negócio tão sem graça que até o gato recusou. Moral da história: nunca pule o teste de sabor antes de fritar tudo!
Como não desperdiçar nada
• Cascas de batata? Lave bem, tempere com sal e páprica e leve ao forno até ficar crocante (ficam tipo chips) • Óleo usado: coe e guarde num pote de vidro pra próxima fritura (até 3 vezes)
• Sobrou massa? Faz discos, recheia e vira "pastelzinho de batata"
• Festa infantil: faz miniversões com palito de sorvete e molho colorido • Happy hour: serve num carrinho com vários molhos e chopes em miniatura
• Jantar romântico: recheia com queijo brie e serve sobre rúcula com mel
O que ouvir enquanto faz?
• Clássico: Raul Seixas - Metamorfose Ambulante (pra fritar com estilo) • Moderno: "Sosseguei" do Jão (ritmo perfeito pra enrolar os bolinhos)
• Nostálgico: qualquer pagode anos 90 - combina com a vibe boteco
E aí, bora fazer?
Conta pra gente nos comentários como ficou seu bolinho! Já tentou alguma variação maluca? Teve algum desastre heróico? Aqui em casa toda vez que faço vira uma competição pra ver quem inventa o recheio mais esquisito (e até agora a Daiane tá ganhando com Nutella + bacon).
Continuando nossa saga de lanches que arrebentam!
Se tem uma coisa que eu adoro é descobrir variações de bolinhos - e olha que essa galera aqui do Sabor na Mesa mandou bem demais nas receitas. Depois de fazer esse bolinho de batata com queijo que está bombando, fiquei com ainda mais vontade de explorar esse universo crocante. Vou te contar: tem opção pra todos os gostos!
Quer uma dica de ouro? O bolinho frito tradicional é sempre meu coringa quando bate aquela preguiça criativa. Mas se você tá a fim de ousar, já experimentou um bolinho de aipim bem temperado? Aqui em casa virou febre depois que testamos!
E pra quem gosta de vegetais escondidos (ótimo pra enganar a criançada), o bolinho de abobrinha é uma jogada de mestre. Já o bolinho de arroz com queijo salvou meu almoço de sobras mais vezes do que posso contar - econômico e gostoso, né?
Ah, e não posso esquecer do clássico: bolinho de bacalhau crocante pra quando quero impressionar visita. Qual desses você vai testar primeiro?
Completa a experiência: montando o menu perfeito com bolinho de batata com queijo
Depois de preparar essa delícia crocante por fora e cremosa por dentro, que tal fechar a refeição com chave de ouro? Selecionamos combinações que vão transformar seu lanche em um banquete memorável. Aqui em casa testamos todas - e a Dai já tem suas favoritas!
Para fechar o estômago com estilo
Hambúrguer de forno (veja a receita): Prático e saboroso, fica perfeito quando você quer algo mais substancial sem precisar ficar na frigideira.
Sanduíche natural de frango: Leveza que contrasta bem com a crocância dos bolinhos, ideal para quem quer equilíbrio.
Panqueca de carne: Clássico caseiro que lembra almoço de domingo na casa da vó (e combina com tudo).
A turma do apoio
Pão de forma integral: Para fazer mini sanduíches com os bolinhos ou simplesmente acompanhar - fica ótimo torradinho.
Batata recheada com bacon (veja o preparo detalhado): Porque batata nunca é demais, e o bacon traz aquele toque defumado incrível.
Mousse de maracujá: O contraste ácido corta a gordura dos salgados e refresca o paladar.
Pudim de leite condensado: Clássico que nunca falha, especialmente quando aquele bolinho deixou saudade de doce.
Brigadeiro de colher: Para quando a sobremesa precisa ser rápida e garantir sorrisos - funciona sempre!
Líquidos salvadores
Suco de laranja natural: Acidulado e fresco, equilibra perfeitamente os sabores.
Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, ótimo para dias mais quentes.
Água com gás e limão: Simples mas eficiente para limpar o paladar entre uma porção e outra.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa o favorito é bolinho + batata recheada com bacon + suco de laranja (sim, somos time mais é salgado). Conta pra gente nos comentários se alguma combinação virou hit aí na sua casa também!
Se você já tentou fazer bolinho de batata e acabou com uma massa que desmancha na mão, eu te entendo. Mas e se eu disser que o segredo não está no queijo, nem na farinha? Está no tempo. E em algumas variações que realmente mudam o jogo.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com queijo e presunto
Autor: Tata Pereira
Essa combinação de queijo e presunto parece óbvia, mas é a que mais me surpreendeu. Eu sempre pensei que o presunto só servia pra sanduíche, até que um dia, numa noite de chuveiro quente e fome, decidi colocar uma fatia fina dentro da bolinha. O resultado? O salgado do presunto equilibra o queijo derretido de um jeito que você não espera. A dica? Não use presunto muito grosso. Corte em tiras finas, quase como um fio. E se quiser ir além, passe um pouquinho de manteiga na massa antes de empanar. Acho que foi isso que fez o Titan ficar sentado na porta da cozinha por 20 minutos, sem se mexer. Ele nunca fez isso antes.
3º. Na airfryer
Autor: Paloma Soares
Eu não acreditava que dava pra fazer bolinho crocante sem óleo. Até que minha esposa, que detesta cheiro de fritura, insistiu. E funcionou. A chave é não deixar as bolinhas se tocarem na cesta, se elas encostam, viram pão. E a temperatura? 180°C por 15 minutos, vire na metade. O queijo fica derretido, mas não escorre. Se você quer um bolinho que não sujeite a cozinha e ainda assim tenha aquela casquinha, essa é a versão. Acho que ela virou minha favorita nos dias que a gente quer comer bem sem se sentir culpado. E sim, ela funciona até com queijo minas, só não use o requeijão, ele vira lama.
Essa aqui é a versão que eu faço quando o óleo tá acabando e a fritadeira tá com medo de funcionar. Mas atenção: o frango no meio da massa? Não. Isso não é bolinho, é pastel. O segredo é só batata, queijo e um pouco de cebola ralada, não picada, ralada. Ela solta água e ajuda a ligar a massa. O forno precisa estar bem quente, 200°C, e você tem que pincelar com azeite antes de colocar. Aí sim, a crocância aparece. Já fiz essa versão numa tarde chuvosa, e Daiane disse: “isso aqui parece que veio de um boteco de São Paulo”. Eu não sabia se era elogio ou crítica. Acho que foi os dois.
Essa é a receita que eu uso quando estou com fome, cansado e sem paciência pra nada. O requeijão na massa? É o que faz a diferença. Ele não é só recheio, é aglutinante. A gente acha que precisa de farinha pra ligar, mas não. O requeijão, com um pouquinho de caldo, vira uma massa que segura. Frite em fogo baixo, senão queima por fora e fica cru por dentro. Eu já fiz assim às 23h, com uma cerveja gelada e o Titan dormindo no chão. Foi o jantar mais feliz que eu tive em meses. Não precisa de mais nada.
Bacon é como sal: não é o que você coloca, é o que você não coloca. Se você fritar o bacon junto com o bolinho, ele vira borracha. O segredo é assar ele separado, bem crocante, e depois esfarelar por cima da massa antes de empanar. Assim, ele dá sabor sem sujar. Eu já fiz isso numa sexta à noite, só pra ver se dava certo. Resultado? A gente acabou com dois pratos e o Titan comendo o que sobrou da bandeja. Não foi só comida. Foi um ritual. Se você quer um bolinho que pareça um presente, essa é a versão.
Croquete é o nome bonito que a gente dá pra bolinho quando quer parecer que sabe o que está fazendo. Mas a verdade? É a mesma massa. A diferença é o formato e o empanamento duplo. Eu aprendi isso com um garçom num boteco em São Paulo, ele me disse: “se você quer que fique crocante, empane duas vezes, e deixe descansar 10 minutos entre uma e outra”. Funcionou. E não é só textura. É como se o bolinho respirasse antes de fritar. Já fiz isso com queijo prato, e foi o melhor croquete que eu provei. Ainda não sei se é por causa da técnica ou da sorte. Mas vou repetir.
Parmesão ralado na massa? Acho que eu nunca tinha pensado nisso. Mas quando vi, entendi. Não é só para o recheio. É para a casca. Ele derrete, forma uma crosta dourada e dá um sabor de queijo envelhecido que você não acha em nenhum outro. O segredo? Use o parmesão ralado fino, e misture com a batata ainda morna, não fria. Aí ele se integra, não só fica em cima. Já fiz isso uma vez e Daiane me olhou e disse: “isso tem cheiro de Europa”. Eu não sei se é verdade, mas fiquei orgulhoso. E se você não tem parmesão? Use queijo da serra. É mais barato, e o resultado é quase o mesmo.
Eu sempre achei que sem glúten era só para quem tem alergia. Até que um amigo me mostrou essa versão com farinha de arroz. E aí, aí foi que eu entendi: não é substituir, é transformar. A farinha de arroz não pega como a trigo, então você precisa de um pouco mais de ovo. Mas o resultado? Mais leve, mais crocante, e sem aquela sensação de pesadez. A dica? Misture com um pouquinho de fécula de batata. Ajuda a segurar. Já fiz isso para uma amiga que não come glúten, e ela chorou. Não por causa da dieta, por causa do sabor. Isso é o que importa.
Calabresa é o tipo de ingrediente que você não precisa cozinhar antes, só cortar bem miudinha e misturar. Mas o que ninguém conta? Ela solta gordura. E se você não escorrer, o bolinho vira uma bomba. A dica? Passe a calabresa em papel toalha, depois de picada. E use menos queijo. A calabresa já é forte. Já fiz isso numa noite de futebol, e o bolinho virou o centro da mesa. Ninguém falou de jogo. Só de bolinho. E se você quer ganhar um dinheiro extra com isso? Talvez. Mas eu prefiro fazer pra comer com o café da manhã. É mais honesto.
Frango na batata? Eu achei que era uma ideia de quem não sabia o que fazer. Mas quando vi o passo a passo, entendi. Não é frango moído. É frango desfiado, bem seco, temperado com alho e pimenta. Misturado com a batata, ele dá corpo. E o queijo? Fica no centro, como um coração. Já fiz isso com frango grelhado, e foi o bolinho mais saboroso que eu provei em meses. Não é só comida. É memória. Acho que é por isso que a gente continua cozinhando, pra lembrar que, mesmo sem planejar, a gente pode criar algo que ninguém esquece.
E aí, qual dessas vai abrir o apetite? Tem alguma variação que você inventou e ninguém mais conhece? Se tiver, me conta nos comentários. A gente troca ideia, e talvez a gente crie uma nova receita juntos. E se fizer, manda foto. Eu prometo que vou responder. Mesmo que seja só com um “meu Deus, como ficou bom”.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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