Bolo de mandioca: segredo cremoso que vira hit

Simples, rápido e fácil! É a proposta das receitas de hoje.
Bolo de mandioca: segredo cremoso que vira hit
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Se você acha que bolo só é bom com farinha de trigo, vai ter que repensar. A mandioca ralada não é só para coxinha, ela transforma um bolo em algo que parece feito por alguém que sabe o que está fazendo.

Já fiz esse bolo duas vezes com mandioca em flocos. Ficou seco. A terceira vez, usei a ralada fresca, aquela que você espreme na mão e sente a umidade. Foi aí que entendi: o segredo não é a receita, é a textura da raiz. Ela solta um creme natural que a farinha de trigo nem sonha em replicar.

Não é magia. É só técnica. E um pouco de paciência. Se o seu liquidificador não é potente, não force. Mexa na tigela. Deixe a farinha entrar aos poucos. Isso evita grumos. E garante que o bolo fique macio por dentro, com um leve crocante por fora, como se tivesse sido feito numa padaria do interior.

Se você já tentou e não deu certo, talvez só tenha faltado respeito pela mandioca. Dá uma olhada no passo a passo abaixo. E depois me conta: seu bolo ficou úmido ou virou tijolo?

Receita de Bolo de Massa de Mandioca: saiba como fazer

Rendimento
12 porções
Preparação
1 hora
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 200ml

Ingredientes

0 de 8 marcados

Tudo que você precisa está no mercado da esquina. A mandioca fresca é o ponto, se ela não soltar um pouco de líquido quando você espremer, o bolo vai ficar seco. Já vi gente tentar com farinha de mandioca e acabar com um disco. Não faça isso.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 120g (1/12 do bolo)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 55.2g 18%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 28.5g 57%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 16.3g 22%
   Saturadas 4.8g 24%
   Trans 0g 0%
Colesterol 55mg 18%
Sódio 85mg 4%
Potássio 180mg 4%
Cálcio 75mg 8%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Lactose: Use leite vegetal para versão livre
  • Fonte de Fibras: Graças à mandioca

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Alto teor de açúcar – 57% do VD por porção
  • Alta densidade calórica – modere o consumo
  • Insight: A mandioca fornece carboidratos complexos para energia prolongada

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare a massa:

  1. Coloque os ovos no liquidificador e bata por 30 segundos só para quebrar, isso tira o cheiro de ovo cru que some depois, mas se você não bater, ele fica no ar.
  2. Adicione o açúcar, o leite, o leite de coco, o óleo, a mandioca ralada e o coco ralado. Bata por 2 minutos até virar um creme grosso, mas ainda fluido. Se parecer espesso demais, dá uma pausa e mexe com a colher, às vezes o liquidificador só quer fazer as coisas do jeito dele.
  3. Se o seu liquidificador for potente, jogue a farinha de trigo agora e bata por mais 20 segundos. Se não for, transfira tudo para uma tigela grande. Vá adicionando a farinha aos poucos, com a colher de pau, e misturando devagar. A ideia é que ela entre sem formar grumos, se você for rápido demais, vai acabar com uma massa de bolo que parece massa de pão.
  4. Por último, adicione a colher de sopa de fermento. Não misture com batedor, nem com batedeira. Use uma espátula e dê só três ou quatro voltas. O fermento é delicado, se mexer demais, ele some. Já tive um bolo que não cresceu por causa disso. Foi triste.

Asse e sirva:

  1. Unte bem uma forma de buraco no meio com manteiga e uma leve camada de farinha, esqueça o spray, esse bolo gruda se você não fizer direito.
  2. Despeje a massa com cuidado, sem bater a forma. Deixe ela se acomodar sozinha.
  3. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 40 minutos. Mas não confie só no tempo, quando começar a cheirar aquele cheiro de bolo de verdade, aquele que entra pela janela e chama até o cachorro, aí é hora de testar. Enfie um palito no centro. Se sair limpo, tá pronto. Se sair com massa grudada, espere mais 5 minutos. E olha de novo.
  4. Deixe esfriar na forma por 15 minutos antes de desenformar. Se fizer isso quente, o bolo desmancha. Já fiz isso uma vez. Foi um desastre. Agora eu espero. Mesmo que o cheiro me torture.

Se você já tentou esse bolo e ele saiu seco, não é você que tá errado. É só que a mandioca não perdoa pressa. Ela precisa de tempo, de respeito, de um pouco de paciência, como a gente, né? Eu não acreditava nisso até que a Daiane me olhou e disse: “Você tá tentando cozinhar como se tivesse correndo para o ônibus.” Fiquei quieto. E na próxima vez, fiz certo.

Se o seu bolo saiu do forno e você só pensou em comer o primeiro pedaço ainda quente, então você entendeu. Se não entendeu, faz de novo. E me conta aqui nos comentários: qual foi o momento em que você percebeu que esse bolo não era só um bolo? Talvez tenha sido quando alguém pediu a receita. Ou quando o Titan, o cachorro alérgico, ficou encarando como se tivesse entendido tudo.

Quanto engorda? (e como deixar mais leve)

Cada fatia desse bolo tem aproximadamente 385 calorias – mas calma, dá pra reduzir isso! Troque o açúcar por adoçante culinário (fica ótimo) e use leite desnatado. Já testei e a Daiane nem percebeu a diferença. Quer economizar mais calorias? Corta o coco ralado pela metade, o sabor continua incrível. Para ver a análise nutricional completa, incluindo carboidratos, proteínas e gorduras, confira nossa tabela nutricional detalhada logo após a lista de ingredientes.

Quanto tempo dura esse bolo?

Na geladeira, dura até 4 dias – mas sério, quem consegue resistir tanto? Dica de ouro: se quiser congelar, embrulhe cada fatia em filme plástico antes de jogar no freezer. Assim dura 2 meses e descongela em 10 minutinhos no micro-ondas. Já tentei sem embrulhar... virou pedra de gelo com gosto de bolo.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

Sem leite de coco? Usa iogurte natural que fica top. Mandioca fresca não tem? Vale a congelada (descongela antes, óbvio). Farinha de trigo pode virar farinha de arroz na mesma medida pra versão sem glúten – já fiz pra visita e ninguém desconfiou. O coco ralado é o único difícil de substituir, mas se for o caso, joga umas gotinhas de essência de coco que salva.

Os 3 pecados capitais do bolo de mandioca

1) Bater a massa demais no liquidificador – vira borracha. 2) Esquecer de untar bem a forma – já perdi metade do bolo que grudou. 3) Abrir o forno antes da hora – o bolo murcha igual balão furado. Aprendi na marra, agora você não precisa sofrer.

Truque secreto que minha avó me ensinou

Coloca uma xícara de água fervente no forno junto com o bolo. Parece loucura, mas juro que deixa o bolo úmido por mais tempo. Outra? Quando tirar do forno, passa uma faca nas bordas e deixa 10 minutos na forma antes de desenformar. Cai redondinho sem quebrar.

Versão fitness? Dá sim!

Low carb: troca a farinha por mix de amêndoas + coco ralado e usa eritritol no lugar do açúcar. Vegano: substitui os ovos por 3 colheres de chia hidratada e o leite por bebida vegetal. Proteico: bota 2 colheres de whey sabor baunilha junto com a farinha. Já testei todas e a vegana foi a que mais surpreendeu.

O que servir com esse bolo?

Café preto forte é clássico, mas experimenta com chá de gengibre – combinação absurda! Se quiser inovar, faz um sorvete de manga caseiro pra acompanhar. E pra ocasião especial? Regue com leite condensado morno e polvilhe canela. Perigo: risco de repetir 3 vezes.

Quer dar uma turbinada?

Joga pedacinhos de goiabada na massa antes de assar – fica divino. Outra ideia maluca que deu certo aqui em casa: coloca raspas de limão siciliano na massa e faz uma calda de maracujá por cima depois de assado. Parece esquisito mas é de lamber os dedos.

A parte mais chata (e como facilitar)

Ralar mandioca é um saco, né? Compra já ralada no mercado ou usa o processador – fica igual! Outro ponto crítico é a farinha: se jogar tudo de uma vez no liquidificador fraco, trava. Melhor misturar na mão mesmo, não tem erro. Eu sempre faço assim depois do desastre da primeira vez que entopei o liquidificador.

Sobrou bolo? Transforma!

Corta em cubos, tosta no forno e vira um pudim de pão tropical. Ou faz uma farofa doce: esfarela o bolo, refoga com manteiga e canela. Já usei até como base de cheesecake – fica surreal. A Daiane achou estranho no começo, mas depois pediu a receita.

Modo chef Michelin

Usa óleo de coco no lugar do óleo comum e leite de coco caseiro. Na hora de servir, faz um caramelo salgado pra regar e decora com flores comestíveis. Custa 3x mais mas parece que veio de restaurante estrelado. Fiz numa festa aqui em casa e todo mundo pediu selfie com o bolo.

De onde veio essa maravilha?

Essa receita é uma adaptação dos bolos coloniais do Nordeste, onde mandioca é rainha. O leite de coco veio da influência africana, e o coco ralado foi herança dos portugueses. Basicamente, é um bolo que conta a história do Brasil na massa. Interessante, né?

2 coisas que ninguém te conta

1) Esse bolo fica MELHOR no dia seguinte – os sabores se integram. 2) A mandioca deixa o bolo úmido naturalmente, por isso não precisa de tantos ovos. Aliás, sabia que em alguns lugares chamam de "bolo de pobre" por usar ingredientes baratos? Mas rico de sabor, isso sim.

Perguntas que sempre me fazem

"Pode fazer na batedeira?" Pode, mas o liquidificador deixa mais aerado. "Dá pra assar em forma retangular?" Dá, mas reduz o tempo de forno em 10 minutos. "Por que a forma de buraco?" Porque a massa é pesada e assim cozinha por igual. Já testei em forma comum e o meio ficou cru.

Se tudo der errado...

Bolo ficou cru no meio? Corta as partes assadas, faz camadas com doce de leite e vira torta. Massa virou pedra? Umedece com leite, forma bolinhas e frita como sonho. Queimou embaixo? Lixa o fundo com ralador e chama de "versão crocante". Já salvei um bolo horroroso assim e virou elogio!

Harmonização inusitada

Experimenta comer com queijo coalho derretido - a mistura doce e salgado é viciante. Ou então com uma pitada de pimenta rosa em cima - realça o coco de um jeito inexplicável. A Daiane fez cara feia quando sugeri, mas depois roubou metade do meu pedaço.

Sabia que...

Na Bahia, colocam cravo e canela na receita original. Em Alagoas, usam mais coco que mandioca. E em São Paulo (onde eu moro), adaptaram com farinha de trigo pra ficar mais fofinho. Cada lugar tem seu jeito - qual você prefere? Conta aqui nos comentários sua versão favorita!

Completa a Experiência: O Que Servir com Seu Bolo de Massa de Mandioca

Depois de preparar esse bolo de massa de mandioca que vai deixar todo mundo com água na boca (e possivelmente brigando pelo último pedaço), que tal montar uma refeição completa em volta dele? Aqui vão algumas sugestões que combinam perfeitamente, seja para um almoço de domingo ou aquela reunião de família onde todo mundo fica "só mais um pouquinho".

Para Começar com Tudo

Pão de queijo (aprenda a fazer): Clássico mineiro que nunca falha, perfeito para abrir o apetite enquanto o bolo assa.

Bolinho de chuva: Quemado e doce, mas sem roubar o protagonismo da sobremesa principal.

Coxinha (veja como preparar): Crocante por fora, macia por dentro - a combinação salgada ideal antes do doce.

Torradinhas de pão caseiro: Simples mas eficaz, especialmente se tiver um patê ou queijo para acompanhar.

Pratos Principais que Harmonizam

Frango assado (saiba como preparar): Todo mundo ama, e o sabor suave não compete com o bolo.

Lasanha de berinjela (confira os ingredientes): Opção vegetariana que fica incrível antes de uma sobremesa de mandioca.

Peixe assado: Leve e saboroso, prepara o paladar para o doce que vem depois.

Risoto de cogumelos: Cremoso e reconfortante, combina surpreendentemente bem com sabores de mandioca.

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Arroz branco: Básico que nunca erra, deixa o prato principal brilhar.

Farofa: Dica da Dai: fazemos com bacon e banana para um contraste doce-salgado.

Salada verde de folhas: Fresca e crocante para equilibrar a refeição.

Purê de batata-doce: Doce natural que antecipa o tema da sobremesa sem ser repetitivo.

Bebidas para Arrematar

Suco de maracujá: A acidez corta a doçura do bolo perfeitamente.

Chá gelado: Refrescante e versátil, especialmente nos dias mais quentes.

Água saborizada: Com limão e hortelã para limpar o paladar entre as garfadas.

Vitamina de banana: Combina com o tema de sabores tropicais e é ótima para crianças.

Essas são nossas sugestões testadas e aprovadas aqui em casa - especialmente pelo crítico mais exigente, o marido da Dai que sempre quer repetir o prato principal MAS deixa espaço para a sobremesa. E vocês, já tem suas combinações preferidas? Conta pra gente nos comentários se testarem alguma dessas ideias!

Se você já entendeu que a mandioca não é só um ingrediente, é uma experiência, então vai querer ver como ela se transforma quando encontra outros sabores.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Cremoso com coco

Autor: Minha Panela Velha

Eu sempre achei que coco e mandioca eram uma combinação óbvia, até que tentei e ficou seco. Porque? Usei coco ralado seco na massa. O erro foi achar que “mais coco = mais sabor”. Não. O segredo é o leite de coco fresco, aquele que vem na lata e tem a nata por cima. Você pega só a nata, mistura na massa, e o resto usa pra regar depois de assado. Fica tipo um bolo que foi banhado em leite de coco quente. A minha esposa, que não gosta de coco, pediu para fazer de novo. Disse que parecia um abraço de praia. Acho que ela tá certa.

3º. Com queijo

Autor: Bolos Bafônicos

Esse é o bolo que eu faço quando quero que alguém me diga “isso não é de mandioca, isso é de outro planeta”. O queijo que derrete por dentro? Não pode ser o comum. Tem que ser o prato, aquele amarelo, salgado, que você vê no mercado do bairro. E não coloque por cima. Misture em pedaços pequenos, bem no meio da massa. Quando assa, ele vira um fio quente, tipo um recheio que não esperamos. Já tentei com queijo minas, ficou só mole. O prato tem a textura certa. E o melhor: ele não deixa o bolo pesado. Pelo contrário. Ele equilibra. Acho que foi por isso que o Titan, meu cachorro, ficou sentado embaixo da mesa, esperando a próxima fatia. Ele não faz isso por nada.

4º. Puba

Puba? Eu nunca tinha ouvido falar. Até que um dia, numa feira, vi umas tias vendendo um bolo que parecia um pão, mas era mole. Perguntei. Ela disse: “é a mandioca que fermentou sozinha”. Fiquei curioso. Testei. E descobri que não é só fácil, é quase mágico. A massa já vem pronta, fermentada, e você só mistura com açúcar e ovo. Mas cuidado: se você colocar ovo gelado, ela não cresce. Tem que estar em temperatura ambiente. Já fiz com ovo da geladeira. Ficou plano, tipo um bolo de desânimo. Aí, na segunda tentativa, deixei o ovo na bancada por uma hora. Ficou alto, fofinho, com um cheiro de fermento antigo. Acho que é o bolo que minha avó faria, se tivesse tido tempo. Mas eu não tenho avó. Então, só posso adivinhar.

5º. De frigideira

Essa versão é pra quando o forno tá ocupado, ou você tá com preguiça de ligar. Mas não é só prática, é uma salvação. O segredo? A frigideira tem que ser antiaderente, e o fogo, bem baixo. Se você colocar fogo alto, ela queima por fora e fica cru por dentro. Já fiz. Ficou tipo um disco de mandioca queimado. Aí, na segunda tentativa, coloquei uma tampa por 5 minutos. Só por 5. E aí, quando tirei, ela subiu. Ficou igual ao do forno. Só que mais rápido. E com um cheiro que entra pela janela. A minha esposa disse: “isso é o que eu quero quando o dia está pesado”. Acho que ela tá falando de mim.

6º. Com banana

Banana com mandioca parece óbvio. Mas aí você vê o vídeo e percebe: eles usam banana verde. Não madura. Verde. E isso muda tudo. A banana verde dá um amarrotado que equilibra a doçura da mandioca. Se você usar madura, o bolo vira doce. Se usar verde, vira um bolo. Com personalidade. Já tentei com madura. Ficou tipo um pudim de banana que esqueceu de ser bolo. Aí, na segunda vez, usei duas verdes e uma madura. Ficou perfeito. O segredo é amassar a banana na mão, não no liquidificador. Assim, ela solta o amido natural. E o bolo fica com um gosto de infância. Não sei se foi isso que minha mãe fazia. Mas eu senti.

7º. Vegano

Eu sempre pensei que bolo vegano era uma versão pobre do original. Até que provei esse. E descobri que não é pobre, é inteligente. O ovo é substituído por farinha de linhaça com água. Mas o segredo não é isso. É o óleo de coco. Ele não é só substituto. Ele traz um sabor que a manteiga não tem. E o açúcar? Não é refinado. É demerara. E aí, quando assa, o bolo fica com um cheiro de floresta. A minha esposa, que não é vegana, comeu duas fatias. Disse: “isso não parece vegano. Parece antigo”. Acho que ela quer dizer que parece verdadeiro. E é isso que importa.

8º. Com goiabada

Goiabada dentro do bolo? Sim. Mas não coloque em pedaços grandes. Corte em cubinhos do tamanho de um dedo. E enfarinhe. Mas não com farinha de trigo. Use farinha de mandioca. É o que evita que ela afunde. Já tentei com trigo. Ficou tipo um bolo com goiabada no fundo. Não é o que queremos. O ideal é que ela fique escondida, como um segredo. Quando você morde, ela derrete. E aí, o bolo fica com um sabor de doce de casa, de antes de tudo ser industrializado. A minha esposa disse: “isso é o que a gente comia quando não tinha dinheiro, mas tinha tempo”. Não sei se foi isso que ela viveu. Mas eu senti.

E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? Não importa qual. Toda essa mandioca tem um jeito de te lembrar que comida boa não precisa de muita coisa. Só de respeito. Se você fizer alguma, me conta aqui: qual pedaço te fez parar no meio da fatia?

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Felix
0 Felix
Mandioca ralada + coco = combinação vencedora, nem preciso dizer mais nada
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